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Introdução ao 
Estudo da 
História
Rodrigo Perez
Aula 10
• A memória é tema do pensamento ocidental 
desde a antiguidade grega, quando Aristóteles 
utilizou a metáfora das “marcas na cera” para 
abordar essa questão.
• Durante a Idade Média, o tema da memória foi 
abordado nos quadros da teologia cristã, na qual 
o sacramento da eucaristia tinha a função de 
rememorar a experiência da paixão de Cristo.
História e Memória
• Contudo, o que mais nos interessa aqui é 
compreender a forma através da qual o problema 
da memória foi tratado na filosofia moderna. Para 
isso, alguns autores são fundamentais, tais como: 
Henri Bérgson, Maurice Halbwachs e Paul 
Ricoeur.
• Atualmente, as discussões sobre a memória foral 
alçadas à posição de uma das principais 
preocupações dos historiadores profissionais. 
Isso fica muito claro quando nos debruçamos 
sobre as práticas de patrimonialização e 
tombamento do passado.
Henri Bergson (1859-1941) se notabilizou por ter 
sido um dos primeiros filósofos a sistematizar de 
forma mais clara a crítica ao 
racionalismo moderno, representado, 
principalmente, pela obra de 
Renné Descartes. Nesse sentido, 
Bérgson propôs a diluição da 
dicotomia racionalista observador/
objeto e destacou a centralidade 
da consciência individual como o 
principal mediador entre o sujeito 
e o mundo. Também podemos 
encontrar esse debate na obra 
de Nietzsche e, principalmente, 
nos escritos de Freud.
• A importância que Bérgson dedicou à 
consciência individual é constituinte da sua 
reflexão sobre as representações mnemônicas, 
que, para ele, são mais da esfera do indivíduo 
do que da coletividade social.
Principais obras de Bergson: “A evolução 
criadora” (1907) e “Matéria e 
Memória”(1893).
Maurice Halbwachs (1877-1945) foi um sociólogo 
francês de formação durkheimiana que também se 
interessou pelo problema da memória. Porém, 
justamente por sua formação Durkheimiana, 
Halbwachs, diferentemente de Bergson, não 
considera a memória uma 
representação puramente 
subjetiva, mas sim como uma 
construção social. 
Principais obras de Halbwachs: 
“Os quadros sociais da memória”
(1927) e “Memória Coletiva” 
(1934).
Paul Ricoeur (1913-2005) foi um pensador francês 
que nos legou uma reflexão extremamente 
sofisticada a respeito do tema da memória. Situando-
se nas discussões características da hermenêutica 
fenomenológica de Edmund Husserl, Ricoeur
destaca a dimensão construtivista da 
memória, considerando o esquecimento 
não como falha, mas como exercício 
de representação do passado. 
Principais obras de Ricoeur: “A 
história, a Memória e o 
Esquecimento” (1999) e 
“Tempo e Narrativa” (2002).
A produção desses três autores foi 
fundamental para o desenvolvimento das 
abordagens historiográficas 
contemporâneas da memória que podemos 
encontrar nos trabalhos de autores como 
Michael Pollack, Andreas Huyssen, Beatriz 
Sarlo e Fernando Catroga. Todos esses 
autores, a despeito das diferenças que 
particularizam suas respectivas reflexões, 
apontam para o caráter seletivo e parcial 
da memória e do esquecimento.
As políticas públicas de tombamento e 
patrimonialização do passado
Autores como François Hartog, Reinhart Koselleck
e Hans Ulrich Gumbrecht apontam a particular 
aceleração da temporalidade (cronotopo) 
contemporânea. Nessa temporalidade 
contemporânea, o tempo surge como um agente de 
corrosão que traz em si a finitude e a morte. É o 
temor da perda, que no limite é inevitável, o 
principal estímulo das políticas contemporâneas de 
tombamento do passado.
Introdução ao 
Estudo da 
História
Rodrigo Perez
Atividade 10
Atividade
O tema da memória foi tratado em estudos 
desenvolvidos por vários autores, entre estes Henri 
Bérgson e Maurice Halbawchs. Pesquise sobre as 
perspectivas desenvolvidas por esses dois autores e 
escreva um texto diferenciando essas abordagens.
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