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Resumo Introdução a Farmacologia

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Farmacologia 
1. Introdução a Farmacologia
Definições: 
Farmacologia:
- Estudo dos medicamentos 
- Estudo das drogas e de suas interações com o organismo, a qualquer nível de 
organização 
• Ação molecular
• Desenvolvimento de novas drogas
• Diretrizes para uso 
• Eficácia
• Segurança
• Transformação das drogas pelos tecidos 
- Produto químico
• Princípio ativo com finalidade terapêutica ou xenobióticos em geral 
• Fármaco = droga = veneno
- "Todas as substâncias são venenos, a dose certa diferencia um venono de um 
remédio."
- "Só a dose faz o veneno."
• Antídoto → reverter intoxicações
Toxicologia
- Estudo e descrição dos efeitos e formas de detecção de sobredoses de fármacos, 
drogas e venenos e de seus antídotos 
• Ação molecular
• Transformação das drogas pelos tecidos
• Patologia
• Análise clínica
Fitoterápico x Farmacologia
- Fitoterápica 
• Misturas impuras
1
• Láudano 
• Morfina + codeína + papaverina 
• Preparação bruta
- Aquosa, alcoólicas
• Múltiplas estruturas 
• Efeitos incertos
- Farmacologia 
• Ingredientes isolados 
- Naturais 
- Semi-sintéticos 
- Sintéticos 
• Preparação farmacêutica
• Estruturas químicas conhecidas
• Farmacodinâmica
• Farmacocinética
• Conhecimento sobre indicação de uso, contraindicações e efeitos adversos
Ciclo do fármaco no organismo 
Farmacocinética
- Local de ação 
- Mecanismo de ação 
- Efeitos
Farmacocinética (ADME)
- Absorção 
- Distribuição 
- Metabolização 
- Excreção
2
Ciclo do fármaco no organismo
Polaridade dos fármacos
- Polar / hidrofílico: 
• Secreção ativa ou excreção passiva
• Urina pelos rins
• Bile pelo fígado
- Apolar / Lipofílico 
• Acúmulo, depósito em tecidos 
lipídicos
• Necessidade de conversão metabólica (oxidação, redução, hidrólise) para ser 
excretados 
Receptores 
Definição
- Moléculas específicas responsáveis pela regulação das funções de todas as células do 
organismo 
Superfamília de receptores
- Receptores ligados a canais ou ionotrópicos ou canais reguladora por gigantes
- Receptores acoplados à proteína G ou metabotrópicos
- Receptores ligados à quinase
- Receptores que atuam na transcrição de genes
Ações gerais de fármacos 
- Fármacos não criam nada, somente atuam modificando atividades já existentes
• Estimulantes
• Depressoras
• Irritadiças
• Citotóxicas
• Antimicrobianas
• Substitutivas: fazem papel do componente endógeno (diabetes, insulina)
• Supressivas: contraventores e imunodepressores
3
Introdução ao tratamento farmacológico 
Mandamentos para uso adequado e administração de drogas
- Diagnóstico correto
- Droga correta
- Dose certa
- Via de administração adequada
- Horário mais apropriado
Propriedades da droga ideal
- Efetividade
- Segurança
- Seletividade
- Reversibilidade
- Fácil administração 
- Mínimas interações
- Isenta de reações adversas
1. Conhecer a doença
- Avaliar a história natural da doença
- Conhecer a fisiopatologia 
- Estabelecer se a terapêutica pretendida será de curta ou longa duração 
- Estabelecer se a terapêutica instituída visa
• O controle dos sintomas
• Controle da doença
• Cura do paciente
2. Conhecer o paciente
- Adesão ao tratamento 
- Fonte de variabilidade
• Idade, gênero, peso, disfunção orgânica genética
- Respostas adversas produzidas pela medicação 
3. Conhecer a droga (eficácia, eficiência, efetividade)
- Mecanismo de ação 
4
- Estabelecer a relação dose/resposta 
- Avaliar as fontes de variabilidade
• Farmacocinética
• Farmacodinâmica
- Avaliar efeitos obtidos 
• Benéficos
• Adversos
Evidências de tratamento farmacológico
- Pré- clínica:
• 1 a 5 anos
• Avaliar:
- Efeitos 
- Mecanismos de ação
- Toxicidade
- Teratogênese
- Mutagênese
• In vitro: homogenatos de tecidos, células de órgãos
• In vivo: várias espécies
- Clínica
• Fase I: humanos normais
- Efeitos sobre funções
5
- Definição de dose
- Farmacocinética
• Fase II: pacientes selecionados
- Efeitos sobre doença 
- Segurança
- Eficácia
- Farmacocinética
• Fase III: grupo de pacientes
- Comparação com placebo ou padrão 
• Fase IV: uso geral para pacientes não selecionados, comercialização mundial
- Avaliação risco-benefício a longo prazo
- Padrão de uso. 
- Indicações adicionais 
- Valor terapêutico
Farmacovigilância
- Efeitos desejados x efeitos indesejados
• Toxicologia 
2. Aspectos moleculares da farmacodinâmica
Interação droga-receptor (aspectos moleculares): 
- Fármaco 
• Não cria nada, não estabelece nenhum fator novo 
• Faz uso de sistema que já existem no nosso organismo 
• Atua como agonista ou antagonista dos receptores endógenos 
6
- Agonista: mudança semelhante a substância endógena
- Antagonista: obstrui a passagem que era da substância endógena
• Uma droga não irá funcionar, a não ser que esteja ligada
- Precisa estar ligada a um sítio de ação / bofasse para produzir efeito
• Sítio de ação pode ser
- Enzima
- Molécula transportadora
- Canal iônico
- Receptor
Ligação das moléculas das drogas com as células
- Sítio de ação ou biofase
• Extracelular 
• Intracelular
• Membrana celular
- Reversibilidade da ligação 
• Depende do tipo de ligação 
• Quanto maior a força de ligação 
→ menor reversibilidade
• Ligação irreversível tem risco de 
toxicidade muito. Grande
Alvo: Enzimas
- Quando se liga na enzima → sítio ativo muda de conformação → ativação do sítio 
catalítico 
• transforma o substrato em uma nova 
molécula
• cliva o substrato em uma molécula menor 
- Inibidores 
• Competitivos: mesmo sítio de ação, em situação de intoxicação pode deslocar a 
ligação aumentando a quantidade do substrato 
• Não competitivos: diferentes sítios de ação, em situação de intoxicação precisa 
esperar que a enzima se degrade naturalmente 
7
- Sistema alostérico 
• Substância capaz de modular o efeito de um ligante
• Ligam no sítio de ligação alostérico 
• Causam uma modificação conformacional do receptor modulando a afinidade do 
receptor pelo ligante 
• Moduladores alostéricos positivos (MAPs): reforçam a sinalização
• Modulatores alostéricos negativos (NAMs): enfraquecem a ação
- Exemplo
• Ação do organofasforato na acetilcolinesterase
- Inibição da acetilcolinesterase → intoxicação colinérgica (Ach agindo por tempo 
longo)
- Neostigmina e edrofônio 
• Liberação de Ach em paciente com miastenia grave
Alvo: molécula transportadora
- Função de transporte de substância que não tem capacidade ou fluxo para cruzar as 
membranas celulares
• Moléculas polares exigem transporte através 
das membranas celulares
- Transportadores de glicose, aminoácidos, 
íons precursores de NT
• Moléculas transportadores tem 12 
8
domínios transmembrana
Alvo: canal iônico 
- Bloqueio físico do canal pela droga: 
• Anestésicos locais, diuréticos, magnésio, antagonista do Ca
- Em geral para canais dependentes de voltagem
• Despolarização: abertura do canal voltagem dependente
- Difere do canal iônico operado por receptor
Alvo: receptor
- Receptores: moléculas responsáveis pela regulação das maioria das funções das 
células do organismo
- Função dos receptores
• Ligação a ligante e propagação da mensagem
• Transdução de sinal: processo em que o impulso, sinal ou mensagem é conduzido e 
amplificado para gerar uma resposta celular
- 4 superfamílias de receptores farmacológicos
• Receptores ligados a canais tônicos ou ianotrópicos
- Transmembrana
- Acoplados a canal iônico por onde passam íons
- Ação em mili segundo 
- Causam despolarização das células
• Receptores acoplados a proteína G ou metabotrópicos
- Mobilização da proteína G 
- Ativação do sistema de transdução e fosforilação de proteínas → ativação de 
2ºmensageiro 
- Ação em segundos
• Receptores ligados a cinese
- Fosforilação de proteínas-alvo (enzimas, proteínas reguladoras ou estruturais)
- Receptor acoplado a enzima
- Ação em minutos
• Receptores que atuam na transcrição de genes
9- Se ligam a estruturas externas e juntos atravessam a membrana
- Com receptores do citosol migram para núcleo → modificação da expressão 
cênica → inibição ou ativação de enzimas
- Proteínas citosólicas ou intranucleares que ligam-se ao DNA 
- Ação em horas
Receptores metabotrópicos
- São receptores metabotrópicos
• Receptores muscarínicos da Ach
• Receptor GABAb
• Adrenorreceptores
• Receptores dopaminérgicos
• Receptores opióides 
• Receptores serotonégicos
- Constituição 
• 7 domínios transmembrana
- Proteínas G
1.Fármaco se liga ao receptor
2.Proteína G se desforsforilado
3.Subunidade alfa se conecta ao órgão 
efetor
4.Ativação dos sistema 
5.Subunidade fosforilado 
6.Volta para estado desativado
- Sítios de ligação da proteína G
• Adenilatociclase
• Fosfolipase C e A2
• Guanilato-ciclase
- Tipos de proteína G
• Gs: 
- Estimulação da adenilato ciclase
- Aumenta a concentração de AMPc 
10
• Gi:
- Inibição de adenilato ciclase
- Redução dos níveis de AMPc
• Gq:
- Ativa a fosfolipase C (PLC)
- Gera inositol triposfato (IP3) e diacilglicerol (DAG) como 2º mensageiro 
- Receptores ionotrópicos 
• Ionóforos ou acoplados a canais tônicos
• Localizam na membrana celular 
- 4 a 5 domínios transmembrana ou subunidade que determinam a formação de um 
poro aquoso para passagem de íons
• Ejetor é o próprio canal 
• Ações rápidas
• Exemplos
- Receptor nicotínico da Ach
- Receptor GABAa
- Receptor NMDA
- Receptores ligados a cinase 
• Localizam-se na membrana celular
• Acoplam-se direta ou indiretamente a enzima
• Ação em minutos
- Receptores nucleares 
• Proteína citosólicas ou intranucleares que ligam-se ao DNA
• Receptores para hormônios e fatores que controlam crescimento e desenvolvimento 
• Ligantes: componentes altamente lipofílicos
- Hormônios esteróides, tireóide, vitamina D, ácido retinóico
• Ação de início lento, horas
Mecanismo de autorregulação dos receptores
1. Tolerância / taquifilaxia
• Exposição contínua ao agonista
• dessensibilização ou refratariedade
• Tolerância homóloga: resistência da mesma substância
11
• Tolerância heterologa: resistência a todas as substâncias que fazem o mesmo 
mecanismo 
2. Superssensibilização 
• Redução crônica na estimulação dos receptores 
3. Aspectos quantitativos da farmacodinâmica
- Descrição da ação do fármaco em nível fisiológico ou bioquímica para justificar o efeito 
conforme a lei da ação das massas
- Lei de ação das massas
• Um fármaco tendo afinidade, especificidade por um sítio de ação se liga com forças 
de ligação mais ou menos intensas para formação de um complexo droga receptor
- Velocidade de formação 
• Concentração do complexo droga-receptor
• Ponto de ligação do complexo droga-receptor
- Especificidade química e afinidade
• Droga deve adaptar-se à estrutura tridimensional do receptor correspondente
• Droga deve ter cargas iônicas atraídas pelo receptor
- Afinidade intrínseca
• Capacidade de gerar respostas farmacológicas após o acoplamento 
- Força de ligação 
• Afinidade
• Capacite de dissociação 
• Tempo de ligação 
• Duração do efeito de um fármaco 
-Velocidade
•K1: afinidade → formação do 
fármaco com o receptor
•K-1: dissociação → separação do 
fármaco com o receptor
12
• Ka: constante de equilíbrio 
- Quanto maior a afinidade menor o Ka
Intensidade do efeito
- Afinidade do fármaco com o receptor
• Quanto maior a afinidade → mais perto de 90º é 
a inclinação
- Efeitos da dose
• Quanto mais desviada para direita a parte 
inclinada →maior a dose necessária para produzir efeito 
• Quanto mais desviada para esquerda → menor a dose necessária para produzir 
efeito
• Dose efetiva 50
- Produz 50% da resposta 
máxima naquele sistema 
Agonista
- Agonista completa: eficácia máxima
- Agonista parcial: eficácia intermediária
Antagonista
- Químico 
• Funcional ou fisiológico
- Farmacológico
• Competitivo 
- Reversível 
13
- irreversível 
• Não competitivo
4. Farmacocinética
- Estuda 
• movimentos das drogas ao longo do tempo dentro do corpo 
• Ações farmacológicas / tóxicas que se relacionam à concentração plasmática da 
droga
• Determina o início de ação, intensidade do efeito e sua duração 
- Ordem:
• Vias de administração 
• Transporte trans-membrana
• Absorção 
• Distribuição 
• Biotransformação 
• Excreção 
Transporte transmembrana 
- Droga passa do sítio de administração para dentro do sangue → cruza membrana celular → 
chega ao sítio de ação → cruza a membrana até depositar no tecido 
Transporte Passivo
- Difusão passiva: 
• A favor do gradiente
• Sem transportador
• Não saturável 
• Baixa especificidade
• Maioria das drogas
- Difusão facilitada: 
• A favor do gradiente
• Com transportador
• Saturável 
• Baixa especificidade
• Por ser inibido (competição por carregador)
- Transporte paracelular: 
14
• Compartimento vascular
• Solutos e fluidos
• Junções intercelulares
• Fluxo tão grande que a única limitação é o fluxo sanguíneo 
• Capilares do SNC tem BBB → limitam o movimento paracelular
- Endocitose: 
• Moléculas grandes 
• Engolfa a membrana
• Vitamina b12 no intestino delgado 
• Nora: exocitose
Transporte Ativo
- Contra gradiente
- Com transportador
- Com gasto de ATP
- Saturável 
- Seletivo 
- Pode ser inibido (competição pela carreador)
- Subtipos
• Primário: gasto de energia e substância entra diretamente
• Secundário: transporte de uma outra substância com gasto de energia para que ela 
seja transportada junta
- Co-transportadores
• Antinorte: sentido contrário
• Simporte: sentidos iguais
Absorção 
- Conceito:
• Transferência da droga do sítio de administração para o sangue 
• Início de ação → função da taxa de absorção 
• Intensidade de ação → função da quantidade absorvida
Taxa e eficiência da absorção dependem de:
- Rota: 
• Via intravenoso: absorção completa 
15
• Outras rotas: absorção parcial, menor biodisponibilidade
• Via oral: dissolve no fluído GI → penetra das células endoteliais da mucosa intestinal
- Fluxo sanguíneo 
• Em IC descompensada → GI vascularização prejudicada → droga mais difícil de 
atingir a corrente sanguínea
- Função do TGI 
• Estase gástrica → modificação na taxa e na velocidade de absorção 
- Alimento no estômago 
• Reações cruzadas
- Características químicas 
Fatores que afetam a absorção 
- pH 
• A maioria das drogas é ácido fraco ou frase fraca
• pKa é o pH em que 50% da droga está na forma ionizada 
- Forma ionizada não atravessa a membrana 
• Ácidos fortes tem pK bem baixo. Bases fortes tem pK bem alto
• Moléculas não ionizadas são lipossolúveis (cruzam membrana + 
rápido)
• Distribuição transmembrana de um eletrólito fraco é influenciado 
pelo seu pKa e pela diferença de pH transmembrana
• A razão entre droga ionizada para droga não ionizada, em cada 
pH, é calculada pela equação Henderson-Hasselbach
- pH = pKa + log [espécies não ionizadas]/ [espécies ionizadas]
• No estado de equilíbrio, drogas ácidas acumulam no lado + 
alcalino da membrana e drogas básicas se acumulam no lado + 
ácido da membrana 
• pH = pKa
- Forma ionizada = 
forma não ionizada 
• pH < pKa
- HA > A-
- BH+ > B
• pH > pKa
- A- > HA
16
- B > BH+
• Drogas ácidas 
- Melhor absorvidas no estômago (acumulam no lado mais básico - o sangue)
- Melhor eliminadas em urina alcalina 
• Aspirina pKa 3,5; ácido úrico pKa 5,8 
• Intoxicação por aspirina → alcalinizar a urina com bicarbonato de sódio → 
favorece o transporte transmembrana no glomérulo renal 
• Drogas básicas 
- Melhor absorvidas no Intestino Delgado 
• Anti-histaminico de 2ª geração → não causam sono → moléculas mais 
ionizadas menos lipossolúveis → cruzam menos a barreira BHE em comparação 
a 1ª geração 
- Melhor excretadas em urina ácida
- Fatores Físicos 
• Fluxo sanguíneo no sítio de absorção 
- Fluxo ID > estômago = absorção melhor no ID
- Hipoperfusão sistêmica → reduçãodo fluxo para intestino 
• Superfície de absorção 
- Microvilosidades do ID
• Tempo de contato com superfície de absorção 
- Movimento rápido TGI (diarréia) → menor absorção 
- Esvaziamento gástrico lento → menor absorção 
• Atividade parassimpático acelera esvaziamento gástrico → ↑ absorção 
• Atividade simpática / anticolinérgico lentifica o esvaziamento gástrico 
• Alimento: dilui a droga/ lentifica esvaziamento gástrico 
- Droga com alimento → absorção mais lenta
- Preparações especiais 
• Preparação entérica: 
- Revestimento química → protege do ácido gástrico → liberação para o ID menos 
ácido 
- Drogas instáveis (omeprazole), drogas irritáveis (AAS)
• Liberação estendida (ER, XR) 
17
- Ingrediente que controla a liberação → absorção lenta → duração de ação 
prolongada
• Doses menos frequentes
• Maior adesão 
• [ ] mais estável 
• Bom para drogas de ação curta (morfina)
Biodisponibilidade 
Conceito
- Biodisponibilidade é a fração da droga administrada que 
efetivamente atinge o sítio de ação ou atinge a circulação 
sistêmica - a partir do qual chega ao sítio de ação.
- F: quantidade droga disponível = qualidade da droga que 
atinge a circulação sistêmica / quantidade da droga 
administrada
• Rota intravenoso: biodisponibilidade 100%
• Rota VO < 100%
- Exceto em síndromes de má absorção, o mais importante 
a biodisponibilidade e não a absorção 
- Drogas orais → redução da biodisponibilidade
• Abstração TGI é influenciada pela 
- Forma de apresentação 
- Propriedade físico-química
- Metabolismo intestinal 
- Extrusão no intestino 
• Essa pelo fígado → MPP + excreção biliar
Fatores que influenciam a BD
- Eliminação pré-sistêmica 
• Fatores que podem inativar ou eliminar a droga antes dela atingir a circulação 
sistêmica
• Glicoproteína P
- Proteína transportadora de drogas/moléculas através da membrana celular
- Ação básica: expulsa as drogas e moléculas dos tecidos impedindo a sua ação 
- Objetivo: proteção contra moléculas potencialmente danosas
18
- Local de ação: fígado, rins, placenta, intestino, capilares SNC
• Efluxo de drogas para fora do SNC (BBB)
• Joga as moléculas que chegam até a parede intestinal de 
volta para a luz do intestino 
- Mecanismos de ação: bombeamento de drogas para fora da 
célula com gasto de ATP
- Redução da absorção em áreas de grande expressão de 
glicoproteína P = multidrug resistance
- Metabolismo hepático 1ª passagem 
• Drogas chega no enterócito e pode ser:
- Metabolizada 
- Excretada de volta para luz intestinal (GPP)
- Absorvida e chega na circulação porta 
• Canalículos biliares (GPP)
• Metabolismo de 1ª passagem 
• Circulação sistêmica
• Processo de eliminação e metabolismo da droga que pode diminuir a sua 
biodisponibilidade
• Drogas com metabolismo hepático pronunciado → reduz biodisponibilidade
• Formas de administração 
- IV e Sublingual: não tem metabolismo de 1ª passagem → chega diretamente na 
circulação sistêmica
- Oral: reduz extensivamente após ser metabolizado no fígado 
- Ativação de pós-drogas 
• Metabolismo de 1ª passagem como ativador das pró-drogas
• Ex: 
- antiplaquetário clopidogrel -> necessidade de cyp2c19 do fígado → ação 
farmacológica
- Omeprazol → inibidor de Cpy2c19 →impedi a ativação clopidogrel 
- Evitar uso concomitante de omeprazole com clopidogrel 
- Solubilidade do fármaco 
• Drogas muito hidrofílicas: mal absorvidas (membrana lipídica)
• Drogas muito hidrofóbicas: não diluem nos fluidos corporais e nem chegam na 
superfície de absorção (diluídas em albumina)
• Maioria das drogas são ácidos ou bases fracas
19
- Instabilidade química 
• Penincilina é instável ao ácido gástrico
- VO somente quando é protegido ao ácido 
• Insulina é destruída por enzimas do TGI
- Por VO é ineficaz → antes de chegar a ser absorvido é destruído 
- Formulação da droga 
• Tamanho da partícula, forma do sal 
• Polimorfismo do cristal 
• Revestimento entérico 
• Excipientes (dispersantes): usados no comprimido 
Bioequivalência 
Equivalência farmacêutica
- Mesmos ingredientes ativos
- Mesma potência/concentração, dosagem
- Mesma via de administração 
Bioequivalência
- Taxa e extensão da BD dos ingredientes ativos similar em condições de testagem 
semelhantes
- 2 drogas bioequivalentes podem não ter equivalência terapêutica 
• Efetividade clínica dependente da [ ] manica e do tempo até [ ] pico 
Distribuição 
Conceito
- Distribuição é o processo pelo qual uma droga deixa reversivelmente a corrente 
sanguínea e entra nos tecidos-interstício (LEC) ou LIC
- Depende de 
• Propriedades da droga
• DC/fluxo sanguíneo regional
• Permeabilidade capilar
• LPP
• Lipossolubilidade
20
Fases
- Fase inicial 
• Rápida
• Para órgãos muito vascularizamos (fígado, rins, cérebro)
- Fase posterior 
• Lenta 
• Para músculo, vísceras, pele, tecido adiposo
• Fração maior do corpo (músculo) responde pela maioria da droga distribuída na 
extravascular 
• Começa a ser eliminada parte da droga
- Redistribuição 
• BD → adiposo → redistribui → efeito rebote
• Droga que se acumula no tecido adiposo inicialmente 
• Se redistribui para a circulação sanguínea → efeito mais tardio da droga
- Difusão 
• Ao interstício é rápida (exceto no cérebro → BBB)
• Alta permeabilidade capilar
- Distribuição 
• Depende de 
- Ligação com LPP (lipoproteínas plasmáticas)
- Lipossolubildiade
- Gradiente pH transmembrana (7. A 7,4)
Curva de distribuição 
1ª queda: distribuição da droga pelos tecidos
2ª queda: excreção da droga
Fatores que alteram a distribuição 
- Fluxo sanguíneo 
• Fluxo é diferente nos diferentes órgãos
- Fígado, rim, cérebro: fluxo maior e mais rápido
- Músculo esquelético: intermediário
- Tecido adiposo: último 
21
• Ex: tiopental (indutor anestésico)
- Lipossolúvel → entrada no SNC → indução
- Distribuição para músculo esquelético e gordura → reduz a [ ] sérica 
- Redistribuição → sai do SNC → paciente acorda
- Joga as moléculas que chegam até a parede intestinal de volta para a luz do 
intestino 
- Ligação tecidual 
• Muitas drogas acumulam em certos tecidos em [ ] maior que no LEC
• Pode ser reservatório, que pode prolongar ação no tecido ou a distância
• Pode produzir toxicidade local 
- SNC: 
• barreira hematoencefálica
• Dificulta entrada de substâncias
- Osso: 
• tetraciclinas, chumbo, rádio (tóxicos)
• Podem incorporar na matriz óssea 
- Gordura
• Drogas lipossolúveis depositam por dissolução na gordura neutra
• Depósito estável 
- Redistribuição 
• Fim do efeito das drogas ocorre por metabolismo, excreção ou redistribuição 
• Dorgas lipossolúveis com ação no SNC e SCV usadas por via IV
• Redistribuição + rápida que excreção 
- Tranferência placentária 
• Placenta é barreira protetor (teratogenia)
• Determinantes
- Lipossolubilidade
- LPP
- Grau de ionização 
• Transportadores ABC 
- Unidirecionais (Placenta → circulação materna)
- Efluxo vetorial 
22
• Problemas 
- pH do feto é mais ácido → alguns fármacos podem ficar presos na circulação fetal 
devido ao pH
- Placenta tem transportadores de influxo → transporta as drogas para dentro da 
circulação placentária
- Permeabilidade capilar 
• Estrutura dos capilares varia muito (fração da membrana basal exposta a junções 
abertas entre as células endoteliais)
• Cérebro
- Estruturas continuas (barreira hematoencefálica)
- Só chegam ao interstício/LIC as drogas lipossolúveis ou carreadas
• Baço / fígado 
- Capilares descontínuos
- Permitem passagem de grande proteínas
- Ligação a proteínas plasmáticas 
• Maioria das drogas se liga a proteínas carregadoras (albumina, alfa1-glicoproteína 
ácida)
• Drogas ligadas a PP são inativas 
- não consegue deixar o sangue
- Apenas as moléculas que não estão ligadas a PP podem agir no organismo 
• %LPP: determinada por
- [ ] droga
- Nº e afinidade com os sítios de ligação 
- Hipoalbuminemia
- Reação fase aguda ou inflamatória → aumenta alfa1-glicoproteínaácida
• Competição pelos sítios de ligação 
- Erro de medida
- Toxicidade
• LPP permite depósito 
- Liberação posterior 
- No músculo, gordura
• LPP limita [ ] tissular e no sítio de ação 
- limita filtração glomerular, transportador e metabolismo 
• Drogas LPP tem duração de ação mais longa
23
- Volume de distribuição da droga 
• Plasma 
- Drogas com alto peso molecular ou alta ligação com LPP não cruzam capilares
- Distribuem só no sangue 
- Ex: heparina
• LEC
- Drogas com baixo peso molecular cruzam capilares
- Hidrofílicos não entram nas células 
- Distribuem no LEC (plasma + intestício)
- Ex: aminoglicosídeo
• Água total
- Baixo peso molecular e lipossolúvel 
- Distribuem por todos os líquidos 
- Ex: etanol
- Volume de distribuição (Vd) 
• Volume de líquido aparente que seria necessário para diluir toda a droga presente no 
corpo, mantendo a mesma [ ] medida no sangue ou no plasma
• Coeficiente partição de 1 droga entre o sangue e o resto do corpo 
• Grande Vd: 
- droga distribui bastante pelo resto do corpo 
- Maioria está fora do plasma 
- Elimina lento → T1/2 longa
- Se soltar das PP → dilui nos líquidos → não aumenta muito a [ ] sérica
- Se intoxicação → diálise não elimina a droga
• Pequeno Vd
- Se soltas das PP → aumenta bastante a [ ] sérica 
- Risco de intoxicação 
• Vd = droga total no corpo / concentração sérica
• Útil para calcular a quantidade de droga 
necessária para atingir a [ ] desejada
• Efeito da ligação das drogas: 
- Ligação forte aos tecidos → aumento da Vd 
- Meia vida (T1/2) 
24
• Tempo para a [ ] cair pela metade
• Depende do metabolismo / excreção 
• T1/2 curta: doses mais frequentes
• 4 a 5 t1/2 para atingir o equilíbrio entre tecido e sangue
• Doses repetidas semelhante a aquilo que foi eliminado no tempo → repor o que foi 
eliminado → mante a [ ] estável no equilíbrio 
• Interrupção em 4 a 5 t1/2
• 1ª queda: distribuição 
• 2ª queria: excreção 
Concentração x Tempo 
T0: tempo de ingestão 
- Começa a ter efeito quando atinge a MEC ( concentração efetiva mínima)
- Concentração sérica de pico
• Redistribuição e excreção da droga é maior que a absorção 
- Tempo de duração da droga:
• Reta que une a [ ] efetiva mínima no momento após a absorção e quando é 
eliminada
- Equilíbrio
• Doses repetidas:
- Suficiente 
25
- Intervalo adequado 
- Manter o nível terapêutico
• Manter na faixa terapêutica
- Entre MEC e nível tóxico 
Regimes terapêuticos
- Duração da ação: tempo em que a [ ] da 
droga está acima da MEC
- Toxicidade: quanto a [ ] acima da MEC 
tóxica
- Objetivo: [ ] entre MEC e MEC tóxica
- Aumento da dose prolonga intensidade e duração → com mais chance de overdose
Metabolismo e excreção 
Biotransformação inativadora
- Processo enzimático → droga + polar
- Tornar o fármaco mais excitável → principal via de excreção é a renal (urina)
- Modificação da estrutura química e a atividade do composto 
- Reação de fase 1 
• Reação preparatória
• Oxidação, hidroxilação, redução, desaminação 
• Gera um substrato que será usado na fase 2 
- Reação de fase 2 
• Reação sintética
• conjugação e de acetilação 
• Conjugação com moléculas de OH → tornar mais polar 
- Tipos de reações metabólicas
• Fármaco → met. Inativo : sulfato de morfina → glicuronídeo de morfina
• Fármaco → met ativo → met inativo : amitriptilina → nortriptilina
• Pró-farmaco → fármaco : L-dopa → dopamina ativa
• Droga → tóxico : benzopireno → epóxido
26
- Local de metabolismo
• Fígado, epitélio intestinal, pulmão e rins
• Fígado 
- Principal sítio 
- Enzimas envolvidas das reações de fase 1
• Citocromo p450 
• Colinesterases
• Esterases
- Modulação do metabolismo de fármacos
• Indução:
- Aumento da síntese de enzimas do citocromo p450
- Velocidade de biotransformação maior 
- Menor disponibilidade de fármaco original no organismo 
• Inibição 
- Níveis elevados do fármaco original 
- Efeitos farmacológicos prolongados 
- Maior incidência de toxicidade da droga
- Metabolismo
• Metabolismo de 1ª passagem ou pré-sistêmico
- Alguns fármacos são removidos pela circulação porta 
- Metabolização pelo fígado 
- Quantidade de fármaco que chega a circulação sistêmica é menor
• Consequências do metabolismo de 1ª passagem
- Dose maior de fármaco via oral 
- Variações interindividuais no metabolismo de 1ª passagem 
- Grau de imprevisibilidade ao administrar fármacos VO
Excreção 
- Remoção da substância do organismo a fim de 
prevenir o acúmulo de um composto tóxico 
• Importante na determinação da ação da droga 
e da toxicidade
• Transferir as drogas do meio interno para o 
meio externo 
27
- Cinética de eliminação de drogas
• Varia conforme as características dos fármacos
- Hidrossolúveis → excreção via renal
- Lipossolúvel
• Conversão lenta
• Conversão rápida
- Tipos de excreção 
• Renal 
• Biliar
• Pulmonar
• Suor/saliva
• Leite materno
- Excreção renal 
• Filtração glomerular
- Somente droga livre e baixo PM do plasma será filtrada
- PM > 20kDa não são filtradas
- Fatores que influenciam a filtração glomerular:
• Inflamação dos capilares
• Alteração da ligação do complexo fármaco- proteína no plasma
• Secreção tubular ativa
- Transporte ativo: uso de energia
- Células tubulares podem transportar alguns ânimos e cânions do sangue para a 
urina com gasto de energia
- Transporte pode ser bloqueado por inibidores metabólicos ou condições 
patológicas que diminuam a disponibilidade de energia
• Reabsorção tubular passiva
- Urina mais ácida (H+)→ reação desloca para lado não dissociado (HA) → 
atravessa a membrana → aumenta a chance de ser reabsorvido → menos 
excretado
- Urina mais básica → reação desloca para lado dissociado → não atravessa a 
membrana → reabsorve menor → excreta mais 
- Em casos de intoxicação 
• Fármaco básico em urina ácida → ionizado → não vai passa na membrana → 
não é reabsorvido → é excretado 
28
• Fármaco ácido em urina básica → ionizado → não passa na membrana → não é 
reabsorvido → é excretado 
• Fármaco básico em urina básica → não é ionizado → passa na membrana → é 
reabsorvido e não excretado 
• Fármaco ácido em urina ácida → não é ionizado → passa na membrana → é 
reabsorvido e não excretado 
• Clearance da droga = depuração 
- Indica a remoção completa de um determinado soluto ou substância de um 
determinado volume específico de sangue na unidade de tempo 
- Prova de função renal: creatinina
5. Formas farmacêuticas
Definições básicas 
Medicamentos de marca ou de referência
- Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e 
comercializado no paris 
- Eficácia, segurança e qualidade comprovada
- Serve de parâmetro de eficácia, segurança e qualidade para os registros de 
medicamentos genéricos e similares
- Ex: aspirina (referência para o ácidos acetilsalicílico)
Medicamento similar
- Contém o mesmo princípio ativo, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência 
- Equivalente ao medicamento de referência
- Difere somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de 
valide, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo
Medicamento genérico
- Contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, administrado 
pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de 
referência 
- Apresenta eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência
- Intercambialidade entre o medicamento de referência e seu genérico 
Medicamento manipulado
- Medicamento personalizado. 
29
- Desenvolvido exclusivamente para atender a quantidade e a dosagem ideal para um 
determinado tratamento 
Forma farmacêutica
- Forma final de como um medicamento se apresenta: comprimidos, cápsulas, injetáveis
- Normalmente as drogas não são administrados aos pacientes no seu estado puro ounatural
- Existe uma adição de adjuvantes farmacêuticos 
• Finalidade de solubilizar, suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, 
preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final 
• A fim de fornecer uma forma farmacêutica agradável e eficiente dos agentes 
medicamentosos que ela encerre
Excipientes
- Qualquer material além das substâncias farmacologicamente ativas que existem numa 
formulação farmacêutica
- Funções
• Ajuste do volume e massa da formulação, coerência física de partículas com drogas 
ativas, controle de desintegração de comprimidos, camada protetora, eliminar gosto, 
colorir, controlar liberação dos princiíos ativos 
- Exemplos
• Conservantes, agente tampão, umectantes, solventes, corante, agente acidulante ou 
alcalinizassem propulsor de aerossol, edulcorante
- Fatores a serem considerados
• Biofarmacêuticos: fatores que afetam a absorção de um fármaco a partir de 
diferentes vias de administração 
• Vinculados ao fármacos: propriedades fisico-químicas 
• Considerações terapêuticas: sintomatologia clínica a ser tratada e aos fatores 
vinculados ao paciente
Especialidade farmacêutica
- Medicamento de fórmula conhecida, de ação terapêutica comprovada, em forma 
farmacêutica estável, emabalado de modo uniforme e comercializada com o nome 
convencional
- Não é medicamento que pode ser preparada na farmácia
Farmacopéia
- Livro que oficializa as drogas-medicamentos de uso corrente e consagrados pela 
experiêcia como eficazes e úteis
30
Classificação das formas farmacêuticas 
- Estado físico
• Sólido 
• Semi-sólido
• Líquido
- Quanto ao uso
• Interno 
• Externo
Forma sólida
- Sólidos: pós
- Aglomerados: pastilhas, comprimidos, cápsulas, drágeas, granulados, 
a. Pós 
• Mistura de fármacos e ou substâncias químicas finamente divididas e no forma seca
• Uso interno ou externo 
• Administrada no forma simples ou ser ponto de partida para outras formas 
farmacêuticas
• Vantagens
- Efeitos rápidos e regulares 
- Pequeno tamanho, menor limitação gástrica 
- Facilidade de dissolução 
- Atividade maior quanto maior o grau de divisão 
- Facilidade de administração 
• Desvantagens
- Suscetibilidade às condições atmosféricas
- Impossibilidade de mascarar odor e sabor desagradável
b. Grânulos 
• Compostas de um pó ou uma mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem 
• Vantagem
- Maior estabilidade química e física que os pós
c. Cápsulas 
• Uma ou mais substâncias medicinais acondicionados em um invólucro à base de 
gelatina 
• Capsula de gelatina podem ser duras ou moles
31
- Propriedade de desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestório 
- Capsulas duras:
• Revestimento entérico: evitar a desintegração no estômago, sendo a 
desintegração no intestino
• A substância é irritante da mucosa gástrica (náuseas e vômitos)
• Verniz de desintegração lenta: conseguir liberação lenta no TGI
- Cápsulas moles ou elásticas:
• Conter líquidos, suspensões, materiais pastosos ou pós 
• Vantagem: melhor acondicionamento para certas substâncias pois são lacradas 
• Ex: óleos minerais (oxidam facilmente)
• Administração via oral 
• Vantagens
- Mascarar o odor e sabor
- Rápida liberação do medicamento 
d. Tabletes ou comprimidos 
• Obtidas por compressão de medicamentos mais o excipiente
• Dissolvidos no estômago pelos sucos digestivos
• Vantagens:
- Precisão na dosagem
- Boa conservação 
- Rapidez na preparação 
- Economia, devido ao rendimento 
- Boa apresentação 
- Volume reduzido 
• Uso terapêutico
- Via oral (analgésicos e antiespasmódicos/ SL)
- Local: usados nas mucosas (Vaginais e pele)
- Via hipodérmica: comprimidos de implantação 
e. Drágeas 
• Obtidas pelo revestimento de comprimidos
• A partir de queratina, ácido esteárico, gelatina endurecido com formaldeído
• Vantagens
- Proteção de aroma e sabor desagradável 
32
- Resistência ao suco gástrico 
- Mais fácil deglutição 
- Proteção e conservação dos princípios ativos
• Desvantagens
- Custo elevado 
f. Pastilhas 
• Dissolvem lentamente na boca
• Grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios 
medicamentosos
• Têm grande superfície de contato 
• Dissolução maior que comprimidos
g. Supositórios 
• À base de substância fundível pelo calor natural do corpo 
• Destinado a ser introduzido no reto -> amolecimento ou dissolução do fármaco
• Excipiente: manteiga de cacau + glicerina gelatinosa 
• Usos:
- Ação tópica: anti-hemorroidal, antiinflamatória
- Ação local: exercem influência mecânica
- Atorreflexo: evacuação, lubrificação e provoca evacuação 
- Ação geral: facilmente absorvida
h. Óvulos 
• Obtidas por compressão ou moldagem para aplicação vaginal
• Devem se dissolver para exercerem uma ação local 
• Excipiente: glicerina
Forma semi-sólida
a. Pomada 
• Consistência pastosa
• Destinada a uso externo 
• Contem uma ou mais substâncias terapeuticamente ativas incorporadas a 
excipientes adequados
• 4 classes de excipientes
- Oleaginosos: vaselina
- Absorventes: lanolina
33
- Emulsivos: cremes
- Hidrossolúveis: polietilenoglicóis
• Podem ser adicionadas: agentes conservantes, estabilizantes, aromatizantes 
inócuos
b. Cremes 
• Emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou água e óleo
• Agente emulsificante: sabão 
c. Pastas 
• Contém até. 50% de pós dispersos na fase gordurosa
• Absorve produtos químicos nocivos para bebês
• Menos gordurosas que as pomadas
d. Emplastros (adesivos) 
• Dissolve a temperatura do corpo aderindo-se à pele
• Ex: esparadrapo
e. Géis 
• Estrutura contínuo que confere propriedades semelhantes a dos sólidos 
• Polímeros usados como goma: carboximetilcelulose, pectina, ácido algínico 
Forma líquida
a. Soluções 
• Preparados líquidos obtidos por dissolução de substância química em água
• Loção: quando se impregnam na pele
- Aplicação rápida e uniforme sobre uma ampla superfície
• Xaropes: água + açúcar = veículo 
• Elixir: água + açúcar + álcool = veículo 
b. Emulsão 
• Forma líquido de aspecto cremoso
• Mistura de um líquido em óleo
• Agente emulsionastes como goma arábica e gelatina
c. Suspensão 
• Contêm partículas finas de substância ativa em dispersão relativamente uniforme
• Deve ser agitado antes do uso.Aerossóis
d. Aerossóis 
34
• Funciona como sistema de liberação de fármaco para solução, suspensão, semi-
sólidos, pós e emulsões
6. Fármacos em situações especias
Drogas na gestação e lactação 
Teratogênese
- Diferentes farmacocinéticas e farmacodinâmicas em comparação ao adulto saudável e 
à mulher não gestante
• Modificação da resposta aos fármacos
• Critérios diferentes para uso de fármacos em situações semelhantes
- Disgenesia dos órgãos fetais evidenciada estrutural ou funcionalmente
• Morte fetal
• Malformações de órgãos
• Retardo de crescimento intrauterino 
• Déficit funcional 
• Alterações tardias
- Dificuldades: 
• Limitação ética e metodológica: predomínio de estudos pré-clínicos in vitro e in vivo 
e farmacológico-clínico observacionais
• Efeitos sutis no organismo em desenvolvimento podem ser muito difíceis de 
identificar
• A expressão de teratogenia humana dependesse fatores múltiplos: 
- Idade embrionária no momento da exposição 
- Duração 
- Doses da droga
- Suscetibilidade genética
AO PRESCREVER MEDICAMENTOS UMA GESTANTE, CONSIDERE QUE QUALQUER DROGA É 
POTENCIALMENTE PREJUDICIAL! 
- Mecanismos de teratogênese: 
• Antagonismos dos folatos
- Folatos:
• coenzimas intracelulares na síntese proteica e metilação de DNA
• Essencial na proliferação e controle da expressão gênica no feto 
• Gestantes no período pré-concepcional devem receber reposição de folato 
35
• Lesão de células da crista neural
- Interferência com a homeostasia do ácido retinóico 
• Indução, migração, proliferação e diferenciação das células da crista neural 
• Lesão endócrino
- Interferência com a homeostasia hormonal
- Ex: dietilstilbestrol→ desenvolvimento de adenoma vaginal no feto feminino
• Estresse oxidativo 
- Oxidação irreversível do DNA, proteínas e lipídeos = morte celular
- Ex: talidomida, ácido valproico 
• Lesão vascular
- Alteração da circulação sanguínea na unidade uterina/placentária, uterina/fetal ou 
fetal 
- Hipoperfusão, hiperperfusão, hipoxia e obstrução 
- Ex: substâncias vasoativas (pseudoefedrina, ergotamina, aspirina, misoprostol)
• Lesão dependente da interação da interação enzima-receptor
- IECA e ARA: desequilíbrio do sistema renina /angiotensina fetal
- AINE: reduz a formação de prostaglandidas → papel importante na homeostasia
- Cronologia da teratogênese: efeitos da droga 
• Período pré-concepcional (gametopatias)
• Tempo ovular ou pré-embrionário (ovopatias)
- Desde a formação do blastocisto 
até a formação dos vômitos
- Primeiras 2 semanas
- Efeito tudo ou nada
• Tempo embrionário (embriopatias)
- Organogênese (13 aos 56 dias)
- Mal formações grosseiras
• Tempo fetal (fetopatias)
- 9ª a 40ª semana 
- Histogênese e maturação funcional 
Placenta
- Órgão de trocas 
36
• 3ª semana: medicamentos podem atingir o feto → equilíbrio de [ ] sangue materno / 
fetal 
- Glândula endócrina
• Gonadotropina coriônica, estrogênio progesterona e hormônios lactogênicos 
planetários atividade de hormônio do crescimento 
- Biotransformação 
• “fígado acessório”
• Reações de oxidação, redução, hidrólise e conjugação → metabolismo de drogas
- Proteção imunológica
• Rejeição
Placenta x Drogas: 
- Difusão passiva simples:
• Maioria das drogas
• > Difusão: moléculas lipofílicas, ↓PM, ↓ligação a proteínas, ↓ grau de ionização, 
fluxo de sangue umbilical e uterino, doenças maternas 
- Expressão de glicoproteína P (GPP)
• Limita a exposição fetal a drogas
Modificações fisiológicas da própria gestação 
- Modificação no Vd dos fármacos
- Modificação da relação fármaco-proteína = ↑ fração livre de fármacos 
- Modificação na excreção = ↓ depuração renal 
- Modificação na velocidade de absorção 
Uso de medicamentos 
1. Sintomas da gestação: náusea, pirose, constipação, dor postural, ansiedade
2. Doenças intercorrentes: HAS, diabetes, hiper/hipotireoidismo, infecções
3. Trabalho de parto 
Considerar ao prescrever fármaco para uma gestante
- Evitar uso de droga sem orientação médica
- Sempre que possível, usar medidas não farmacológicas eficazes
- Evitar uso de fármacos no 1º trimestre
- Preferência para drogas mais antigas, mais testadas
- Usar a menor dose eficaz: 
37
• Doses menores em intervalos mais frequentes 
• Evitar [ ] pico muito alto 
- Suplementação vitamínica 
• Ácido fólico 
Aspectos farmacocinéticos em pediatria 
Absorção
- pH gástrico: 
• Secreção de HCl = zero
- Até 32ª semana
- Atinge valores adultos com 2 anos
• Consequência
- ↓abstração de ácidos fracos e ↑ absoração de bases 
- Tempo de esvaziamento gástrico ↓ 
• Peristaltismo lento e irregular no RN
• Normal aos 6 ou 8 meses
• Mucosa GI é mais permeável 
- ↑ abstração de drogas 
- ↑ sensibilidade da mucosa a soluções hiperosmolares
- Via de medicamento principal = parenteral 
Distribuição 
- RN > água x gordura 
• Drogas hidrossolúveis > Vd até 3º mês
• Drogas lipossolúveis < Vd em neonatos
- Ligação pp: 
• ↓albumina e presença de bilirrubina e ácidos graxos livres 
• ↑ fração livre de fármaco 
• Contêm partículas finas de substância ativa em dispersão relativamente uniforme
• Deve ser agitado antes do uso.Aerossóis
- BHE imatura no RN 
38
Metabolismo 
- Fase 1:
• [hepatócitos] neonatos 20%↓adulto = metabolismo xenobiítico ↓ primeiro mês
- Fase 2
• Glucuronidação deficiente no RN = níveis baixos de UGT 
Excreção renal
- TFG = 25 a 30% da taxa do adulto 
- Ao fim do 1º ano = valores do adulto 
- Capacidade reduzida de excretar ácidos orgânicos = ↓ pH urinário em relação ao 
adulto = ↑ reabsorção ácida orgânica
Consequência
- Necessidade de doses menores /peso
- 3ª semana → ↑ clearance renal e biotransformação hepática → necessidade de doses 
maiores / peso
Modificações farmacocinéticas em idosos 
Absoração 
- ↑ pH gástrico
- ↓ superfície absortiva 
- ↓ fluxo sanguíneo 
- ↓ motilidade
- ↓ velocidade esvaziamento gástrico
Distribuição 
- ↓DC
- < água corporal total: drogas hidrossolúveis menor Vd
- ↑ gordura corporal: drogas lipofílicas maior Vd 
- < albumina sérica
- ↑ glicoproteína ácida alfa 1
Metabolismo
- ↓ atividade enzimática de fase 1 
- ↓ atividade de citocromo P450
39
- ↓massa hepática
- ↓ fluxo sanguíneo hepático 
- = Prejuízo do metabolismo de 1º passagem
Excreção 
- ↓fluxo sanguíneo renal
- ↓taxa de filtração glomerular
- ↓nº, comprimento e espessura dos túbulos renais 
- ↑ tecido intersticial e divertículos tubulares
- ↑ massa renal 
Alterações fisiológicas
- Comprometimento dos mecanismos homeostáticos
• Falência da autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral, temperatura corporal e 
equilíbrio
• Hipotensão postural
- Modificações na sensibilidade dos receptores
• ↓ dos neurônios colinérgicos do córtex e hipocampo
• ↓ níveis de dopamina e NOR cerebrais
Modificações farmacodinâmicas no envelhecimento 
- Respostas exageradas para drogas de ação no SNC
• Aumento da sensibilidade aos benzodiazepínicos e anestésicos
- ↓ dos efeitos de agentes beta-adrenérgico no coração, vasos e pulmão 
• Menor interação com proteína G
- ↓ dos efeitos de bloqueadores beta-adrenérgico
• Alteração de parede vascular
Reações adversas
- Incidência até 6 vezes maior no idoso do que no adulto jovem 
- Polifarmácia → interações medicamentosas
- Quedas
- Depressão 
- Constipação 
40
- Parkinsonismo
- Comprometimento da memória
7. Autacóides
Definição 
- Auto remédio 
- Atuam em processos fisiológicos e patológicos
- Principais: histamina, serotonina, eicosanpoides, 
citadinas, cininas, óxido nítrico, agiotensina
Histamina 
- Classe: amina biogênica
- Síntese: Histidina sofre ação da enzima histidina descarboxilase → histamina
- Armazenamento: grânulos de basófilos e mastócitos 
- Liberação: estimação imunológica (IgE) ou não imunológica (Ca+ e substância P) → 
migração até a parede → fusão → liberação para a corrente
• Pequena parte é excretada inalterada
• Grande parte é metabolizada (2 vias)
	 1. Pela histamina-N-metiltransferase (HMT): em N-metilistamina e em ácido 
acético N-metil-imidazol (maior metabólico urinário)
	 2. Pela Diaminoxidase: em ácido imidazolacético e excretado na urina
Função 
- SNC: apetite e saciedade
- Coração:
• ↓ PA → ↓ resistência periférica 
• ↑ FC e força de contração 
- Capilares
• Dilatação e ↑ da permeabilidade dos capilares
• vazamento de proteínas e líquidos para tecidos → edema, calor, rubor local
- Pulmão 
• ↑ produção de muco nasal e brônquico 
• Constrição dos bronquíolos → sintomas asmáticos e ↓ da capacidade pulmonar
- Disgestório
41
• ↑ secreção gástrica de HCl
• Constrição → cólicas intestinais e diarréia
- Pele
• Prurido e dor nas terminações nervosas
Receptores de histamina
- 4 tipos de receptores específicos acoplatodos a proteína G
- H1: músculo liso, glândulas de excreção exócrinas e SNC
- H2: células gástrica parietais, músculo cardíaco, mastócito e SNC
- H1+H2: sistema cardiovascular e capilares
- H3: neurônios histaminérgicos 
- H4: células com atividade imune (eosinófilos)
Agonistas histamínicos
- Uso clínico limitado → teste de secreção gástrica
- Anti-histamínico H1: um agonistas inverso que estabiliza H1 em sua forma inativa 
impedindo a conversão expontânea 
- Efeitos terapêuticos: 
• Controle positivo nos testes cutâneos para alergia
• Provocativos em testes de hiperreatividade brônquica
• Estimular a secreção ácida do estômago 
42
Antagonistas histamínicos
- H1: aminas estáveis, inibidores competitivos e reversíveis da histamina
• 1ª geração = etanolamina, aquilaminas
• 2ª geração = loratadine, fexofenadina (não atravessam a BBB → não induz 
sonolência)- H2: cimetidina e ranitidine (é usado na clínica)
- H3 e H4: em estudos
- Fisiológico: epinefrina (adrenalina)
- Efeitos terapêuticos 
• anti-H1: 
- congestão nasal, asma brônquica, gripe, sinusite doença respiratória, insônia
- ↓inflamação alérgica, prurido
- ↓espirros e rinorreia
- ↓ neurotransmissores no SNC
- ↑ sedação 
- ↓desempenho cognitivo e psicomotor
- ↑apetite
• anti-H2: 
- problemas gástrico, gastrite, úlceras pépticas
- Problemas gástricos decorrentes de síndrome renais
- Coadjuvantes em terapias mais prolongadas de fármacos que podem gerar 
desconforto gástrico 
Processo inflamatório
- H1: 
• Ativação de terminações nervosas sensitivas de dor e prurido
- H2 e H4
• Vasodilatação 
• Aumento da permeabilidade capilar
• Edema 
• Efeito quimiotáxico 
• Inibição da liberação dos lisossomas
• Inibição da ativação de linfócitos B e T 
43
- H3
• Liberação de peptídeos pelos nervos em resposta a inflamação 
Serotonina 
- Síntese a partir de triptofano em células cromais e neurônios 
- Distribuição: 
• interior das células enteorcromafins da mucosa gastrointestinal
• Estômago e intestino delgado 
• Plaquetas 
• SNC, como neurotrnamissor
Funções
- Recursos da melatonina na glândula pineal
- Vasoconstritor potente exceto no coração e músculo esquelético 
- Reflexo quimiorreceptor no leito vascular coronário 
- Venoconstrição 
- Liberada na agregação plaquetária
- Estimula as terminações nervosas para dor e prurido
- Aumenta tônus, facilita peristalse e secreção intestinal 
- Participa do reflexo do vômito 
- Controle do apetite, do sono e do humor
Receptores
- 5-HT (5-
hidroxitriptamina)
• Canal iônica regulado 
por ligante
• Receptor acoplado a 
proteína G
44
Término da ação 
- Transportadores localizados na membrana plasmática recatam a serotonina
- Enzimas que oxidam a serotonina são encontradas na membrana mitocondrial externa 
• MAO-A e MAO-B (monoamiltrasnferase)
• Serotonina → 5-hidroxindol acetaldeído + NH3
Agonistas
- Efeito terapêutico:
• Ansiedade e depressão: 
- buspirona, ipsapirona 
- (receptor 5-HT1A) agonista parcial
• Enxaqueca
- Receptores 5-HT1
- ↓vômitos e náuseas
- Contrição dos vasos sanguíneos intracranianos
- Bloqueia liberação de neuropeptídeos pró-inflamatórios 
Eicosanoides 
Introdução ao SNA
Revisão 
Generalidades
- SNA transmite todas as informações do SNC para o resto do corpo 
• Fibras colinérgicas: secretam Ach
• Fibras adrenérgicas: secretam Nora
- Organização do SNA / neurotransmissores-receptores
• Vias eferentes somáticas
- Saem do SNC para a periferia
- Sequência de neurônios 
• Vias eferentes autônomas
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- Sequência bineural 
• 1º: pré-ganglionar
- Corpo celular no SNC
- Estimula 2º neurônio 
• 2º: pós-ganglionar
- Libera receptor no órgão efetor
- Principal NT: Ach e Nora
- Neurotransmissores pré-ganglionares = colinérgicos
- Receptores ganglionares = nicotínico (ligado a canal iônico)
- Neurônios pós-ganglionares parassimpático = colinérgicos muscarínicos
- Neurônios pós-ganglionares simpático = noradrenérgico alfa e beta
Simpática x Parassimpática
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- Simpática
• Luta-fuga
• Neurônio pós ganglionar 
- libera Nora 
- Localização dos corpos celulares: tóraco-lombar
- Comprimento: pré-ganglionar < pós-ganglionar
- Parassimpático
• Repouso 
• Neurônio pós ganglionar
- Libera Ach
- Localização: crânio sacral 
- Comprimento: pré-ganglionar > pós-ganglionar
Sinapse colinérgica (parassimpático)
- Colina: captada pela bomba 
- Acetilcolina-trasnferase: Colina + Acetil = Ach
- Ach armazenada e depositada em vesículas
- Estímulo → despolarização → modificação da quantidade de Ca → migração das 
vesículas → liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica → Ach presente na 
fenda 
- Receptores
• Nicotínicos 
- Ligados ao canal iônico
- Resposta rápida
• Muscarínicos
- Ligados a proteína G
- Dependendo de qual proteína G pode ter resposta estimularia ou inibitória
- M1: estimulatória 
- M2: inibitória
- Acetilcolinesterase
• Cliva a molécula de Ach -> colina + acetil 
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• Colina pode ser reciclado e usada novamente como substrato 
- Interferência famacológica
• Aumentar o parassimpático 
- Fármaco agonista de Ach → diminui a atividade da acetilcolinesterase → resposta 
de Ach maior
• Diminuir a parassimpática
- Bloqueadores, anti-muscarínicos e antagonistas competitivos
Sinapse adrenérgica
- Tirosina → Dopa → dopamina → migração para as vesículas → noradrenalina 
• Existem enzimas que degradam a Nora → sem possibilidade de armazenamento fora 
da vesícula 
- Receptores
• Resposta depende do receptor que se ligar
Interações
- Heterotrópicas:
• Quando um transmissor afeta a liberação de outro
- Homotrópicas
• Quando o transmissor afeta as terminações nervosas a partir das quais está sendo 
liberado 
Sistema nervoso autônomo parassimpático 
Receptores colinérgicos
- Nicotínicos 
• Canais tônicos 
• Nm: musculares e Nn: neuronais
• Estimulação 
- Gânglio autonômicos
- Musculatura esquelética
- Medula supra-renal 
- Muscarínicos 
• Acoplados à proteína G (M1 e M2)
• Estimulação parassimática
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- inibição da adenilato ciclase
- Ativação da fosfolipase C: InP3 e DAP
- Ativação de canais de K / inibição de canais de Ca
• M1 = neurais 
- Neurônios SNC e SNP
- células parietais gástricas
- Efeito excitatório 
• M2 = cardíacos 
- Músculo cardíaco 
- Terminações pré-simpáticas dos neurônios periféricos e centrais 
- Efeitos inibitórios: ↓ FC, ↓ força de contração 
• M3 = glandulares / músculo liso 
- Glândulas 
- Músculos lisos
- Efeito excitatório: ↑ produção da secreção e contração 
- Relaxamento vascular → vasodilatação por NO (formado com a estimulação de 
Ach)
• M4 
- Confinados ao SNC
Classificação 
- Diretos: ligam se diretamente aos receptores muscarínicos 
• Muscarínicos 
- Ésteres da colina
• Acetilcolina
- Se liga a receptores muscarínicos e nicotínicos
- Metaboliza rapidamente pela Achase
• Metacolina
- Com grupamento metílico
- Menor afinidade com receptores nicotínicos
- Hidrolisado pela Achase
• Betanecol 
- Grupamento anímico e metílico
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- Menor afinidade com receptores nicotínicos
- Maior afinidade com receptores muscarínicos
- Pouco hidrolisado pela Achase
• Carbacol
- Com grupamento anímico
- Menor afinidade com receptores muscarínicos 
- Pouco hidrolisado pela Achase
- Alcalóides
• Muscarina: amônio quaternário 
• Pilocarpina: amina terciária
- Agonista 
- Maior afinidade com receptores muscarínicos
- Sem afinidade com receptores nicotínicos
- Não é hidrolisado por Achase
• Oxotremorina: amina terciária
- Indiretos: aumentam indiretamente os efeitos do SNA parassimpático 
• Anticolinesterásicos
- De ação curta
• Edrofônio
- Amônio quaternário
- Local aniônico da enzima 
- Ligação facilmente reversível 
- De ação longa 
• Neostigmina/ piridostigmina:
- Amônio quaternário
• Fisostigmina: 
- Amina terciária
- Local aniônico e esteárico 
- Grupamento carbamil 
- Hidrólise lenta 
- Irreversíveis
• Fósforo com grupamentos lábeis
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- Flúor: difuso
- Grupamento orgânico: parafino e ecotiopato
- Local esteárico
- Enzima fosforilara estável 
- Difuso: recuperação da atividade enzimática
Uso terapêutico
- Estimular o músculo liso do TGI e bexiga neurológico ou pós-cirúrgico:
• Atonia
• Betanecol
- Glaucoma e xerostomia:
• Pilocarpina / fisostigmina
- Teste de hiper-reatividade:
• Metacolina
- Miastenia graves
• Piridostigmina e neostigmina
Antagonistas dos receptores muscarínicos
- Anticolinérgicos: parassimpaticolíticos
- Antagonistas competitivos da acetilcolina: receptores mucarínicos 
• Origem Natural: antrópica e hioscina
Sistema nervoso simpático 
Noradrenalina 
- Síntese, armazenamento e liberação:
• Nt predominante nas junções efetoras
• Síntese inicia no axorlasma das terminações das fibras adrenérgicas
• Domina armazenada emvesículas para liberação posterior
• Síntese de Nora completada nas vesículas
• Estímulo → potencial de ação → entrada de Ca → liberação das vesículas 
armazenamento → fenda sináptica
- Degradação
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•
• MAO (A e B): intracelular / terminações adrenérgicas, fígado
• COMT: ausente em terminações adrenérgicas (+ medula adrenal / vários tecidos)
Adrenalina
- Neurohormônio produzido na medula adrenal 
- Metiltransferase
- Adrenérgico: sangue → estimula receptor adrenérgico → amplifica reação de alerta em 
situação de stress
Receptores adrenérgico
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53
 
54
	Definições:
	Ciclo do fármaco no organismo
	Receptores
	Ações gerais de fármacos
	Introdução ao tratamento farmacológico
	Interação droga-receptor (aspectos moleculares):
	Transporte transmembrana
	Absorção
	Biodisponibilidade
	Bioequivalência
	Distribuição
	Metabolismo e excreção
	Definições básicas
	Classificação das formas farmacêuticas
	Drogas na gestação e lactação
	Aspectos farmacocinéticos em pediatria
	Modificações farmacocinéticas em idosos
	Histamina
	Serotonina
	Eicosanoides
	Revisão
	Sistema nervoso autônomo parassimpático
	Sistema nervoso simpático

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