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FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA Aula 5: Contrato de trabalho em geral e na segurança privada: terceirização e cooperativas e outras formas de associação Apresentação A lei de terceirização de serviços trouxe novas perspectivas sobre as relações de trabalho e emprego, apresentando como uma das principais vantagens a redução dos custos. Com a terceirização, o empresário pode gastar menos com o desperdício de produtos e máquinas, diminuir os gastos com estrutura de RH, não precisa preocupar-se diretamente com todos os aspectos da relação de emprego (contratação, férias, rescisões, troca de funcionários), além de não ter que gerenciar folhas de pagamentos e envolver-se com todos os aspectos relacionados a segurança do trabalho. Neste contexto, convidamos você a identi�car os principais aspectos que podem impactar a atividade empresarial com a contratação da terceirizada, além de entender os desdobramentos de suas possíveis modalidades, sendo uma das principais as cooperativas, sem prejuízo de outras formas mais contemporâneas de associação para o trabalho. Objetivos Identi�car os principais aspectos da terceirização de serviços; Reconhecer o regramento das cooperativas, do contrato de trabalho na segurança privada e demais contratos a�ns. Terceirização de serviços As Leis 13.429/2017 e 13.467/2017 alteraram a 6.019/74, que resultou na inserção dos artigos 4º-A, 4º-B, 5º-A, 19-A, 19-B e 19- C, que tratam da contratação de trabalhadores por meio de empresa prestadora de serviços (terceirização). A terceirização já era realidade no Brasil há mais de 40 anos, porém ainda não tinha sido devidamente regulamentada, salvo em aspectos bem especí�cos, como é o caso do Decreto-Lei 200/67 no que se refere à Administração Pública e aos serviços de vigilância veiculados pela Lei 7.102/83. As hipóteses de subcontratação previstas na CLT que tratam da empreitada e da subempreitada eram consideradas embriões da ideia e do modelo de terceirização utilizado atualmente. Como não existia regramento próprio, o Tribunal Superior do Trabalho, dado ao aumento crescente na terceirização de serviços, consolidou inicialmente a responsabilização do tomador de serviços pela Súmula 256, que depois foi substituída pela Súmula 331, que foi utilizada por muito tempo para de�nir os contornos da terceirização. Depois de muitas discussões doutrinárias e no âmbito jurisprudencial, as Leis 13.429/2017 e 13.467/2017 foram publicadas e passaram a prever as regras sobre terceirização em nosso país, trazendo maior segurança jurídica aos contratantes, haja vista que os entendimentos anteriores eram praticamente pautados na jurisprudência. Terceirização é a contratação de trabalhadores por interposta pessoa, ou seja, o serviço é prestado por meio de uma relação triangular da qual fazem parte o trabalhador, a empresa terceirizante (prestadora de serviços) e a tomadora dos serviços. O trabalhador presta serviços para a tomadora, mas sempre por intermédio da empresa terceirizante, não havendo contratação direta neste caso. Trata-se, portanto, de uma subcontratação de mão de obra. O trabalho não é prestado por meio de uma relação bilateral, como tradicionalmente ocorre na relação de emprego”. - ROMAR, 2018, p. 169 Observando a representação grá�ca, temos que a natureza da relação na terceirização é triangular, ou seja, compreende o trabalhador, o tomador e o prestador de serviços. Fonte: ROMAR, 2018. Artigos Clique no botão acima. Artigos O § 1º do artigo 4º-A da Lei 6.019/74 a�rma que a empresa prestadora de serviços é responsável pela contratação, remuneração e direção do trabalho realizado e, desta forma, podemos concluir pela invalidade da subordinação entre o terceirizado e o tomador de serviços. Havendo a subordinação, temos fraude à lei, nos termos do artigo 9º da CLT, que dispõe que são nulos os atos com o objeto de desvirtuar, impedir ou fraudar os preceitos da CLT. O retrocesso desse mesmo § 1º diz respeito à possibilidade da subcontratação de outras empresas para a realização dos serviços, o que se denomina usualmente de “quarteirização”, ou seja, o tomador contrata uma prestadora de serviços que contratará outra para efetivamente prestar os serviços ao tomador. O artigo 10 da Lei 13.429/2017 preconiza que não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário, qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços. O § 2º do artigo 4º-A também a�rma que não se con�gura vincula empregatício entre os trabalhadores, os sócios da empresa e a empresa contratante. Assim, temos que, se a terceirização for regular, ou seja, se não houver subordinação entre os trabalhadores e o tomador de serviço, não haverá vínculo entre eles, e se irregular, �cará con�gurada fraude estabelecida no artigo 9º supracitado. O TST vem enfrentando o tema baseando na posição de�nida pelo STF no sentido de que “em sessão realizada no dia 30/08/2018, o STF �xou tese jurídica de repercussão geral”, correspondente ao tema nº 725, no sentido de que “é lícita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante”. (ADPF 324/DF e RE 958252/MG). Assim, a matéria já não comporta debates. Recursos de revista conhecidos e providos, para declarar a licitude da terceirização, afastar o reconhecimento do vínculo de emprego com as tomadoras de serviço e julgar improcedentes os pedidos dele decorrentes. Fica mantida a responsabilidade subsidiária quanto à condenação remanescente.(Súmula 331, IV e VI do TST) (TST – RR: 1613005420085030107, Relator: Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 08/05/2019, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10/05/2019 [grifo nosso]”) Os artigos 4º-A e 5o-A da Lei 6.019/74, com redação alterada pela Lei 13.467/2017, ampliou as possibilidades de terceirização ao a�rmar que “considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal” e que “contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal”. Assim, não há diferenciação em terceirização de atividade-�m e de atividade-meio, sendo permitida a terceirização em qualquer atividade da empresa tomadora de serviços, ainda que esta seja sua atividade principal. Quando o artigo 5º-A da Lei 6.019/74 a�rma que o contratante pode ser pessoa física ou jurídica, abre espaço para re�exões no que tange à possibilidade de contratação por qualquer um mediante terceirização, inclusive a Administração Pública. No entanto, esse raciocínio parece equivocado, uma vez que lei infraconstitucional não pode negar vigência a dispositivo constitucional que determina em seu artigo 37, inciso II que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação em concurso público. O artigo 4-B da Lei 6.019/74, por sua vez, elenca os requisitos para o funcionamento da empresa de prestação de serviços a terceiros: I - Prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); II - Registro na Junta Comercial; III - Capital social compatível com o número de empregados, observando-se os seguintes parâmetros: a) Empresas com até dez empregados - capital mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais); b) Empresas com mais de dez e até vinte empregados - capital mínimo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais); c) Empresas com mais de vinte e até cinquenta empregados - capital mínimo de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais); d) Empresas com mais de cinquenta e até cem empregados - capital mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e) Empresas com mais de cem empregados - capital mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). Noque se refere ao local da prestação de serviços, o §2º do artigo 5º-A da Lei 6.019/74 estabelece que os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa contratante ou em outro local, competindo às partes a de�nição. A legislação em análise, assim como previsto no caso de temporário, estabelece no artigo 5º-A, §3 da Lei 6.019/74, que é de responsabilidade da contratante garantir as condições adequadas de segurança, higiene e salubridade aos trabalhadores. É facultado à contratante, por sua vez, fornecer ao trabalhador o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado a seus empregados (§4º). A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas no período em que ocorrer a prestação de serviços, nos termos do artigo 5º, §5º. No que tange à Administração Pública, há dois entendimentos. Uma corrente que a�rma que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE Nº 760.931, �rmou a seguinte tese, com repercussão geral: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º da Lei nº 8.666/93". Outra corrente que sustenta que a previsão do artigo 5º, §5º alcançaria a Administração Pública, alterando a sistemática estabelecida pelo item V da Súmula 331. A Justiça do Trabalho está pautando sua jurisprudência no sentido de que cabe ao Poder Público, tomador dos serviços, o ônus de demonstrar que houve �scalização adequada no contrato de prestação de serviço, permitindo que a responsabilização subsidiária seja reconhecida, mas sempre de natureza subjetiva, ou seja, faz-se necessário veri�car a existência de culpa in vigilando. O contrato de prestação de serviços conterá a quali�cação das partes, a especi�cação do serviço a ser prestado, o prazo para a realização do serviço (se for o caso) e o valor (artigo 5º-B). Caberá ao Auditor Fiscal do Trabalho a �scalização do trabalho temporário e da regularidade da terceirização e o descumprimento dos preceitos legais sujeita o infrator a multa prevista no artigo 3º, inciso III da Lei 7.855/89. Por �m, o artigo 19-B da Lei 13.429/2017 traz a inaplicabilidade da lei à empresa de vigilância e transportes de valores, já que é aplicável neste caso a Lei 7.102/83. José Cairo Junior (2018, p.496-487) sintetiza a terceirização: Conceito Terceirização, também denominada de subcontratação, representa o ato de repassar a umterceiro uma atividade que caberia ao próprio interessado executar. Requisitos Quali�cação das partes; Especi�cação do serviço a ser prestado; Prazo para realização do serviço, quando for o caso; Valor. Sujeitos Empresa prestadora de serviços a terceiros: é a pessoa jurídica de direito privado destinada a prestar serviços à contratante; Contratante: é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços; Empregado terceirizado: é a pessoa física contratada pela empresa prestadora de serviços a terceiros para exercer suas atividades em benefício da contratante. Contrato de facção Definição e efeitos Definição: o contrato de facção gera uma relação intersubjetiva bastante semelhante ao fenômeno da terceirização. Entretanto, no contrato de facção, há autonomia na condução do processo produtivo por parte da prestadora de serviços, que age sem exclusividade prestando serviços, em regra, a mais de uma empresa. Efeito: não gera qualquer responsabilidade por parte da empresa que repassa parte de sua atividade econômica, salvo no caso de ingerência direta no processo produtivo. Terceirização lícita É aquela admitida pelas Leis Nº 6019/74 e 7102/83 (serviços de vigilância e transporte de valores). Quarentena A Lei 13.467/2017, ao introduzir os artigos 5º-C e 5º-D à Lei 6.019/17, estabeleceu uma quarentena de 18 meses para que a empresa contratante possa admitir o mesmo empregado despedido pela empresa prestadora de serviços. Veda-se também que a empresa tomadora contrate pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham sido seus empregados ou prestadores de serviços autônomos nos últimos 18 meses, salvo no caso de aposentadoria. Terceirização na Administração Pública Na Administração Pública, a terceirização foi legalmente admitida com a edição do Decreto-lei 200/67 e, como não há qualquer limitação à atividade privada, entende-se que a Lei 6.019/74, modificada pela Lei 13.429/17, aplica-se também à administração pública, o que é confirmado pela Súmula 331 do STF. Contudo, existe uma particularidade, pois, para a contratação de um empregado público, a Constituição Federal de 1988, artigo 37, inciso II exige a prévia aprovação em concurso público. Dessa forma, mesmo nas hipóteses de terceirização ilícita, não há como reconhecer a existência da relação empregatícia diretamente com a Administração Pública. Por fim, atualmente, pode ocorrer a responsabilização, desde que reste demonstrada a falha ou ausência de fiscalização no cumprimento das obrigações trabalhistas. Efeitos da terceirização Ilícita A inobservância dos requisitos legais para a contratação do empegado por empresa interposta a terceirização será considerada ilícita, incluindo o caso de existência de pessoalidade e subordinação direta entre contratante e trabalhador. A principal consequência dessa ilicitude é a formação do vínculo empregatício diretamente com a empresa contratante, salvo se o tomador for a Administração Pública. Efeitos da Terceirização Lícita Responsabilidade subsidiária: quando a terceirização é lícita, a responsabilidade da empresa contratante pelo adimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa prestadora de serviços é de natureza subsidiária, de acordo com o preceito contido no artigo 5º-A, § 5º da Lei 6.019/74. Extensão das condições de trabalho oferecidas pela contratante para os terceirizados: Alimentação, quando oferecida em refeitórios; Utilização de serviços de transporte; Atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado; Treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir; Condições sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de instalações adequadas à prestação do serviço. Com a nova redação da Lei 6.019/74, conferida pela Lei 13.467/17, o direito à isonomia salarial passou a ser garantido apenas quando há previsão expressa no contrato celebrado entre a empresa contratante e a prestadora de serviços. Cooperativas de trabalho As cooperativas de trabalho têm como característica a reunião de vários tipos de atividades humanas, com o propósito de aumentar, intensi�car, diversi�car de forma expressiva a mão de obra. São regidas pela Lei 5.764/71, 9.867/99, 12.690/12 e também pelo Código Civil, naquilo que não for con�itante. Saiba mais O cooperativismo, como fato econômico, atua no sentido de reduzir os custos de produção, obter melhores condições de prazo e preço, interferindo no sistema em vigor à procura de alternativas a seus métodos e soluções. Segundo Luciano Martinez (2019, p.201), as cooperativas são sociedades de trabalhadores autônomos de uma mesma região geográ�ca que, por a�nidade pro�ssional e em número mínimo de sete (artigo 6º da Lei 12.690/12), aglutinam-se espontaneamente com o objetivo de oferecer em bloco – mediante autogestão e de modo mais competitivo – seus serviços laborais com vistas à obtenção de melhor quali�cação, rendam situação socioeconômica e condições gerais de trabalho. A Lei 12.690/12, em seu artigo 2º, reza que: considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou pro�ssionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor quali�cação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho”. - Fonte Cooperativas de trabalho Segundo o artigo 4º da Lei 5.764/71,as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, não sujeitas a falência e constituídas para prestar serviços aos associados. Tem como características: Adesão voluntária; Número limitado de associados; Variabilidade do capital social representado por quotas-partes; Limitação do número de quotas partes do capital para cada associado; Inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros estranhos à sociedade; Singularidade de voto. Atenção Não existe vínculo empregatício entre a cooperativa e seus associados, qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa (artigo 442 da CLT). A cooperativa poderá apresentar como cooperativa de trabalho produção ou serviço. Há alguns autores que ainda a�rmam que elas podem caracterizar-se como cooperativa de consumo ou de crédito . 1 2 https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0301/aula5.html https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0301/aula5.html A cooperativa de trabalho de produção é aquela constituída por sócios que contribuem com o trabalho e a cooperativa possui os meios de produção (artigo 2º, Lei 12.690/2012). A autonomia deste tipo de cooperativa deve ser exercida de forma coletiva e coordenada, mediante a �xação, em Assembleia Geral, das regras de funcionamento da cooperativa e da forma de execução dos trabalhos (artigo 2, §1º da Lei acima citada). Lei 12.690/2012 Clique no botão acima. Lei 12.690/2012 A Assembleia Geral, mediante um tal denominado de autogestão, de�ne as diretrizes para o funcionamento e as operações da cooperativa, e os sócios decidem sobre a forma de execução (§ 2º, art. 2º, Lei 12.690/2012). Já a de serviço caracteriza-se quando é constituída por sócios para prestação de serviços a terceiros, sem a presença dos requisitos caracterizadores da relação de emprego (art. 4º, Lei 12.690/2012). Segundo o artigo 3º da Lei, a Cooperativa de Trabalho rege-se pelos seguintes princípios e valores: I - Adesão voluntária e livre; II - Gestão democrática; III - Participação econômica dos membros; IV - Autonomia e independência; V - Educação, formação e informação; VI - Intercooperação; VII - Interesse pela comunidade; VIII - Preservação dos direitos sociais, do valor social do trabalho e da livre iniciativa; IX - Não precarização do trabalho; X - Respeito às decisões de assembleia, observado o disposto nesta lei; XI - Participação na gestão em todos os níveis de decisão de acordo com o previsto em lei e no Estatuto Social. Vale ainda salientar que estão excluídas do âmbito de aplicabilidade da Lei 12.690/2012 (artigo 1º, parágrafo único) as seguintes cooperativas: De assistência à saúde na forma da legislação de saúde suplementar; Que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder público e que detenham, por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho; De pro�ssionais liberais cujos sócios exerçam as atividades em seus próprios estabelecimentos; De médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento. A Cooperativa de Trabalho não pode ser utilizada para intermediação de mão de obra subordinada. Se a cooperativa tiver como �nalidade a prestação de serviço a terceiros, sua contratação caracterizará hipótese lícita de terceirização, desde que em consonância com o que dispõe a Súmula 331 do TST. Neste sentido, enfatiza-se que a Súmula 331, III do TST, externa que “não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei Nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.” O pro�ssional da gestão deve ainda saber que a Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios, pelo menos, além de outros que a Assembleia Geral venha a instituir as retiradas não inferiores ao piso da categoria pro�ssional e, na ausência deste, não inferiores ao salário mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades desenvolvidas; duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada a compensação de horários; repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; repouso anual remunerado; retirada para o trabalho noturno superior à do diurno; adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas; seguro de acidente de trabalho (artigo 7º da Lei 12.690/2012). Por �m, Carla Romar (2018, p.168) ensina que as cooperativas de trabalho devem observar as normas de saúde e segurança do trabalho previstas na legislação em vigor e em atos expedidos pelas autoridades competentes, sendo que o contratante de cooperativa de serviço responde solidariamente pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho quando os serviços forem prestados no seu estabelecimento ou em local por ele determinado (Art. 8º e 9º, Lei 12.690/2012). Outras formas de associação para o trabalho e a�ns Os trabalhos por associação podem ter diversas roupagens no aspecto prático e a questão parece ser um problema de semântica. Geralmente são abordados traçando um paralelo dos contratos de trabalho e contratos a�ns, como os contratos de sociedade e parceria rural. O contrato de sociedade é uma modalidade contratual no qual duas ou mais pessoas se obrigam a praticar esforços ou colocar recursos para o exercício da atividade econômica e a partilhar dos resultados, dando origem a direitos e obrigações recíprocas entre os sócios e entre estes e a própria sociedade (Artigo 981 do Código Civil). Este contrato se difere do contrato de trabalho, uma vez que, no contrato de sociedade, as partes envolvidas encontram-se em situação de convergência de interesses jurídicos, ao passo que no contrato de trabalho, em situação de contraposição de interesses. No contrato de sociedade, as pessoas se reúnem por a�nidade e visam propósitos comuns, enquanto no contrato de emprego as pessoas agregam-se por conveniência e visam propósitos não coincidentes, já que o empregador visa o lucro, e o empregado busca o seu sustento e de sua família. No contrato de sociedade, o objeto é a formação de determinada entidade para a obtenção de resultados, e os sócios compartilham os lucros. Os empregados podem ter participação nos lucros e resultados, sem se tornar parte da sociedade, e não há dependência de um sócio em relação ao outro. Já no contrato de trabalho, o objeto é a prestação de serviço com subordinação a uma das partes em troca de remuneração, estando o empregado sujeito à direção do empregador. Neste contexto, temos a parceria rural (espécie de contrato de sociedade), disciplinada no Artigo 1.410 do Código Civil, no qual o trabalhador recebe do tomador de serviço rural um imóvel ou prédio rústico para cultivo ou prática da pecuária, e os resultados são divididos entre as partes, na proporção por elas estabelecidas. Comentário A parceria também difere do contrato de trabalho, uma vez que o parceiro é trabalhador autônomo e cumprida sem pessoalidade, ao passo que o empregado é subordinado ao empregador e tem que prestar o serviço pessoalmente. Podemos ainda nos referir a consórcio de empregadores, no qual duas ou mais empresas se reúnem em consórcio para compartilhar os meios de produção ou de serviços, com o objetivo de diminuir os custos da contratação de natureza trabalhista e previdenciária. Essa prática é muito comum no contrato de safra (plantio até a colheita de determinado produto agrícola). Neste contexto, o artigo 25-A da Lei 8.212/91 equipara ao empregador rural pessoa física o consórcio simpli�cado de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços. A consequência da contratação de empregados por consórcio dos empregadores é a responsabilização solidáriade cada um, independentemente da contratação ter sido de um trabalhador urbano ou rural, nos termos do que dispõe o Artigo 2º, parágrafo 2º da CLT. Segundo a doutrina, a �gura do consórcio de empregadores assemelha-se mais ao grupo econômico por coordenação, já que não existe um coempregador que exerce in�uência e poder de decisão sobre os demais. Saiba mais A criação de um consórcio de empregadores deve ser registrada por meio de contrato escrito com a quali�cação completa de todos os participantes, contendo nome completo, estado civil, CPF e identidade, matrícula no cadastro especí�co do INSS denominada de CEI, inscrição no INCRA, endereço domiciliar e endereço da propriedade vinculada ao grupo. Esse modelo de contrato está direcionado ao vigia ou vigilante. O vigia tem sua função ligada à guarda e zelo com o patrimônio, enquanto que o vigilante tem sua função regulada à luz do artigo 2º da Lei 7.102/83. Pelo artigo 3º dessa lei, a vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados por empresa especializada contratada ou pelo próprio estabelecimento �nanceiro, desde que organizado e preparado para tal �m, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça. Fonte: Shutterstock. Vale ainda anotar que, nos estabelecimentos �nanceiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da Federação. Saiba mais Nos termos do artigo 10 da lei que trata do assunto, são considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a �nalidade de proceder à vigilância patrimonial das instituições �nanceiras e até mesmo segurança de pessoas físicas, além de realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga. As empresas que atuam nesta área especializada, constituída sob a forma de empresas privadas, além de se submeter as regras da Lei 7.102/83, deverão observar ao regramento da legislação civil, empresarial, trabalhista, previdenciária e penal, podendo exercer atividades de segurança privada a pessoas, a estabelecimentos comerciais, industriais e de prestações de serviços a residências, a entidades sem �ns lucrativos e a órgãos e empresas públicas. Neste contexto, vale ponderar que o parágrafo 4º do Artigo 10 da Lei em análise a�rma que as empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte de valores, mas que utilizem pessoal de quadro funcional próprio para execução dessas atividades, �cam obrigadas ao cumprimento do que dispõe esta lei e demais legislações pertinentes. O artigo 16 desta lei trata dos requisitos que devem ser preenchidos para o exercício da pro�ssão de vigilante, dentre eles: 1 Ser brasileiro 2 Ter idade mínima de 21 anos 3 Ter cursado o ensino fundamental (4º série) 4 Ter sido aprovado em curso de formação, em local, cujo curso esteja devidamente autorizado 5 Ter sido aprovado em exame físico, mental e psicotécnico. Aos vigilantes são assegurados uniforme especial, porte de arma, quando em serviço, prisão especial por ato decorrente de serviço e seguro de vida em grupo (artigo 19). Os vigias/ vigilantes, regidos pela CLT, têm direito garantido a 13º salário, férias, aviso prévio, repouso semanal remunerado, adicional noturno, intervalo para alimentação e repouso, horas extras, entre outros, garantidos em acordos ou convenção coletiva. O TST Clique no botão acima. O TST O Tribunal Superior do Trabalho tem o objetivo e papel de uniformizar a jurisprudência relacionada às matérias trabalhistas, conforme elenca o Artigo 114 da CF. Um tema que vem gerando polêmica no TST é quanto à possibilidade ou não de existência de adicional de periculosidade ao vigilante antes da regulamentação da Lei 12.740/12. O TST, em julgamento RR-20479-51.2014.5.04.0013, manifestou que não é possível o pagamento de adicional de periculosidade. A 6ª Turma do TST entendeu que o adicional não é devido a partir da vigência da Lei, mas sim a contar da regulamentação. O Ministro Augusto César, em seu voto, manifestou que a temática controvertida está sobre o termo inicial para o pagamento do respectivo adicional. A grande problemática é se considera a vigência da Lei 12.740/2012 e/ou a Portaria 1.885/2013 que regulamentou a questão. Ao enfrentar o tema, o Ministro levou em consideração o teor do artigo 193 da CLT, que fora modi�cado pela Lei 12.740/12. O artigo externa que são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador. (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012) (grifo nosso) O Ministro do TST entendeu que a dicção do Artigo 193 da CLT externa uma intenção do legislador, no sentido de que o pagamento deve ser iniciado após a regulamentação do tema. De fato, a temática foi regulamentada pela Portaria 1.885/13. Essa portaria retro ora indicada gerou a NR 16, a qual regulamenta “atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades pro�ssionais de segurança pessoal ou patrimonial”. O Ministro aprofundou sobre o tema e ainda manifestou que a própria Portaria, em seu artigo 3º, deixou claro que os efeitos pecuniários decorrentes da atividade é devido a partir da publicação da mesma. Com essa decisão, alguns juízes deixaram de aplicar ao marco inicial para deferir o adicional a contar da vigência da lei, mas sim, levando em consideração a data subsequente à publicação da Portaria 1.888/13. O tema ainda carece de uma formação de maioria do TST, para que, possivelmente, possa em momento oportuno ser levado ao Pleno do TST, para que venha a se tornar Súmula. Atividades 1. Assinale a alternativa correta a respeito das novas regras advindas da terceirização disciplinadas nas Leis 13.429/17 e 13.467/17: A) A contratante não poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços os benefícios de alimentação, transporte, treinamento e atendimento médico destinado aos seus empregados, sob pena de reconhecimento do vínculo empregatício. B) O empregado que for demitido da empresa contratante não poderá prestar serviços para esta na qualidade de terceirizado antes do decurso de prazo de dez meses, contados a partir da sua demissão. C) Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que tenha capacidade econômica compatível com a sua execução. D) A contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, sendo solidariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços por parte dos trabalhadores. E) A terceirização regida pelas Leis 13.429/17 e 13.467/17 aplica-se a empresa de vigilância e transportes de valores. 2. (FCC – TST 2017 – ANALISTA JUD) Gosto Bom Ltda., indústria alimentícia, terceirizou os serviços do setor de embalagens dos seus produtos e, para tanto, contratou a empresa Pacote Forte Embalagens Ltda., de propriedade de seu antigo gerente industrial, que pediu demissão exatamente para fundar esta empresa. Esse é o primeiro contrato de prestação de serviços firmado pela Pacote Forte Embalagens Ltda., quatro meses depois de iniciar suas atividades. No contrato de prestação de serviços pactuado, restou previsto que os empregados da contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados da contratante. Os serviços contratados são executadosnas dependências da tomadora. Considerando as regras legais sobre terceirização de serviços: A) A embalagem dos produtos faz parte da cadeia de produção da empresa, caracterizando-se como atividade-fim e, portanto, é ilegal a terceirização realizada. B) A pactuação de salário para os empregados da contratada igual ao que é pago aos empregados da contratante descaracteriza a terceirização, tornando-a ilegal e levando à formação do vínculo de emprego diretamente com a contratante. C) O fato de a empresa Pacote Forte Embalagens Ltda. ser de propriedade de um antigo gerente e de a contratação ter ocorrido apenas quatro meses após o início das atividades dessa empresa não implica a ilegalidade da terceirização realizada. D) Os empregados da Pacote Forte Embalagens Ltda. que prestam serviços à Gosto Bom Ltda. têm asseguradas as mesmas condições relativas a atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado. E) O contrato de prestação de serviços conterá a qualificação das partes, a especificação do serviço a ser prestado, o prazo para realização do serviço, quando for o caso, e a indicação expressa do nome de cada um dos empregados da contratada que irão prestar os serviços, não podendo haver substituição até o final da duração do contrato. 3. (TRT — 23ª Região — Magistratura — 2014) Sobre a cooperativa de trabalho, assinale a alternativa INCORRETA, à luz da lei que trata especi�camente do assunto (12.690/2012): a) Poderá ser: de assistência à saúde; que atue no setor de transporte regulamentado pelo poder público e que detenha, por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho; as cooperativas de médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento. b) Rege-se pelos seguintes princípios, dentre outros: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros. c) Não pode intermediar mão de obra subordinada. d) São garantidos aos sócios os seguintes direitos, dentre outros: retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferior ao salário mínimo; duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 44 semanais, exceto nos casos de plantões ou escalas, facultada a compensação de horários, repouso anual remunerado. e) O contratante da cooperativa responde solidariamente pelo cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho quando os serviços forem prestados no seu estabelecimento ou em local por ele determinado. 4. (TRT — 1ª Região — Magistratura — 2016)De acordo com a Lei 12.690/2012, as cooperativas de trabalho devem garantir aos seus sócios, no mínimo: I. Duração normal do trabalho de oito horas diárias, ressalvada a necessidade de trabalho por meio de plantão ou escala. II. Assistência médica por meio de serviço próprio ou convênio. III. Retirada para o trabalho noturno superior à daquele diurno. IV. Adicional sobre a retirada para as atividades insalubres, perigosas ou penosas. Está correto o que se a�rma em: a) I e IV, apenas b) I, II, III, e IV c) II e IV, apenas d) II e III, apenas e) I e III, apenas 5. Sobre o consórcio de empregadores, considere: I – É �gura relativamente nova no Direito brasileiro e encontra regulação legal restrita ao ambiente rural. Sua institucionalização atende aos anseios não só dos empregadores, mas também àqueles dos trabalhadores, a uns e outros, resguardando contra vicissitudes decorrentes das atividades peculiares ao campo, naturalmente descontínuas. II – O consórcio simpli�cado de produtores rurais é formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgam a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para a prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes. III – O Direito do Trabalho não permite que se deixe o empregado ao desamparo; consequentemente, se o exame da situação concreta revela que a prestação de serviços se desenvolveu em violação das normas trabalhistas, não pode o produtor rural, que usufruiu daquele benefício, eximir-se da sua responsabilidade para com o empregado. Assim, os demais integrantes o consórcio, além daquele a quem tenham sido outorgados os poderes previstos em lei, têm responsabilidade subsidiária pelos direitos trabalhistas dos empregados. IV – O consórcio dos empregadores rurais ganha corpo com o pacto da solidariedade, registrado em cartório de títulos e documentos e que deverá conter a identi�cação de cada produtor; seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, também com o respectivo registro no Incra ou informações relativas à parceria, arrendamento ou equivalente e a matrícula no INSS de cada um dos produtores rurais. Ainda o consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os poderes. Está correto o que consta APENAS em: a) I e II b) I, III e IV c) I, II e III d) III e IV e) I, II e IV Notas Cooperativa de consumo 1 Associações que para atender seus cooperados realizam compras em conjunto, para uso doméstico, com preços menores e mantendo a qualidade e, desta forma, conseguem negociar descontos maiores, defendendo economicamente seus cooperados. Cooperativa de crédito 2 Associações que buscam administrar as �nanças dos cooperados com mais vantagens do que em um banco comum, oferecendo em geral os mesmos produtos e serviços �nanceiros que a instituição bancária (cartões, contas, aplicações, empréstimos, �nanciamentos, dentre outros). Referências BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 6. ed. São Paulo: LTr, 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 9 jul. 2020. BRASIL. Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília, maio. 1943. Disponível em:https://www planalto gov br/ccivil 03/decreto lei/Del5452 htm Acesso em: 9 jul 2020 javascript:void(0); javascript:void(0); Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acesso em: 9 jul. 2020. BRASIL. Lei 6019/74, de 3 de janeiro de 1974. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6019.htm. Acesso em: 9 jul. 2020. BRASIL. Lei 13429/2017, de 31 de março de 2017. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2017/lei/l13429.htm. Acesso em: 15 jun. 2020. BRASIL. Lei 13467/2017, de 13 de julho de 2017. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2017/lei/l13467.htmo. Acesso em: 9 jul. 2020. CAIRO JUNIOR, José. Curso de Direito do Trabalho. 14. ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2018. CISNEIROS, Gustavo. Direito do Trabalho Sintetizado. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed. São Paulo: LTr, 2010 e 2019. JORGE NETO, Francisco Ferreira; PESSOA CAVALCANTE, Jouberto de Quadros. Direito do Trabalho. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2019. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. PIMENTA, Adriana Calvo. Manual de Direito do Trabalho. 4. ed. São Paulo, 2019. RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO 2020. ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Próxima aula Principais alterações da reforma trabalhista nas relações de trabalho; Valorização do negociado e impactos no direito e processo do trabalho; Aspectos práticos em razão das alterações promovidas pela reforma trabalhista. Explore mais Assista aos seguintes vídeos: Nova Lei de Cooperativas de Trabalho. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=aqCEPzu6-Z4. Acesso em: 9 jul. 2020. Vigilante pode deixar o posto após o �m do plantão quando a rendição atrasa? Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=VwbR818yTls. Acesso em: 9 jul. 2020. Vigia não tem direitoa adicional de periculosidade de 30% pago a vigilantes. Disponível em:https://www youtube com/watch?v=LXcmpRTE-KI Acesso em: 9 jul 2020 javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); em:https://www.youtube.com/watch?v LXcmpRTE KI. Acesso em: 9 jul. 2020. Leia os seguintes artigos: TST manifesta que Lei da Terceirização não se aplica a contratos encerrados antes de sua vigência. Disponível em:https://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/24391817. Acesso em: 9 jul. 2020. Os sentidos do cooperativismo de trabalho: as cooperativas de mão-de-obra à luz da vivência dos trabalhadores. Disponível em:https://www.scielo.br/pdf/psoc/v19nspe/v19nspea11.pdf. Acesso em: 9 jul. 2020. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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