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Conceitos de Gramática


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revisão 2 tri 2021
português
FUNÇÃO SINTATICA
adjunto adverbial-
>é o termo que indica as circunstâncias da ação verbal. É a função sintática exercida pelo advérbio/locução adverbial e uma oração.
O casamento foi acertado rapidamente.
 		 
				 
 	 adjunto adverbial de modo (indica como foi acertado)
adjunto adverbial de intensidade-
>é o único tipo de advérbio que não acompanha apenas o verbo. Pode acompanhar também um adjetivo ou outro advérbio.
O casamento foi acertado muito rapidamente.
 adjunto adverbial de intensidade
				 adjunto adverbial de modo
adjunto adnominal-
>é o termo que acompanha o substantivo em uma oração, modificando-o.
>o adjunto adnominal pode especificar, qualificar, quantificar, determinar ou indeterminar um substantivo na oração.
>classe gramaticais que podem exercer a função de adjunto adnominal.
-artigo
-adjetivo/locução adjetiva
-numeral
-pronome adjetivo
MORFOSSINTAXE
Fazer a análise morfossintática de uma palavra significa reconhecer a classe gramatical a que a pertence e a função sintática que ela desempenha em determinada oração.
TIPOS DE PREDICADO
>quando o núcleo do predicado é um verbo significativo, o predicado é verbal.
o menino percorreu as ruas de Cádiz.
 
 verbo significativo 
 núcleo do predicado
>quando o núcleo do predicado é um predicado do sujeito e predicado é nominal.
o pai de Guilherme era agricultor.
		 predicativo do sujeito 
		 núcleo do predicado
>quando o predicado apresenta dois tipos de núcleo, o verbo significativo e o predicado do sujeito, o predicado é verbo-nominal.
o menino chegou forte ao colégio.
predicado verbal -> tem como núcleo um verbo significativo -> o menino percorreu as ruas de Cádiz.
predicado nominal -> tem como núcleo um predicativo do sujeito -> o pais de Guilherme era um agricultor.
predicado verbo-nominal -> tem 2 tipos de núcleo: verbo significativo e predicado do sujeito -> Guilherme voltou á aldeia cansado.
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
frase-
inicia com maiúscula, termina com um ponto e apresenta sentido completo. Pode ser verbal ( contém verbo) ou nominal (não contém verbo).
“a lua trouxe a neve para Kublai-Khan.” <- frase verbal
“e um sono tranquilo.” <- frase nominal
oração-
enunciado formado em torno de um verbo ou uma locução verbal.
“o vento veio de longe” <- o vento estava contando as histórias.
oração sem sujeito-
oração formada apenas por predicado com um verbo impessoal empregado na 3ª pessoa do singular.
>verbos impessoais são verbos cuja ação ou fato não podem ser atribuídos a nenhum ser.
haver com sentido de existir. 
havia dois homens na estrada.
havia poucos alunos na aula.
>verbos que indicam fenômenos da natureza ou estado meteorológico.
anoiteceu cedo.
fez frio a noite toda.
estava muito calor á tarde.
não choveu ontem.
>verbos que indicam tempo.
faz anos que ele se mudou.
há muito tempo não nos víamos.
era tarde quando ele chegou.
período-
frase formada por uma ou mais orações. Quando possui apenas uma oração é chamada de período simples e quando é formado por mais de uma oração é um período composto.
“na neve mora o rei do sono” <- período simples
“fui pentear a neve, gelou o vento ao pé do ouvido do rei.” <- período composto
TIPOS DE SUJEITO
ser sobre o qual algo na oração.
Artur era herdeiro do trono. No entanto, o povo não sabia da existência de Artur.
sujeito simples-
apresenta apenas um núcleo.
no natal, os nobres importantes do reino foram convocados pelo bispo.
sujeito- “os nobres importantes do reino”
núcleo- nobres
sujeito composto-
apresenta mais de um núcleo.
o mago Merlin e a Dama do lago protegiam o rei Merlin.
sujeito: “o mago Merlin e a Dama do lago
núcleos: Merlin, Dama do Lago
sujeito indeterminado-
não aparece expresso na oração e não podemos identifica-lo pelo contexto. O verbo é utilizado na terceira pessoa do plural.
falaram do filho do rei.
a notícia dizia / que invadiram a casa de um homem.
GLOSSÁRIO MORFOLÓGICO
adjetivo-
caracteriza o substantivo. Quando usamos mais de uma palavra com valor de um adjetivo, temos uma locução adjetiva.
. . adjetivo 		claro, pequeno, fino
. . locução adjetivara, 	de madeira, de morango, etc
artigo-
determina ou indetermina o substantivo. Pode ser definido (o, a, os, as) ou indefinido (um, uma, uns, umas).
advérbio-
atribui uma circunstância ao verbo. Pode também acompanhar um adjetivo ou outro advérbio. Quando usamos mais de uma palavra com valor de um advérbio, temos uma locução adverbial.
-lugar
-tempo
-modo
-duvida
-afirmação
-negação
-intensidade
interjeição-
palavras ou expressões que expressam emoções. 
oba! (alegria) ufa! (alivio) puxa! (surpresa)
numeral-
palavra que indica a quantidade de seres, sua ordenação ou proporção.
cardinal – ordinal – multiplicativo – fracionário
preposição-
palavra que liga duas outras palavras de forma que o sentido da primeira é completado pela segunda.
combinação-
união de preposição com outra palavra.
a + o = ao
contração-
união de preposição com outra palavra com perda de som.
de + o = do em + a = na 
pronome-
palavra que substitui ou acompanha o núcleo de uma expressão, geralmente um substantivo.
pronome pessoal-
representa as 3 pessoas do discurso.
reto- eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as).
obliquo- me, comigo, lhe(s), o(s), a(s), nos, vos...
pronome de tratamento-
palavra/expressão usada para nos dirigirmos a nossos interlocutores.
sua alteza, vossa majestade, senhor, senhora, você...
pronome possessivo-
indica posse em relação ás três pessoas do discurso.
nossa, minha, sua, teu, vossa.
pronome demonstrativo-
indica a posição de uma pessoa ou objetivo em relação ás três pessoas do discursos.
aquele, este, essa, isso, aquilo, entre outros.
pronome indefinido-
refere-se a um ser (3ª pessoa) de modo impreciso.
algum, nenhum, todos...
pronome interrogativo-
pronome definido que, quanto, como, qual, quando usamos em frases interrogativas.
substantivo-
palavra que nomeia seres, ações, sentimentos. Na frase, funcionam como núcleo de uma expressão. Classificam-se em:
comum (menina) X próprio (Maria)
simples (flor) X composto (beija-flor)
primitivo (vidro) X derivado (vidraça)
concreto (lápis) X abstrato (tristeza)
coletivo: constelação, cardume
verbo-
palavra que expressa ação, estado e fenômeno meteorológico, sempre em relação a mais verbos com valor de um é uma locução verbal.
vou ficar (locução verbal) ficarei (verbo)
>conjugação
1ª verbos terminados em AR (amor)
2ª verbos terminados em ER (correr)
3ª verbos terminados em IR (sorrir)
>formas nominais do verbo
infinitivo- falar, correr, sorrir
gerúndio- falando, correndo, sorrindo
particípio- falado, corrido, corrido
>modos
indicativo: indica certeza
tempos: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito. 
subjuntivo: indica dúvida, incerteza
tempos: presente, pretérito imperfeito e futuro
imperativo: indica ordem, conselho, pedido
tempos: presente do indicativo, imperativo afirmativo, presente do subjuntivo, imperativo negativo
matemática
GEOMETRIA, NOÇÕES PRIMITIVAS
ponto-
não possui dimensões ( não possui largura, altura, comprimento.. )
· o ponto não possui dimensões. Representamos o ponto com a marca feita com a ponta do lápis e o nomeamos com letras maiúsculas do nosso alfabeto.
reta-
possui uma dimensão. ( não possui largura nem altura mas possui comprimento infinito)
· a reta possui uma dimensão, o comprimento. Não possui espessura nem largura e não tem começo nem fim. Representamos a reta desenhando apenas “parte” dela e nomeando-a por letras minúsculas do nosso alfabeto.
 			r				s
						t
posições relativas: ponto e reta-
· quando o ponto “está sobre a reta”, dizemos que ele pertence á reta ( A E r), caso o ponto não esteja sobre a reta, dizemos que o ponto não pertence á reta ( B E r)
 A				 B
 				
 A E r 			 B E r		 
 pertence 		 não pertence
semirreta-
· o pontoO divide a reta r em duas partes, cada uma dessas partes infinitas recebem o nome de semirreta AO e semirreta OB
 r
A 
O 	 semirreta de origem O que passa por A OA 	
 B semirreta OB 
segmento de reta-
se considerarmos em uma reta dois pontos que chamamos e segmento de reta. Como esse segmento é delimitado pelas extremidades A e B podemos chama-lo de segmento de reto AB ou BA.
 segmento de reta BA ou AB
 		
B			O			A r
 
 segmento de segmento de
 reta BO ou OB	 reta AO ou AO
plano-
o plano possui duas dimensões. Ele não possui espessura e é ilimitado em suas outras direções. Representamos o plano desenhando apenas “parte” dele e nomeando-o por letras gregas minúsculas.
NÚMEROS RACIONAIS
onde estão os números que podem ser representados na forma de fração?
2,3 -> entre o 2 e o 3.
-1,5 -> entre o -1 e o -2.
1/3 -> entre o 0 e o 1.
números racionais são todos os números que podemos representar na forma de fração de termos inteiros.
Fração a/b 
a <- numerador ( a E Z )
b <- denominador ( b E Z, b = 0 )
obs: E -> pertence ao conjunto, E -> não pertence
“racionais” vem de “razão” e razão, em matemática, indica uma fração ( quociente entre dois números inteiros ).
3 é racional -> 3,0 = 30/10
-2,5 = -25/10
logo, racionais são os números:
· inteiros – ex: -1 = -8/8					 	podem ser escritos
· decimais exatos – ex: 0,75 = 75/100			 na forma fracionária	
· decimais periódicos ( dízimas periódicas) – ex: 0,5555... = 5/9
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Expressões que ‘’misturam’’ números e letras são chamadas de expressões algébricas. As ‘’letras’’ são utilizadas para representar valores desconhecidos.
 5x + 3x + y + 1 = ?
 	 termo
qual é o valor numérico da expressão 3a – ab quando a= -7 e b=2
3a – ab
3 x (-7) – (-7) x (2) =
-21 – (-14)
21 + 14 = -7
R: o valor numérico da expressão acima é -7.
Confira ficha 8 para mais exemplos, no caderno com gabarito.
MÓDULO DE NÚMEROS RACIONAIS
Conceito: módulo (ou valor absoluto) corresponde á distância, na reta numérica, do ponto que corresponde ao número ate a origem.
1- FRAÇÃO- podemos comparar igualando os denominadores e comparando os valores dos numeradores. 
ex: 2/5 < 4/5
			 2/5
			
			 4/5
 2 3
--- --- 
 3 4
 4 3
mmc (3,4) = 12
igualamos os denominadores para que todas as partes fiquem do mesmo tamanho.
2- podemos escrever frações na forma decimal e comparar esses números.
ex: 1	 	2
 ---- ----
 5		9
 0,2			0,2222...
RELEMBRANDO + E - 	DE FRAÇÃO
 3	 2		5
 ---	+ --- = ---
 4 4		 4
 1	 4	 1
 ---	- ---	 + --- = 6/18 – 8/18 + 3/18 = 1/18
 3	 9	 6
POTENCIAÇÃO
3 elevado a 4 
4 é o expoente, indica quantas vezes multiplicarmos o fator.
3 é a base, é o fator
5 elevado a 2, lemos “cinco ao quadrado”.
7 elevado a 3, lemos “sete ao cubo”.
se o expoente é q, dizemos que o número está elevado ao quadrado.
 			o quadrado tem 2 dimensões que são iguais
		 o cubo tem 3 arestas de menções iguais.
se o expoente é 3, dizemos que o número está elevado ao cubo.
potências com expoentes inteiros e negativos
para calcular a potência de expoente inteiro negativo, invertermos a base e trocamos o 0 sinal do expoente.
história
FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO
“Movimento que usa a religião como fundamento de posições políticas, o fundamentalismo é também uma tentativa de conservar tradições, opondo-se a qualquer tipo de modernização. Embora todos os fundamentalistas sejam fervorosos adeptos de suas religiões, nem todos os religiosos ortodoxos são fundamentalistas. Em Israel, por exemplo, são fundamentalistas aqueles judeus que justificam a violência contra os palestinos através do suposto direito bíblico de propriedade das terras da Cisjordânia. Os muçulmanos fundamentalistas, por sua vez, são aqueles que concordam em matar os considerados infiéis, usando o jihad (guerra santa) em nome da defesa dos princípios do Islã” Daniel Aarão Reis Filho
fundamentalismo islâmico-
1) Talibã: milícia islâmica formada por radicais, que atua no Afeganistão e no Paquistão e realiza uma interpretação muito rígida da Sharia. O regime talibã possui regras extremamente rígidas e desiguais para as mulheres, tais como:
1. Proibição de que as mulheres saiam às ruas sozinhas, sem a companhia de seu pai, marido ou irmão;
2. Proibição do estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional;
3. Obrigação do uso da burca;
4. Apedrejamento público contra mulheres acusadas de ter relações sexuais fora do casamento;
5. Proibição do uso de cosméticos.
2) Estado Islâmico: grupo islâmico formado por sunitas partidários da Al-Qaeda, que ganhou força após a retirada das tropas americanas do Iraque. Defende a “purificação da fé” islâmica com a interpretação literal dos preceitos do Corão e a expansão do modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo por meio dos métodos terroristas. 
O “RENASCIMENTO”
 Fragilidades do conceito - A Idade Média teria sido um período de “trevas”. Não houve um “renascimento” da cultura grecoromana, mas sim a retomada de valores do período para a criação de algo “novo”. 
Modernidade- combinação entre o cristianismo e o surgimento de novos valores, grupos sociais, conhecimentos e atividades econômicas.
o renascimento nas ciências-
 >Durante o Renascimento, o homem adotou uma nova postura no processo de construção do conhecimento. 
 >A valorização do racionalismo estimulou inúmeros estudos de Matemática, Física, Geometria, Astronomia, Cartografia e Anatomia.
1) A teoria heliocêntrica
Esquema da teoria geocêntrica
Esquema da teoria heliocêntrica: Nicolau Copérnico e Galileu Galilei
2) A cartografia
Esquema da cartografia medieval “TO” 
Cartografia modelo renascentista
o renascimento nas artes-
 →Inspirados nos valores humanistas, os artistas do Renascimento destacavam em suas obras principalmente o ser humano. 
 →Entre os principais temas estavam a mitologia greco-romana e os personagens bíblicos >síntese (união) da religião cristã com a cultura clássica pagã.
 
→Os pintores renascentistas desenvolveram um conjunto de técnicas inovadoras para a elaboração de suas obras, com o objetivo de recriar a realidade e buscar a perfeição nas representações: 
- Aplicação da perspectiva; 
- Uso de tinta a óleo; 
- Uso de sombras; 
- Estudo da anatomia humana.
O HUMANISMO
“Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio; tão vário na capacidade; em forma e movimento, tão preciso e admirável, na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo; o exemplo dos animais”
 Wiliam Shakespeare, (1564-1618). Hamlet
Definição: movimento intelectual do Renascimento que surgiu nos centros urbanos da Península Itálica → características: 
- Busca do conhecimento sobre o ser humano e a natureza por meio da observação e da experimentação → valorização da razão e do raciocínio lógico;
 - Crítica à submissão e à devoção religiosa como centro da existência e da vida contemplativa da época medieval; 
- Substituição do teocentrismo pelo antropocentrismo, que colocava o ser humano como o centro do Universo; 
- Associação a valores burgueses como otimismo, individualismo e competição; - Busca da inspiração na Antiguidade Clássica (civilização greco-romana).
EXPANSÃO MARÍTIMA
as origens da expansão marítima-
A) O surgimento do Estado Moderno 
- Centralização política; 
- Unificação territorial; 
- Desenvolvimento de uma economia baseada na moeda (poder da burguesia); 
- Adoção de um conjunto de práticas econômicas voltadas para o enriquecimento do reino (mercantilismo): 
→Metalismo: a riqueza de um reino é medida pela quantidade de metais nobres que ele possuía. 
→Balança comercial favorável: os governos buscavam reduzir as importações do reino e aumentar as exportações. 
→Estímulo às manufaturaslocais: os governos estimulavam a produção de bens manufaturados, para abastecer o mercado interno e serem exportados.
B) O comércio com o Oriente 
- Tentativa de romper o monopólio italiano (Gênova e Veneza) e muçulmano (tomada de Constantinopla em 1453 pelos turcos otomanos) sobre as rotas comerciais entre a Europa e o Oriente à dificuldade de acesso aos produtos e/ou encarecimento destes. 
C) Inovações técnicas
 - O Renascimento Científico contribuiu para o desenvolvimento de importante inovações náuticas, que tornaram as viagens marítimas mais rápidas e seguras.
• Também denominada Grandes Navegações.
 • Ocorreu nos séculos XV e XVI. 
• Países que participaram: Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda.
• Continentes alcançados pelos europeus: África, Ásia e América.
os pioneiros da expansão marítima-
A) Portugal 
- Posição geográfica à importantes portos > Lisboa e Porto; 
- Apoio da burguesia mercantil à busca de novas áreas de comércio; 
- Conquista de Ceuta (1415) e do litoral africano > estabelecimento de feitorias; 
- Busca de novas rotas marítimas em direção às Índias > Bartolomeu Dias (Cabo das Tormentas – 1488) e Vasco da Gama (Calicute – 1498); 
- Pedro Álvares Cabral (Terra de Santa Cruz – 1500) > ausência de interesse na ocupação do Brasil neste momento; 
- Fernão de Magalhães (1519-1522) > primeira circum-navegação da Terra à descoberta do caminho para as Índias navegando pelo oeste e comprovação da esfericidade da Terra.
B) Espanha
 - 1492: conquista de Granada (último reduto muçulmano na Península Ibérica) > início das viagens espanholas. 
- Cristóvão Colombo: acreditava ser possível alcançar as Índias navegando em direção ao oeste > aportou na América em 1492; 
OBS: Colombo morreu acreditando que havia chegado às Índias. Foi o navegador Américo Vespúcio que apresentou a hipótese de que as terras encontradas formavam outro continente. 
O tratado de Tordesilhas-
- Como as expedições espanholas passaram a rivalizar com as portuguesas, as duas Coroas reivindicaram a posse das terras ultramarinas. 
- Para evitar conflitos territoriais, representantes de Portugal e Espanha, a convite do papa, reuniram-se na cidade espanhola de Tordesilhas e estabeleceram uma linha imaginária que passaria a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde > as terras descobertas ou por descobrir situadas a oeste dessa linha ficavam com a Espanha e as localizadas a leste pertenceriam a Portugal.
Interesses europeus no Oriente 
• O desejo de participar do comércio das especiarias e artigos de luxo - Desde as Cruzadas, realizadas entre os séculos XI e XIII, os europeus consumiam mercadorias orientais, principalmente especiarias (açafrão, canela, cravo, pimenta, noz moscada, gengibre) e artigos de luxo (tapetes, perfumes, tecidos de seda, objetos de porcelana, marfim, pedras preciosas). 
• A partir da quarta Cruzada, os comerciantes de Veneza e de Gênova controlaram as rotas do mar Mediterrâneo e o fornecimento de mercadorias orientais para a Europa. Sem concorrentes, eles cobravam preços muito altos e detinham o monopólio (exclusividade) comercial sobre esses produtos. Dessa forma, antes de chegar às mãos dos consumidores, os produtos orientais passavam por vários comerciantes, cada qual aumentando o preço da revenda para obter sua parcela de lucro.
 • As rotas terrestres que iam para as Índias (expressão utilizada pelos europeus, na Época Moderna, para denominar o Oriente) eram longas, perigosas e acidentadas. Além disso, estavam sendo controladas pelos turcos, que saqueavam ou cobravam pedágios das caravanas comerciais. 
• A necessidade de obter metais preciosos (ouro e prata) para a fabricação de moedas, porque as minas europeias já estavam esgotadas.
 • As dificuldades impostas pelos turcos na continuidade do comércio dos produtos orientais,a partir de 1453, quando conquistaram a cidade de Constantinopla, capital do Império Bizantino.
Desafios que os governos e a burguesia europeia enfrentaram para realizar as viagens pelo oceano Atlântico 
• Vencer as crendices muito difundidas na época: acreditava-se que nas águas atlânticas viviam monstros que destruíam as embarcações e devoravam as tripulações. Daí o oceano Atlântico ser denominado nas lendas “mar Tenebroso”. 
• Construir embarcações resistentes e seguras, como as caravelas portuguesas (mais ágil, menor que os antigos barcos usados no Mediterrâneo e movida a vento), e equipá-las com os instrumentos de navegação disponíveis na época: bússola, astrolábio e quadrante. Além dos instrumentos de navegação também eram utilizadas cartas e portulanos, também conhecidas como cartas náuticas ou cartas de navegação. 
• Contratar tripulação e abastecer as embarcações com alimentos e
 bebidas. 
• Dispor de muito dinheiro para pagar as despesas envolvidas nas viagens marítimas.
• Ter governos fortes, com autoridade consolidada, para organizar as navegações.
• Pioneirismo português 
• No início do século XV, Portugal reunia condições para ser o primeiro país a sair em busca de um novo caminho para o Oriente.
 • Era o único país com poder centralizado, no qual o rei havia submetido os nobres à sua autoridade. 
• Sua burguesia dispunha de recursos para financiar os gastos das viagens. 
• Sua posição geográfica favorecia as navegações pelo Atlântico. 
• O país não estava em nenhuma guerra naquela época, possibilitando a concentração dos investimentos do reino nesse empreendimento.
Viagens portuguesas 
• Rota marítima utilizada pelos portugueses: navegar pela costa africana.
 • A primeira conquista ocorreu em 1415, quando os portugueses invadiram e saquearam a cidade de Ceuta, no norte do continente africano. 
• Após essa conquista, os portugueses continuaram a explorar o litoral africano, instalando entrepostos comerciais em outras regiões, como na ilha da Madeira e em Açores. 
• No litoral africano, os portugueses exploraram marfim, ouro, produtos agrícolas e iniciaram o tráfico de escravos africanos para a Europa. 
• Em 1498, Vasco da Gama chegou à cidade de Calicute, na Índia, centro comercial do Oriente (Índias) e, com a revenda das mercadorias adquiridas na região, Portugal obteve altos lucros.
 • Em 1500, o rei de Portugal contratou Pedro Álvares Cabral para tomar posse das terras portuguesas estabelecidas pelo Tratado de Tordesilhas e consolidar as relações econômicas na Índia. Assim, Cabral desembarcou no litoral da Bahia, em 22 de abril, tomou posse da terra e seguiu viagem para Calicute
Viagens espanholas 
• Rota marítima utilizada pelos espanhóis: chegar ao Oriente viajando na direção do Ocidente ou viajar para o Oeste até chegar a Leste.
 • Com a derrota definitiva dos árabes que ainda ocupavam o reino de Granada e a centralização do poder político, em 1492, a monarquia espanhola passou a organizar expedições para o Oriente.
 • Em 1492, Cristóvão Colombo, acreditando na esfericidade da Terra, chegou à ilha de Guanahani, na América Central, especificamente na região das Antilhas, atual Caribe. Acreditando ter chegado às Índias, Colombo passou a chamar os habitantes dessas terras de índios.
 • Colombo fez mais três viagens à América e morreu sem saber que tinha chegado a um novo continente. Foi o navegador Américo Vespúcio que, a serviço da Espanha, descobriu que aquelas terras não eram as Índias e, por isso, em sua homenagem, o novo continente foi batizado de América. 
• Entre 1519 e 1522, Fernão de Magalhães e Sebastião Elcano fizeram a primeira viagem de circum-navegação, provando que a Terra é redonda.
Tratado de Tordesilhas 
• Por ser o pioneiro nas navegações pelo Atlântico, Portugal reivindicou parte das terras alcançadas por Colombo, assinando com a Espanha, em 1494, o Tratado de Tordesilhas, que dividia entre eles o mundo a ser descoberto. 
• As terras que fossem descobertas a oeste da linha imaginária traçada pelo Tratado de Tordesilhas ficariam para a Espanha, e as terras descobertas a leste ficariam para Portugal. 
 • Foi traçada uma linha imaginária localizada a 370 léguas (cerca de 2 mil quilômetros) a oestedas ilhas de Cabo Verde.
Chegada de outros países europeus à América 
• Com o fim dos conflitos relacionados à Guerra dos Cem Anos e às disputas internas pelo trono, França e Inglaterra passaram a acumular capital para realizar a Expansão Marítima, que aconteceu no século XVI. 
• Franceses e ingleses seguiram a rota estabelecida por Colombo, dirigindo-se para a América Central, onde se apossaram de algumas ilhas. Aos poucos conquistaram o norte da América. 
• A participação da Holanda nas navegações ocorreu em fins do século XVI, após o país revoltar-se contra o domínio espanhol e obter sua independência. Muitos banqueiros e mercadores holandeses enriquecidos com o intenso comércio no mar do Norte, financiaram as viagens atlânticas. 
• Os holandeses ocuparam ilhas no mar das Antilhas e chegaram a dominar grande parte do nordeste do Brasil entre 1630 e 1654.
Consequências das Grandes Navegações.
 • A expansão comercial ao integrar Europa, Ásia, África e América. 
• A abertura de novos caminhos comerciais com as navegações pelo Atlântico, deixando o mar Mediterrâneo de ser a única ligação entre a Europa e o Oriente.
 • O enriquecimento dos países europeus que participarem das Grandes Navegações. 
• Além das trocas comerciais, o estabelecimento do intercâmbio cultural entre portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses com chineses, indianos, japoneses, africanos e ameríndios e a ampliação do seu contato com turcos e árabes, influindo em seu modo de vida (seus hábitos, seu idioma e suas crenças).
 • A dominação, exploração e aculturação de povos africanos e indígenas. 
• A formação, no século XVI, das primeiras colônias americanas e a ocupação, governo e exploração de suas riquezas pelas metrópoles europeias.
Consequências dos contatos entre europeus, africanos e indígenas
 • Constantes conflitos de nações americanas e africanas contra as nações conquistadoras, que as escravizaram, expropriaram suas terras e lhes impuseram a cultura europeia, como idioma, crença no cristianismo, hábitos e costumes.
 • Desaparecimento de inúmeros povos indígenas, num dos maiores genocídios de toda a história da humanidade, devido às epidemias trazidas da Europa, às guerras de conquista e de apresamento de escravos e à exploração do trabalho indígena. 
• A quebra da organização social, econômica, cultural e religiosa de indígenas e africanos. A economia, o ritmo de trabalho, os hábitos alimentares e várias regras sociais foram transformadas. As manifestações religiosas diferentes do cristianismo foram reprimidas. 
• Para esses povos indígenas e africanos restaram três alternativas: resistir à ocupação, integrar-se às novas sociedades que se formaram ou fugir para lugares distantes
geografia 2 tri
CLIMA E TEMPO
 Na ciência da atmosfera, normalmente é feita uma distinção entre os termos tempo e clima, como já visto em nossas aulas. Para saber as condições dos fenômenos atmosféricos, tais como temperatura, umidade do ar, pluviosidade (se vai chover, por exemplo), vento, nuvens e radiação solar, recorremos as previsões do tempo. Já o clima consiste em um conjunto ou sucessão (sequência) dos registros do tempo e seus elementos observados durante um longo período, por aproximadamente 30 anos. Dessa forma, se quisermos saber como as condições atmosféricas estarão em um determinado lugar e por um curto tempo, consultamos a previsão do tempo. Mas se quisermos saber quais serão as condições de temperatura e umidade de um local em um determinado período do ano, aí verificamos as características do clima. Os verões do Rio de Janeiro são chuvosos e quentes, por exemplo.
elementos e fatores do clima-
Os tipos de clima presentes no mundo são caracterizados por elementos climáticos e influenciados pelos fatores climáticos. Os elementos climáticos são grandezas meteorológicas que podem ser medidas por instrumentos específicos e são responsáveis pelas características que retratam o estado da atmosfera. Os principais são:
Temperatura: apresenta o grau de calor da atmosfera, ou seja, o aquecimento do ar. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o termômetro.
 Pressão atmosférica: força exercida pelo peso da atmosfera sobre a superfície terrestre. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o barômetro. 
Umidade atmosférica: quantidade de água na forma de vapor, ou seja, no estado gasoso presente na atmosfera. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o psicômetro. 
Precipitação: fenômenos relacionados com a queda de água da atmosfera, seja de forma líquida (chuva) ou sólida (neve e granizo). O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o pluviômetro. 
Vento: movimento de volumes de ar na direção de uma região de maior pressão para uma de menor pressão com determinada intensidade. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o catavento. 
Radiação: energia propagada na atmosfera, cuja maior parte provém do Sol. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o piranômetro.
Já os fatores do clima são características relacionadas a posição que um determinado lugar ou região ocupa no planeta Terra. Assim, esta localização e as características geográficas do lugar, são capazes de modificar o clima, pois influenciam os elementos climáticos. Os principais são: altitude, latitude, continentalidade, maritimidade, massas de ar, correntes marítimas, relevo, vegetação e urbanização.
Latitude: ela interfere na incidência de raios solares recebidos por determinada região. Latitudes próximas ao Equador recebem maiores quantidades de raios solares, incidindo sobre uma área maior da superfície terrestre. Consequentemente, as temperaturas médias desses lugares próximos ao Equador serão maiores; e, quanto mais afastado do Equador for o lugar, menores serão as temperaturas. A latitude é o fator responsável pela diferenciação das zonas climáticas: tropical, temperada e polar
Altitude: quanto maior a altitude, mais rarefeito se torna o ar, ou seja, ela possui menos densidade (menos concentração). Consequentemente, a temperatura tende a ser menor, pois nessas condições as moléculas de ar, em baixa concentração, não conseguem reter calor e umidade.
Massas de ar: são grandes porções de ar da atmosfera que se estendem por milhares de quilômetros. Formam-se numa superfície homogênea (que possuem as mesmas características). Suas características – quente, fria, úmida, seca – dependerão das condições do ambiente em que se formaram e por onde farão sua trajetória. Existem seis tipos de massas de ar: 
• Oceânica (úmida), continental (seca), tropical e equatorial (quente), temperada e polar (frias). Muitas dessas massas se encontram durante seu deslocamento, havendo uma troca de calor e umidade entre elas. Nesse momento, inclusive, é onde pode ocorrer fenômenos como fortes ventos, chuvas e até tempestades.
Continentalidade e Maritimidade: correspondem à maior ou menor proximidade de grandes massas de água. Além de exercerem variação na umidade, interferem também na temperatura da região. Por exemplo, em lugares que sofrem influência da continentalidade (localizados no interior do continente, distantes dos oceanos) há uma variação maior da temperatura ao longo do dia, com altas taxas de amplitude.
Correntes Marítimas: são porções de águas extensas que fazem um movimento de descolamento nos oceanos. São movimentadas pelas ações dos ventos e pelo movimento de rotação da Terra. As correntes marítimas têm o poder de interferir na temperatura atmosférica, na formação de chuvas e no movimento das massas de ar.
Vegetação e urbanização- 
A cobertura vegetal do planeta influencia diretamente o clima que se desenvolve no local. As florestas locais que retém grande umidade, tal qual a Floresta Amazônica, propicia um maior índice pluviométrico na região e são capazes de dissipar (dividir) o calor. Isso ocorre porque os raios solares são absorvidos pelo solo e refletidos pelas copas das árvores. No entanto, a retirada da vegetaçãoacaba surtindo efeito contrário. A expansão da urbanização tem sido um dos maiores problemas para a concentração de calor nos grandes centros urbanos, uma vez que influenciam diretamente no clima local. Ela resulta no aumento da temperatura nos maiores centros urbanos ao retirar a vegetação e implementar estruturas de vidro, concreto e asfalto, materiais que retém o calor. A figura abaixo representa o efeito que a substituição da vegetação e a impermeabilização do solo podem ter nas temperaturas locais. A este fenômeno chamamos de Ilhas de calor, que significa zonas de elevadas temperaturas, quando comparadas com as regiões ao seu redor, que acontecem principalmente nas grandes cidades. Este fenômeno altera as características do clima local.
climas do brasil-
 O Brasil tem relativa diversidade climática. Isso se deve à dimensão do território, à extensão de sua faixa litorânea, à variação de altitude e, principalmente, à presença de diferentes massas de ar que modificam as condições de temperatura e umidade das regiões em que atuam. A posição geográfica da maior parte de suas terras, em uma zona de baixa latitude, determina o domínio de climas mais quentes. Cerca de 92% do território está situado na zona intertropical cujas médias anuais de temperaturas estão acima de 20ºC. Não existe uma única classificação para os climas. A classificação mais utilizada para os tipos de clima do Brasil é baseada no geógrafo Arthur Strahler, que considera a circulação das massas de ar como o fator mais importante para a caracterização climática. A classificação de Arthur Strahler, adaptada ao Brasil, atribui ao nosso território seis domínios climáticos: clima equatorial, tropical, tropical semiárido, litorâneo, subtropical e tropical de altitude
os tipos climáticos brasileiros-
O critério utilizado no Brasil para classificar os diferentes tipos de clima relaciona-se à origem, natureza e, principalmente, movimentação das massas de ar existentes no país (equatoriais, tropicais e polares). De forma geral, a caracterização destes tipos de clima são:
Equatorial – Presente na Amazônia, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão, sofre ação direta das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e úmido. Apresenta temperaturas médias elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C).
 ⤷ Maior bacia hidrográfica do mundo, Rio Amazonas; 
⤷ Clima muito quente e muito úmido; 
⤷ Vegetação: Floresta Amazônica; 
⤷ Relevo: predomínio de planícies e depressões;
 ⤷ Domínio Morfoclimático: Amazônico.
Tropical – Clima do Brasil central, também presente na porção oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí, na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais, além de ser encontrado também no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a 28 °C), com amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, e estações bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da umidade relativa em razão do período da estação seca. O índice pluviométrico é de cerca de 1,5 mil milímetros anuais. 
⤷ Vegetação de gramíneas, arbustos e árvores esparsas; 
⤷ Relevo: predomínio de planaltos e chapadas. 
⤷ Domínio Morfoclimático: Cerrados.
Tropical de Altitude – É encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800 metros, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar.
 ⤷ Invernos secos e verões chuvosos; 
⤷ Vegetação de Mata Atlântica; 
⤷ Relevo com predomínio de morros e serras; 
⤷ Domínio Morfoclimático: Mares de Morros.
Tropical Atlântico – Conhecido também como tropical úmido, compreende a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno, já no Sudeste, ocorre no verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais.
 ⤷ Forte influência da maritimidade; 
⤷ Vegetação de Mata Atlântica, restingas e mangues;
 ⤷ Relevo com predomínio de morros e planícies litorâneas; 
⤷ Domínio Morfoclimático: Mares de Morros.
Subtropical – Ocorre nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio. Está presente no sul do estado de São Paulo e na maior parte do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, possui temperatura média anual de 18 °C e amplitude térmica elevada (10 °C). As chuvas não são muito intensas, mil milímetros anuais, porém, ocorrem de forma bem distribuída na região. Nessa região climática do Brasil são comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a temperatura pode ultrapassar os 30 °C. O inverno, bastante frio, apresenta as temperaturas mais baixas do país, e pode registrar temperaturas inferiores a 0 °C nos ambientes serranos. 
⤷ Estações bem definidas e grande amplitude térmica anual; 
⤷ Vegetação de gramíneas nas Pradarias; Araucária no Domínio Araucárias; 
⤷ Relevo: predomínio de planícies nas Pradarias; planaltos nas Araucárias.
Semiárido – Ocorre no interior do Nordeste, na região conhecida como Polígono das Secas. Corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Caracteriza-se por temperaturas elevadas (média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega ao litoral norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril. 
⤷ Quente e seco – chuvas esporádicas;
 ⤷ Rios intermitentes (que secam quando não há chuvas) e vegetação arbustiva; 
⤷ Relevo: predomínio de depressões e chapadas.
 ⤷ Domínio Morfoclimático: Caatinga
INDÚSTRIA
atividades industriais-
 As indústrias são locais de transformação de qualquer matéria-prima em objetos prontos para o consumo. As matérias-primas são produtos de origem vegetal, animal ou mineral e constituem um importante pilar do desenvolvimento industrial. Seguem alguns exemplos: 
• Matérias-primas vegetais, como madeira ou algodão, em geral derivadas da agricultura e com as quais se fabricam móveis e tecidos. 
• Matérias-primas animais, como o couro e o leite das vacas, derivadas da pecuária. 
• Matérias-primas minerais, que por sua vez se dividem em: 
✓ Minerais metálicos, como ferro e cobre, que são utilizados nas indústrias metalúrgicas. ✓ Minerais não-metálicos, como o enxofre e a fluorita, empregados na indústria química, entre outras. 
✓ Rochas industriais, como o gesso e o granito, fundamentais para a indústria da construção.
-De acordo com o tipo de produção, podemos classificar as indústrias como descrito a seguir:
Indústrias extrativas – são as que extraem matéria-prima da natureza (vegetal, animal ou mineral) sem que ocorra alteração significativa nas suas propriedades elementares. Exemplos: indústria madeireira, produção mineral, extração de petróleo e carvão mineral.
 
Com o crescimento populacional mundial houve a necessidade de retirar da natureza um volume cada vez maior desse tipo de recurso. As intensas atividades relativas à indústria extrativa promovem impactos diretos na natureza, levando a deterioração do ambiente. Tanto a extração de madeira, o garimpo, a mineração, extraem recursos que se 7ºAno do Ensino Fundamental II Disciplina: Geografia Profª: Ana Camila e Natallye Lopes MATERIAL COMPLEMENTAR DE GEOGRAFIA encontram no solo ou no subsolo, de onde são retirados diversos tiposde minérios (ouro, prata, minério de ferro, estanho, bauxita e muitos outros). Minérios, como o carvão e o petróleo, são utilizados como recursos energéticos e matéria-prima.
 Atualmente é impossível imaginar que a sociedade deixe de explorar os minérios existes ao longo da litosfera terrestre, uma vez que são fundamentais para o desenvolvimento industrial. O garimpo mecanizado produz profundos impactos nos ambientes fluviais, destruindo as margens dos rios e modificando profundamente a paisagem. Sem contar que contamina as águas com aplicação de mercúrio e outros detritos; o prejuízo ambiental é muito elevado, pois os rios são assoreados, a fauna é contaminada, a cobertura vegetal é retirada e compromete a saúde do homem.
 No entanto, algumas soluções podem ser tomadas para minimizar os danos ambientais, como: 
• Investir em projetos para minimizar a quantidade de resíduos gerados e fazer o seu descarte correto; 
• Racionar o uso de água; 
• Reabilitação de áreas degradadas; 
• Diminuição/eliminação do uso de barragens; 
• Investimento em tecnologias para monitorar as imagens das superfícies de barragens (no caso das mineradoras) a fim de identificar rapidamente possíveis movimentos irregulares; 
• Definição e obediência de parâmetros mais rígidos de segurança; 
• Criação de protocolos de emergência mais eficientes; 
• Adequação do projeto à legislação ambiental vigente.
 
Indústrias de base - também chamadas de indústrias de bens de produção, são aquelas que fazem a transformação da matéria-prima bruta, encontrada diretamente no meio natural, em matéria-prima processada, que será usada em outros ramos industriais. Dessa forma, esse tipo de indústria produz equipamentos e matéria-prima que serão usados por outras indústrias. Exemplos: siderurgia, petroquímica, etc.
Indústrias de bens intermediários - caracterizam-se pelo fornecimento de produtos beneficiados. Elas produzem máquinas e equipamentos que serão utilizados nos diversos segmentos das indústrias de bens de consumo. Exemplos: mecânica (máquinas industriais, tratores, motores automotivos, etc.); autopeças (rodas, pneus, etc.).
Indústrias de bens de consumo - têm sua produção direcionada diretamente para o mercado consumidor, ou seja, para a população em geral. Também ocorre a divisão desse tipo de indústria conforme sua atuação no mercado, elas são ramificadas em indústrias de bens duráveis e de bens não duráveis. 
• Indústrias de bens duráveis – são as que fabricam mercadorias não perecíveis. São exemplos desse tipo de indústria: automobilística, móveis comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos, etc. Figuras: Indústria automobilística e de televisores. 
• Indústrias de bens não duráveis – produzem mercadorias de primeira necessidade e de consumo generalizado, ou seja, produtos perecíveis. Exemplos: indústria alimentícia, têxtil, de vestuário, remédios, cosméticos, etc...
importância da indústria-
 A importância da atividade industrial não reside apenas no fornecimento de produtos que utilizamos diariamente. Esse setor é um importante impulsionador na economia dos países, a partir do momento que é capaz de promover: 
• Geração de emprego: A indústria é uma importante fonte de geração de empregos.
 • Melhoria no padrão de vida das pessoas e desenvolvimento social: a geração de emprego pelas indústrias é uma oportunidade para os trabalhadores se qualificarem e buscarem conhecimento avançado, o que resulta em uma melhoria financeira e de qualidade de vida. 
• Desenvolvimento de tecnologia/inovação: As indústrias trazem para o local onde estão instaladas, o progresso e o avanço em inovação e tecnologia, ela sempre buscará e dará espaço para novas visões e ideias. 
• Redução das desigualdades regionais: Uma indústria é sinal de desenvolvimento na região onde está funcionando, o que faz com que determinado estado ou município eleve seu índice de desenvolvimento se igualando as regiões mais desenvolvidas.
fatores locacionais da indústria-
 Os fatores locacionais da indústria são o conjunto de elementos socioespaciais e estruturais que interfere ou diretamente se relaciona com a distribuição das indústrias em um território ou entre os diferentes territórios. Trata-se, portanto, da série de elementos que os diferentes locais precisam possuir para receber uma maior quantidade de indústrias em sua unidade territorial. Em geral, podemos considerar que existe uma disputa entre os diferentes lugares para atrair empresas e investimentos, de modo que os locais que oferecem a melhor infraestrutura e as maiores vantagens econômicas saem na frente nesse quesito.
 Alguns importantes fatores que determinam a localização industrial são: 
Mão de obra ampla e com qualificação profissional; 
Disponibilidade de matérias-primas; 
Incentivos fiscais (na forma de descontos de impostos, valor de terrenos) concedidos por governos locais para atraírem empresas; 
Existência de infraestrutura logística (transportes); Infraestrutura energética favorável.
INDÚSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
histórico da industrialização brasileira-
 Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste. Podemos destacar alguns fatores que contribuíram para o processo de industrialização, os quais:
• Economia cafeeira: A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até porque era praticamente o único produto brasileiro de exportação. O cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais. O lucro obtido com a venda do café no exterior foi aplicado em investimentos na indústria e em infraestrutura. Após a crise de 29 (crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio) os cafeicultores buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial. Diante desse processo, a indústria brasileira começou a diversificar, no entanto, limitava-se somente à produção de produtos que empregavam pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas
• Imigrantes estrangeiros: A abundante quantidade de mão de obra estrangeira, sobretudo de italianos, alemães e espanhóis, que antes trabalhavam na produção do café e traziam consigo as técnicas de fabricação de diversos produtos.
• A formação de uma classe média urbana consumidora: O crescimento acelerado dos grandes centros urbanos graças ao fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população.
• Política de substituição de importações: Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por substituição de importação. Dessa forma, o Estado exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infraestrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, entre outros. Um 7ºAno do Ensino Fundamental II Disciplina: Geografia Profª: Ana Camila e Natallye Lopes MATERIAL COMPLEMENTAR DE GEOGRAFIA exemplo deste feito foi a construção da primeira siderúrgica do país no município de Volta Redonda (RJ), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
• Abertura da economia à entrada de capital estrangeiro: O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) priorizou o desenvolvimento industriala partir de seu Plano de Metas, o qual deu continuidade à política de substituição de importações e entrada maciça de capital estrangeiro. Assim, ocorreu no Brasil a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica e eletroeletrônica. A partir de então, o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um Estado industrial e urbano.
 É preciso destacar que essas empresas investiram recursos no Brasil, onde encontraram muitas vantagens para se instalar, como mão de obra barata, mercado consumidor, abundância de matéria-prima e impostos mais baixos do que em seus países de origem. A cidade de São Paulo e seus municípios vizinhos foram os locais escolhidos pelas empresas estrangeiras, o que gerou uma concentração industrial nessa área. No entanto, na década de 70, começou a ocorrer um processo de desconcentração industrial. Alguns fatores que contribuíram para a nova realidade industrial brasileira: 
• Aumento da disponibilidade de infraestruturas em áreas mais afastadas do país; 
• Guerra fiscal: competição entre os estados brasileiros em busca da atração de indústrias; • Oferta de terrenos e construção de áreas industriais e tecnopolos em regiões antes não industrializadas; 
• Aumento na disponibilidade de mão de obra qualificada e mais barata nas regiões interioranas.
 A partir da década de 80, o cenário industrial brasileiro vem perdendo participação na produção das riquezas de nosso país (PIB), especialmente nas indústrias do setor de transformação. Mesmo sendo um setor econômico fundamental, muitos fatores impactam o crescimento industrial brasileiro, como a infraestrutura deficiente e elevados impostos. Embora a industrialização brasileira no cenário internacional tenha ocorrido de maneira tardia e de forma oscilante (com fases de grandes investimentos e crises), a rápida industrialização brasileira provocou grandes mudanças na distribuição da população do país – hoje, a maior parte dela vive nas cidades – e concentrou grande parcela da mão de obra nos setores de atividades ligadas ao comércio, à prestação de serviços e à indústria.
CONCEITOS URBANOS
⟿ O que é uma cidade? 
Cidade é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais. 
⟿ A classificação de uma aglomeração urbana como cidade leva em consideração alguns critérios básicos:
⟿ Número de habitantes por km² (Densidade demográfica);
⟿ Número de habitantes;
⟿ Localização e presença de equipamentos urbanos (estruturas e serviços);
⟿ Concentração de serviços de comunicação, educação e saúde.
o processo de urbanização-
 Crescimento Urbano ≠ Urbanização
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 V						 V
 Crescimento absoluto Crescimento do meio 
 de habitantes ou espaço urbano proporcionalmente
 físico das cidades maior que o do meio rural
Fatores que colaboraram com a urbanização do Brasil:
⟿ Êxodo Rural: migração campo-cidade. 
⟿ Industrialização
quando ocorre a urbanização brasileira-
 Ocorre a partir da década de 70, quando mais de 50% da população brasileira vive nos centros urbanos.
sítio urbano-
 É o terreno sobre o qual a cidade se constrói. É a área ocupada pela cidade. O sítio urbano exerce alguma influência sobre as características das cidades. Exemplo: muitos morros que correm o risco de desabamento pelas chuvas são áreas desvalorizadas. A população de renda mais alta em geral vive na orla marítima. 
funções urbanas-
⟿ Função urbana é a atividade principal ou de destaque de uma cidade, normalmente é a principal razão de sua expansão. 
⟿ Entre as principais funções de uma cidade, temos: 
Político administrativa: Brasília, Washington – EUA, Camberra – AUS...
Industrial: Cubatão – SP, Dortmund – ALE, Shenzen – CHN...
Comercial: Nova Iorque – EUA, Tóquio – JPN, Milão – ITA...
Portuária: Paranaguá – PR, Santos – SP, Roterdã – HOL...
Turística: Ouro Preto – MG, Barcelona – ESP, Brugges – BEL...
Religiosa: Aparecida do Norte – SP, Meca – A. SAU., Fátima – POR...
Militar: Resende – RJ, Gibraltar – ING, Guantanamo – EUA/Cuba
Universitária: Viçosa – MG, Coimbra – POR, Oxford – ING...
crescimento das cidades-
Pode ocorrer de duas formas: 
⟿ Crescimento horizontal: expansão do seu espaço urbano. Aumento da periferia. (áreas ou bairros mais afastados da cidade).
⟿ Verticalização: construção de elevados edifícios ou galerias subterrâneas. 
conurbação-
⟿ Ocorre quando as aglomerações urbanas de duas cidades se conectam, formando uma única mancha urbana. 
metrópole, regiões metropolitanas e megalópole-
⟿ Metrópoles: Determinadas cidades grandes, geralmente com mais de 1 milhão de habitantes e que polarizam (influenciam) uma imensa área ao seu redor. Centralizam a maior parte das atividades terciárias de sua região ou país.
 
⟿ Região metropolitana: conjunto de cidades espacialmente interligadas e integradas com uma cidade central através da economia e da sociedade. A integração ocorre entre as cidades através da conurbação.
⟿ As regiões metropolitanas do Brasil totalizam 73, e estão distribuídas por todas as grandes regiões do país.
⟿ Segundo o IBGE, as cidades-sede das "11 redes metropolitanas de primeiro nível" são: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
 
⟿ Devemos considerar a existência de uma Rede Integrada de Desenvolvimento (RIDE) de Brasília, que possui função semelhante à uma região metropolitana, no entanto, está situada em mais de uma unidade federativa.
⟿ Metrópoles Globais: Cidades que polarizam áreas que vão além do território nacional, expandindo sua influência econômica para outros países e continentes.
⟿ Megalópole: conurbação entre duas ou mais metropóles com elevado grau de integração nos transportes, nas comunicações, no fluxo de pessoas e mercadorias. Existem diversas megalópoles pelo mundo em países e regiões como na Europa, China, México etc.
Tokaido – Pop. est. 80 milhões (Japão)
Metrópoles: Tóquio; Kawasaki; Nagoya; Quioto; Kobe; Nagasaki e Osaka.
BosWash – 55 milhões (EUA)
Metrópoles: Boston; Nova Iorque; Filadélfia; Baltimore e Washington DC.
Rio – SP: uma megalópole em formação?
O crescimento de São Paulo é mais intenso para o lado de Campinas e Santos!
⟿ Megacidade: é o aglomerado urbano compreendido em uma única cidade com população superior a 10 milhões de habitantes. Para a definição de megacidade não se leva em consideração as populações das cidades vizinhas ou da região metropolitana.
A seguir as 3 maiores cidades do mundo atualmente:
 Tóquio - Japão Jacarta - Indonésia Deli - Índia
 1ª - 37,8 milhões. 2ª - 31,1 milhões 3ª - 23,7 milhões
ciências
amazônia 
Estende-se para países vizinhos, numa região onde ocorrem chuvas frequentes e abundantes. É a maior reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil, ocupando quase metade do território nacional. Apresenta flora exuberante, com espécies como a seringueira, o guaraná, o açaí, a vitória- régia, e é habitada por inúmeras espécies de animais, por exemplo, o peixe-boi, o boto, o pirarucu e a arara. 
cerrado
 É o segundo maior bioma da América do Sul. Ocorre principalmente na Região Centro-Oeste. A vegetação é composta de árvores e arbusto com caules retorcidos e de casca grossa, sendo as principais espécies o araçá, o murici, o buriti e o indaiá. É o habitat do lobo-guará, o tamanduá-bandeira e da onça pintada, entre outros animais. 
caatinga 
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro. É o principal bioma da Região Nordeste. No longo período da seca, a vegetaçãoperde as folhas e fica esbranquiçada. Esse fato deu origem ao nome caatinga que, na língua tupi, significa "mata branca". Os cactos, como o mandacaru e o xique-xique, são plantas típicas e capazes de armazenar água em seu interior. A fauna inclui répteis, por exemplo, as serpentes cascavel e jiboia, e outros animais, como o gambá, a gralha e o veado-catingueiro 
pantanal 
Localizado na Região, Centro-Oeste do Brasil, esse bioma engloba parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Recebe a influência de diversos biomas, como o Cerrado, a Amazônia e a Mata Atlântica, assim como de ciclos de cheia e seca e de temperaturas elevadas. Sua biodiversidade é rica e inclui mais de 650 espécies diferentes de aves e cerca de 1100 espécies de borboletas. A vida dos seres nesta região tem ligação direta com o fluxo das águas. Nos meses de outubro a abril, período de chuvas e inundações, muitos animais terrestres refugiam-se nas terras firmes, peixes reproduzem-se e plantas aquáticas entram em floração. Ao final desse período, entre junho e setembro, as águas baixam lentamente, fertilizando o solo nutrientes. No auge da seca, mamíferos e répteis, como os jacarés, concentram-se em torno das lagoas e dos pequenos riachos.
mata atlântica 
Esse bioma se estende por quase toda a costa brasileira. Seu nome se deve a grande influência que recebe do Oceano Atlântico. Sua área já foi cerca de dez vezes maior, mas a ocupação humana foi a principal responsável pela perda e pela degradação dos ecossistemas que o compunham. Corresponde a um conjunto de formações florestais e outros ecossistemas associados, como mata de araucária, restingas e manguezais. Apresenta árvores altas e vegetação densa, com poucos espaços vazios. É uma das áreas de maior diversidade de seres vivos do planeta. Nela são encontradas plantas como pau-brasil, ipê-roxo, angico, manacá-da-serra e cambuci, além de várias espécies de animais, como onça-pintada, anta, queixada, gavião-pega-macaco e mico-leão-dourado. 
pampa 
O termo pampa é de origem indígena e significa "região plana". Esse bioma está presente somente no Rio Grande do Sul. Corresponde aos Pampas sul-americanos ou Campos Sulinos, que também se estendem pelo Uruguai e pela Argentina. O Pampa é marcado por clima chuvoso, sem período seco regular. Apresenta altas temperaturas no verão e geadas ou neve em algumas regiões no inverno. É formado por mais de 450 espécies de gramíneas (plantas conhecidas como grama ou relva), mas em sua biodiversidade encontramos até cactos. Da fauna, podemos citar ratão-do-banhado, preá e vários tipos de serpentes.
inglês
verb to be
present
I am	 eu sou
you are	você é
he/she/it is	ela/ele/isso é
we are	nós somos 
you are	vocês são
they are	eles são
past
I was		 eu era
you were	 você era
he/she/it was ele/ela/isso era
we were	 nós eramos
you were 	 vocês eram
they were	 eles eram
was/were
affirmative forms
I -> was 		era 
you -> were		estavam
he/she/it is -> was 	era
we -> were 		estavam 	
you -> were		estavam
they -> were		estavam
negative forms
 
I -> was not 		 não era 
you -> were not		 não estavam
he/she/it is -> was not 	 não era
we -> were not		não estavam 	
you -> were not	 não estavam
they -> were	not		não estavam
interrogative forms
In interrogative statements you should use was or were before the name or the subject pronoun.
Em declarações interrogativas, você deve usar was ou were antes do nome ou do pronome.
Examples:
· Were you home last Sunday?
· Were was Tom yesterday?
· Was she upset with me last week? Why?
Exemplos:
· Você estava em casa no ultimo domingo?
· Onde estava o tom ontem?
· Ela ficou chateada comigo semana passada? Porque?