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INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIOR Acadêmicos: ALEXA PATRINY SOUZA DE OLIVEIRA CAROLINA GOMES PALMERIM LUCIANA DA SILVA GEMAQUE LUCAS GUIMARÃES DA SILVA MARIANA MOURA DE LIMA ORLANDO MOREIRA SIROTHEAU NETO Curso: Odontologia Semestre: 3° Disciplina: Histologia, Embriologia e Microbiologia Odontológica Professor Orientador: Jhony Ender INTRODUÇÃO Bem como acerca de algumas estruturas e elementos presentes no esmalte dentário e suas mudanças com a idade. E por fim é exposto as considerações finais e referências utilizadas no estudo. O presente trabalho relata a pesquisa concernente ao esmalte dentário, sua composição química e suas propriedades físicas. CONCEITO, FUNÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES FÍSICAS • O esmalte dentário trata-se da superfície mais externa e dura do dente. • Originado pela secreção realizada pelos ameloblastos de origem ectodérmica. • Principal objetivo proteger todo o dente. • Possui aproximadamente em sua composição química: 96% de conteúdo inorgânico como cristais de hidroxiapatita; 3% de água e 1% de proteínas. • Constituído por cristais de hidroxiapatita densamente reunidos o que confere uma baixa permeabilidade. CONCEITO, FUNÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES FÍSICAS • Não se regenera; • Espessura de cerca de 2 a 25 mm. • Coloração pode variar em tons de branco acinzentado e branco amarelado. • Insolúvel em soluções aquosas porém se torna solúvel em soluções ácidas. • Translúcido; CONCEITO, FUNÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PROPRIEDADES FÍSICAS • Baixa permeabilidade; • Sem inervações; • Acelular; AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO Fase 1: pré-secretora-morfogenética • Início no estágio de campânula. • Há multiplicação das células do epitélio interno. AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO Fase 2: pré-secretora- diferenciação • Alongamento das células do epitélio interno do esmalte, com esse alongamento irá formar: pré ameloblastos, ele vai induzir diferenciação das células da papila dentária. AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO Fase 3: fase de secreção • Início da secreção da matriz orgânica sobre a dentina do manto, o primeiro esmalte formado estará em cima da primeira dentina do manto. AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO • “Processo de Tomes” é uma estrutura cônica formada na base da célula (formação secretora cônica na região basal da célula) responsável pela formação dos prismas do esmalte. • Curto prolongamento do ameloblasto, a qual secreta o esmalte. O ameloblasto “caminha”, e o seu rastro vai formando os prismas. Observação: AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO Fase 4: fase de maturação • Os ameloblastos completam a remoção de proteínas de matriz e adicionam a porção mineralizada. • O esmalte vai ficando cada vez mais duro. AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO Fase 5: fase de proteção • Epitélio reduzido do esmalte recobre o esmalte maduro até a erupção do dente. • A camada de ameloblasto que formou o esmalte, no fim irá formar uma proteção. AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO • A impermeabilidade do esmalte se deve pela organização de seus prismas que vão armazenar os cristais de hidroxiapatita. • O esmalte possui zonas periféricas chamadas de regiões interprismáticas assim como áreas prismáticas e aprismáticas. • Cristais de hidroxiapatita, esmalte prismático e aprismático. AMELOGÊNESE, DISTRIBUIÇÃO DOS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE PRISMÁTICO E APRISMÁTICO • Seus cristais estão paralelos e perpendicular, formado por ameloblastos que não apresentam o processo de Tomes. • O esmalte aprismático é a região superficial do esmalte prismático, camada fina e homogênea onde os cristais não dispõem de prisma. LINHAS INCREMENTAIS • São fenômenos comumente encontrados na superfície do esmalte dentário e representam manifestações diretas do padrão de crescimento. • Se formam no limite entre um grupo de ameloblastos que pararam de secretar matriz e um grupo que continua secretando. LINHAS INCREMENTAIS • Aparência semelhante aos anéis de crescimento das árvores. • Apresentam uma superfície delicadamente enrugada que forma finas saliências na superfície do esmalte (periquimácias). DIAZONIAS, PARAZONIAS E LINHAS DE HUNTER SCHREGER/ BANDAS DE HUNTER –SCHREGER • São um fenômeno óptico, camadas sucessivas de prismas de hidroxiapatitas dispostas regularmente em direções alternantes. • Aparecem como faixas claras (parazonias) e escuras (diazonias) quando vistas sob forte iluminação lateral. • Usadas para identificação humana. DIAZONIAS, PARAZONIAS E LINHAS DE HUNTER SCHREGER/ BANDAS DE HUNTER –SCHREGER • Padrão biométrico das HSB pode ser um método útil para a identificação pessoal, uma vez que o esmalte pode resistir ao tempo e condições ambientais extremas. TUFOS, LAMELAS E FUSOS DO ESMALTE Tufos de esmalte: • São grupos de prisma levemente hipomineralizadas do esmalte, ricos em proteínas. Surgem da junção do esmalte com a dentina num curto trajeto com aspecto ramificado. TUFOS, LAMELAS E FUSOS DO ESMALTE Lamelas: • São áreas prismáticas hipomineralizadas com maior concentração de matéria orgânica, se estende da JAD a superfície do esmalte. TUFOS, LAMELAS E FUSOS DO ESMALTE Fusos do esmalte: • São projeções deixadas no esmalte pelos prolongamentos dos odontoblastos que ficaram presos na matriz do esmalte mineralizado. MUDANÇAS COM A IDADE O esmalte dentário é o tecido mais mineralizado do corpo humano e mesmo assim sofre alterações de forma natural, principalmente devido ao desgaste durante a função mastigatória. Apenas o processo natural de desgaste da superfície dentária através da mastigação, entretanto, não ocasiona um esfacelamento significativo. Os dentes decíduos e os permanentes mais velhos, quando comparados a dentes permanentes de pessoas jovens e de meia idade, mostram variações no grau de atrito. MUDANÇAS COM A IDADE Durante a perda de esmalte, a superfície do dente torna-se mais lisa, apresentando trincas e adquirindo uma coloração mais escura devido a uma maior incorporação de matéria orgânica na película adquirida preexistente. Com o avançar da idade e, assim, do processo natural de desgaste do esmalte, os dentes estarão cada vez mais vulneráveis a cáries ou lesões, como a erosão dentária. MUDANÇAS COM A IDADE O que contribui para expor os tubos, causando maior sensibilidade dentária, a qual é uma condição que pode estar bastante presente na população idosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio deste estudo, foi possível obter uma maior compreensão acerca do processo de formação do esmalte, conhecido como amelogênese, inclusive de suas modificações com o avanço da idade. CONSIDERAÇÕES FINAIS No decorrer da pesquisa, notou-se também que, graças ao avanço de estudos dentro da área odontológica, hoje é possível identificar, em relação a cada paciente, onde estão presentes as anomalias decorrentes da má formação do esmalte e as alterações que foram sofridas no decorrer da vida. Portanto, conhecendo os tópicos abordados poder-se-á cumprir de forma mais adequada e eficiente os procedimentos, diagnósticos e atendimentos que devem ser feitos pelo profissional odontólogo. Dessa maneira, é de extrema importância para o profissional odontólogo tudo o que foi exposto nessa pesquisa, pois o esmalte é um tecido relevante para a proteção do elemento dentário, estando diretamente ligado à área de trabalho e estudo em voga. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Cury, Juliana Mussa. Histologia Oral. Universidade Federal Fluminense, 2011. Disponível em:http://histologiaoraluff.blogspot.com/2012/11/esmalte.html.Acesso em: fev. 2021. Magalhães, Diego Peres. Histologia do Esmalte Dentário.2017. Disponível em:https://pt.slideshare.net/diegopmagalhaes/histologia-do-esmalte-dentrio. Acesso em: fev. 2021 Ramenzoni, Liza Lima. Análise das bandas de Hunter-Schreger como novo método biométrico de identificação humana. Piracicaba, SP,2006. Disponível em:http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/290030/1/Ramenzoni_LizaLima_M.pdf. Acesso em: fev.2021 Straioto, Fabiana Gouveia. Análise da alteração topográfica de superfície do esmalte dentário humano vestibular e lingual sob influência da idade.Uberlândia,2006. Disponível em:https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/16999/1/FGStraiotoDISSPRT.pdf. Acesso em: fev. 2021
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