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Prof. Dr. Alexandre Queiroz UNIDADE I Patologia É o estudo das causas estruturais e funcionais das doenças humanas. Patologia pode ser conceituada como a ciência que estuda as causas da doença, os mecanismos que as produzem, as sedes e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam. pathos = doença, logos = estudo Definição de patologia Etiologia. Patogênese ou patogenia. Anatomia patológica. Fisiopatologia. Divisões da patologia Elementos de uma doença e sua relação com as áreas de estudo da patologia e da medicina Fonte: livro-texto Causas Mecanismos Lesões Alterações funcionais Sinais e sintomas Diagnóstico Prognóstico Terapêutica Prevenção ETIOLOGIA PATOGÊNESE ANATOMIA PATOLÓGICA FISIOPATOLOGIA PROPEDÊUTICA Aspectos cronológicos de uma doença Fonte: livro-texto Período de incubação Período prodrômico Período de estado Sem manifestações Sinais e sintomas inespecíficos Sinais e sintomas típicos cura óbito cronificação complicações sem sequela com sequela Definição de lesão celular: “É um estado onde a CÉLULA se modifica em função de um estímulo com perda de sua homeostasia” (ROBBINS, Patologia Estrutural e Funcional). Lesão e morte celular Célula: Demandas fisiológicas x limitações de estrutura e capacidade metabólica. Estado homeostático Respostas do organismo às agressões Agressão Defesa Adaptação Lesão Fonte: autoria própria A lesão celular pode ser de dois tipos: 1) Reversível. 2) Irreversível. “Causas de lesão celular: as causas de uma lesão celular reversível ou irreversível variam de acordo com a violência física de um acidente de automóvel, por exemplo, ou até mesmo pela falta de uma enzima vital que danifica as funções normais do metabolismo” (ROBBINS, Patologia Estrutural e Funcional). Lesão e morte celular Causas de lesão celular 1) Privação de oxigênio; 2) Agentes físicos; 3) Agentes químicos e drogas; 4) Agentes infecciosos; 5) Reações imunológicas; 6) Anormalidades genéticas; 7) Desequilíbrio nutricional. Lesão e morte celular Definição: é o resultado final da lesão celular. As principais causas de morte celular são: 1) Necrose. 2) Apoptose. Morte celular Necrose: é o tipo mais comum de morte celular que ocorre após estímulos exógenos. Manifestação: 1) Tumefação celular; 2) Desnaturação e coagulação das proteínas; 3) Degradação das organelas; 4) Ruptura celular. Apoptose: a célula morre por meio de um programa suicida interno. Ocorre uma desorganização coordenada dos componentes celulares. Morte celular Mecanismos moleculares gerais: a resposta a estímulos lesivos depende do tipo de lesão, de sua duração e de sua gravidade. Sistemas intracelulares vulneráveis à lesão: 1) Respiração aeróbica; 2) Manutenção da integridade das membranas celulares; 3) Síntese de proteínas; 4) Preservação da integridade da constituição genética. Lesão e necrose celulares Depleção de ATP; Falha no transporte ativo de membrana; Glicólise anaeróbica → ↓ pH intracelular; Redução na síntese proteica. Alterações celulares durante a isquemia/hipóxia Depleção de ATP; Perda de fosfolipídios; Disfunção da membrana; Lesão das membranas mitocondriais; Anormalidades do citoesqueleto; Produtos de degradação de lipídios; Perda de aminoácidos intracelulares. Lesão celular irreversível A necrose é a soma das alterações morfológicas que se seguem à morte celular em um tecido ou em órgãos vivos. Desnaturação de proteínas. Digestão enzimática das organelas citoplasmáticas. Morfologia da necrose Coagulativa; Liquefativa; Caseosa; Gordurosa. Tipos de necrose Em relação às características da necrose a da apoptose é correto afirmar: a) A necrose é sempre lesiva para o organismo. b) Na necrose não ocorre tumefação celular e de organelas. c) Na apoptose não ocorre fragmentação celular. d) A apoptose é sempre lesiva para o organismo. e) Na apoptose, a resposta inflamatória está sempre presente. Interatividade Em relação às características da necrose a da apoptose é correto afirmar: a) A necrose é sempre lesiva para o organismo. b) Na necrose não ocorre tumefação celular e de organelas. c) Na apoptose não ocorre fragmentação celular. d) A apoptose é sempre lesiva para o organismo. e) Na apoptose, a resposta inflamatória está sempre presente. Resposta Necrose as células morrem (acidentalmente), geralmente, incham e explodem liberando seu conteúdo no espaço extracelular e induzem uma resposta inflamatória. Apoptose as células desaparecem de uma forma mais eficiente para o organismo. São fagocitadas muito rapidamente, não havendo liberação de componentes citosólicos e nenhuma resposta inflamatória. Uma vez dentro do macrófago, elas são rapidamente desmontadas e seus blocos constituintes químicos reutilizados. Obs.: o mesmo agente etiológico pode provocar tanto necrose quanto apoptose, sendo que a severidade da agressão é um fator determinante do tipo de morte celular. Necrose x apoptose Resulta da ativação e da transcrição de genes específicos que são encontrados em todas as células. É um tipo de morte programada desejável e necessária. É responsável por numerosos eventos fisiológicos, adaptativos e patológicos, incluindo os seguintes: Necrose x apoptose 1) A destruição programada de células durante a embriogênese. 2) Involução dependente de hormônio no adulto (como regressão da mama lactante após o desmame e atrofia prostática após castração). 3) Morte de neutrófilos durante uma resposta inflamatória aguda. Apoptose: “quando a célula programa a sua própria morte” Retração celular: a célula exibe um tamanho menor, o citoplasma é denso e as organelas se encontram mais compactadas. Condensação da cromatina: ela se agrega à periferia, sob a membrana nuclear, em massas densas, de forma e tamanhos diversos. O núcleo pode romper-se, produzindo dois ou mais fragmentos. Adaptação resposta celular. As células são capazes de responder a estresses fisiológicos excessivos ou a estímulos patológicos por adaptações celulares patológicas e fisiológicas, em que atingem um novo estado de equilíbrio dinâmico para preservar a sua viabilidade. As adaptações podem ser: Fisiológicas Patológicas Capacidade da célula de se adaptar a alterações no seu meio ambiente e sobreviver a condições adversas. Alterações adaptativas estruturais (alteração no padrão normal de crescimento). Alteração no tamanho da célula: Alteração no número de células: Alteração no número de células e na diferenciação celular: Morfologia hipotrofia hipertrofia hipoplasia hiperplasia metaplasia atrofia Caracterização: 1) Redução no volume celular. 2) Preservação do padrão morfofuncional. 3) Redução da capacidade funcional. 4) Condição reversível. Mecanismo: 1) Autofagia (destruição de pt. estruturais e organelas). 2) Diminuição das exigências metabólicas. 3) Corpúsculos residuais (lipofuscina). Atrofia Desuso (atrofia muscular em membro imobilizado). Redução gradual do suprimento sanguíneo (aterosclerose). Inanição (desnutrição). Desnervação (poliomielite). Hormonal (estrógenos atrofia do endométrio). Inflamação crônica (gastrite crônica). Compressão prolongada (tumor de hipófise). atrofia na senilidade fisiológica Atrofia Diminuição de tamanho do órgão. Diminuição da espessura das mucosas. Depósito de lipofuscina (atrofia parda). Infiltração adiposa. Morfologia da atrofia Caracterização: 1) Preservação do padrão morfofuncional. 2) Condição reversível. 3) Aumento do volume celular. Mecanismo: aumento da síntese de componentes estruturais e organelas. Hipertrofia Aumento da demanda funcional. Fisiológica: aumento da massa muscular esquelética no exercício físico, aumento do miométrio na gestação. Patológica: 1) Hipertrofia do VE na hipertensãoarterial. 2) Hipertrofia da camada muscular nas obstruções de vísceras ocas. Condições para haver hipertrofia 1) Preservação da integridade da célula. 2) Preservação da inervação. 3) Irrigação sanguínea adequada. Limite para hipertrofia 1) Células incapazes de divisão lesão. 2) Células capazes de divisão hiperplasia. Causas de hipertrofia Analise as alternativas: I. Na lesão celular reversível, a célula pode retornar à normalidade cessada à agressão. II. Uma das causas gerais de lesão celular é a diminuição na oferta de oxigênio, a qual interrompe o metabolismo oxidativo e a produção de ATP. III. As degenerações são lesões celulares reversíveis em que há acúmulo de substâncias no interior das células. IV. A degeneração hidrópica é a lesão celular irreversível caracterizada por acúmulo de água e eletrólitos no interior das células. Interatividade Assinale a alternativa correta: a) Apenas as alternativas I e II estão corretas. b) Apenas as alternativas I, II e III estão corretas. c) Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas. d) Todas as alternativas estão corretas. e) Nenhuma alternativa está correta. Interatividade Assinale a alternativa correta: a) Apenas as alternativas I e II estão corretas. b) Apenas as alternativas I, II e III estão corretas. c) Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas. d) Todas as alternativas estão corretas. e) Nenhuma alternativa está correta. Resposta Caracterização Aumento no número de células. Preservação do padrão morfofuncional. Aumento da capacidade funcional. Condição reversível. Condições para haver hiperplasia = hipertrofia. Capacidade de divisão da célula. Hiperplasia Causas de hiperplasia 1) Aumento da demanda funcional estrógenos hiperplasia do endométrio 2) Aumento da demanda funcional hiperplasia vicariante ou compensatória hiperplasia do tecido linfoide nas infecções Morfologia da hiperplasia 1) Aumento de volume do órgão difuso 2) Nodular 3) Aumento da espessura das mucosas Hiperplasia Metaplasia Envolve divisão e diferenciação celular Condição reversível Tipos de metaplasia Escamosa Mucosa brônquica de fumantes Endocervice em cervicites Intestinal Gastrites crônicas Refluxo gastroesofágico (Esôfago de Barrett) Mesenquimal Óssea Cartilaginosa Hiperplasia Conceito: alterações do metabolismo celular, usualmente reversíveis (ainda que o ponto de não retorno seja indefinido e o grau de reversibilidade varie conforme o tipo e a intensidade do processo), ocorrendo perda da habilidade de manter o estado de homeostase normal ou adaptado. Degeneração celular Sistemas celulares mais vulneráveis a agressões: Degeneração celular Nomenclatura: Acrescentar o sufixo “OSE” ao termo designativo do órgão ou tecido afetado. Fonte: autoria própria Membrana celular Respiração aeróbica Síntese de enzimas e proteínas Integridade genética Síntese de RNA, enzimas e proteínas Metabolismo, Potencial de adaptação Alt. na permeabilidade de membrana e na pressão osmótica Podemos classificar as degenerações (lesões reversíveis) de acordo com o acúmulo de substâncias intra ou extracelulares: 1) Água: degeneração hidrópica. 2) Lípides: degeneração gordurosa. 3) Proteínas: degenerações hialinas. 4) Muco: degenerações mucoides. 5) Carboidratos: degeneração glicogênica. Degeneração celular Conceito: lesões celulares que causam como efeito o acúmulo de água no citoplasma. Macroscopia: - O órgão se encontra pálido. - Corre o aumento de volume e peso. - Perda de brilho. - Após o corte, o parênquima se sobrepõe à cápsula. Microscopia: - Aumento do volume celular, com alteração da proporção citoplasma/núcleo. - Vacuolização citoplasmática. Degeneração hidrópica (edema celular) Definição: acúmulo anormal de lípides no interior das células. É encontrada, principalmente, em túbulos renais, hepatócitos e fibras do miocárdio. Características macroscópicas: 1) As modificações no volume e na coloração do órgão afetado dependerão da causa da esteatose e da quantidade de lípide acumulado. 2) Geralmente, ocorre aumento de volume, menor consistência (órgão mais pastoso), maior friabilidade e coloração amarelada, além da presença de gorduras emulsionadas na faca ao corte. Degeneração gordurosa (esteatose) Conceito: qualquer material que, ao microscópio óptico, representa-se homogeneamente corado em róseo pela HE. Na patologia clássica, são classificadas como processos degenerativos dependente de metabolismo proteico alterado, com consequência de acúmulo de proteínas. Hoje, sabe-se que nem sempre o distúrbio é do metabolismo proteico, e nem sempre o processo traduz conceitualmente uma degeneração. Degeneração hialina Degeneração Hialinas (DH) Extracelulares (conjuntivo-vasculares) DH propriamente dita Amiloidose Intercelulares DH goticular Corpúsculo de Russell Corpúsculo de Councilman-Rocha Lima DH de Mallory DH na deficiência da alfa-1 – antitripsina DH de Crooke D. Cérea de Zenker Fonte: autoria própria Na patologia clássica, pode-se classificar Pode ocorrer: 1) Pulmão: síndrome da angústia respiratória de crianças e adultos. 2) Pâncreas: hialinização das ilhotas de Langerhans na diabetes. 3) Paredes de vasos: hipertensão arterial, glomerulonefrites, lúpos eritrematosos. Proteínas (amiloidoses) 1) Gotículas de reabsorção nos túbulos renais proximais (proteinúria). 2) Aumento da síntese de imunoglobulinas (Corpúsculos de Russel). 3) Defeitos do dobramento (transporte e secreção defeituosos; toxicidade às proteínas anormais). Analise as alternativas: I. A displasia é caracterizada pelo crescimento celular desordenado de um tecido específico e resulta em células que variam de tamanho, forma e organização. II. A displasia não leva obrigatoriamente ao câncer. III. Infecções provocadas pelo HPV é um fator de risco para displasia cervical e câncer de colo uterino. IV. A atipia celular mais importante da displasia é a cariomegalia, resultante de alterações no conteúdo do DNA. Interatividade Assinale a alternativa correta: a) Somente as alternativas I e III estão corretas. b) Somente as alternativas I, II e III estão corretas. c) Somente as alternativas II, III e IV estão corretas. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Todas as alternativas estão corretas. Interatividade Assinale a alternativa correta: a) Somente as alternativas I e III estão corretas. b) Somente as alternativas I, II e III estão corretas. c) Somente as alternativas II, III e IV estão corretas. d) Somente as alternativas I e II estão corretas. e) Todas as alternativas estão corretas. Resposta Conceito: lesões celulares que causam como efeito o acúmulo excessivo de muco no interior das células. Pode ocorrer: 1) Acontece nas células epiteliais que produzem muco; 2) Nas inflamações das mucosas (inflamação catarral); 3) Em alguns cânceres, como do estômago, do intestino e do ovário. Degenerações mucoides Conceito: acúmulo anormal intracelular de glicogênio. Características macroscópicas: pouco significativas. Sem lesão aparente macroscopicamente ou um discreto aumento de volume e palidez. Causas: hiperglicemias -> alimentares, por lesão no SNC por narcóticos, por adrenalina ou por diabetes mellitus. Degenerações glicogênicas O acúmulo anormal de pigmentos ou a sua diminuição também são indicativos de que a célula sofreu agressões. Uma pigmentação anormal é mais um sinal de perda da homeostase e da morfostase celular, portanto, é patológica. A pigmentação patológica pode ser exógena ou endógena. Pigmentação patológica A pigmentação exógena pode ser dividida nos seguintes tipos: a) Siderose: pigmentação por óxido de ferro. Cor: ferrugem. b) Antracose: pigmentação por sais de carbono. A antracose em si não gera grandesproblemas, mas sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves. c) Argiria: pigmentação por sais de prata. Geralmente é oriunda por contaminação sistêmica por medicação. Cor: acinzentada a azul-escuro e enegrecida se a prata sofrer redução. d) Bismuto: atualmente é rara de ser vista, sendo comum na terapia para sífilis. Cor: enegrecida. 1 – Pigmentação exógena Pigmentação por pigmentos produzidos dentro do corpo. A pigmentação endógena pode ser dividida em dois grupos: grupo dos pigmentos hemáticos ou hemoglobinógenos, oriundos da lise da hemoglobina, e grupo dos pigmentos melânicos, originados da melanina. Pigmentação hemáticos ou hemoglobinógenos: esses pigmentos se originam da lise na hemoglobina, originando os pigmentos denominados de hemossiderina e bilirrubina. 2 – Pigmentação endógena Pigmentação por pigmentos produzidos dentro do corpo. Pigmento de desgaste ou envelhecimento (lipofucsina = marrom). Pigmento produzido por melanócitos (melanina = preto). Pigmento derivado da hemoglobina (hemossiderina-ferritina). Aumento do volume sanguíneo no interior dos vasos dos órgãos ou território orgânico. Ativa: Ocorre dilatação arteriolar. Ex.: músculo no exercício e inflamação. Morfologia: Tecido vermelho devido ao acúmulo de sangue oxigenado. Hiperemia Passiva ou congestão: Obstrução venosa isolada ou sistêmica (ICC). Ex.: pulmões na ICC (insuficiência ventricular esquerda), fígado na IC direita. Morfologia: Ocorre dilatação das veias. Tecidos com coloração azul-avermelhada (cianose). A estase prolongada leva à hipóxia e pode causar morte celular devido ao acúmulo de sangue desoxigenado. A congestão, normalmente, está associada a edema intersticial. Hiperemia Saída de sangue do espaço intravascular (vasos ou coração) para o compartimento extracelular. Internas. Externas: sangue sequestrado no interior de um tecido. Ex.: hematoma. Hemorragia Classificação de acordo com o tamanho: Petéquias: Hemorragias pontiformes de 1 a 2 mm na pele ou nas mucosas. Púrpuras: Hemorragias maiores (> 3 mm), associadas a traumatismos, inflamação vascular local (vasculite). Equimoses: Hematomas subcutâneos maiores (> 2 cm). Chamados de contusões. Grandes acúmulos em cavidades corporais: Ex.: hemotórax, hemopericárdio, hemartrose. Hemorragia Hemorragia por Rexe: Sangramento que ocorre em decorrência de ruptura da parede vascular ou do coração. Causa: traumatismo, enfraquecimento da parede vascular. Diátese hemorrágica: Tendência para o sangramento sem causa aparente (hemorragia espontânea). Ex.: Anormalidades da parede vascular como telangiectasia hemorrágica hereditária (doença de Osler) → anormalidade das fibras colágenas. Hemorragia Consequências e complicações: Depende da quantidade de sangue perdido, do local e da velocidade da perda. Choque hipovolêmico (perda de 20% do volume sanguíneo de forma rápida); Anemia – sangramento crônico e repetido. Ex.: úlcera gástrica; Asfixia – hemorragia pulmonar acentuada com encharcamento dos alvéolos pelo sangue; Tamponamento cardíaco – após ruptura ventricular por infarto agudo do miocárdio (IAM) → sangue ocupa o espaço pericárdico → queda do DC e choque cardiogênico. Hemorragia Processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos sanguíneos ou do coração, no indivíduo vivo. Trombo – massa sólida formada pela coagulação do sangue. Etiopatogenia: Ativação patológica do processo normal de coagulação. Trombose Fatores associados à formação de trombos (tríade de Virchow): Lesão endotelial (tabagismo e hipercolesterolemia). Alteração do fluxo sanguíneo - Estase – pacientes acamados. - Turbulência – bifurcação de vasos. Hipercoagulabilidade - Deficiência de fatores anticoagulantes (antitrombina). - Estados adquiridos como repouso prolongado, lesão tecidual (cirurgia, queimaduras, fraturas). Trombose Destino do trombo: Propagação Provocando obstrução completa do vaso. Embolização Desloca-se para outros locais da rede vascular. Dissolução Por atividade fibrinolítica. Organização e recanalização Restabelecendo o fluxo vascular. Trombose Ocorre nas veias superficiais ou profundas das pernas. Trombos superficiais ocorrem em veias safenas varicosas → congestão local e dor. Raramente sofrem embolização e predispõe a infecções da pele e úlceras varicosas. Trombos profundos (TVP) ocorrem em veias maiores (poplítea, femural e ilíaca). Normalmente sofrem embolização. Trombose venosa (flebotrombose) Fatores que predispõe à TVP: Idade avançada e repouso no leito; ICC; Traumatismo, cirurgias ou queimaduras (diminuição da atividade física, lesão endotelial, liberação de substâncias coagulantes); Pós-parto; Tumores. Trombose venosa (flebotrombose) Em relação aos distúrbios do crescimento, da proliferação e da diferenciação celular, analise as alternativas: I. Na hiperplasia ocorre aumento da taxa de divisão celular com diferenciação celular normal. II. A agenesia significa uma anomalia congênita na qual o órgão ou parte dele não se forma. III. Embora a hipertrofia e a hiperplasia sejam processos distintos, podem ocorrer em conjunto. IV. A metaplasia é uma alteração celular irreversível, na qual um tipo de célula adulta é substituída por outro tipo de célula adulta. Interatividade Qual alternativa está correta? a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. c) Todas as afirmativas estão corretas. d) Apenas a afirmativa I está correta. e) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. Interatividade Qual alternativa está correta? a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. c) Todas as afirmativas estão corretas. d) Apenas a afirmativa I está correta. e) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Dr. Alexandre Queiroz UNIDADE II Patologia Qual a natureza dos antígenos? Hipersensibilidades Autoimunidade Alergia Resposta excessiva às infecções Classificação (Coombs & Gell) Hipersensibilidades TIPOS REAGENTE IMUNE LOCALIZAÇÃO EXEMPLO I – Imediata (anafilaxia) IgE Ac – Células Rinite II – Citotóxica IgG ou IgM Ag – Células DHRN III – Imunocomplexos IgG ou IgM Ag-Ac extracelular Glomerulonefrite IV – Tardia Células T Ag/MHC/Células Teste tuberculínico Fase de sensibilização: produção de IgE que se liga a receptores de alta afinidade presentes em mastócitos e basófilos. Fase de ativação: degranulação de mastócitos e basófilos após a reexposição ao alérgeno. Fase efetora: ação de substâncias farmacologicamente ativas sobre os tecidos. Hipersensibilidade do tipo I Pré-formados: Histamina (contração) Serotonina (contração, aumento de PV) Fatores quimiotáticos (ECF, PAF, IL-8) Recém-formados: Leucotrienos (contração prolongada) Tromboxanas e Prostaglandinas (broncoconstricção, quimiot.) PAF (agregação e liberação de mediadores – broncoconstricção e vasodilatação) Mediadores farmacológicos Mediadas por anticorpos: Tipo II: IgG ou IgM se ligam em antígenos localizados na superfície das células; Tipo III: IgG e IgM se ligam em antígenos presentes na circulação. Hipersensibilidade do tipo II e do tipo III Formação de imunocomplexos Natureza do antígeno: a) Antígenos infecciosos: hepatite B (antigenemia: doença crônica). b) Antígenos ambientais inócuos: esporos fúngicos induzem IgG – pulmão de fazendeiro. c) Autoantígenos: autoanticorpos contra DNA: lúpus eritematoso sistêmico. Hipersensibilidade do tipo III O complemento é ativado por complexos imunes: produção de anafilotoxinas, aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos e são quimiotáticos para leucócitos; Os complexos ligam-se a neutrófilos e os ativam. Os neutrófilos liberam enzimas proteolíticas,que lesam os vasos sanguíneos e iniciam a inflamação. Plaquetas ativadas induzem trombos. Mecanismos da inflamação Fonte: Adaptado de: GROSSMAN, S. C.; PORTH, C. M. Fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 427. Anticorpo Receptor Fc Membrana celular Superfície celular ou anticorpo ECM Ativação do complemento Inflamação e lesão tissular Leucócitos Ativação do complemento Opsonização, MAC, fagocitose Receptor de TSH A B C D Célula epitelial da tireoide Anticorpo contra receptor de TSH Produção e liberação de hormônio da tireoide Terminação nervosaAcetilcolina (ACh) Anticorpo contra receptor de ACh Receptor de ACh Músculo Anticorpo inibe ligação de neurotransmissor a receptor Receptor C3b Infecção crônica Ativação de LT Resposta inflamatória Acúmulo de macrófagos Formação de granuloma Lesão tecidual Mecanismo da hipersensibilidade do tipo IV Dermatite de contato Tuberculose Esquistossomose Rejeição a aloenxerto Patologias que são desencadeadas por DTH Interatividade Analise as afirmativas abaixo: I. A hipersensibilidade imediata (tipo I) é mediada por anticorpos da imunoglobulina E (IgE) contra antígenos específicos (alérgenos). II. A hipersensibilidade mediada por imunocomplexos (tipo III) é mediada por complexos antígeno-anticorpos formados na circulação ou nos locais de depósitos de antígenos. III. A hipersensibilidade mediada por células (tipo IV) é iniciada pelos linfócitos T sensibilizados e compreende a sensibilidade do tipo tardia e a citotoxicidade mediada por células. IV. A hipersensibilidade tardia é o principal padrão de resposta imune contra Mycobacterium tuberculosis, fungos, protozoários e parasitas. Interatividade Com base nas afirmativas, qual alternativa está correta? a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas. e) Todas as afirmativas estão incorretas. Resposta Com base nas afirmativas, qual alternativa está correta? a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas. e) Todas as afirmativas estão incorretas. Processo inflamatório – fase aguda Podem ser: Agudas (com uma duração de minutos, horas ou dias). Crônicas (com uma duração que pode se estender por meses). Classificação das inflamações É uma reação imediata. Apresenta sinais cardeais clássicos. Antecede a inflamação crônica. Apresenta exsudações plasmáticas e neutrófilos. Aspectos da inflamação aguda Alterações do calibre vascular que acarretam um aumento do fluxo sanguíneo. Alterações estruturais da microvasculatura, que permitem que as proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação. Emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco da lesão. Fases da inflamação aguda Dor (compressão-agressão-ação farmacológica). Calor (fase vascular). Rubor (fase vascular). Tumor (edema). Perda da função (tumor – dor). Sinais cardeais da inflamação aguda Alterações no fluxo e calibre vasculares. Aumento da permeabilidade vascular. Alterações vasculares da inflamação aguda Leucócitos adesão transmigração quimiotaxia Ordem de migração: Neutrófilos; Monócitos; Linfócitos; Quimiotaxia ligação de agentes quimiotáxicos a receptores específicos. Quimiotaxia e ativação de leucócitos Resolução completa; Formação de abscesso; Cura por fibrose e cicatrização; Evolução para inflamação crônica. Resultados da inflamação aguda Inflamação crônica Reação tecidual caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de outros elementos teciduais, diante da permanência do agente agressor. Inflamação crônica A inflamação crônica é aquela na qual, devido à persistência do agente inflamatório ou em consequência de fenômenos autoimunes, o processo se mantém por mais tempo. A inflamação crônica pode ser definida como uma inflamação de duração prolongada (semanas ou meses). A inflamação crônica pode surgir: Após inflamação aguda, devido à persistência do estímulo desencadeante; Como resultado de surtos repetitivos de inflamação aguda; Infecções persistentes por micróbios intracelulares (ex.: bacilo da tuberculose, infecção viral) que desencadeiam uma reação imunológica; Exposição prolongada a substâncias exógenas potencialmente tóxicas (ex.: sílica); Reações imunes, particularmente aquelas perpetuadas contra os próprios tecidos do hospedeiro (doenças autoimunes). A inflamação crônica caracteriza-se por: Infiltração por macrófagos, linfócitos e plasmócitos; Destruição tecidual, induzida pelas células inflamatórias; Tentativas de reparo por reposição de tecido conjuntivo. Interatividade Analise as afirmativas relacionadas à inflamação aguda. I. A inflamação aguda apresenta alterações no calibre vascular que levam a um aumento no fluxo sanguíneo (calor e rubor). II. Alterações estruturais na microcirculação que permitem que proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação para produzir exsudatos inflamatórios (edema), são características da inflamação aguda. III. A inflamação aguda inicia-se rapidamente e tem duração relativamente curta (alguns minutos a alguns dias). IV. A inflamação aguda envolve a presença de linfócitos e macrófagos (células inflamatórias). Agora responda quais afirmativas estão corretas. a) Apenas as afirmativas I e II. b) Apenas as afirmativas I, III e IV. c) Apenas as afirmativas II, III e IV. d) Apenas as afirmativas I, II e III. e) Todas as afirmativas estão corretas. Interatividade Agora responda quais afirmativas estão corretas. a) Apenas as afirmativas I e II. b) Apenas as afirmativas I, III e IV. c) Apenas as afirmativas II, III e IV. d) Apenas as afirmativas I, II e III. e) Todas as afirmativas estão corretas. Resposta Inflamação granulomatosa: É uma reação inflamatória crônica distinta, em que o tipo celular predominante consiste em um macrófago ativado com aspecto de célula epitelial modificada. A inflamação granulomatosa é caracterizada por granulomas. Os granulomas são coleções focais de macrófagos epitelioides, circundados por leucócitos, principalmente linfócitos e plasmócitos. O granuloma pode ser entendido de forma simplificada como um conjunto organizado de células inflamatórias. Tipos de granulomas: De corpo estranho – desencadeado por corpo estranho inerte; Granulomas imunológicos – formados por reações imunes. Ex.: granuloma causado pelo bacilo da tuberculose, com presença de necrose caseosa central. Padrões morfológicos na inflamação aguda e crônica: Inflamação serosa É aquela em que a exsudação de líquido predomina sobre os demais componentes. Acomete membranas serosas (pleurite, pericardite, peritonite). A bolha cutânea resultante de uma queimadura representa um grande acúmulo de líquido seroso. Inflamação fibrinosa Ocorre quando a lesão causa aumento pronunciado de permeabilidade vascular, levando a um exsudato com predominância de fibrina. Ex.: pericardite. Inflamação supurativa ou purulenta A inflamação supurativa ou purulenta é caracterizada pela produção de grandes quantidades de pus ou exsudato purulento, consistindo em neutrófilos, células necróticas e líquido de edema. Os abscessos são coleções localizadas focais de tecido inflamatório purulento causado por supuração contida em um tecido, órgão ou espaço confinado. Úlcera Uma úlcera é um defeito local, ou escavação, da superfície de um órgão ou tecido que é produzida pelo desprendimento (esfacelamento) de tecido inflamatório necrótico. É encontrada mais comumente na mucosa da boca, estômago, intestinosou trato geniturinário e na inflamação de membros inferiores de pessoas idosas com distúrbios circulatórios. Efeitos sistêmicos da inflamação Febre; Aumento da produção de glicocorticoides, ativando uma resposta de estresse; Mal-estar, sonolência; Leucocitose, em inflamações bacterianas; Leucopenia, em infecções virais. Pigmentos e pigmentação patológica O acúmulo anormal de pigmentos ou a sua diminuição também são indicativos de que a célula sofreu agressões. Uma pigmentação anormal é mais um sinal de perda da homeostase e da morfostase celular, portanto, é patológica. A pigmentação patológica pode ser exógena ou endógena. Pigmentação patológica A pigmentação exógena pode ser dividida nos seguintes tipos: a) SIDEROSE: pigmentação por óxido de ferro. Cor: ferrugem. b) ANTRACOSE: pigmentação por sais de carbono. A antracose em si não gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves. c) ARGIRIA: pigmentação por sais de prata. Geralmente é oriunda da contaminação sistêmica por medicação. Cor: acinzentada a azul-escuro e enegrecida se a prata sofrer redução. d) BISMUTO: atualmente é rara de ser vista, sendo comum na terapia para sífilis. Cor: enegrecida. Pigmentação exógena Pigmentação por pigmentos produzidos dentro do corpo. A pigmentação endógena pode ser dividida em dois grupos: grupo dos pigmentos hemáticos ou hemoglobinógenos, oriundos da lise da hemoglobina, e grupo dos pigmentos melânicos, originados da melanina. a) Pigmentos hemáticos ou hemoglobinógenos Esses pigmentos se originam da lise da hemoglobina, originando os pigmentos denominados de hemossiderina e bilirrubina. Pigmentação endógena Pigmento de desgaste ou envelhecimento (lipofuscina = marrom). Pigmento produzido por melanócitos (melanina = preto). Pigmento derivado da hemoglobina (hemossiderina-ferritina). Equimose (hemoglobina – hemossiderina + biliverdina + bilirrubina). Sobrecarga sistêmica de ferro (hemossiderose). Acúmulo extracelular de bilirrubina (icterícia). Pigmentação endógena Como diminuição localizada da pigmentação melânica tem-se: ALBINISMO: forma recessiva e autossômica; localizada principalmente na região do crânio; os melanócitos encontram-se em número normal, mas não produzem pigmento. Vitiligo: Comum nas mãos; Causado pela diminuição da quantidade de melanócitos produtores de pigmento na epiderme; Manifestando-se clinicamente como manchas apigmentadas. Pigmentação endógena NEOPLASIAS Neoplasia – crescimento novo Tumor Neoplasia Oncologia – estudo dos tumores Câncer – tumor maligno NEOPLASIAS BENIGNAS MALIGNAS Câncer é o nome popular de uma neoplasia maligna, que se refere genericamente às doenças em que determinado grupo de células do corpo se divide de forma descontrolada, invadindo os tecidos adjacentes e/ou distantes. É causado por mutações no DNA, que podem ser hereditárias, mas mais frequentemente são adquiridas ao longo da vida. Câncer 80 a 90% das neoplasias são causadas por fatores ambientais, entre eles exposição a agentes químicos específicos, vírus, modificações alimentares. A incidência dos diferentes tipos de câncer varia segundo sexo, raça e regiões geográficas. Fatores predisponentes Tabagismo Álcool Substâncias químicas/físicas Fatores alimentares Fatores genéticos Câncer Em relação às neoplasias, assinale a alternativa incorreta: a) Muitos tumores benignos crescem como massas expansivas coesas que desenvolvem uma borda de tecido conjuntivo chamada de cápsula. b) A falta de diferenciação é denominada anaplasia, bem característica das neoplasias benignas. Interatividade c) A metástase envolve penetração do tumor nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corporais, seguida de transporte e de crescimento de massas celulares secundárias que são descontínuas com o tumor primário. d) Oncogenes são genes que promovem o crescimento celular autônomo em células cancerosas. e) Os defeitos no reparo do DNA predispõem a mutação no genoma (fenótipo mutante) e, consequentemente, a transformação neoplásica. Interatividade Em relação às neoplasias, assinale a alternativa incorreta: b) A falta de diferenciação é denominada anaplasia, bem característica das neoplasias benignas. Resposta Metástase Tumor secundário que cresce separadamente do tumor primário (maligno); Tumor primário; Tumor secundário; Segundo primário; Tumor oculto. Mecanismos de metástases Célula maligna: libera enzimas líticas para degradar fibras e modificar matriz, glicosaminoglicanas (hidratação). Colegenases tipo IV; Glicosidases; Elastases; Plasmina; Substância estimuladora de fibroblasto. Mecanismos de metástases Fatores de crescimento; Fatores angiogênicos; Fatores quimiotáticos; Perda de coesão (caderinas); Movimento em direção correta (quimiotaxia); Digerir membrana basal; Alterar matriz; Angiogênese. 1) Ultrapassar a membrana basal; 2) Ultrapassar os tecidos vizinhos (interstício). Metástase Disseminação das neoplasias Invasão local; Metástases. Vias de disseminação: Contiguidade; Linfática; Sanguínea; Outras. Graduação histológica (patologista): Diferenciação celular; Índice mitótico; Grau I; Grau II; Grau III; Grau IV. Graduação Estadiamento clínico – estabelecer o desenvolvimento e a disseminação do câncer – orientar medidas terapêuticas e estabelecer prognóstico. Estadiamento Características de neoplasias benignas e malignas Característica Benigna Maligna Tipo de crescimento Expansivo Infiltrativo Velocidade crescimento Pequena Grande Pseudocápsula Frequentemente presente Raramente presente Mitoses Raras, típicas Frequentes, típicas e atípicas Cromatina Delicada Grosseira Forma das células Homogênea Variada Volume das células Homogêneo Variado Relação núcleo/citoplasma Próxima do normal Aumentada Diferenciação Diferenciada Não diferenciada Invasão de vasos Ausente Frequente Metástase Nunca Frequente Necrose, hemorragia Raras Frequentes Características diferenciais entre neoplasias benignas e neoplasias malignas Tecido de Origem T. Benigno T. Maligno Tumores Epiteliais Epitélios de revestimento Pólipos-papilomas Carcinomas Epitélio glandular Adenoma Adenocarcinoma Tecido Nervoso Neuroblasto Ganglioneuroma Ganglioneuroblastoma Neuroepitélio Ependimoma Ependimoma maligno Células da glia Astrocitoma Glioblastoma multiforme Nervos periféricos Neurinoma Neurinoma maligno Meninges Meningioma Meningioma maligno Sistema Melanógeno Nevo Melanoma maligno Trofoblasto Mola hidatiforme Coriocarcinoma Células Totipotentes Teratoma benigno Teratoma maligno Classificação e nomenclatura das neoplasias Tecido de Origem T. Benigno T. Maligno Tecidos conjuntivos Tecido Fibroso Fibroma Fibrossarcoma Tecido Adiposo Lipoma Lipossarcoma Tecido Cartilaginoso Condroma Condrossarcoma Tecido Ósseo Osteoma Osteossarcoma Tecido Hemolinfopoiético Células do sangue Leucemias Órgãos linfoides Linfomas Tecidos Musculares Liso Leiomioma Leiomiossarcoma Estriado Rabdomioma Rabdomiossarcoma Vasos Sanguíneos Hemangioma Angiossarcoma Linfáticos Linfangioma Linfangiossarcoma Classificação e nomenclatura das neoplasias Interatividade Analise as afirmativas a seguir. I. Uma incisão cirúrgica limpa causa a morte de um número limitado de células, bem como o mínimo de rompimento da membrana basal. Esse processo de cicatrização é chamado de cicatrização por primeira intenção. II. Fatores locais que retardam a cicatrização de feridas incluem infecção e corpos estranhos. III. A cicatrização por segunda intenção ocorre quando há uma perda extensa de tecido. A reação inflamatória é mais intensa, formando quantidades maiores de tecido de granulação. IV. Após a lesão, alguns tecidos podem seregenerar ou cicatrizar. A regeneração envolve a restituição de tecidos idênticos àqueles removidos ou destruídos; a cicatrização é uma resposta fibroproliferativa que remenda, ao invés de reparar, um tecido. Com base nas afirmativas, qual alternativa está correta? a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. c) Apenas a afirmativa II está correta. d) Todas as afirmativas estão incorretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. Interatividade Com base nas afirmativas, qual alternativa está correta? a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. c) Apenas a afirmativa II está correta. d) Todas as afirmativas estão incorretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Slides de Aula Unidade I Slides de Aula Unidade II
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