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Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 1 Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase Tricomoníase Agente etiológico: Trichomonas vaginalis Espécies: Trichomonas vaginalis (A); Trichomonas tenax (B); Pentatrichomonas hominis (C). Morfologia Trofozoíto Forma globosa; 4 flagelos anteriores; Membrana ondulante; Núcleo central; Axóstilo. Transmissão Ocorre pelo ato sexual sendo considerada uma DST; Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 2 Os parasitos vivem sobre a mucosa genturinária; No homem: uretra, próstata e vesículas seminais; Na mulher: canal vaginal, vuva e vagina. Fatores que predispõem a infecção Aumento da descamação da mucosa → durante o período mentrual ou logo antes do início da menstruação; Diminuição da acidez vaginal; Modificações da flora bacteriana; Modificações do pH vaginal; 💡 pH básico, acima de 6, facilita o aparecimento da infecção. Patogenia e sintomatologia Homem: Assintomático; Oligossintomático → pouca sintomatologia (dor ao urinar pela manhã. Mulheres: Leucorréia (corrimento amarelado); Prurido (acompanhado de ardor e queimação); Processo inflamatório com erosão das mucosas (cervicite → infecção do cérvix do útero); Irritação da pele e edemaciação do períneo e vulva. Prevenção Higiene pessoal; Cuidados com o corpo; Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 3 Uso de preservativo; Cuidados com uso de roupas; Visita ao ginecologista ou urologista. Diagnóstico Papanicolau. Giardíase Agente etiológico: Giardia intestinalis; Habitat: duodeno (início jejuno); Morfologia: 2 núcleos; Axonemas; 8 flagelos livres; 2 corpos parabasais. Aparece de duas formas: Trofozoíta (dentro do intestino - reprodução assexuada) e cisto (resistência - meio ambiente); No intestino humando podem viver vários protozoário flegelados que são pouco patogênicos, como a giárdia (D) ou não-patogênicos, como as outras figuras. Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 4 Morfologia Corpo piriforme; Simetria bilateral; Achatado dorsoventral; Presença de discucorial; 4 pares de flagelos; 2 núcleos iguais e simétricos; Corpo parabasal; Axonemas. Transmissão Ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos; Falta de higiene; Sexo (oral-anal); Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 5 Contato com portadores assintomáticos eliminadores de cistos. 💡 Em geral, os mais propícios a se contaminarem com giárdia sao as crianças e os idosos. Patogenia e sintomatologia Assintomático → adulto; Diarreia aguda; Diarreia crônica; Má absorção intestinal. 💡 Fezes mais escuras → pode haver hemorragia; Caso clínico da Giardíase Diarréia; Muco nas fezes; Fezes acincentadas; Flatulência; Dor abdominal; Em imunodeprimidos, a infecção pode ser grave, levando a atrofia da mucosa intestinal. Diagnóstico Exame das fezes (Método de Ritchie); Pesquisa dos cistos em fezes formadas; Pesquisa de trofozoítas em fezes diarréicas. Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 6 Profilaxia Saneamento básico; Cuidado com a água; Melhoria nas condições de higiene; Cuidado com os alimentos. Amebíase Agente etiológico: Entamoeba histolytica → pode causar úlcera intestinal (grosso); Entamoeba dispar → apatogênica; 💡 Essas são as formas de trofozoíto. Fases evolutivas: trofozoíto (emitem pseudópodes - intestino do homem) e cisto (resistência - presente nas fezes); Amebas humanas não patogênicas: Entamoeba coli (C); Entamoeba hartmanni (D e E); Endolimax nana (F e G); Dientamoeba fragilis (H); Iodamoeba butschlii (I); Entamoeba gingivalis (J). Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 7 Morfologia Núcleo: cariossomo e cromatina; 💡 Em E. histolytica e E. dispar o cariossomo é bem central Ciclo biológico Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 8 Transmissão Fontes de infecção: Pacientes crônicos → assintomáticos; portadores sãos; disseminando cistos; Transmissão direta → mãos sujas; Transmissão indireta → água e ailmentos contaminados com cistos (fezes); insetos que transportam mecanicmente os cistos. Patogenia Somente 10% dos casos se transformam em doença. A maioria dos casos pe assintomática. As lesões de mucosa intestinal aparecem após 1 a 4 dias de infecç~çao. Elas têm início no epitélio. O trofozoíto vai se unir a mucosa intestinal e começa a produzir proteases, conseguindo assim entrar na mucosa intestinal e começando sua reprodução. Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 9 Necrose do tecido conjuntivo; Destruição dos vasos; Formação de úlceras (abertura estreita e base larga - tipo "botão de camisa"); As ulcerações aumentam com o tempo. 💡 O ceco, sigmoide e reto são os locais com maior incidência de ulcerações amebianas, pois esses locais tem menos peristaltismo. Por estar ligado hematologicamente ao fígado, esse órgão pode sofrer a segunda infecção. A infecção secundária pode ser hepática, cerebral ou pulmonar. Sintomatologia Dor abdominal; Febre; Diarréia; Fezes líquidas, muco-sanguinolentas. Amebíase intestinal crônica Forma clínica predominante: Pode ser assintomática; Diarréia; Dor abdominal. Lesões amebianas do intestino-fígado-pulmões-cérebro 1. Propagação hemotogênica; 2. Propagação por contiguidade. Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 10 Amebíase hepática Encontra-se em cerca de 30% dos casos. Os sintomas são: Desconforto ou dor no hipocôndrio direito que se irradia; Febre inconstante, náuseas e vômitos; Hepatomegalia aumentado e doloroso, podendo haver icterícia. Amebíase pulmonar Febre; Dor torácica; Tosse e expectoração; 50% dos casos há também amebíase hepática; Os trofozoítos da E. histolytica pode ser encontrada no escarro. Abscesso cerebral amebiano As localizações cerebrais podem ser completamente inespecíficas; Em geral, é precedida de quadros intestinais, hepáticos ou pulmonares; Curso letal. Profilaxia Saneamento básico; Construção de esgotos sanitários; Fornecimento de água potável; Promoção de higiene pessoal; Programas de educação sanitária; Aula 10 - Giardíase, Amebíase e Tricomoníase 11
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