Buscar

Antropologia- Moral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 04 
DISCUSSAO DO 
TEXTO: 
-O texto mostra como a não realização do 
ritual, ela é imoral, não é uma “mulher real”; 
-A sociedade Olinka não aceita ela para lutar 
porque não a consideram uma Olinka de 
fato; 
-Voluntariamente ela se submete, mesmo 
com a mãe dela já tendo se transformado 
cristã; 
-Ela se casa e vai para os EUA, ao chegar lá 
ela percebe coisas totalmente diferentes; 
-Ao engravidar os médicos não veem ela 
como um corpo de verdade; 
-Ela passa de novo a não ter um corpo moral, 
visto que estar sem o clitóris passa a perder 
o “valor” de mulher; 
-Passa novamente por um preconceito; 
-Ela está a todo momento num dilema moral; 
-A discussão se baseia na opressão da 
moral, todo momento há um questionamento 
sobre qual está certo; 
-Ela se submeteu a amoralidade, excluir o 
que é certo e errado, pois se enlouquece; 
-Quem faz parte da amoralidade: loucos, 
crianças... 
 
QUESTOES SOBRE A 
COMPLEXIDADE: 
-Relativismo e tolerância: cada um possui 
seus princípios; 
-Só quem pode definir se é tortura ou não é o 
“dono” da cultura; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-O Antropólogo não pode julgar a moral do 
outro; 
-Temos que entender que as vezes olhamos 
a cultura do outro com a nossa; 
-Às vezes queremos dar liberdades que nem 
nós temos (Afegãs); 
-O antropólogo precisa mostrar a 
perspectiva do povo da cultura, no caso de 
Olinka, a posição das mulheres de Olinka (o 
ponto de vista delas sobre agressão, corpo 
feminino, violência, liberdade, submissão), 
entre outros; 
-Às vezes para eles furar a orelha da 
MENINA quando nasce seria um absurdo, 
seria uma tortura, mas para nós é comum; 
Exemplo: Furar orelha, depilação; 
 
Texto: Dilema moral de tashi, 
Debora Diniz. 
-Rituais genitais femininos da era primitiva, 
mulheres que não faziam eram consideradas 
menos mulher; 
Franz Kafka diz que uma ideia não pode ser 
incorporada apenas pelo fato de olhar; 
Clastres diz que a tortura das sociedades 
primitivas é uma forma de demonstrar uma 
passagem, um destino; 
-A escolha de Dura (não deixar Tashi 
participar do ritual) proporcionou 
consequências a Tashi, pois houve um 
choque de moralidade; 
-Essa negação da moral trouxe algo 
totalmente novo a esse mundo; 
-A história de Tashi mostra porque não 
podemos julgar alguém pela sua cultura, já 
que sua mãe foi contra a moralidade local, 
 
mas mesmo assim Tashi optou pelo ritual e 
pela dor; 
-A não realização da tradição fez com que se 
reordenasse o vínculo moral feminino em 
Olinka; 
-Ao se casar, passou mais uma vez por tudo 
quando ficou gravida; 
-A loucura veio devido as tragédias que 
passou; 
-Começa a achar bárbaro suas experiências 
em Olinka; 
-Somente quando a indiferença amoral é 
quase absurda que ela se sente livre (matou 
quem fez o ritual nela); 
 
A trama moral e a antropológica: (2) 
-A certeza, a dúvida e a loucura são as 
qualidades fundamentais desse texto; 
-O antropólogo precisa enxergar o outro 
como se fosse ele, retirando sua visão 
pessoal; 
-Antropólogos possuem uma visão 
diferenciada dos Direitos Humanos, visto 
que seguem apenas uma cultura; 
-“O homem é livre somente enquanto vive 
com o que sua sociedade compreende por 
liberdade”; 
-O problema real é o que a sociedade vai 
fazer ao conviver com as pesquisas dos 
etnógrafos; 
A cultura dos direitos humanos, a 
antropologia e os conflitos morais: (3) 
-Início do imperialismo humanitário e a 
cultura dos direitos humanos sendo seu 
exemplar; 
-O paradoxo é que sempre uma das partes 
estará constrangida, pois não há desfecho 
para conflitos morais; 
Schopenhauer: quanto maior o desejo moral, 
maior o sofrimento; 
Exemplo: perda dos filhotes da ovelha e mãe 
perdendo seu filho,o mais moral sofre mais;-
a felicidade se processa pela dúvida, que 
traz a angústia como condição de 
existência, é também o paradoxo da 
Antropologia.

Continue navegando