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SP5- UNIDADE VII- RELATORIO

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CURSO DE MEDICINA 
TUTORIA 3ª ETAPA 
UNIDADE I 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 5: “Cuidado com a vacina.” 
 
Maria Clara Trettel de Oliveira 
Mariana Oliveira Fernandes 
Matheus Fleury Alves 
Mydian Gabriela dos Santos Fernandes 
Nathalia Martins Carneiro 
Natália Hugueney Hidalgo 
Rafaella Ciconello Dal Molin 
Sara Leite Lira Santos 
Victor Rodrigues de Souza 
Vinícius de Moraes Laabs 
Vinícius de Souza Fernandes Vieira 
Vitoria Macedo Falcão Ferreira (Relatora) 
Tamillis Martins Barbosa 
Willy Johnny Araújo 
Docente: Dr. Marcos Machado De Alcantara 
MINEIROS - GO 
15/03/2021 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 4 
2.1. OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 4 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 4 
2.2.1. DISCUTIR A FISIOPATOLOGIA DOS IMUNOBIOLÓGICOS E DO SISTEMA IMUNOLÓGICO (SI) NA 
INFÂNCIA, DESDE A FORMAÇÃO DO SISTEMA, A SUA INTERAÇÃO COM FATORES DE CUNHO 
NUTRICIONAL ATÉ DEFICIÊNCIAS IMUNOLÓGICAS ADQUIRIDAS POR DOENÇAS. .............................. 4 
2.2.2. DISCUTIR A RESPONSABILIDADE NO TEMA VACINA/IMUNOBIOLÓGICOS NAS TRÊS ESFERAS 
DE GOVERNO (MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL), A REDE DE FRIO QUE GARANTE A QUALIDADE 
DOS IMUNOBIOLÓGICOS, ATÉ A GESTÃO EM CENTROS DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS, 
MATERNIDADES E UBS. .............................................................................................................. 10 
2.2.3. ESTUDAR A PATOGÊNESE DE LESÕES PROVOCADAS POR VÍRUS E POR BACTÉRIAS E 
OUTROS PATÓGENOS QUE CAUSAM EXANTEMAS ........................................................................ 12 
2.2.4. COMPREENDER COMO SE DESENVOLVE A IMUNIDADE NA INFÂNCIA. ............................... 14 
2.2.5. O MECANISMO IMUNE PELO QUAL AS VACINAS ESTABELECEM PROTEÇÃO CONTRA 
DOENÇAS INFECCIOSAS. ............................................................................................................. 16 
2.2.6. DISCUTIR A FINALIDADE DA DOSAGEM LABORATORIAL DAS IMUNOGLOBULINAS E SUA 
RELAÇÃO COM A IMUNIDADE. ...................................................................................................... 17 
2.2.7. IDENTIFICAR AS FORMAS DE IMUNIZAÇÃO DISPONÍVEIS. ................................................. 19 
2.2.8. DISCUTIR A ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO. ....................... 20 
2.2.9. RECONHECER AS VACINAS DISPONÍVEIS NÃO PERTENCENTE AO CALENDÁRIO VACINAL. 22 
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 24 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A priori, o relatório apresenta a discussão sobre a importância do sistema imune 
no processo de desenvolvimento das crianças, tanto a sua progressão da suade 
infantil em exposição ao ambiente externo, e as formas de prevenção, como a vacina, 
a alimentação que regula, a importância inicial da amamentação. 
Existe uma relação direta entre desnutrição e aumento de suscetibilidade das 
doenças infecciosas. Deficiências nutricionais afetam o funcionamento do sistema 
imune que por sua vez pode alterar a suscetibilidade do indivíduo a infecções 
parasitarias e/ou a desordens imunológicas. 
Sobre o sistema imune infantil, os componentes da imunidade inata completam 
seu desenvolvimento já no primeiro ano de vida, os linfócitos T atingem grau de 
maturação significativo no segundo ano de vida e a produção das várias classes de 
anticorpos atinge sua maturidade plena mais tardiamente na idade escolar e 
adolescência. 
Por fim, como cuidados, a vacina se torna um mecanismo fundamental nesse 
processo de crescimento, possuindo o mesmo principio de apresentar um antígeno e 
estimular a resposta dos linfócitos T e B. Originam assim a produção e a presença de 
células de memória no organismo, que respondem prontamente a uma infecção real. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
 
Reconhecer o desenvolvimento do sistema imunológico da criança. 
 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
2.2.1. Discutir a fisiopatologia dos imunobiológicos e do sistema 
imunológico (SI) na infância, desde a formação do sistema, a sua 
interação com fatores de cunho nutricional até deficiências 
imunológicas adquiridas por doenças. 
 O sistema imunológico tem a função fundamental de proteção do organismo 
frente a desajustes por antígenos ou fatores internos; assim o faz ao reconhecer o que 
é próprio do organismo e o que é estranho ao corpo ou que está desajustado quanto 
aos tecidos e células (estresse, neoplasias ou transplantes/enxertos), para tal realiza 
a defesa contra infeções, neutralização e eliminação de antígenos e tumores, reparo 
de tecidos, tolerância (auto reconhecimento do organismo); tais ações são a partir das 
respostas imunológicas e os mecanismos pró e anti-inflamatórios (MARGOTTO, 
2013). 
A atividade imunológica é de grande complexidade, além de esta e em 
constante alterações e desenvolvimentos; neste aspecto o nascimento é um marco 
de suma importância, visto que o feto durante a vida intrauterina está basicamente em 
um ambiente estéril, com pouco ou quase nenhum contato com antígenos ou 
imunógenos, deste modo ao nascer há a exposição a um ambiente rico de antígenos 
desconhecidos pelo sistema imunológico, exigindo adaptações para ser compatível e 
possibilitar a vida (MARGOTTO, 2013). 
O sistema imunológico apresenta certas divisões a depender de suas 
respostas: 
Sistema Imunológico adaptativo – o primeiro a interagir, caracterizado por 
resposta imediata e inespecífica. É composto por barreiras físico-químicas, como a 
 
 
pele, que em condições normais e adequadas, impede a entrada de microrganismos, 
em recém-nascidos a termo se faz presente o vérnix caseoso (secretado por glândulas 
sebáceas fetais), esta cobertura tem importante atividade microbicida e neutralizante 
de toxinas, em RN pré-termos tal secreção não se faz presente implicando maior risco 
a infecções imediatas (MARGOTTO, 2013). 
 
Ademais o desenvolvimento funcional completo da pele ocorre entre duas a 
três semanas após o nascimento, já que antes disto apresenta permeabilidade 
aumentada e pH alcalino. Ainda quanto a barreiras se tem as mucosas, como no trato 
gastrointestinal que ocorre a colonização comensal mesmo durante o parto 
(importante para o desenvolvimento de tolerância, além de que impedem a fixação de 
patógenos) e a liberação de substâncias como defensinas e catelicidinas 
(MARGOTTO, 2013). 
Componentes como os fagócitos (neutrófilos e macrófagos) e o sistema 
complemento finalizam seu desenvolvimento durante o primeiro ano de vida. Isto quer 
dizer que durante este amadurecimento a eficácia da fagocitose, está reduzida, seja 
devido a uma menor atividade de opsonização (relacionada com imunoglobulinas e 
as proteínas do sistema complemento) ou a uma quimiotaxia e interação com 
proteínas superficiais de células endoteliais pouco eficazes (MARGOTTO, 2013). 
Quanto as células Natural Killers, elas atingem níveis séricos comparáveis aos 
adultos por volta de seis meses após o nascimento (em RN a termo); tratam-se de 
linfócitos especializados com função de destruir células tumorais ou infectadas por 
vírus, sua atividade de citotoxicidade celular mediada por anticorpos específicos não 
é tão afetada pela imaturidade imunológica, pois há anticorpos maternos para tal 
(MARGOTTO, 2013). 
Sistema imunológico adaptativo – a “segunda barreira”, de ação mais lenta 
devido a necessidade do processamento e apresentação dos antígenos para ativá-la, 
caracterizada pela especificidade e por possuir memória imunológica(MARGOTTO, 
2013). 
 
 
Composto por linfócitos B, que expressam imunoglobulinas (IgM e IgD) na 
superfície celular para recepção de antígenos, ao ocorrer a tal ligação, há a conversão 
do linfócito B para plasmócito que produzirá imunoglobulinas específicas para aquele 
antígeno apresentado. Os linfócitos B aumentam até os seis meses de idade, quando 
a produção de anticorpos se torna vigorosa, mas a maturação só ocorre durante a 
infância e adolescência, a exemplo se tem a produção eficiente de IgGs contra 
antígenos polissacarídeos ocorrendo após os dois anos, nesta idade também há 
produção adequada de IgM, já quanto a produzir plenamente IgA e IgG2, apenas na 
adolescência (MARGOTTO, 2013). 
Os anticorpos iniciais do recém-nascidos são principalmente IgGs de origem 
materna, adquiridos pela via transplacentária, principalmente durante o terceiro 
trimestre (portanto pré-termos exigem maior atenção ao longo do desenvolvimento 
extrauterino), essas imunoglobulinas protegem o recém-nascido de doenças que a 
mãe teve contato prévio (infecção e vacinas) e formou anticorpos permanentes. O 
bebê será mais suscetível a infecções (Hipogamaglobulinemia fisiológica) entre o 
período do 3º ao 6º mês, visto que já ocorre a meia-vida das imunoglobulinas 
provenientes da mãe e a produção própria ainda é deficiente, é a 
Hipogamaglobulinemia Fisiológica (MARGOTTO, 2013). 
Os linfócitos T são o tipo majoritário na circulação, e são responsáveis por 
modular as funções das células apresentadoras de antígenos, dos linfócitos B e de 
outros linfócitos T, contudo apenas no segundo ano de vida atingem grau de 
maturação significativo e as funções são definidas a partir da interação com antígenos 
durante este período que influenciam na expressão de moléculas na superfície celular, 
entre elas há o CD 4 que implicará função auxiliar e produção de citocinas, e também 
o CD8, com função citotóxica (MARGOTTO, 2013). 
O aleitamento materno é recomendado por pelo menos até os 2 anos de vida 
do recém-nascido (RN), de forma que a alimentação dos primeiros 6 meses é, 
exclusivamente, de leite materno, para diminuir a incidência de doenças infecto - 
contagiosas, que são causas de morbidade e mortalidade, como, gastrenterites, 
sepse, meningites, infecções do trato urinário e trato respiratório. Nesse sentido, o 
 
 
aleitamento materno é essencial para a formação complementar do sistema 
imunológico do RN (MARGOTTO, 2013). 
Dessa forma, a formação do sistema imunológico interage com a parte 
nutricional de forma que por meio do leite materno o RN recebe vitaminas e anticorpos 
(IgG), macrófagos e linfócitos B que vão agir contra os principais agentes infecciosos 
que ele possa ter contato nas primeiras semanas de vida, tendo em vista que tais 
anticorpos irão se conectar aos micro-organismos e no seu tubo gastrintestinal e 
impedir que estes se fixem na mucosa e atravessem o epitélio do sistema digestivo, 
além de promover a diminuição de vitaminas e sais minerais específicos que as 
bactérias necessitam para sobreviver no trato gastrointestinal (MARGOTTO, 2013). 
Outro ponto, há uma queda dos níveis de IgG, originários da mãe por meio da 
placenta, fazendo com que o RN tenha uma hipogamaglobulinemia fisiológica 
transitória. Deste modo, o leite materno age de modo preventivo contra infecções 
neste período (MARGOTTO, 2013). 
Ademais, há o colostro, que é produzido nas glândulas mamárias nos primeiros 
5 dias, tendo um volume de 100ml/dia, e é rico em IgA, lactoferrinas e fatores de 
crescimento, oferece a primeira imunização contra a maioria dos patógenos, ajuda a 
eliminar o mecônio e a diminuir a icterícia neonatal. Tanto a lactoferrinas e fatores de 
crescimento que vão indagar o intestino do neonato a se desenvolver e absorver o 
leite maduro (MARGOTTO, 2013). 
As principais imunodeficiências adquiridas por doenças: 
• Síndrome de DiGeorge 
• Síndrome de Griscelli 
• Síndrome de Omenn 
• Síndrome de desregulação imune, poliendocrinopatia, enteropatia, 
ligada ao X (IPEX) 
• Neutropenia congênita grave (Síndrome de Kostmann) 
• Síndrome da imunodeficiência combinada grave (IDCG) 
• Deficiência de adesão leucocitária (LAD) 
• Síndrome de hiper IgM ligada ao X 
 
 
Síndrome de DiGeorge 
• É uma desordem cromossômica que afeta 1 em cada 4000 - 6000 na 
sociedade. As manifestações estão ligadas à defeitos cardíacos, 
hipoplasia tímica, palatofendido, hipocalcemia e anormalidades do 
cromossomo 22 (MARGOTTO, 2013). 
• Tratamento: 
As anormalidades cardíacas têm sido vistas em aproximadamente 75% de 
todos os pacientes com a síndrome da deleção do cromossomo 22q11.2 e são a 
principal causa de morte. Preconiza-se irradiar os derivados do sangue para prevenir 
a doença enxerto-versus-hospedeiro e também é necessário requerer proteção contra 
infecção para os pacientes que necessitam de cirurgia cardíaca antes da obtenção 
dos resultados da avaliação do SI. Maioria dos pacientes com a síndrome da deleção 
do cromossomo 22q11.2 apresenta diminuição do número de células T (< 1200/mcL) 
em consequência da hipoplasia tímica, aproximadamente 20% não apresentam 
evidências de diminuição das células T e somente menos de 1%, com aplasia tímica 
verdadeira, necessitará de transplante (MARGOTTO, 2013). 
Síndrome de Griscelli 
• Doenças autossômica recessiva, que pode ser observada com 
hipopigmentação variável do cabelo (cinza prateado) e da pele, 
podendo ser acompanhada de algumas alterações, como: 
anormalidades neurológicas (SG tip1), imunodeficiência e síndrome 
hematofagocítica (SG tipo 2) e somente anormalidades dermatológicas 
(SG tipo 3) (MARGOTTO, 2013). 
• Pode ser classificada em 3 tipos distintos, sendo: a SG tipo 1, SG tipo 2 
e SG tipo 3. 
A SG tipo 1: 
Originada pela mutação no gene Va (MYO5A), que regula o transporte de 
organelas em células neurais (MARGOTTO, 2013). 
 
 
A SG tipo 2: 
Causada pela mutação no gene RAB27A, ela faz hiperativação descontrolada 
de macrófagos e linfócitos T, resultando em síndrome hematofagocítica (MARGOTTO, 
2013). 
A SG tipo 3: 
O tratamento depende do tipo da síndrome. 
• A SG tipo 1 não apresenta cura definitiva e a abordagem depende da 
severidade das manifestações neurológicas (MARGOTTO, 2013). 
• A SG tipo 2 tem prognóstico grave e o transplante de medula óssea deve ser 
o mais precoce possível. Doses elevadas de corticosteróides e outros 
imunossupressores podem retardar a hiperativação dos linfócitos e 
macrófagos, reduzindo os sintomas atribuídos a infiltração (MARGOTTO, 
2013). 
• Dos órgãos, até que o transplante de medula óssea seja realizado 
(MARGOTTO, 2013). 
• A SG tipo 3 não necessita de intervenção ativa. O aconselhamento genético 
deve ser oferecido a essas famílias e o diagnóstico pré-natal poderá ser feito 
através do exame do cabelo do feto (MARGOTTO, 2013). 
Síndrome de Omenn: 
• Herança autossômica recessiva que muitas vezes é considerada um processo 
inflamatório que pode estar ligada a multiplas anormalidades genéticas e reduz 
o desenvolvimento das células T (MARGOTTO, 2013). 
• O tratamento é feito com drogas imunopressoras, tais como, prednisona e a 
ciclosporina, as quais fazem a tanto a supressão da expansão quanto a 
infiltração nos tecidos dos clones de células T, levando a melhora clínica e 
facilitando o procedimento de transplante da medula óssea (MARGOTTO, 
2013). 
Síndrome da desregulação imune, poliendocrinopatia e enteropatia ligada ao x. 
 
 
• Herança recessiva rara ligada ao X, que acontece por conta de mutações 
encontradas no gene FOXP3 (MARGOTTO, 2013). 
• O tratamento da IPEX é focado primariamente na supressão de células T 
autoagressivas e não reguladas, utilizando-se ciclosporina A, tracolimus ou 
sirolimus (rapamicina) que podem ser ou não combinadas com esteróides ou 
agentes imunomoduladores para o controle dos sintomas. Diagnóstico e o 
transplante precoce é de vital importânciapara evitar que as células produtoras 
de insulina no pâncreas sejam destruídas, impossibilitando que ocorra a 
seqüela do diabetes mellitus (MARGOTTO, 2013). 
 
2.2.2. Discutir a responsabilidade no tema vacina/imunobiológicos nas 
três esferas de governo (municipal, estadual e federal), a rede de 
frio que garante a qualidade dos imunobiológicos, até a gestão em 
Centros de Imunobiológicos Especiais, maternidades e UBS. 
 
É de suma importância a responsabilidade dos departamentos da esfera federal 
para o suporte das vacinas e imunobiológico. Desse modo, o Programa Nacional de 
Imunizações (PNI) está sob responsabilidade da Coordenação-Geral do Programa 
Nacional de Imunizações (CGPNI) do Departamento de Vigilância das Doenças 
Transmissíveis (DEVIT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da 
Saúde (BRASIL, 2004). 
 
Constituem competências da esfera federal: 
• A coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e 
das campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações 
técnicas sobre sua utilização; 
• O provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos 
estratégicos; 
• A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a 
análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera 
estadual. 
 
 
 
Constituem competências da esfera estadual: 
• A coordenação do componente estadual do PNI; 
• O provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados 
insumos estratégicos; 
• A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise 
dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos 
estabelecidos e retroalimentação das informações à esfera municipal. 
A vacinação, ao lado das demais ações de vigilância epidemiológica, vem ao 
longo do tempo perdendo o caráter verticalizado e se incorporando ao conjunto de 
ações da atenção primária em saúde. As campanhas, as intensificações, as 
operações de bloqueio e as atividades extramuros são operacionalizadas pela equipe 
da atenção primária, com apoio dos níveis distrital, regional, estadual e federal, sendo 
fundamental o fortalecimento da esfera municipal (BRASIL, 2004). 
 
Constituem competências da esfera municipal: 
• A coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI, 
incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e 
vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e 
óbitos temporalmente associados à vacinação; 
• A gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o 
armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as 
normas vigentes; 
• O descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, 
conforme as normas técnicas vigentes; 
 
A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a 
consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades 
notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos 
e fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das 
informações às unidades notificadoras (BRASIL, 2004). 
Outro fator essencial para a eficácia da distribuição e qualidade da vacina é a 
Rede de Frio ou Cadeia de Frio. Onde está encarregado o processo de 
 
 
armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos 
imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações, e deve ter as condições 
adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a 
vacina é administrada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1988). 
O objetivo final da Rede de Frio é assegurar que todos os imunobiológicos 
administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade, 
haja vista que são produtos termolábeis, se deterioram depois de determinado tempo 
quando expostos a variações de temperaturas inadequadas à sua conservação. O 
calor acelera a inativação dos componentes imunogênicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
1988). 
É necessário, portanto, mantê-los constantemente refrigerados, utilizando 
instalações e equipamentos adequados em todas as instâncias: nacional, estadual, 
regional ou distrital e municipal/local. Um manuseio inadequado, um equipamento com 
defeito, ou falta de energia elétrica podem interromper o processo de refrigeração, 
comprometendo a potência e eficácia dos imunobiológicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
1988). 
A Rede de Frio é composta basicamente dos seguintes elementos: 
• Equipe técnica; 
• Equipamentos; 
• Instâncias de armazenamento; 
• Transporte entre as instâncias; 
• Controle de Temperatura; 
• Financiamento. 
 
2.2.3. Estudar a patogênese de lesões provocadas por vírus e por 
bactérias e outros patógenos que causam exantemas 
Os vírus são pequenos parasitas intracelulares obrigatórios, que são 
compostos por ácidos nucleicos como DNA ou RNA e envoltos por uma proteína. A 
multiplicação viral ocorre quando um vírus adere uma célula hospedeira e libera o seu 
código genético necessário para fazer várias réplicas virais, passando assim a 
 
 
controlar a célula e fazer com que esta morra por inatividade e libere novos vírus que 
infectarão outras células. Assim, uma infecção viral pode ser assintomática ou com 
sintomas leves como também pode levar a uma doença grave (KRAMER, 2020). 
 A patogenia é iniciada através da penetração do vírus seja pelo ar, mucosas, 
pele como por contatos horizontais indivíduo-individuo, intra/interespécie ou por 
contato vertical materno-fetal, a partir daí temos a disseminação viral que pode ser 
sistêmica como uma viremia quando o vírus vai atingir o sangue após a replicação 
nos linfonodos como por exemplo nos casos de Sarampo e Rubéola que são doenças 
exantemáticas, ou pode ser uma disseminação sistêmica neuronal quando essa 
disseminação vai ocorrer através dos nervos como no vírus da raiva e o poliovírus, 
logo depois tempos a fase de replicação que vai depender dos fatores de virulência, 
suscetibilidade e resistência á uma infecção de cada indivíduo como os fatores 
genéticos, estados nutricionais, imunológicos, hormonais e idade, após essa fase terá 
a formação de uma lesão e o estabelecimento do patógeno por meio da doença que 
apresentará excreções virais por meio das fezes, pele, secreções respiratórias, trato 
geniturinário, leite materno e sangue (CORRÊA, 2017). 
A pele é uma camada epidérmica queratinizada, mas ainda assim promove vias 
de entradas para patógenos do Arbovírus, Rabdovírus, HBV, HIV, HCV, HPV, HSV. 
Já o trato digestório mesmo tendo o muco e os mecanismos ciliares que promovem a 
proteção ainda pode ter infecções causadas por Coronavírus, Rinovírus, 
Parainfluenza, Influenza, RSV e Adenovírus e para doenças generalizadas 
exantemáticas como vírus da caxumba, rubéola, catapora e varíola. O trato digestório 
apesar de contar com acidez estomacal e alcalinidade intestinal, presença de sais 
biliares, camada de muco e células fagocitárias e enzimas ainda há infecções por 
Rotavírus, Adenovírus, Calicivírus e por doenças generalizadas como o Enterovírus. 
A mucosa urogenital há os mecanismos de proteção como o pH ácido, mucos 
cervicais e secreções porem ainda podem ter produção de lesões locais como o 
Papilomavírus causador da HPV e de produção de doenças generalizadas como HSV, 
HBV e HIV. Pela conjuntiva a lagrima e o piscar dos olhos são os principais 
mecanismos de proteção, mas Adenovírus e Enterovírus podem se estabelecer. E por 
transmissão vertical os vírus mais suscetíveis são o vírus da Rubéola, HIV e 
Citomegalovírus (CORRÊA, 2017). 
 As doenças exantemáticas mais comuns são a rubéola, sarampo, escarlatina, 
 
 
exantema súbito, eritema infeccioso, doença de Kawasaki e a varicela e são todas 
causadas por infecções virais (CORRÊA, 2017). 
 As bactérias são microrganismos unicelulares procariontes,podendo ser de 
vida livre ou parasitária e são capazes de assumir várias formas como cocos, 
espirililos e bacilos, sendo necessárias para a microbiota humana porem pode assumir 
formas patogênicas (SILVA, 2013). 
 Os mecanismos bacterianos de patogenicidade são parecidos com a infecção 
viral, a transmissão se inicia a partir das portas de entrada das membranas mucosas, 
tratos gastrointestinais, respiratório, geniturinário, conjuntivas, pele e via parenteral, a 
partir da entrada temos a aderência e invasão das bactérias por meio da colonização 
destas e causando patologias. As bactérias mais comuns do trato respiratório são 
Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis, Bordetella pertusis 
causadoras das Pneumonia pneumocócica, Tuberculose e Coqueluche 
respectivamente. As mais comuns do trato gastrintestinal são Vibrio chloreae da 
Cólera, Salmonella entérica da Salmonelose, Escherichia coli das Gastroenterites. As 
bactérias mais comuns do trato geniturinário são Neisseria gonorrhoeae causadoras 
da Gonorreia, Treponema pallidum causadoras da Sífilis e Chlamydia trachomatis 
causadoras da Uretrite. As causadoras de lesões bacterianas na pele são Clostridium 
tetani do Tétano, Rickettsia rickettsii da Febre maculosa, Leptospira interrogans da 
Leptospirose (SILVA, 2013). 
 
2.2.4. Compreender como se desenvolve a imunidade na infância. 
 
Observa-se que o sistema imunológico do recém-nascido depende da 
transferência materna passiva de anticorpos no início da vida fetal e neonatal e ele 
estará completo somente na infância tardia. (DINIZ & FIGUEIREDO, 2014). 
Imunidade Inata 
A imunidade inata é a primeira linha de defesa na exposição a um agente 
infeccioso e é ativada independente do contato prévio com antígenos, além disso, é 
composta por barreiras epiteliais (pele e mucosas), citocinas, proteínas do sistema 
 
 
complemento e das células circulantes (fagócitos e células natural killer). (DINIZ & 
FIGUEIREDO, 2014). 
Imunidade Adaptativa 
 Já na imunidade adaptativa, um déficit acarreta em uma redução da ativação 
do sistema adaptativo pois eles estavam interligados, então, a resposta imune 
adaptativa vai se dividir em resposta mediada por células e resposta mediada por 
anticorpos e os linfócitos são suas células efetoras. (DINIZ & FIGUEIREDO, 2014). 
Imunidade Celular 
Os precursores das células T são identificados no fígado fetal na sétima 
semana de gravidez, mas ainda não expressam CD3 em sua superfície, assim, 
migram para o timo, onde completam sua proliferação e entre 18 e 24 semanas, os 
linfócitos T já se encontram em número semelhante ao do adulto. Além disso, é no 
timo que ocorre a formação do receptor de célula T, conferindo a essas células 
especificidade e capacidade de reconhecimento. (DINIZ & FIGUEIREDO, 2014). 
Essa imunidade é exercida pelos linfócitos T com seus subtipos T helper (CD3+ 
e CD4+) e T citotóxicos (CD3+ e CD8+). Esse primeiro grupo apresenta mais dois 
subtipos conforme seu padrão de produção de citocinas: Th1, que modula a 
imunidade celular, e Th2, que estimula a imunidade humoral. (DINIZ & FIGUEIREDO, 
2014). 
Por fim, nota-se que a produção das citocinas está desviada para o perfil de 
resposta Th2 até um ano de idade e a produção de IL-12 que ativa linfócitos T CD4 
para o perfil Th1 está atrasada no recém-nascido. Além disso, elas criam um contexto 
imunoinflamatório que gera amplificação de resposta e recrutamento de células 
capazes de interferir em toda a resposta imune, dessa forma, sua deficiência causa 
problemas em toda a imunidade. (DINIZ & FIGUEIREDO, 2014). 
Imunidade Humoral 
É exercida por linfócitos B, os quais, quando estimulados por antígenos, 
diferenciam-se em plasmócitos produtores de anticorpos, além disso, eles são 
 
 
reconhecidos por apresentarem em sua superfície os marcadores CD19 e CD20. 
(DINIZ & FIGUEIREDO, 2014). 
Os precursores dos linfócitos B iniciam-se sua diferenciação no fígado com oito 
semanas, assim, após o nascimento, a maturação das células B se verifica na medula 
óssea. A produção de imunoglobulinas fetais se inicia desde a 10ª semana de 
gestação, atingindo pico com 26 semanas, a partir de então, ela cai drasticamente até 
o nascimento, isso ocorre devido à baixa exposição intrauterina a antígenos e aos 
altos níveis de imunoglobulinas maternas transferidas passivamente ao feto. Dessa 
forma, ao nascimento a criança apresenta baixos níveis de imunoglobulinas (IgM, IgA 
e IgE), sendo a grande maioria da IgG de origem materna. Por fim, após o nascimento, 
inicia-se a produção própria de imunoglobulinas em resposta a antígenos alimentares 
e ambientais. (DINIZ & FIGUEIREDO, 2014). 
 
 
2.2.5. O mecanismo imune pelo qual as vacinas estabelecem proteção 
contra doenças infecciosas. 
Primeiramente, as vacinas podem ser bactérias ou vírus que estão inativos, ou 
microrganismos vivos e atenuados. Elas têm o objetivo de agir como um estímulo para 
o corpo humano começar a produção de anticorpos para aquele agente determinado. 
Nesse sentido, o organismo vai conseguir reconhecer aquele agente como estranho 
no seu meio e metabolizar e, posteriormente neutralizar ou eliminar do organismo. 
Isso ocorre com a entrada do microrganismo estranho pela mucosa ou epitélio do 
indivíduo que cai na corrente sanguínea e circulação linfática, posteriormente, vai em 
direção aos órgãos linfoides secundários (baço e nódulos linfoides). O organismo vai 
degradando esse agente estranho, e posteriormente é encaminhado aos linfócitos que 
tem atividade para desenvolver resposta imune. Dessa forma, vai ocorrer a ativação 
dos linfócitos B virgens, estes têm a capacidade de se diferenciar em plasmócitos 
secretores de anticorpos e células de memória. Assim, é realizado a construção da 
imunidade, em uma outra exposição ao mesmo agente estranho, vai acontecer o 
 
 
recrutamento dos linfócitos B de memória e os anticorpos irão atuar de forma rápida 
e intensa (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). 
Pode-se classificar a vacina em resposta primária e secundária. A primária é o 
momento em que há a primeira vacina e exposição inicial do antígeno no organismo, 
em que vai levar a diferenciação dos linfócitos B virgens para a produção de anticorpos 
específicos para aquele agente. Quando essa primeira resposta do organismo ocorre, 
há um aumento exponencial na quantidade de anticorpos produzidos, sendo que 
primeiramente são os IgM e posteriormente os IgG. Após esse pico, há a presença da 
fase platô, que é como se os níveis de anticorpos ficassem em repouso, após esse 
platô começa o declínio na quantidade de anticorpos específicos circulantes. Porem 
dependendo do tipo de vacina, esses anticorpos irão se proliferar ao entrar em novo 
contato com o mesmo agente invasor (JÚNIOR et al., 2010). 
Quando há a exposição da segunda dose de vacina no organismo, já vai ocorrer 
uma resposta com os anticorpos específicos. A resposta secundária é diferente da 
primaria, pois, a vacina não precisa conter a mesma quantidade de antígenos que a 
primeira dose precisou; a fase exponencial consegue ser mais acentuada e a fase de 
latência é mais curta; os anticorpos são produzidos mais rapidamente e em maior 
número; a fase de platô é atingida rapidamente e consegue se prolongar, e a fase de 
declínio é bem mais lenta e constante (JÚNIOR et al., 2010). 
 
2.2.6. Discutir a finalidade da dosagem laboratorial das imunoglobulinas 
e sua relação com a imunidade. 
 Existem cinco classes de imunoglobulinas, as quais são descritas como: 
IgG, IgM, IgA, IgD e IgE, as quais reagem especificamente com o antígeno que 
estimulou sua produção. O sangue contém três tipos de globulinas, alfa, beta e gama. 
As funções mais importantes dos anticorpos são a neutralização de toxinas e vírus, 
opsonizar microrganismos de modo a facilitar sua fagocitose, ativação do 
complemento e prevenção da ligação de microrganismos às superfíciesmucosas. As 
imunoglobulinas são glicoproteínas compostas por cadeias polipeptídicas leve (L) e 
pesadas (H), uma cadeia L consiste em um domínio variável (VL) e um domínio 
constante (CL), a maioria das cadeias H consiste em um domínio variável (VH) e três 
 
 
domínios constantes (CH), logo, cada domínio é composto por aproximadamente 110 
aminoácidos. As regiões variáveis das cadeias leve e pesada são responsáveis pela 
ligação ao antígeno, enquanto a região constante da cadeia pesada é responsável por 
várias funções biológicas, por exemplo, ativação do complemento e ligação a 
receptores de superfície celular. As regiões variáveis das cadeias L e H possuem três 
sequências de aminoácidos extremamente variáveis na extremidade amino terminal, 
as quais formam o sítio de ligação ao antígeno, apenas 5 a 10 aminoácidos de cada 
região hiper variável formam o sítio de ligação ao antígeno. Portanto, a ligação 
antígeno-anticorpo envolve forças eletrostáticas e de Van der Waals, bem como 
pontes de hidrogênio. (KLIEGMAN et al., 2014). 
• IgG: Cada molécula de IgG consiste em duas cadeias L e duas cadeias H unidas 
por pontes dissulfeto. Além disso, a mesma possui dois sítios idênticos de ligação 
ao antígeno e é referida como divalente. Há quatro subclasses, IgG1, IgG2, IgG3 
e IgG4. O anticorpo IgG2 é dirigido contra antígenos polissacarídeos e consiste 
em uma defesa importante do hospedeiro contra bactérias capsuladas. 
(KLIEGMAN et al., 2014). 
 Logo, a IgG é o anticorpo predominante na resposta secundária e constitui 
uma defesa importante contra bactérias e vírus. Além disso, é o único anticorpo que 
atravessa a placenta e intensifica a fagocitose, devido à presença de receptores da 
cadeia H na superfície de fagócitos. No entanto, a IgG é uma das imunoglobulinas 
capaz de ativar o complemento. (KLIEGMAN et al., 2014). 
• IgM: é a principal imunoglobulina produzida nos estágios iniciais da resposta 
primária, a mesma é encontrada como um monômero na superfície de 
praticamente todas as células B, onde atua como um receptor de ligação ao 
antígeno. A IgM consiste na imunoglobulina mais eficiente na realização de 
aglutinação, na fixação do complemento e em outras reações de anticorpos, sendo 
uma importante defesa contra bactérias e vírus. Logo, a IgM pode ser produzida 
pelo feto, no caso de certas infecções. (KLIEGMAN et al., 2014). 
• IgD: esta imunoglobulina não desempenha funções conhecidas de anticorpos, mas 
pode atuar como um receptor de antígenos, é encontrada na superfície de vários 
 
 
linfócitos B. A IgD é encontrada em baixas concentrações no soro. (KLIEGMAN et 
al., 2014). 
• IgA: é a principal imunoglobulina encontrada em secreções, por exemplo, colostro, 
saliva, lágrima e secreções dos tratos respiratório, intestinal e genital. Ela impede 
a ligação de microrganismos, como bactérias e vírus, às membranas mucosas. Por 
fim, há duas subclasses, IgA1 e IgA2, a imunoglobulina impede a ligação de 
bactérias e vírus as membranas mucosas. (KLIEGMAN et al., 2014). 
• IgE: esta imunoglobulina medeia a hipersensibilidade imediata (anafilática) e 
participa das defesas do hospedeiro contra certos parasitas, por exemplo, 
helmintos. A região Fc (fragmento cristalizável) da IgE liga-se à superfície de 
mastócitos e basófilos, com isso, a IgE ligada atua como receptor de antígeno. A 
IgE consiste na principal defesa do hospedeiro contra determinadas infecções por 
helmintos de importância, como Strongyloides, Trichinella, Ascaris e Ancylostoma. 
(KLIEGMAN et al., 2014). 
 Portanto, a dosagem das imunoglobulinas séricas constitui a principal etapa 
na avaliação da função dos linfócitos B. A imunoeletroforese avalia qualitativamente a 
presença das imunoglobulinas, sem a possibilidade de identificar redução dos níveis 
séricos. Os níveis de imunoglobulinas séricas, IgG, IgA e IgM, devem ser sempre 
pesquisados em todos os pacientes com suspeita clínica de imunodeficiência humoral. 
Os métodos laboratoriais mais utilizados para dosagem dos níveis séricos de 
imunoglobulinas são a imunodifusão radial, a turbidimetria e a nefelometria. 
(KLIEGMAN et al., 2014). 
 
2.2.7. Identificar as formas de imunização disponíveis. 
 
O sistema imunológico é o responsável pela defesa do organismo, contra 
agentes infecciosos e parasitas. Nesse sentido existem duas formas de imunizações, 
a ativa e a passiva. A primeira irá estimular a síntese de anticorpos, que se divide em 
dois tipos, a natural que é ativada contra doenças infectocontagiosas e a segunda que 
é a artificial que é aplicada, ou seja, a vacina que se divide em fases na vida do 
indivíduo desde o seu nascimento. Já a segunda opção é a maneira passiva, no qual 
 
 
haverá a doação de anticorpos para a pessoa, visto que é aplicado um soro, que pode 
ser natural ou artificial. A aplicação ativa pode, é considerava profilática e a passiva é 
terapêutica, visto que é praticada em acidentes de picada de cobras, por exemplo, 
(SANTIAGO, MALOSO, 2013). 
Quanto à produção de anticorpos, após o contato com o antígeno o sistema 
imunológico que é representado pelos plasmócitos começa a sintetizar anticorpos de 
maneira primária e secundária e o tempo necessário para que isso ocorra, é 
denominada janela imunológica. E, essa janela demora alguns dias para que comece 
a ocorrer, após o primeiro estímulo demora de 7 a 10 dias, o segundo passa a ser de 
2 a 3 dias, dependendo do estímulo dos linfócitos B e das células de memória que são 
capazes de se converter em plasmócitos. A resposta primária produz pequena 
quantidade de anticorpos e a resposta é de curta duração, sendo estimulada pelos 
linfócitos B. Já a secundária produz maior quantidade de anticorpos e é de longa 
duração, visto que é estimulada por linfócitos B e células de memória imunológica 
(SANTIAGO, MALOSO, 2013). 
Vale ressaltar que, a imunidade adquirida pode ser por meio da passagem de 
anticorpos maternos pela via transplacentária e pela amamentação, no qual se 
configura uma imunização passiva natural. Já a imunização artificial pode ser 
representada pelas vacinas dispostas em postos de vacinação, como exemplo, a do 
tétano, hepatite B e outras. Por isso, é de suma importância a vacinação, analisando 
que nem todas as respostas podem ser de maneira natural e caso não ocorra a 
vacinação, o indivíduo poderá adquirir doenças e possivelmente danificação em seu 
organismo (SANTIAGO, MALOSO, 2013). 
 
2.2.8. Discutir a organização do calendário nacional de imunização. 
A vacinação é o método mais seguro e eficiente de se prevenir doenças, já que 
é um suporte ao sistema imunológico para o desenvolvimento de anticorpos contra 
determinada doença. É importante lembrar que a vacina não protege só quem foi 
vacinado, mas a comunidade de uma maneira geral porque quando vacinadas menor 
a chance de ficarem doentes e consequente de propagarem qualquer tipo de doença. 
A vacinação acontece pelo SUS com a iniciativa do Programa Nacional de 
 
 
Imunizações (PNI) que promove o acesso gratuito às vacinações em território 
nacional. Esse programa tem o objetivo de coordenar as ações e estratégias de 
imunização a população. (FIOCRUZ, 2016) 
O calendário nacional de vacinação tem a função de otimizar o PNI de modo a 
tentar garantir a cobertura da vacinação na tentativa de imunizar e proteger cada vez 
mais a população brasileira. É importante ressaltar que nesse processo o cartão de 
vacina é um documento indispensável já que o controle da vacinação também pode 
evitar doenças. (MINISTERIO DA SAUDE, 2020) 
É importante também destacar a criação do calendário de vacinação dos povos 
indígenas, que visa respeitar e promover o direito desses povos ao acesso a 
vacinação pois dados epidemiológicos mostram que eles estão entre os grupos mais 
vulneraveis a doenças e agravos. (OPAS-Brasil, 2010) 
É valido salientar também o processo de organização e distribuição das vacinasem território nacional, já que a responsabilidade desses imunizantes é dividida entre 
as três esferas de poder (Nacional, estadual e municipal) para garantir que sejam 
distribuídas de maneira gratuita e sistêmica. Como é no âmbito nacional que o PNI é 
elaborado, o calendário de vacinação vai seguir critérios epidemiológicos para a 
erradicação das doenças. (CNM,2017) 
Também no âmbito nacional, além da coordenação do PNI, deve se realizar 
normatizações técnicas e estratégias para a definição de campanhas e prover os 
insumos imunobiológicos e a análise de dados, sistema de informações nacional e 
estadual. É importante pontuar que as vacinas ficam armazenadas na Central 
Nacional de Distribuição de Imunobiológicos e só depois são liberadas aos estados 
através de autorização do Sistema de Insumos Estratégicos em Saúde (SIES). 
(BRASIL, 2014) 
No âmbito estadual, é coordenado pelo componente a seu nível do PNI que 
deve disponibilizar seringas, agulhas, manter a gestão dos estoques, insumos 
estratégicos e cuidar dos dados e sistemas de informação a fim de enviar esses dados 
a instancia nacional. (BRASIL, 2014) 
 
 
No âmbito municipal, é de responsabilidade do município coordenar e executar 
a vacinação, gerenciar o estoque de vacinas e insumos, o armazenamento e 
transporte para o uso, se responsabiliza pelo descarte de materiais usados, manter a 
infraestrutura, a capacitação dos profissionais de saúde, a gestão do sistema de 
informação e dos dados. (BRASIL, 2014) 
É interessante pontuar sobre a rede de frio, pois é o processo de armazenar, 
conservar, manipular, distribuir e transportar os insumos imunobiológicos referentes 
ao PNI que devem ter condições adequadas de refrigeração até o momento de 
administração da vacina, a fim de conferir imunidade esperada sem que ocorra perda 
de ativos nesse processo. Essa rede é composta por toda uma equipe técnica e alguns 
anexos como: os equipamentos (câmaras frias, refrigeradores e geladeiras); as 
instancias de armazenamento já citadas (Cenadi); o transporte (caixas térmicas de 
poliestireno expandido e transporte aéreo/terrestre climatizado adequadamente); o 
controle de temperatura (a verificação da temperatura três vezes ao dia e sempre a 
manutenção dos locais de refrigeração). Por fim, é sempre responsabilidade de todas 
as três esferas promover a educação em saúde para atingir as metas e vacinação da 
população. (MINISTERIO DA SAUDE, 2001) 
 
2.2.9. Reconhecer as vacinas disponíveis não pertencente ao calendário 
vacinal. 
 
Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014) do 
Ministério da Saúde do Brasil, o país é conhecido por ter um dos maiores programas 
de vacinação do mundo. O calendário vacinal brasileiro abrange várias faixas etárias, 
sendo desde a primeira infância até a terceira idade. Entretanto, não é toda vacina 
disponível para aplicação que é coberta pelo SUS, uma vez que inúmeras delas 
possuem alto valor agregado e/ou patentes muito caras. (MINISTERIO DA SAUDE, 
2014) 
De acordo com o calendário vacinal (2020/2021) proposto pela Sociedade 
Brasileira de Imunizações , dentre tais vacinas, pode-se destacar: 
 
 
• Vacina anti pneumoco 13 e 23 valente 
• Vacina anti hepatite A; 
• Vacina anti difteria, tétano e coqueluche acelular; 
• Vacinas combinadas: 
 Hexavalente: contra difteria, tétano, coqueluche acelular, HIB, 
Hepatite B e SALK; 
 Pentavalente: contra difetria, tétano, coqueluche acelular, HIB e 
SALK; 
 Tetravalente acelular: contra difteria, tétano, coqueluche acelular e 
HIB; 
 DTPa+SALK: contra difteria, tétano, coqueluche acelular e SALK; 
 DTPa- adulto: contra difteria, tétano, coqueluche acelular - uso 
adulto. 
• Vacina pentavalente contra rotavírus; 
• Vacinas para o viajante: 
✓ Vacina Anti Cólera; 
✓ Vacina Anti Febre Tifóide. 
• Vacina anti meningite meningocócica grupo B; 
• Vacina Anti Dengue. 
(MINISTERIO DA SAUDE, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Visto o que foi evidenciado, observa-se a importância, do sistema imune no 
processo de proteção do organismo contra agentes externos, em situações de queda 
da imunidade, põe em especifico crianças a intensidade de doenças, como viroses e 
infecções bacterianas. As crianças estão em progressão do desenvolvimento do 
sistema imune, logo, a alimentação, os cuidados iniciais, forneceram essa proteção 
eficaz. 
Dessa forma, a vacina torna se um meio mais viável e pratico para essa 
evolução, pois, substâncias constituídas por agentes patogênicos (vírus ou bactérias), 
vivos ou mortos, estimulam o sistema imune a produzir anticorpos (proteínas que 
atuam na defesa do organismo), os quais atuam contra os agentes patogênicos 
causadores de infecções. Tratando se da principal forma de prevenção de inúmeras 
doenças. 
Outrossim, foi apresentado os calendários de vacina, incluindo as obrigatórias desde 
o nascimento, até os programas do governo para fornecer esse sistema. Em 
importância, os cuidados com o material, os protocolos de vacinação e guarda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE VACINAÇÃO. CALENDÁRIO VACINAL SBIm 
2020/2021: Do nascimento à terceira idade. Brasília, 2019. Disponível em: 
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100.pdf. Acessado em: 06 de 
Março, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100.pdf

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