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RESUMO ANTICORPOS MONOCLONAIS - CASSIELE GONÇALVES E RAFAELA PEIXOTO

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FACULDADE MARIA MILZA 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
RESUMO: ANTICORPOS MONOCLONAIS
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA
2021
CASSIÉLE GONÇALVES SANTANA
RAFAELA SILVA PEIXOTO
RESUMO: ANTICORPOS MONOCLONAIS
Este trabalho foi solicitado pelo professor Matheus Ferreira, como atividade avaliativa da disciplina de Farmacologia Básica do curso de graduação de Bacharelado em Enfermagem.
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA
2021
	RESUMO
	Podemos definir os anticorpos monoclonais, chamados também de mABs, como imunoglobulinas derivadas de um mesmo clone de linfócito B, cuja clonagem e propagação se efetuam em linhas de células contínuas. Eles são proteínas que possuem mecanismo de ação complexa. Estes anticorpos interagem específica e exclusivamente com aquele determinante antigênico usado como imunizante (Silverton, 1977).
	Os primeiros anticorpos monoclonais, chamados de murinos, foram descobertos em 1975 por Köhler & Milstein através da ideia de produzir anticorpos com afinidades específicas com o objetivo de atingir um único tecido ou mesmo um determinado tipo celular. A obtenção de hibidromas – neste caso, células originárias da fusão entre células mielômicas e linfócitos B – foi o que possibilitou a produção desses anticorpos e constituiu um marco na imunoquímica. Na década de 80 iniciou-se trabalhos para tornarem os mABs mais humanizados pelo fato das moléculas murinas causarem uma reação imunogênica nos seres humanos e através da fusão de segmentos de DNA codificante das cadeias variáveis leve e pesada de um anticorpo murino com os segmentos do DNA codificante das cadeias constantes humanas, formaram-se anticorpos quimerizados. Entretanto, as reações imunogênicas ainda eram fortes nos organismos e assim foi proposto a humanização de anticorpos através do transplante das CDR murinas para cadeias variáveis humanas, formando os anticorpos humanizados e humanos. Este processo resultara em uma molécula que apesar de possuir as cadeias constantes de imunoglobulinas humanas gera baixa ou nenhuma reação no organismo por passar praticamente despercebida para o sistema imune.
Segundo Hon (2004), os mABs possuem diversas aplicações no tratamento e diagnóstico de diversas doenças e podem ser utilizados como marcadores celulares, moduladores da rejeição em pacientes transplantados, na desintoxicação por drogas, na composição de conjuntos de reativos (kits) para diagnóstico como por exemplo, sarampo, dengue 1, 2, 3 e 4, hepatite A, B e C, Ieptospirose, febre amarela e na terapia de uma grande variedade de doenças auto-imunes, como artrite, lúpus eritematoso, anemia e asma. 
Os mABs também são medicamentos biológicos de importância no tratamento do câncer, mas por possuir alto custo resultam em uma falta de competitividade de mercado e tornam o acesso a essas terapias inacessíveis diante da maioria dos usuários do sistema de saúde. 
No contexto pandêmico no qual estamos inseridos atualmente, tem-se estudado tratamentos com dois anticorpos monoclonais desenvolvidos pelas empresas norte-americanas Regeneron e Eli Lilly que podem ser utilizados em algumas situações e por um grupo limitado de pacientes. Segundo a Ansa, no dia 04 de fevereiro de 2021 a Agência de Medicamentos Italiana (Aifa) autorizou a utilização destes anticorpos para tratamento da Covid-19 no país.
Os anticorpos monoclonais são administrados por via intravenosa e a ação pode resultar em uma reação alérgica ocasionando sintomas como febre, calafrios, fraqueza, dor de cabeça, náusea, vômitos, diarreia, diminuição da pressão sanguínea e erupções cutâneas, Tais reações são mais comum de ocorrer na primeira dose do tratamento. 
REFERÊNCIAS
MARQUES, Carlos Humberto. Aspectos fundamentais à implantação da tecnologia de produção de anticorpos monoclonais humanizados com potencial aplicação terapêutica. 2005. 109 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicos) - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2005.
VIDAL, Thaís Jeronimo; FIGUEIREDO, Tatiana Aragão and PEPE, Vera Lúcia Edais. O mercado brasileiro de anticorpos monoclonais utilizados para o tratamento de câncer. Cad. Saúde Pública [online]. 2018, vol.34, n.12, e00010918. Epub Nov 29, 2018. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311x00010918.
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/02/04/agencia-da-italia-aprova-2-anticorpos-monoclonais-para-tratamento-da-covid-19 Acessado pela última vez em 09 de março de 2021.

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