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Disertação sobre o Capital Social Mínimo para Empresas Terceirizada

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Sarah Gabrielly Da Silva França 
Ciências Contábeis, 4º Período 
12 / 09 / 2020 
 
Capital Social mínimo para Empresas Prestadoras de Serviços de 
Terceirização 
 
 A Lei da Terceirização (Lei 13.467/2017) de 31 de março de 2017, tornou 
modernizadas as relações de trabalho e movimentou a produção do país, pois 
essa Lei permitiu que as prestadoras de serviços tivessem mais segurança 
jurídica e legal de seus contratos. 
 A Terceirização que tradicionalmente é a prestação de serviços de limpeza, 
segurança e suporte, a Lei permitiu que a terceirização se enquadrasse a 
qualquer atividade em todos os setores da economia e as empresas desse 
ramo, podem também prestar serviço da sua atividade fim. A atividade fim é 
aquela que compreende as atividades essenciais e normais que a empresa se 
constituiu. 
 Um ponto muito importante que a Lei 13.467/2017 trouxe, principalmente 
para os contadores, é que o capital social mínimo de empresas prestadores de 
serviços agora deverá ser de acordo com o número de funcionários da 
empresa, no entanto, muitas vezes esse ponto não é considerado nos 
momentos do processo de legalização da empresa. 
 A Lei 13.467/17, definiu que o capital social de empresas do ramo de 
prestação de serviços, ser relaciona com a quantidade de funcionários que a 
empresa emprega, sendo: 
 ° Até 10 funcionários – R$ 10.000,00 
 ° De 11 a 20 funcionários – R$ 25.000,00 
 ° De 21 a 50 funcionários – R$ 50.000,00 
 ° De 51 a 100 funcionários – R$ 100.000,00 
 ° Mais de 100 funcionários – R$ 250.000,00 
 
Dessa forma, cabe ao contabilista responsável pela área de legalização da 
empresa, informar esse direito concedido por Lei, para que assim a pessoa 
jurídica seja devidamente constituída. 
 Outrossim, essa Lei trouxe também aspectos legais com impactos 
diretamente nas operações do dia a dia da empresa, com por exemplo o 
trabalho temporário, que deve ser devidamente registrada no Ministério do 
Trabalho, sendo a pessoa jurídica responsável pela colocação de 
trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente; assim a 
Lei garante todos os direitos na relação entre empregados e empregadores. 
 Para empresas, a Lei da terceirização pode ser um excelente ensejo a 
fim de aumentar a eficiência operacional com o aumento na contratação de 
serviços especializados. A terceirização confere a empresa o poder de 
decisão de contratação de sua mão de obra e dessa forma as empresas 
oferecem mais vagas de empregos diminuindo o desemprego do país e 
movimentando a economia. 
 Agora, para os funcionários essa Lei não substitui a CLT, ou seja, ela não 
altera a definição sobre a relação de emprego da CLT, mantendo as regras 
da Pessoalidade que é o trabalho feito por uma pessoa física; de Não 
Eventualidade que é o serviço prestado de forma contínua; de Onerosidade 
que é a remuneração ao trabalhador pela prestação de serviço e 
Subordinação que é o empregado estar subordinado ao empregador 
obedecendo as ordem que são lícitas segundo a Lei. 
 Concluímos, pois, que a Lei da terceirização trouxe às empresas a 
oportunidade de aumentarem sua competitividade num ambiente cada vez 
mais disputado e com isso movimentando a economia do país. E que a 
terceirização é uma vivência que deve ser conduzida por uma excelente, 
inovada e atualizada equipe contábil, para que assim a condução e as 
necessidades formais legais sejam devidamente preenchidas sem colocar 
em risco a empresa diante de casualidades trabalhistas.

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