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AULA 02 - PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA pptx

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PRINCÍPIOS BIOÉTICOS
DEFINIÇÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Imagens: GOOGLE, 2019.
FASES DA BIOÉTICA
◼ A bioética tem aproximadamente três décadas de existência. 
◼ A bioética pode ser dividida em três estágios:
1960- 
1972
1972-19
85
1985-pr
esente
Protobioética! Bioética filosófica! Bioética global!
Fonte: OGUISSO, 2008.
RELATÓRIO DE BELMONT
◼ O Relatório Belmont, publicado em 1978, utilizou como referencial para as suas 
considerações éticas, a respeito da adequação das pesquisas realizadas em seres 
humanos, três princípios básicos:
◼ 1) Princípio da Beneficência 
◼ 2) Princípio do Respeito às pessoas
◼ 3) Princípio da Justiça
◼ Tais princípios passaram a nortear ao redor do mundo a pesquisa científica com 
seres humanos, inclusive no Brasil na Resolução CNS 196/96.
Fonte: OGUISSO, 2008.
TEORIA DOS PRINCÍPIOS
◼ Princípios surgiram para analisar os 
escândalos como o de experimentos 
em seres humanos realizados durante a 
segunda guerra mundial e outros.
◼ Considerou-se que serviriam para 
serem adotados para equacionar todas 
as questões da Bioética .
Fonte: OGUISSO, 2008.
Imagem: GOOGLE, 2019.
II GUERRRA MUNDIAL
1939-1945
Fonte: History, 2019.
TEORIA DOS PRINCÍPIOS
◼ Com situações bioéticas mais complexas observou-se que estes eram insuficientes. 
◼ Assim a teoria dos princípios era importante, mas insuficiente.
Fonte: OGUISSO, 2008.
& 
Childreess
Beauchamp
Biomedical 
Ethics
Principles of 
4 princípios
Teoria dos
OS QUATRO PRINCÍPIOS
◼1978
◼ 1) Princípio da Beneficência
◼ 2) Princípio da Não Maleficência
◼ 3) Princípio da Autonomia
◼ 4) Princípio da Justiça
Fonte: OGUISSO, 2008.
PRINCÍPIO DA BENEFICÊNCIA
◼ Usarei o tratamento para o bem dos enfermos, segundo minha capacidade e juízo, 
mas nunca para fazer o mal e a injustiça. 
◼ Tradição Hipocrática
◼ MAXIMIZAR OS BENEFÍCIOS
Fonte: OGUISSO, 2008.
Imagem: GOOGLE, 2019.
BENEFICÊNCIA
◼ Significa: fazer o bem!
◼ O princípio da beneficência requer, de 
modo geral, que sejam atendidos os 
interesses importantes e legítimos dos 
indivíduos e que, na medida do 
possível, sejam evitados danos.
Fonte: OGUISSO, 2008.
Imagem: GOOGLE, 2019.
PRINCÍPIO DA NÃO MALEFICÊNCIA
◼ EVITAR O MAL!
Fonte: OGUISSO, 2008.
Imagem: GOOGLE, 2019.
PRINCÍPIO DA NÃO MALEFICÊNCIA
◼ Não prejudicar.
◼ Não causar danos.
◼ MINIMIZAR OS PREJUÍZOS
Fonte: OGUISSO, 2008.
Imagem: GOOGLE, 2019.
CUIDADO!
◼ Sempre que o profissional propuser um tratamento a um paciente, ele 
deverá reconhecer a dignidade do paciente e considerá-lo em sua 
totalidade (todas as dimensões do ser humano devem ser consideradas: 
física, psicológica, social, espiritual), visando oferecer o melhor 
tratamento ao seu paciente, tanto no que diz respeito à técnica quanto 
no que se refere ao reconhecimento das necessidades físicas, psicológicas 
ou sociais do paciente.
Fonte: OGUISSO, 2008.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
◼ É a capacidade de pensar, decidir e 
agir de modo livre e independente.
◼ “A autonomia está baseada na 
racionalidade. É o atributo 
específico do homem” 
(Aristóteles). 
Fonte: GOOGLE, 2019.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
◼ A Autonomia pode ser dividida em:
◼ 1) Autonomia de pensamento-- pensar por si
◼ 2) Autonomia de vontade --força de vontade
◼ 3) Autonomia de ação -- pensamento e 
vontade livres
Fonte: GOOGLE, 2019.
INTERFERÊNCIAS NA QUALIDADE DA AUTONOMIA
◼ a) Habilidade individual de controlar os desejos e ações.
◼ b) Raciocínio do indivíduo. c) Estabilidade dos próprios desejos do indivíduo.
◼ d) Informações disponíveis para fundamentar sua escolha
Fonte: GOOGLE, 2019.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
◼ “O princípio da Autonomia é o requisito moral do 
respeito pela autonomia dos outros.” (Marcos de 
Almeida)
◼ “Todo indivíduo tem por consagrado o direito de 
ser o autor do seu próprio destino e optar pelo 
caminho que quer dar a sua vida.” (Genival Veloso de 
França)
◼ 
Fonte: GOOGLE, 2019.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
◼ “O respeito pela autonomia do outro é indispensável, desde que não resulte em 
dano aos demais e na medida em que a pessoa a ser respeitada possua um razoável 
nível básico de maturidade”. (Jonh Stuart Mill)
LIMITES AO PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
◼ A) A violação das normas da prática profissional;
◼ B) A violação das normas morais do profissional;
◼ C) Prejuízo ao bem estar dos demais;
◼ D) Nos casos de urgência.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
◼ Por tudo isso, entende--se que o princípio da autonomia não dá liberdade absoluta.
◼ Ele determina o quanto uma pessoa pode estar livre.
◼ Quando existe limitações, busca--se como referência o princípio da beneficência ou 
o princípio da justiça.
PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
◼ “Quando há duvida se deve prevalecer a beneficência ou o respeito pela autonomia, 
apela--se para o princípio da justiça”. (Marcos de Almeida)
PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
◼ “O princípio da justiça exige equidade na distribuição de bens e benefícios no que se 
refere ao exercício da medicina ou área de saúde.” (Joaquim Clotet)
EQUIDADE
◼ Equidade é o reconhecimento das necessidades diferentes, na distribuição de 
benefícios e serviços de saúde.
◼ Equidade significa a disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um a 
partir de suas diferenças.
ORAÇÃO AOS MOÇOS RUI BARBOSA
“... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com 
igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade 
real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma 
universal da criação, pretendendo não dar a cada um na 
razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se 
todos se equivalessem...”
, 1921
RESPONSABILIDADE LEGAL
DO ENFERMEIRO
Ambiente 
legalístico
O que 
significa 
isso?
Enfermeiro na 
atualidade
AMBIENTE LEGALÍSTICO
◼ Paciente conhece melhor 
seus direitos
◼ Publicidade no caso de 
erros e negligência de 
profissionais da saúde
◼ Indenizações por erros
◼ Deficiência crônica de 
pessoal de enfermagem 
Essa mudança requer 
alguma coisa? Claro, um conhecimento 
técnico cada vez maior, 
acarretando aumento 
proporcional da 
responsabilidade
RESOLUÇÃO COFEN Nº 554/2017
PARA CASA :D
RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO
◼ Significa responder pelo seus atos e/ou de outras pessoas envolvidas na realização de 
um determinado ato.
◼ Se esse ato implicar em dano físico, moral ou patrimonial para alguém, haverá 
responsabilidade legal ( civil, penal, ético-profissional) dos envolvidos.
◼ Dever jurídico de responder pelos próprios atos ou de outrem, sempre que estes 
violem os direitos de terceiros protegidos por lei e de reparar os danos causados.
CÓDIGO DE ÉTICA
◼ O conjunto de valores de uma determinada profissão – ou éthos – está expresso 
nos códigos de ética.
◼ Na enfermagem, esses valores podem ser a promoção da saúde, a prevenção de 
enfermidades, a recuperação da saúde e o alívio do sofrimento.
Base para as ações da 
enfermagem
valores
Consciência
Liberdade
RESPONSABILIDADE CIVIL
◼ É a obrigação de responder, o que implica em reparar, indenizar ou ressarcir pelo dano causado a 
alguém.
◼ Reparação civil é a denominação que se atribui à indenização ou ressarcimento do dano.
O Código Civil refere-se ao exercício de atividade profissional, sem distinção da categoria ou nível de 
qualificação.
 A responsabilidade civil caracteriza-se pelo comportamento doloso ou culposo do agente causador 
do dano.
Doloso: quando o agente quis o resultado de seu ato ou omissão.
Culposo: quando o agente, por ação ou omissão, deu causa ao resultado por imprudência, 
negligência ou imperícia. 
CÓDIGO CIVIL
◼ O Código Civil (CC) inclui artigos que têm impacto sobre as ações de enfermagem 
e seus executores ou mandantes:
◼ Por exemplo, artigo 186:
◼ “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”
INDENIZAÇÕES?
◼ No atual CC a indenização constitui uma responsabilidade civil.
 Art. 944: “ a indenizaçãoé medida pela extensão do dano”, ou seja, se houver dano à 
saúde ou lesão física, o profissional terá de indenizar o paciente das despesas do 
tratamento e dos lucros cessantes (o que o paciente deixou de ganhar em virtude do 
dano) até o fim da convalescença. Se a lesão causada impedir a capacidade de 
trabalho, acrescenta-se pensão.
NO COTIDIANO DA ENFERMAGEM
◼ A obrigação de reparar ou indenizar por dano decorrente de exercício profissional 
atinge qualquer pessoa (independente de ser de nível superior ou médio) que venha 
a causar dano ou prejuízo a alguém no exercício do seu trabalho ou atividade 
profissional.
EXEMPLOS...
◼ Queda do paciente;
◼ Lesões corporais decorrentes de queimaduras (uso de bolsa de água quente ou uso 
inadequado de placa de bisturi elétrico)
http://prologo.uol.com.br/imagens/materia/gelaqnt_01102008.jpg
http://bp3.blogger.com/_lw_oLSUzljI/R5vPmVGtdOI/AAAAAAAAAN0/i0tvopy-V7A/s400/queimadura.bmp
RESPONSABILIDADE PENAL
◼ Dentro da responsabilidade legal, existe o aspecto penal.
◼ Por exemplo: numa delegação de funções, além do aspecto civil existe o penal e o 
ético-profissional.
◼ Quem delega uma função assume a responsabilidade pelo que mandou fazer
RESPONSABILIDADE PENAL
◼ e quem recebe a delegação deve prestar contas do que fez, assumindo assim 
também a responsabilidade correspondente. Assim, o enfermeiro pode ser 
convocado a responder pelos atos de seus subordinados, quando dos mesmos 
resultarem quaisquer danos ou prejuízos ao paciente.
IMPORTANTE!
◼ Por isso, o enfermeiro precisa avaliar a competência técnica e a capacidade legal da 
pessoa a quem está delegando a atribuição.
◼ Quem recebe uma delegação de função ou atribuição também pode recusar-se a 
executá-la em razão de atividade extrapolar sua competência legal.
NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
◼ “ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações que a lei estabelecer”
◼ Na enfermagem:
◼ Lei do Exercício Profissional n. 7.498/86, regulamentada pelo Decreto n. 94.406/87. 
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
 É ela que identifica as pessoas que têm capacidade legal para 
o exercício da enfermagem e especifica também as 
categorias que podem exercer essas atividades técnicas e 
seu respectivo grau de competência.
Competência técnica: conferida a uma pessoa pela formação 
em curso apropriado e reconhecido pelas autoridades 
legais.
RESPONSABILIDADE ÉTNICO-PROFISSIONAL
◼ Os fundamentos do agir encontram-se apontados em todos os códigos de ética de 
profissionais da área da saúde.
◼ Nesses códigos são indicados os valores que a cultura de uma dada coletividade 
considera como bens necessários para sua existência, para que o profissional possa 
relacionar-se com os outros e com a clientela, de tal forma que os seus valores 
permeiem todas as atividades.
RESPONSABILIDADE ÉTICA
◼ decorre da infração ética, ou seja, do descumprimento de normas, valores ou 
princípios éticos.
 “ Todo profissional de 
enfermagem deve avaliar 
criteriosamente sua competência 
técnica e legal e somente aceitar 
encargos ou atribuições quando 
capaz de desempenho seguro 
para si e para clientela”
PONTO IMPORTANTE
Art. 21 do CEPE:
“Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de 
imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da 
equipe de saúde.”
 Existe a possibilidade legal de o enfermeiro ser acusado de cumplicidade e coautoria 
em prática de delito praticado por profissionais de áreas afins.
São atos ou eventos praticados por profissionais que 
ferem os princípios éticos da enfermagem e, por 
vezes, podem ferir a própria lei e a moral, não se 
limitando à inobservância das normas éticas do 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
O que é uma
 ocorrência ética ?
São portanto, produtos de atos ou 
omissões de profissionais de 
enfermagem que acarretam algum 
tipo de prejuízo ou dano ao paciente 
(físico, moral, patrimonial) com 
intencionalidade ou não.
TIPOS DE CULPA
IMPRUDÊNCIA, IMPERÍCIA E NEGLIGÊNCIA 
NEGLIGÊNCIA
Omissão, não realizar as ações necessárias. Sabia fazer e não fiz!
IMPRUDÊNCIA
Desenvolver ações de forma precipitada, 
com descuido (sem cautela). Sabia fazer e fiz errado!
IMPERÍCIA
Desconhecimento teórico e/ou inabilidade 
técnica para realizar alguma atividade. Não sabia fazer, mas fiz!
ESTUDO DE CASO
◼ Um paciente há mais de 35 anos, encontrava-se internado em uma das enfermarias de um hospital, 
mas foi encontrado já sem vida na parte exterior da enfermaria, pressupondo-se que tenha saltado 
pela janela, de uma altura de mais dezessete metros. O desaparecimento do paciente causou espanto e 
suscitou muitas dúvidas no meio dos amigos, colegas de profissão e familiares. Uns supõem que se 
tratou de um suicídio, mas outros acreditam que ele perdeu a vida ao tentar fugir do internamento. 
“Como é possível um internado conseguir esburacar o mosquiteiro da janela e sair sem que ninguém 
desse conta. (Isso demonstra claramente, falta de acompanhamento e de segurança naquele hospital) - 
Relata a família do paciente. O paciente encontrava-se internado por causa de uma depressão, mas por 
enquanto não podem dizer com certeza o que se passou suicídio ou tentativa de fuga.
◼ Normalmente os doentes internados não são acompanhados no período de madrugada;
◼  Todavia, estamos a envidar esforços para o apuramento dos fatos reais que levaram a morte do nosso 
paciente, garante o médico.
Imperícia?
Negligência?Imprudência?
RESPOSTA
◼ O caso é considerado:
◼ NEGLIGENCIA
◼ Pela falta de monitoramento dos pacientes durante a madrugada, ainda 
que fosse uma tentativa de suicídio ou de fuga é dever do hospital 
manter um rodízio de funcionários durante a madrugada, para averiguar 
o estado de cada paciente, ou seja, foi um ato omissivo, no qual, o 
agente deixa de realizar um dever ou obrigação por indiferença ou 
desatenção!
ESTUDO DE CASO
◼ Em uma Unidade de pronto atendimento, o médico de plantão é avisado sobre a entrada do 
SAMU na sala vermelha de Urgência e emergência, o médico encontrava-se dentro do 
consultório com a porta aberta e sem nenhum paciente em atendimento. A enfermeira 
responsável pelo setor, foi prontamente fazer os primeiros procedimentos ao paciente que 
encontrava-se em estado grave, após mais de 67 min o médico ainda não estava no local do 
atendimento, a enfermeira pede então para que a técnica de enfermagem fosse avisá-lo 
novamente. O médico estava dentro do consultório ainda sem nenhum paciente, porém 
dessa vez com fones de ouvido e assistindo filmes em seu notebook que estava sobre a 
mesa, a técnica fez o seu dever de avisá-lo, ele porém achou ruim da mesma ter entrado na 
sala e atrapalhado o seu /lazer/ em pleno horário de serviço, pior ainda, com uma vida 
esperando para ser salva por ele mesmo. Depois da segunda chamada, o médico levantou e 
foi fazer o atendimento porém infelizmente pela demora médica, o paciente foi a óbito pois 
estava em PCR (Parada cardiorrespiratória).
Imperícia?
Negligência?Imprudência?
RESPOSTA
◼ O caso acima é considerado imprudência pois o médico estava ciente do caso 
emergencial, ainda assim não ponderou os riscos do seu ato e agiu de maneira que 
expôs seu paciente em perigo. 
ESTUDO DE CASO
◼ Um paciente alega que uma anestesia inadequada fez com que ele sentisse todos os cortes do bisturi 
do cirurgião, um trauma que sua família acredita ter levado o homem a tirar sua própria vida duas 
semanas depois.
◼ A cirurgia era pra determinar a causa de suas dores abdominais. Mas durante a cirurgia o homem 
alegou haver experimentado consciência anestésica, um estado em que o paciente pode sentir dor, 
pressão ou desconforto durante a operação, mas não pode se comunicar ou sequer mover um 
músculo.
◼ De acordo com a reclamação o paciente recebeu drogas para paralisá-lo, mas não recebeu a anestesia 
geral que o levaria à inconsciência e tiraria a capacidade de sentir dor. A família do pacientedisse que 
o homem tirou sua própria vida por causa da traumática experiência de estar acordado durante a 
cirurgia, mas incapaz de gritar de dor.
Imperícia?
Negligência?Imprudência?
RESPOSTA
◼ O caso acima é considerado Imperícia, pois a falta de aptidão, do profissional, em 
realizar o procedimento técnico fez com que o paciente ficasse sem a anestesia 
adequada, levando a consequências sérias, traumáticas e até irreversíveis.
ESTUDO DE CASO
◼ Em julho de 2009 os pais levaram a filha de um ano para realizar uma cirurgia de gastrotomia. No 
procedimento cirúrgico seria criado um orifício artificial externo ao estômago da menina para auxiliar na 
alimentação e suporte nutricional. Os autores da ação narraram que a bebê também apresentava início de 
pneumonia, de forma que foram orientados a realizar, também, uma traqueostomia no Hospital Círculo 
Operário Caxiense, em Caxias do Sul.
A medida era para facilitar a respiração da menor que sofria de uma síndrome.  A cirurgia durou cerca de uma 
hora e o médico responsável advertiu a equipe de enfermagem, bem como aos pais, de que somente ele 
trocaria o primeiro curativo da paciente e que o cordão não deveria ser tocado nas primeiras 24 horas.
Na troca de plantão, no turno da noite, a enfermeira que ingressou insistiu em dar banho na nenê, mesmo 
advertida pela mãe sobre as orientações do médico. Após o banho o cordão traqueo da paciente ficou solto e 
a técnica de enfermagem, achando que resolveria sozinha, constatou que a criança estava cianótica.
Buscou ajuda com a médica plantonista e outra enfermeira que tentaram reverter o quadro, mas a menina 
obteve uma parada cardíaca levando-a a morte devido ao deslocamento da cânula.
Rafaela Lirio Sotero
Bacharela em enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo
Enfermeira do programa municipal de controle à hanseníase e tuberculose
Possui aperfeiçoamento em vigilância sanitária na saúde pública
Especialista em enfermagem do trabalho e saúde ocupacional
Professora do magistério superior Multivix
Professora do magistério superior UFES
Pós graduanda em nefrologia
Contatos: (27) 9 9853-9736
E-mail: rafaelaliriosotero@gmail.com

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