Buscar

Projeto e pratica acão pedagógica orientação e supervisão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA 
 
 
O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR NA INCLUSÃO 
 
 
 
Denise Griebler Schneider RA: 1936437 
Liége Granna Flores RA: 1929413 
Maqueli Estefani Gossler da Silva Forneck RA: 1920356 
Patrício Henz Vargas RA: 1900054 
Tassiana Pinheiro Ledur RA: 1933596 
 
 
 
 
POLO LIDERA – MONTENEGRO RS 
2021 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. Tema: ................................................................................................................................... 1 
2. Situação-problema: ............................................................................................................... 1 
3. Justificativa: .......................................................................................................................... 1 
2.1. Embasamento teórico .................................................................................................................. 2 
4. Público alvo .......................................................................................................................... 8 
5. Objetivos .............................................................................................................................. 8 
5.1. Geral ............................................................................................................................................. 8 
5.2. Específicos .................................................................................................................................... 8 
6. Percurso metodológico .......................................................................................................... 8 
6.1. Pesquisa avaliativa: ...................................................................................................................... 8 
6.2. Pesquisa avaliativa ....................................................................................................................... 8 
6.3. Reunião ........................................................................................................................................ 9 
6.4. Ensino aprendizagem ................................................................................................................... 9 
6.5. Oficinas temáticas ........................................................................................................................ 9 
7. Recursos ............................................................................................................................... 9 
8. Cronograma .......................................................................................................................... 9 
9. Avaliação e Produto Final .................................................................................................... 10 
10. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 10 
 
 
 
 
1 
 
1. Tema 
 A inclusão escolar 
2. Situação-problema 
 
 O crescimento do diagnóstico de crianças com necessidades especiais ou 
altas habilidades, mais conhecidas como inclusão, e infelizmente, os profissionais, 
escolas e comunidades não estão preparados para recebê-los. 
 Uma das justificativas para a situação observada é a legal, o artigo 208 
da Constituição Federal, parágrafo III diz que “o dever do Estado com a educação 
será efetivado mediante a garantia de”, entre outras, “atendimento educacional 
especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de 
ensino”, condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e 
do Adolescente). 
 No entanto, poucas são as notícias de investimentos do governo para 
preparação das instituições públicas de educação, de modo a estrutura-las com recursos 
materiais e profissionais adequados para recepção destes alunos, ainda assim, não é 
permitido às instituições públicas de ensino impedir a alunos especiais o acesso, e o 
atendimento, que deve ser feito por profissional especializado, em ambiente próprio para 
tal. Portanto o problema: 
 Como deve ser a recepção das crianças de inclusão na escola? 
3. Justificativa 
 A importância do apoio que o Supervisor Escolar pode dispor ao corpo 
docente no enfrentamento das necessidades especiais de seus alunos. 
 Este apoio se enquadra também ao direito que cada aluno tem de acesso ao ensino 
regular, mesmo diante de suas dificuldades. 
 Assim, o professor se tornará mais capaz, pois se sentirá apoiado e desenvolverá melhor o 
seu papel de agente mediador na formação integral do educando. 
 A contemporaneidade educacional requer uma postura humana e reflexiva 
diante das relações que compõe o espaço escolar, ou seja, é necessário dar oportunidades 
de diálogos para todas as pessoas envolvidas na escola, para que tais pessoas sejam 
atendidas em suas necessidades educativas de desenvolvimento humano. O olhar da 
 
 
2 
 
educação inclusiva é que todos os sujeitos, independentemente de suas condições físicas 
ou psicológicas sintam-se acolhidos no ambiente educativo, tendo oportunidades plenas de 
desenvolvimento. 
 2.1. Embasamento teórico 
Para uma escola transformar seus modelos e concepções, assim como 
participar, efetivamente, do desenvolvimento de um trabalho pedagógico eficaz, precisa 
refletir sobre a concepção de educação estabelecida no seu Projeto Político Pedagógico 
(PPP), o qual foi escrito através da participação coletiva e deve buscar atender as novas 
exigências que a sociedade estabelece. Por isso, Libâneo (2002, p. 35) refere-se ao 
supervisor educacional como "um agente de mudanças, facilitador, mediador e 
interlocutor", um profissional capaz de fazer a articulação entre equipe diretiva, 
educadores, educandos e demais integrantes da comunidade escolar no sentido de 
colaborar no desenvolvimento individual, social, político e econômico e, principalmente na 
construção de uma cidadania ética e solidária. 
O supervisor precisa ter a flexibilidade de gerir os seus saberes em virtude do 
bem-estar de todo o seu ambiente educacional, fazendo com que os docentes possam 
realizar o seu trabalho com extremo amor, ou seja, é necessário encantar os feitores da 
educação para que os seus educandos sejam instruídos com toda a eficácia possível. 
A supervisão na educação inclusiva deve estar pautada nas necessidades 
humanas de cada indivíduo, ou seja, o sujeito humano deve ser valorizado e respeitado 
mediante suas singularidades, o ensino precisa estar centrado no educando, por meio de 
uma postura dialógica de todos os partícipes do contexto educativo, para tanto, o 
supervisor precisa dinamizar, liderar e mediar o trabalho do docente com toda a 
humanidade. 
Desde a LDB de 1961 a Educação Especial tem sido sublinhada como uma 
singularidade do mundo educativo, que precisa ser exercida para que os sujeitos tenham 
oportunidades de atendimentos mais igualitários. 
Destaques Históricos e Legais da Educação Especial com enfoque na 
Inclusão: 
 Compreensão histórica dissipada no mundo até meados do 
século XX: 
 
 
3 
 
As pessoas portadoras de deficiências tiveram uma vida de exclusão, 
perpassando pelas áreas da religiosidade, sendo considerados seres amaldiçoados até 
serem excluídos pela ciência como seres anormais, e tratados de maneira desumana 
nos hospitais psiquiátricos em todo o mundo. 
 Constituição Federal do Brasil de 1988: 
É um marco importante para a Educação, traz 10 artigos sobre o tema. 
Expressa em seu artigo 208, inciso III que o “atendimento educacional 
especializado aos portadores de deficiência deve ser ofertado preferencialmente, na 
rede regularde ensino”. 
 Conferência de Jomtien na Tailândia em 1990: 
Educação para todos. 
Objetivou garantir o direito à Educação Especial e responsabilizar as 
autoridades dos países participantes por essa tarefa. 
 Política Nacional de Educação Especial em 1994: 
As políticas aplicadas visaram uma maior integração entre o ensino especial 
nas escolas regulares, porém, ainda não foi alcançado um êxito nos objetivos quanto à 
inclusão. 
 Declaração de Salamanca na Espanha em 1994: 
Conceito de Inclusão: todos na escola regular, igualdade de direitos para 
quaisquer que fossem as necessidades especiais. 
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996 (LDB): 
A educação especial é caracterizada como modalidade da educação escolar 
oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino. 
Exemplos de Políticas Públicas Contemporâneas: PCN (Plano Nacional da 
Educação) – Adaptações Curriculares; DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais);PNE 
(Plano Nacional da Educação);PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola). 
9394/96 –LEI DE DIRETRIZES E BASESDA EDUCAÇÃO NACIONAL –1996: 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a 
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. 
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola 
regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação 
especial.§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou 
serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas 
dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do 
ensino regular. 
 
 
4 
 
§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem 
início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. 
 Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com 
necessidades especiais: I –currículos, métodos, técnicas, recursos 
educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; 
II –terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível 
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas 
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa 
escolar para os superdotados; III –professores com especialização 
adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem 
como professores do ensino regular capacitados para a integração desses 
educandos nas classes comuns; IV –educação especial para o trabalho, 
visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições 
adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho 
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como 
para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, 
intelectual ou psicomotora; V –acesso igualitário aos benefícios dos 
programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do 
ensino regular. 
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão 
critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, 
especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de 
apoio técnico e financeiro pelo Poder público. Parágrafo único. O poder 
Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento 
aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular 
de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste 
artigo. 
 
A lei nº 13.146 de 2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com 
Deficiência que em seu texto diz: 
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, 
em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades 
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e 
cidadania. 
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos 
das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo 
Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho 
de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º 
da Constituição da República Federativa do Brasil , em vigor para o Brasil, 
no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo 
Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 , data de início de sua vigência 
no plano interno. 
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento 
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, 
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação 
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas.” 
O acesso à escola, está assegurado no artigo 208 da Constituição 
Federal e no 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente e tornam crime o 
impedimento a este acesso. Mas o que é Educação Inclusiva? 
 
 
5 
 
Segundo o site Portal Educação, Inclusão escolar é acolher todas as 
pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe 
social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à 
inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental, no que diz 
respeito à educação inclusiva, são alunos com deficiência (intelectual, física, 
auditiva, visual e múltipla), com transtorno do espectro autista e com altas 
habilidades (superdotados). 
Um dos objetivos da inclusão escolar é o de sensibilizar e envolver a 
sociedade, principalmente a comunidade escolar. Antes da implementação da 
Educação Inclusiva no Brasil, o sistema educativo brasileiro era dividido em Escola 
Especial e Escola Regular, a primeira para alunos com qualquer tipo de deficiência 
ou transtorno, ou com altas habilidades, num espaço não escolar, a segunda, para 
alunos que não tinham nenhum tipo de deficiência ou transtorno, e nem altas 
habilidades. O papel da escola é o dever de aceitar os alunos com deficiência e 
realizar as adaptações necessárias para que eles tenham seu direito de acesso à 
educação garantido. 
Na perspectiva da educação inclusiva, o trabalho dos orientadores 
pedagógicos deve penetrar nas bases dos conceitos desenvolvidos no processo 
histórico, para que suas posturas frente aos comportamentos que constituem o 
cotidiano escolar sejam de grande significação para a tomada de decisão, sempre 
tomando em consideração. 
A composição humanística das pessoas envolvidas no processo de 
aprendizagem faz da escola um momento de vida, interação, desenvolvimento e 
crescimento global. Outra questão que as escolas devem considerar é oferecer 
formação e educação continuada para os educadores, acolher os conhecimentos 
básicos dos alunos, bem como as adaptações e equipamentos antes de 
participarem da sua docência. Os encontros entre professores e coordenadores 
pedagógicos podem ser uma ferramenta para promover a troca de experiências e 
aprendizagem. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que 
orienta as escolas. Ele deve ser seguido por toda a educação básica, porém não se 
trata de algo fixo e imutável. Realizar uma flexibilização nesse currículo de modo a 
favorecer a aprendizagem do aluno com deficiência também é papel e 
 
 
6 
 
responsabilidade da escola e de todos os seus educadores. Essa flexibilização 
inclui fornecer material e mobílias essenciais, além de adquirir equipamentos 
específicos, como computadores e softwares, por exemplo. 
A escola não está sozinha nessa tarefa. Esse deve ser um trabalho 
conjunto entre a escola regular e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) , 
que é uma ferramenta importantíssima para a efetivação de uma educação mais 
inclusiva, levando em conta que as características singulares dos estudantes 
devem ser preservadas, possibilitando que o educando se desenvolva da melhor 
maneira possível. O trabalho pedagógico no AEE precisaestar fundamentado nas 
diretrizes do respeito à diversidade humana, a fim de que todos desenvolvam o 
respeito mútuo pelos seus semelhantes seja qual forem suas necessidades 
educativas especiais. 
A discussão sobre escolas de fusão é muito extensa. Há dois aspectos 
importantes que merecem atenção e reflexão. O primeiro envolve pontos de vista 
jurídicos. Em todos os textos desta natureza, isso traz uma prática ideal, ou seja, um 
ambiente de fusão ideal, aqui especialmente os alunos podem chegar. Tudo 
aconteceu na escola, tudo correu bem e nada aconteceu, obrigando a escola a 
receber alunos sem considerar as condições, que na maioria das vezes eram 
inadequadas, e atos contrários a isso eram considerados crimes. A formulação da lei 
parece não levar em conta a realidade da educação nacional. 
Na outra ponta da discussão, encontramos as visões de profissionais e 
acadêmicos afins que acreditaram e vivenciaram a educação, e inspiraram todas as 
ações da escola no sentido de superar possíveis dificuldades e buscar um ambiente 
inclusivo ideal, para então propor o segundo ponto de vista. 
Desta forma, compreenda-se que a postura defensiva e imobilizada 
representada na fala acima, pode apenas ser um escudo para uma insegurança 
deste fazer profissional pouco desenvolvido, o que pode nos levar a uma situação 
contrária àquela almejada pela Educação Inclusiva. O risco é de que: 
 [...] a instituição escola, considerado um espaço onde deveria ser 
promovida uma educação inclusiva, torna seu agente da exclusão, ao 
reforçar a marginalização dos alunos (as) que se desviam dos padrões 
estabelecidos e impostos como “normais” pelo sistema educacional, 
multiplicando as situações de preconceito e discriminação. (Marques & 
Romualdo,2014). 
 
 
7 
 
É importante que o profissional da educação trabalhe de forma inclusiva e, 
portanto, sinta-se seguro, pois é necessário investir na formação do profissional para 
que ele se mantenha atualizado e se aprimore continuamente como uma das formas 
de se ter sucesso na inclusão. 
Sob o olhar de Paulo Freire tem-se um norte para o trabalho para com 
inclusão escolar. Ele nos traz que o princípio da educação inclusiva está em 
questionar todos os processos de exclusão que acontecem na escola e na sociedade 
com todos os sujeitos, e então, desenvolver um processo educacional que contemple 
a diversidade. Trouxe-nos o princípio da educação inclusiva é questionar todos os 
processos de exclusão que ocorrem em todas as disciplinas nas escolas e na 
sociedade, para então desenvolver um processo educacional que considera a 
diversidade. Portanto, a "educação problemática" ou "educação gratuita" que constitui 
a "educação inclusiva" ocorre em uma relação horizontal. Nessa relação, educadores 
e alunos estabelecem um diálogo contínuo. 
Portanto, aceitar os desafios escolares por meio desta análise é entender 
como eles geralmente são excluídos na vida e deixá-los obter o que precisam a 
tempo, para que sua experiência escolar seja suficiente, e não é mais ou menos, 
talvez seja sugerindo-lhes pensar que a ideia que os faz sentir tão diferentes nada 
mais é do que uma característica pessoal compartilhada por todos os indivíduos. 
Estar dentro da educação é uma tarefa desafiadora, pois estamos dentro 
de um cotidiano que é sensível em todas as situações que surgem. Ser um gestor 
também se faz um desafio, porque não se limita somente ao que acontece dentro da 
escola, mas também existem muitas questões que vão para além desse espaço. Ao 
se falar das "questões que vão além", temos aqui a comunidade e as famílias. Sendo 
assim, a gestão precisa estar aberta e disponível para estabelecer esse vínculo. 
O ato de incluir requer sem dúvida a participação de todas as pessoas, 
toda a comunidade escolar. 
O trabalho do supervisor é mediar essa participação, dinamizando as 
pessoas e os espaços para que ocorra uma inclusão valorosa e repleta de 
resultados significativos. 
 
 
8 
 
A comunicação precisa acontecer de maneira saudável e produtiva entre 
os participantes da comunidade escolar. 
A família dos educandos tem que ser ouvida e precisa compreender as 
necessidades especiais da criança com todo o amor. Essa ponte com a família deve 
ser construída pela escola a partir do trabalho inclusivo do supervisor educacional. 
4. Público alvo 
 Alunos de inclusão das séries iniciais. 
5. Objetivos 
 5.1. Geral 
 O olhar da educação inclusiva é que todos os sujeitos, 
independentemente de suas condições físicas ou psicológicas sintam-se acolhidos 
no ambiente educativo, tendo oportunidades plenas de desenvolvimento. 
 
5.2. Específicos 
 
 O respeito supremo a todos os indivíduos humanos deve permear todo e 
qualquer aspecto do processo de ensino e aprendizagem. A política da inclusão 
deve estar presente em todas as etapas do ensino institucionalizado, como também 
presente nas modalidades educacionais, ou seja, o docente precisa estar preparado 
para atender as diferenças preexistentes nos espaços educativos, tendo flexibilidade 
em todas as suas maneiras didáticas de ministrar os seus conteúdos. 
 
6. Percurso metodológico 
 
6.1. Pesquisa avaliativa: 
Pesquisar junto ao professor quais as maiores dificuldades dos alunos no 
processo ensino aprendizagem. 
 
6.2. Pesquisa avaliativa 
 
 
9 
 
Pesquisar com os alunos quais as suas maiores dificuldades no processo 
ensino aprendizagem. 
 
6.3. Reunião 
Reunião com os professores para montar um plano de ação. 
 
6.4. Ensino aprendizagem 
 Criar novas estratégias para motivar os alunos ( os professores). 
 
6.5. Oficinas temáticas 
 Execução do plano de ação com novas propostas para os alunos e 
exposição dos trabalhos. 
7. Recursos 
 
Folhas ofício, lápis, caneta, sala de informática, livros e jogos. 
 
8. Cronograma 
Semana Etapa Duração Momento da aula 
Segunda-feira Entrevista com os 
professores 
1 hora Inicio da aula 
Terça-feira Entrevista avaliativa 2 horas Todo o período 
Quarta-feira Reunião dos professores 2 horas Após o intervalo 
Quinta-feira Ensino aprendizagem 2 horas Todo o período 
Sexta-feira Oficinas temáticas e 
exposição dos trabalhos 
2 horas Todo o período 
 
 
 
 
10 
 
9. Avaliação e Produto Final 
A ação avaliativa abrange a auto avaliação e também a de todos os 
envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na medida em que a ação de avaliar 
exerce uma função dialógica e interativa, ela promove a reflexão crítica do resultado 
do trabalho, sendo contínua e diagnostica. 
O produto final será exposição de trabalhos da nova proposta. 
10. Referências Bibliográficas 
ALARCÃO, Isabel. Escola Reflexiva e Supervisão. Orientação de José 
Tavares e Isabel Alarcão. Portugal: Editora Porto, 2000. 
ALVES, D. O.Sala de recursos multifuncionais:espaços para atendimento 
educacional. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 
2006. 36 p. Disponível 
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000094&pid=S1413-
6538201100040000600002&lng=en>. Acesso em: 20/03/2021 
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades 
educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994. 
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 
Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994. 
_______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. LDB9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: 
MEC/SEESP, 2001. 
_______. Decreto Nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a 
Convenção Inter americana para a Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Guatemala: 2001 
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 
Decreto Nº 5.296 de02 de dezembro de 2004. 
 
 
11 
 
_______.MinistérioPúblico Federal. O acesso de estudantes com 
deficiência às escolas e classes comuns da rede regular de ensino. Fundação 
Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (Orgs). 2ª ed. ver. e atualiz. Brasília: 
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. 
________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 
Decreto Nº 5.626, de22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 
de abril de 2002 
RANGEL,MARY; FREIRE, WENDEL (Org.). Supervisão Escolar: avanços de 
conceitos e processos. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011. 
SILVA JUNIOR, Celestino (Org.). Nove olhares sobre a supervisão. Campinas, SP: 
Papirus, 2004. 
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? 6. ed. São 
Paulo: Cortez, 2002 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que fazer? Porquê? 
Como fazer? São Paulo, Moderna, 2003. 
PORTAL DO MEC. Lei n° 9394/96 –lei de diretrizes e bases da educação 
nacional, 1996, capítulo V da educação especial. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2pdfAcesso em 23/03/2021 
Constituição da República Federativa do Brasil de1988. Constituição 
Federal.Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmAcesso em 
21/03/2021. 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do 
Adolescente. Disponívelem:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htmAcesso 
em 20/03/2021. 
Educação Inclusiva, Conceito. Disponível em: 
https://www.significados.com.br/educacao-inclusiva/Acesso em:20/03/2021 
 
 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2pdfAcesso%20em%2023/03/2021
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmAcesso%20em%2021/03/2021
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htmAcesso%20em%2021/03/2021

Outros materiais