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ESMALTE DENTÁRIO

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ESMALTE DENTÁRIO 
Características Gerais : 
- Único tecido mineralizado de origem epitelial, acelular que não mantem relação com as células que as formaram. 
- Formado pelos ameloblastos . ( O ameloblasto refere-se a célula responsavel pela formação do esmalte e 
da membrana de Nasmith. O ameloblasto possui uma prolongação, a qual secreta o esmalte, que denomina-se 
“processo de Tomes”, ou processo do ameloblasto. É uma célula epitelial, cilíndrica que secreta PRISMAS ( barras de 
hidroxiapatite que vão desde o amelodentinário até a superfície do esmalte) e também, INTERPRISMAS ( estruturas 
que dão permeabilidade ao esmalte e possui materiais orgânicos, inorgânicos como proteína amorfa como 
enamelinas e amelogeninas, e fosfato de cálcio e carbonato de cálcio, respectivamente e água. Tal secreção se dá a 
cada 7 dias, e durante esse intervalo o ameloblasto fica em repouso, forma-se linhas incrementais no esmalte.) 
- Perde sua capacidade de renovação pela perda dos 
ameloblastos. 
- Tecido extremamente mineralizado e duro. 
- Tem natureza cristalina. 
- Recobre a dentina subjacente. 
- Apropriadas para duas funções principais: 
mastigação e proteção da dentina e polpa. 
- Cinco vezes mais duro que a dentina. 
- Resistencia a fratura : arranjo entrelaçado dos 
cristais de hidroxiapatita nos bastões e pelo firme 
suporte pela dentina. 
- Componente orgânico : direciona o crescimento do 
cristal. 
- O espaço relativo ocupado pela estrutura orgânica e 
todo o esmalte são quase iguais. 
Caracteristicas Físicas: 
- Quebradiço e por isso a dentina lhe confere 
resiliência. 
- Coloração : - Translucido, amarelo-claro, branco 
acizentado. 
- Espessura máxima de 2 a 2,5 mm, adelgaçando 
quase a um rebordo de faca no bordo cervical da 
coroa. A forma e os contornos finais das cúspedes 
recebem sua modelação graças ao esmalte. 
- Relativamente impermeável. 
- Esmalte superficial menos permeável que o 
profundo. 
-Esmalte oclusal mais duro e menos e menos 
permeável que a cervical. 
- Constatou-se que por meio de traçadores 
radioativos, que o esmalte pode atuar, em certo 
sentido, como uma passagem completa ou parcial de 
certas moléculas.. 
- O esmalte decíduo é mais branco porque o esmalte é 
menos translúcido. 
COMPONENTE CRISTALINO DO ESMALTE: 
- Hidroxiapatita, carbonatos e metais. 
- Incorporação de elementos aos quais o indivíduo foi exposto durante a fase de desenvolvimento (cariostáticos ex: 
flíuor, ou cariogênicos ). 
Matriz orgânica do esmalte: 
- O esmalte consiste principalmente de material inorgânico (96%) e apenas uma pequena quantidade de substância 
orgânica e água (4%). 
- O material orgânico, junto com a água, estão distribuídos entre os cristais. 
- Possível papel: unir os cristais ou os bastões. 
- Proteínas e lipídios; produtos liberados por ameloblástos. 
- Componentes exógenos → Albumina. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esmalte_dent%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_de_Nasmith
ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO ESMALTE: 
• Prismas : 
O esmalte está composto por prismas, bainha do prisma , e em algumas regiões uma substância cementamente 
interprismática. Normalmente o prisma possui uma aparência clara e cristalina, permitindo a livre passagem da luz. 
Em corte transversal, a microscopia óptica, apresentam um contorno hexagonal. Por vezes apresentam-se de 
contorno oval ou circular. Em cortes transversais muitos prismas do esmalte humano lembram escamas de peixe. 
 Os cristais de hidroxiopatita não estão intimamente agrupados, permitindo mais espaço para a matriz orgânica 
nessas superfícies. Isso cria a bainha dos prismas observada à microscopia óptica. 
- Estriações: Cada prisma do esmalte está construído de segmentos, separados por linhas escuras que lhe 
emprestam a aparência estriada. Estas estriações transversais marcam segmentos do prisma e tornam-se mais 
visíveis à microscopia óptica com um ataque ácido suave. As estriações são mais pronunciadas em esmalte 
insuficiente calcificado. 
- INTERRELAÇÃO PRISMATICA 
A partir da junção amelodentinária, os prismas seguem um trajeto tortuoso até a superfície do dente. O tamanho da 
maioria dos prismas é maior que a espessura do esmalte, devido a direção obliqua e o trajeto ondulado dos mesmos. 
Os prismas se dispõem em fileiras arranjadas circunferencialmente ao redor do longo eixo do dente. Em cada fileira, 
os prismas correm em direção perpendicular à superfície do dente. No topo das cúspides as fileiras tem uma área 
pequena e os prismas se colocam verticalmente. Na região cervical ao contrario, os prismas estão colocados no sentido 
horizontal e algumas fileiras estão inclinadas para apical. 
 Os primas são raras vezes – se é que jamais- retilíneos em todo o seu comprimento. 
 
• Bastão do esmalte : 
- Unidade estrutural básica do esmalte. 
- Representa o “caminho mineralizado” percorrido 
pelo ameloblasto. 
- Cruzam-se uns com os outros. 
- Progridem a partir da JAD para a superfície. 
- Comprimento prpporcional à espessura do esmalte. 
- Buracos de fechadura ou pá de remos – padrão 3 ( 
corte transversal.) 
 
 
• Bandas de Hunter- Schreger : 
- Melhores observadas na luz refletida. 
- Série de bandas curvas alternadas claras (secção transversal: diazonas) e escuras (bastões cortados 
longitudinalmente : parazonas ). 
- Originam-se no limite amelodentinário e dirigem-se para a superfície externa sem chegar a ela. 
• Linhas incrementais de Retzius : 
 Estas linhas surgem como bandas castanhas em cortes desgastados de esmalte. Ilustram o padrão incremental do 
esmalte, isso é, a aposição sucessiva de camadas de esmalte durante a formação da coroa. Em cortes longitudinais 
elas circundam a ponta da dentina. Nas regiões cervicais da coroa, seu trajeto é oblíquo . Desviam-se oculusalmente 
desde a junção amelodentinária até a superfície. 
- O esmalte dos dentes decíduos desenvolve-se parcialmente antes e parcialmente após o nascimento. O limite fica 
marcado por uma acentuada linha incremental de Retzius, a linha neonatal. Parece ser o reflexo da mudança 
abrupta do meio e de nutrição do recém-nascido. O esmalte pré-natal é, no geral, melhor desenvolvido que o pós-
natal, pois o feto se desenvolve em um meio bem protegido, com adequado suprimento de todos os matérias 
necessários, mesmo ás custas da mãe. 
 
- Aparência semelhante aos anéis de crescimento de 
árvores. 
- Também representam linhas de crescimento e assim 
como os anéis das árvores, não são linhas verdadeiras. 
 -Apesar da aparência, em cortes longitudinais vê-se 
que não são linhas paralelas. 
 - Espaçamento entre elas maior e não tão constante 
como em transversais (5 a 10 dias). 
 - Aparência criada na fase secretora da amelogênese. 
- É proposto que elas podem impedir a progressão da 
cárie no esmalte. 
- Formam finas saliências na superfície do esmalte. 
- Periquimácias. 
- Formadas no limite entre um grupo de ameloblástos 
que pararam de secretar matriz e outro grupo que 
continuam secretando. 
- Superfície delicadamente enrugada. 
 
• Cutícula do esmalte: 
 Uma delicada membrana denominada membrana de Nasmyth ou de cutícula primaria do esmalte. Reveste toda a 
coroa do dente recém-erupcionado, porém provavelmente é removida precocemente com a mastigação. Ela é 
aparentemente, um precipitado de proteínas salivares. 
• Lamelas do esmalte : 
- São delgadas, finas folhas de material orgânico que 
se estendem por toda espessura do esmalte (desde a 
superfície até o limite amelodentinário). 
- Por vezes podem cruzar o limite e penetrar a 
dentina. 
- Constituem de matéria orgânica, com pouco 
conteúdo mineral. 
- Correm de incisal para cervical. 
-Formadas como resultados de falha local no 
processo de maturação (estresse na matriz durante a 
mineralização). 
- Possível área de permeabilidade (cárie oculta). 
- As lamelas podem ser confundidascom trincas provocadas pela própria técnica de polimento do espécime. A 
cuidadosa descalcificação desses espécimes torna possível distinguir entre trincas e lamelas, pois as trincas 
desaparecem enquanto as lamelas persistem. Foi sugerido que as lamelas podem ser regiões mais fracas do dente, 
formando uma via de entrada de bactérias que iniciam a cárie. 
- As lamelas podem se diferenciar em três tipos : 
a) TIPO A = composto por segmentos de prismas pobremente mineralizados. 
b) TIPO B = que consiste de células degeneradas, 
c) TIPO C = formado após a erupção do dente, quando a trinca está preenchida por matéria orgânica, 
presumivelmente mais comum do que anteriormente suposto. 
 Embora as lamelas do tipo A estejam restritas ao esmalte, o tipo B e C podem adentrar a dentina. 
• Tufos do esmalte : 
- Os tufos se iniciam no limite amelodentinário e 
avançam dentro do esmalte por um quinto a um 
terço de sua espessura. 
- Originados da JAD. ( junção amelodentinária- união 
entre a dentina e o esmalte ). 
 - Aparência de tufos de grama em lamelas 
desgastadas. 
- Um tufo não se emerge de uma pequena área mas é 
uma estrutura em fita, delgada, cujo bordo interno se 
origina na dentina. 
- Persistem à desmineralização. 
- Conteúdo orgânico (falha). 
- Os tufos consistem de prismas de esmalte e 
substancia interprismática hipocalcificados. 
- Eles são vistos em abundância nos cortes 
transversais e raras vezes nos longitudinais. 
- Igualmente possível que possam funcionar para 
ancorar dentina a esmalte e/ou distribuir forças da 
mastigação. 
- Formados durante o desenvolvimento do processo 
de Tomes e durante a elaboração inicial do esmalte. 
- Frequentes, regulares e periódicas, em fileiras. 
 
 
• Junção amelodentinária : 
- União entre a dentina e o esmalte, formada pela 
mineralização da membrana basal em desintregação. 
- Natureza festonada e resultante aumento da área 
superficial, capacitam as duas matrizes distintas a 
entrelaçarem-se. 
- Proteínas – centros de enucleação para 
mineralização. 
- Essa junção irregular forma-se mesmo antes do 
desenvolvimento dos tecidos mineralizados e já é 
evidenciada pela distribuição dos ameloblastos e da 
membrana basal da lâmina dentária. 
• Fuso do esmalte : 
- Originam-se da JAD. 
- Formados na fase de diferenciação da amelogênese. 
- Na formação da camada inicial do esmalte: 
extensões terminais do túbulo dentinário. 
- Dentes maduros: estruturas bulbosas encontradas 
na JAD. 
- Bordas incisais ou cúspides. 
- Profundos, não são sítios de cárie. 
 
• Rachaduras no esmalte 
- Mesma aparência das lamelas. 
- Material orgânico encontrado são produtos bucais, principalmente (Composição da película salivar, placa ou 
detritos alimentares). 
• Esmalte nodoso : 
- Resulta de mudanças de trajetória ou de orientação dos bastões de esmalte. 
- Acredita-se que seu padrão de deposição fortaleçam o esmalte. Elementos estruturais do esmalte.

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