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03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/30 Módulo 7 - Estabilidade e Garantia de Emprego: formas ativas e reflexos no Contrato de Trabalho. ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO Estabilidade no emprego é a prerrogativa jurídica de natureza infindável concedido ao obreiro em qualidade de um cenário caracterizado de caráter total, de modo a proporcionar a continuidade inconstante no tempo do elo empregatício, livremente da escolha do empregador. Como é conhecimento, o Direito do Trabalho é regido por princípios peculiares, dentre os quais o princípio da continuidade da relação de emprego. É exatamente com base neste princípio que o normal seria a estabilidade do vínculo empregatício, isto é, a relativa segurança jurídica do trabalhador no sentido da manutenção de seu emprego, salvo motivo relevante. Era este o sentido do antigo sistema celetista da indenização e da estabilidade. Com efeito, dispunha o art. 478 da CLT, não expressamente revogado, mas não recepcionado pela atual Carta Magna, que, em caso de dispensa imotivada do empregado que contasse com mais de um ano de casa, caberia ao empregador pagar indenização equivalente a um mês de remuneração por ano de serviço efetivo ou fração igual ou superior a seis meses. Ademais, o art. 492 da CLT previa a chamada estabilidade decenal, segundo a qual o empregado que completasse dez anos de serviço na empresa não poderia ser demitido, salvo por justa causa, comprovada em inquérito judicial. Este sistema aproximava a legislação trabalhista do espírito que originou o princípio da continuidade da relação de emprego. Entretanto, foi abandonado pelo legislador. Em um primeiro momento surgiu, em 1966, o FGTS, à época facultativo, com vistas a substituir o regime da indenização. Por conseguinte, com o advento da Constituição Federal de 1988, a qual tornou obrigatório o FGTS e, com isso, sepultou de vez o regime celetista da indenização 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/30 e da estabilidade. Assim, a partir de 1988, deixou de existir a estabilidade decenal (salvo para quem já tinha adquirido o direito, ou seja, já contava com dez anos no mesmo emprego em 1988). Desse modo, hoje não existe mais estabilidade no serviço privado, ao menos não no sentido próprio do termo. A expressão “garantia de emprego” é o privilégio jurídico de personalidade instável concedido ao contratado em qualidade de uma situação contratual ou particular do empregador de caráter único, de modo proporcionar o gerenciamento do laço empregatício por certo espaço temporal fixado, livremente da escolha do empregador. A garantia de emprego pode também ser denominada de estabilidade provisória ou estabilidade temporária. Assim, pela definição de estabilidade e garantia, podemos notar a diferença básica entre elas, qual seja a primeira tem caráter permanente, enquanto a segunda tem caráter provisório. É exatamente em virtude desta diferença fundamental que se mostra tecnicamente incorreta a expressão estabilidade provisória, a qual soa, inclusive, paradoxal. Entretanto atualmente se usa indistintamente as expressões: estabilidade, estabilidade provisória e garantia de emprego. Atualmente, em nosso ordenamento jurídico, não mais existe nenhuma figura de estabilidade (definitiva), mas somente a previsão de garantia de emprego (estabilidade provisória), salvo quem já adquiriu o direito à estabilidade decenal. DAS ESPÉCIES DE GARANTIA DE EMPREGO EMPREGADA GESTANTE A Lei Maior consagrou a estabilidade da gestante no ADCT, art. 10, II, b, estipulando que a empregada tem garantido ao emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Os precedentes jurisprudenciais solidificaram o entendimento de que a “confirmação da gravidez” retroage à data da concepção, ou seja, não tem relevância, para fins de aquisição da estabilidade, o fato de o empregador saber ou não do estado gravídico da empregada, nos termos da Súmula 244, I, TST. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/30 Importante destacar que a garantia de emprego da gestante não se confunde com a licença-maternidade. A licença-maternidade é um período de interrupção do contrato de trabalho, no qual a empregada recebe um benefício previdenciário intitulado “salário- maternidade” (há um consenso de que a licença-maternidade, apesar de sustar a prestação de serviços e o pagamento de salários, tem natureza de interrupção e não de suspensão, visto que, durante a licença, a obreira não sofre qualquer prejuízo). A garantia de emprego, por outro lado, é uma garantia de emprego. Durante o lapso de sua duração, a empregada não pode ser dispensada sem justa causa. Ademais, a licença-maternidade dura 120 dias, enquanto que a estabilidade provisória da gestante vai da concepção até cinco meses após o parto. Importante destacar que na adoção ou guarda judicial de criança (pessoa que ainda não completou 12 anos de idade), a empregada tem direito aos 120 dias de licença-maternidade, nos termos do art. 392-ACLT e do art. 71-A da Lei 8.213/91, mas não tem direito à estabilidade gestante, exatamente pela ausência do seu fato gerador: a gravidez. Diante da lacuna legal, muito se discutiu sobre a duração da licença-maternidade. Recentemente, a Lei nº 12.873/2013 incluiu, no art. 392-A, o § 5º, regulamentando a matéria. Para o legislador, a licença-maternidade não pode ser dupla, verbis: § 5o do art. 392-A CLT - A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. Assim sendo, apenas um (a) dos (as) companheiros (as) terá direito à licença maternidade. A referida Lei também incluiu na CLT o art. 392-C. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/30 Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. Segundo o citado artigo, todas as regras pertinentes à licença-maternidade devem ser aplicadas ao caso de um empregado solteiro adotar ou obter guarda judicial para fins de adoção. Merece reverência o sopro de modernidade, arejando a nossa antiga CLT. O novo art. 392-B CLT, também oriundo da nova Lei, prevê que, em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. As mesmas observações acima, por oportuno, aplica-se também à empregada doméstica. A Súmula nº 244 TST é imprescindível para a boa compreensão da estabilidade gestante. Em setembro de 2012, o seu item III foi alterado, passando a consagrar a estabilidade gestante no caso de contrato por prazo determinado. SÚMULA 244 TST. GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, b do ADCT). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemasde conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/30 Não interessa se as partes firmaram, por exemplo, um contrato de experiência (contrato que não pode durar mais de 90 dias – art. 445 CLT). Se a empregada engravidar durante o contrato, tornar-se-á estável, fazendo com que o contrato por prazo determinado perca a sua razão de existir. Em outras palavras, a estabilidade gestante passou a ter supremacia em relação ao pacta sunt servanda. Caso a empregada seja contratada grávida, por tempo indeterminado ou por prazo determinado, já ingressará na relação com a garantia de emprego prevista no art. 10, II, b, ADCT. Tal conclusão é possível em razão do disposto no art. 373- A, II, IV, CLT e no art. 2º, I, da Lei 9.029/95, verbis: Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: I - (...) II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível. III - (...) IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego. Lei 9.099/95. Art. 2º - Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias: I - a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer procedimento relativo à esterilidade ou a estado de gravidez A reintegração ao emprego (obrigação de fazer) só ocorrerá se a decisão for proferida durante o período da estabilidade. Do contrário, a empregada terá 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/30 direito ao pagamento dos salários e acessórios (obrigação de pagar) do período entre a dispensa e final da estabilidade. O TST não considera abuso do direito de ação o fato de a empregada buscar o Judiciário apenas depois de findada a garantia de emprego. OJ 399 SDI-1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE GARANTIA NOEMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configura abuso do exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/1988, sendo devida a indenização desde a dispensa até a data do término do período estabilitário. Muito importante destacar o novo art. 391-A CLT, inspirado em reiteradas decisões do TST, que se baseavam na OJ 82 SDI-1. Art. 391-A - A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Percebe-se que a nova norma passou a consagrar o direito à estabilidade gestante quando a gravidez ocorrer durante o aviso prévio, mesmo que indenizado. ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA Acidente do trabalho, por definição legal, é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. O acidente do trabalho está previsto nos artigos 19 a 23 da Lei 8.213/91, enquanto que a estabilidade acidentária vem esculpida no artigo 118 da referida 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/30 Lei. O empregador deve adotar medidas de proteção à saúde e segurança do trabalhador, cabendo ao Mistério do Trabalho e Emprego e aos sindicatos da categoria profissional a fiscalização. Além do acidente típico, também são consideradas acidentes do trabalho a doença profissional e a doença do trabalho. Doença profissional é aquela desencadeada pelo exercício de um trabalho específico, ligado a uma determinada atividade. A doença profissional está ligada à atividade desenvolvida pelo empregado, ou seja, não decorre do “ambiente de trabalho”, mas da função exercida pelo obreiro. Doença do trabalho é aquela adquirida em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Ela é fruto do meio ambiente do trabalho (O STF, inclusive, consagrou a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações decorrentes do meio ambiente do trabalho– Súmula 736 STF). A perda, total ou parcial, da audição, desencadeada pelo intenso ruído no ambiente de labor, pode atingir o operador de máquinas, assim como o seu chefe imediato, apesar deste não operar o maquinário. A doença não deriva da “atividade” ou da “função”. Decorre das condições em que o trabalho é realizado, ou seja, do ambiente laboral. O empregador deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º(primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa. Essa comunicação é feita pela emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Da comunicação receberão cópia o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. Caso o empregador sonega a emissão da CAT, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/30 O art. 118 da Lei 8.213/91 prevê a estabilidade provisória para o empregado acidentado no trabalho, pelo prazo de 12 meses. O início da estabilidade ocorre com a suspensão do “auxílio-doença acidentário” (Espécie 91), independente da percepção do auxílio-acidente. Logo, se o acidente do trabalho não gerar um afastamento superior a 15 dias, o empregado não receberá o benefício previdenciário, e, consequentemente, não terá direito à estabilidade acidentária. Vale frisar que nem todo acidente do trabalho gera estabilidade acidentária. Efetivamente, o fato gerador da garantia de emprego não é a ocorrência do acidente, mas o fato de o empregado entrar em benefício previdenciário por conta do acidente e, posteriormente, receber alta médica, o que provoca a suspensão do benefício “auxílio-doença acidentário” e o retorno ao trabalho. Neste sentido, o que o legislador quis foi exatamente garantir o emprego por 12 meses, a partir da alta médica decretada pelo INSS. O item II, da Súmula 378 TST, em sua parte final, dispõe sobre “a doença profissional diagnosticada depois da extinção do contrato”, esclarecendo, que neste caso, o empregado terá direito à estabilidade. A previsão representa uma interpretação extensiva ao art. 118 da Lei 8.213/91, exclusivamente para o caso de doença profissional, que é aquela que guarda nexo de causalidade com a atividade exercida pelo empregado. SÚMULA 378 TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DOTRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. I - E constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio doença ao empregado acidentado. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/30 II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superiora 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário,salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. O art. 118 da Lei 8.213/91, ao decretar, no final do seu texto, que a estabilidade acidentária não depende “da percepção do auxílio-acidente”, deixa bem claro que a garantia de emprego é assegurada a todo empregado que retornar ao trabalho, depois de alta médica previdenciária decorrente de acidente do trabalho, independentemente do fato de ter ou não ficado com sequelas. O “auxílio-acidente” é um benefício previdenciário que será pago ao empregado que ficou com sequelas decorrentes de acidente do trabalho, sendo irrelevante para a aquisição da estabilidade. A estabilidade acidentária também se aplica ao empregado contratado por prazo determinado – item III da Súmula 378 TST. A previsão prestigia o princípio da alteridade, considerando que o acidente do trabalho decorre do risco da atividade, cabendo ao empregador assumi-lo (art. 2º CLT). Em setembro de 2012, o TST deu status de súmula ao entendimento de que a empresa não pode suspender o plano de saúde durante o período em que o empregado está em benefício previdenciário. SÚMULA 440 TST. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DETRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DEPLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA. Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez. Vale destacar que o empregado doméstico passou a ter direito à estabilidade acidentária, porquanto o empregador passará a recolher o Seguro contra Acidente do Trabalho – SAT, a alíquota de 0,8 (oito décimo por cento) de contribuição 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/30 social. Contudo, a forma do recolhimento será regulamentada dentro do denominado SIMPLES DOMESTICOS, é que prevê a Lei Complementar nº 150 de 6 de junho de 2015. ESTABILIDADE SINDICAL A Constituição prevê a estabilidade provisória do dirigente sindical no art. 8º, VIII. A CLT, no artigo 543, § 3º. O dirigente sindical, titular ou suplente, adquire a estabilidade no “registro da candidatura” às eleições sindicais. Se eleito, a estabilidade continua até um ano após o final do mandato. Se não eleito, a estabilidade finda quando da divulgação oficial do resultado das eleições. A duração do mandato é definida no estatuto de cada sindicato. Além da estabilidade, o dirigente sindical, titular ou suplente, também goza da garantia da inamovibilidade, nos termos do art. 543, CLT: O empregado eleito para o cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. Aqui o legislador visou combater a fraude à lei, proibindo que, por artifícios como o da transferência, o empregador pudesse desvirtuar o instituto da representação sindical, tornando-a inócua. Se a transferência for solicitada pelo próprio dirigente sindical, ou se este a aceitar voluntariamente, perderá o mandato, e, consequentemente, a estabilidade, como dispõe o § 1ºdo art. 543 CLT. O TST entende que a estabilidade também é afetada quando a atividade empresarial for extinta na localidade – é o que diz a Súmula 369, IV, TST. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/30 Segundo a doutrina tem lógica esta previsão, visto que a garantia do dirigente sindical não é pessoal, mas coletiva. Sua estabilidade é uma garantia da categoria que ele representa. Isto é, desaparecendo a categoria, em determinada localidade, desaparecerá, naturalmente, a garantia. O afastamento do empregado para o desempenho de suas atribuições junto ao sindicato é considerado como licença não remunerada, salvo cláusula contratual ou convencional em sentido contrário (individual ou coletiva), ou assentimento da empresa – conforme reza o art. 543, § 2º, CLT. O sindicato deverá comunicar, por qualquer meio (vide item I da Súmula 369 TST), a empregador, dentro de 24h, o registro da candidatura do empregado. A ausência da comunicação sindical deixa o empregado desprotegido, após o prazo de 24h. Sendo assim, se o empregado quer for dispensado tiver como provar que o empregador sabia de sua candidatura registrada, ele terá sucesso em eventual reclamação trabalhista, na qual pleiteará a reintegração ao emprego e, evidentemente, uma indenização por dano moral, ante a má-fé patronal. Diante disso, mesmo passadas às 24h, caso o empregado não tenha sido dispensado, o fato de o empregador tomar conhecimento, por qualquer meio, do registro da candidatura, sanará o vício, fazendo retornar a estabilidade. Vale destacar que os sindicatos podem ter quantos cargos de diretoria quiser. Porém, o estatuto do sindicato deve prever quais os cargos que serão contemplados pela estabilidade. Neste sentido, em maio de 2012, o TST alterou a redação do item II da Súmula 369, esclarecendo que a estabilidade fica limitada a “sete cargos de diretoria”, ou seja, têm direito à estabilidade até “sete titulares” e até “sete suplentes”, totalizando o número máximo de 14 empregados estáveis por sindicato. O dirigente sindical não pode ser demitido, nem mesmo se cometer falta grave. Significa dizer que o dirigente sindical, titular ou suplente, além da estabilidade e da inamovibilidade, possui uma terceira garantia: só pode perder o emprego mediante decisão judicial, proferida no julgamento de uma ação chamada Inquérito Judicial Para Apuração de Falta Grave. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/30 Neste sentido, vejamos a redação da Súmula nº 379 do TST: SÚMULA TST Nº 379 TST. DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE. O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, § 3º, da CLT. Vale frisar que membro do conselho fiscal de sindicato não goza de estabilidade (OJ 365 SDI-1 TST), tampouco das demais garantias. O mesmo ocorre com o “delegado sindical” (OJ 369 SDI-1 TST). OJ 365 SDI-1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DECONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA. Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). OJ 369 SDI-1. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo. EMPREGADO ELEITO PARA CARGO DE DIREÇÃO EM CIPA O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes também detém estabilidade provisória, iniciando-se no ato do registro da candidatura, perdurando, se eleito, até um ano após o final do mandato – art. 10, II, a, ADCT. O TST estende a garantia aos suplentes, esclarecendo que a estabilidade cessa com o fechamentodo estabelecimento e a transferência do “cipeiro”. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/30 Súmula nº 339 do TST – CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, a, do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. A CIPA tem composição paritária, ou seja, metade dos dirigentes representa os empregados e a outra metade representa o empregador. Os representantes dos empregados são eleitos. Os representantes do empregador são por ele indicados. Essa informação é importante, já que a estabilidade abarca exclusivamente os dirigentes eleitos. Diante disso os representantes do empregador não têm estabilidade, exatamente pelo fato de não participarem de qualquer eleição. Isto é, a estabilidade é exclusiva dos representantes dos empregados. Por oportuno, no art. 164 CLT há uma previsão interessante: a presidência da CIPA será ocupada por um representante do empregador, enquanto que a vice- presidência será ocupada por um representante dos empregados. REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NO CONSELHO NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Garantia provisória no emprego dos 03 empregados, e seus suplentes, que representam os trabalhadores em atividade no Conselho Nacional de Previdência Social (artigo 295, II, “b”, do Decreto n. 3.048/1999). A proteção estende-se desde a nomeação até 01 ano após o término do mandato de representação, somente sendo válida a dispensa se houver falta grave 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/30 devidamente comprovada por processo judicial (artigo 301 do Decreto n. 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social). O mandato é de 02 anos, e é autorizada uma única recondução (§ 1º do artigo 295 do Decreto n. 3.048/1999). REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NO CONSELHO CURADOR DO FGTS A Lei n. 8.036/1990, artigo 3º § 9º, assegura estabilidade no emprego, aos trabalhadores efetivos e suplentes, membros do Conselho Curador do FGTS, da nomeação até 01 ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser dispensados por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo sindical. REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA A CLT, ao ser modificada pela Lei n. 9.958/2000, que acrescentou os artigos 625-A a 625-H (Comissões de Conciliação Prévia), em artigo 625-B, III e § 1º, assegurou o seguinte: Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio, secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional; II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares; III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução. § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/30 TRABALHADOR EABILITADO OU PORTADOR DE DEFICIÊNCIA Nesse caso, a estabilidade é impessoal porque não se dirige a sujeitos especificamente considerados, mas a um contingente numérico de indivíduos que estejam na situação-tipo. Previsão no artigo 93, § 1º, da Lei n. 8.213/1991: Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados....................................................2%; II - de 201 a 500.............................................................3%; III - de 501 a 1.000..........................................................4%; IV - de 1.001 em diante. ..................................................5%. § 1o A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado da Previdência Social. REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS A Lei n. 13.467/2017 – Reforma Trabalhista – acrescentou à Consolidação das Leis do Trabalho os artigos 510-A a 510-D, que trata da representação dos empregados em empresas com mais de duzentos empregados. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 16/30 Essa comissão tem a finalidade de promover o entendimento dos empregados com os empregadores, conforme atribuições previstas no artigo 510-B. Os membros, todos eleitos, terão estabilidade provisória desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato. O mandato tem duração de 01 ano. Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. § 1o A comissão será composta: I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por três membros; II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por cinco membros; III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete membros. § 2o No caso de a empresa possuir empregados em vários Estados da Federação e no Distrito Federal, será assegurada a eleição de uma comissão de representantes dos empregados por Estado ou no Distrito Federal, na mesma forma estabelecida no § 1º deste artigo. Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições: I - representar os empregados perante a administração da empresa; II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-fé e do respeito mútuo; III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos; IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais; V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical; 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/30 VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação; VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho. § 1o As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria simples. § 2o A comissão organizará sua atuação de forma independente. Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com amplapublicidade, para inscrição de candidatura. § 1º Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco empregados, não candidatos, para a organização e o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato da categoria. § 2o Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda que indenizado. § 3o Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais votados, em votação secreta, vedado o voto por representação. Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano. § 1o O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. § 2o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções. § 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 18/30 PEDIDO DE DEMISSÃO E EMPREGADO ESTÁVEL O pedido de demissão do empregado estável somente seria possível com a assistência sindical ou da Delegacia Regional do Trabalho ou mesmo da Justiça do Trabalho. Nesse sentido é o artigo 500 da CLT: Art. 500 - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho. Exercício 1: No que concerne à estabilidade, assinale a alterna�va correta: A) O período de estabilidade gestante conta-se da comprovação da gravidez ao empregador até 12 meses após o parto. B) O mandato dos membros eleitos de CIPA tem duração de 1 ano, permi�da somente uma reeleição. C) Empregado acidentado no trabalho tem estabilidade de 1 ano, independentemente do afastamento da a�vidade laboral e da percepção do auxílio doença acidentário. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 19/30 D) Representantes dos trabalhadores, �tulares e suplentes, no Conselho Curador do FGTS, não possuem estabilidade no emprego. E) A estabilidade do dirigente sindical começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 2 anos após o término do mandato. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: A estabilidade do dirigente sindical: A) começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 2 anos após o término do mandato. B) começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 6 meses após o término do mandato. C) começa a par�r da posse e se estende por até 1 ano após o término do mandato. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 20/30 D) começa a par�r da posse e se estende por até 2 anos após o término do mandato. E) começa a par�r do registro da candidatura e, se eleito, se estende por até 1 ano após o término do mandato. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: Josefina, grávida, foi dispensada no terceiro mês de gestação. Como advogado(a) dela assinalar qual não é direito da mesma: A) A empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até seis meses após o parto possui estabilidade no emprego, sendo vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da mesma. B) O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta do direito da gestante a estabilidade no emprego. C) O simples fato de estar grávida já lhe assegura a estabilidade no emprego, mesmo que desconheça o estado gravídico. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 21/30 D) Tem a empregada gestante direito a postular na Jus�ça do Trabalho a reintegração no emprego. E) A empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto possui estabilidade no emprego, sendo vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da mesma. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: É correto afirmar que a estabilidade provisória, A) garantida aos membros indicados da CIPA, expira em um ano após o término do mandato. B) decorrente de acidente de trabalho, é condicionada ao afastamento médico por período superior a 15 dias e ao recebimento do benefício auxílio doença acidentário. C) decorrente de acidente de trabalho, é aplicada a todas as modalidades de contrato de trabalho, exceto aos contratos por prazo determinado. D) do dirigente sindical, cessa na ocorrência de falta grave e pode ser rescindido por justa causa, independente da instauração de inquérito judicial para apuração da falta grave. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 22/30 E) da gestante, cessa na ocorrência de fechamento da empresa, situação em que lhe é garantido o pagamento de indenização equivalente ao período estabilitário. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: Saulo, empregado sindicalizado, foi dispensado, sem justa causa, da empresa onde trabalhava, nove meses após o término do exercício do mandato de cargo de direção no sindicato de sua categoria. Na mesma empresa trabalhou Jacira, também sindicalizada, que foi dispensada, sem justa causa, dois dias após o registro de sua candidatura a cargo de direção no sindicato da sua categoria. De acordo com a Constituição Federal, a dispensa de Saulo: A) e a de Jacira teriam sido realizadas corretamente, desde que não se tratasse de sindicato rural, único caso em que não poderiam ser realizadas. B) foi incorretamente realizada, porque vedada, e a de Jacira teria sido realizada corretamente, desde que não se tratasse de sindicato rural. C) foi realizada corretamente, porque permitida, e a de Jacira incorretamente, porque vedada. D) e a de Jacira foram realizadas corretamente, porque permitidas. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 23/30 E) e a de Jacira foram incorretamente realizadas, porque vedadas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: O período de afastamento do empregado, por motivo de acidente do trabalho, A) enseja a estabilidade no emprego por, no mínimo, doze meses, após a alta médica, mesmo quando inferior a quinze dias. B) computa-se na contagem do tempo de serviço apenas para efeito de indenização. C) computa-se na contagem do tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade. D) enseja a estabilidade no emprego, tão-somente, na hipótese de culpa do empregador. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo24/30 E) não se computa na contagem de tempo de serviço para efeito de indenização e estabilidade, na hipótese de culpa exclusiva do empregado. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Com relação às estabilidades provisórias, analise as asser�vas abaixo e assinale a alterna�va correta: I – O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico da empregada não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade à gestante, conforme jurisprudência do TST. II – Marina é componente da CIPA na qualidade de vice-presidente. A CIPA terá duração de 1 ano. Nessa mesma composição, mediante indicação do empregador, Sueli exerce a atribuição de secretária da CIPA. Com base nesses dados é possível afirmar que apenas Marina terá estabilidade de 1 ano após o término do mandato. III – Havendo ex�nção da a�vidade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsis�r a estabilidade do dirigente sindical, conforme jurisprudência do TST. IV – Os empregados que sejam eleitos diretores de sociedade coopera�va, gozarão de garan�a de emprego nas mesmas condições asseguradas aos dirigentes sindicais, abrangendo inclusive os membros suplentes, conforme jurisprudência do TST. A) somente a asser�va III está correta. B) somente as asser�vas II, III e IV estão corretas. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 25/30 C) somente as asser�vas I, II e III estão corretas. D) somente as asser�vas I, II e IV estão corretas. E) todas as asser�vas estão corretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: Cosme e Damião eram empregados da Concretur, empresa do ramo da engenharia, e membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes); o primeiro, representante dos empregados, ocupava o cargo de diretor, enquanto o segundo, representante do empregador, presidia a respec�va comissão. Ambos foram surpreendidos com a comunicação de dispensa, sem justa causa, no curso de seus mandatos. Propuseram ação trabalhista reivindicando a reintegração no emprego. À luz do art. 10, II, “a” do Ato das Disposições Cons�tucionais Transitórias, escolha a alterna�va correta para decidir a questão: A) ambos fazem jus à estabilidade provisória pela condição de cipeiro. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 26/30 B) inexiste qualquer estabilidade no caso em tela. C) apenas Cosme faz jus à estabilidade provisória acidentária, decorrente de acidente do trabalho. D) apenas Damião faz jus à estabilidade provisória. E) apenas Cosme faz jus à estabilidade provisória. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 9: Para que a garan�a no emprego em razão da candidatura do empregado a dirigente sindical se consolide, a CLT dispõe no art. 543, § 3º que: “Para os fins deste ar�go, a en�dade sindical comunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este comprovante no mesmo sen�do”. Gislene registrou sua candidatura a dirigente sindical, na condição de Vice-presidente na chapa, mas o sindicato não comunicou tal fato ao seu empregador que, ignorando a situação, concedeu aviso prévio à empregada 10 dias depois. Nessa hipótese, de acordo com o entendimento do TST, assinale a afirma�va correta. A) O empregador, a seu critério, aceitará ou não a jus�fica�va tardia da empregada que se candidatou a dirigente sindical e mantém seu contrato de trabalho. 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 27/30 B) O empregador fica obrigado a respeitar a garan�a no emprego, mesmo que seja informado deste fato após a ruptura da interlocução, devendo readmi�-la. C) O empregador tem de respeitar a garan�a, ainda que seja comunicado posteriormente da candidatura da empregada, desde que isso ocorra enquanto o pacto laboral es�ver em vigor. D) A empresa não precisa respeitar a garan�a no emprego porque o prazo legal não foi observado, de modo que isso não a vincula. Ademais, ignorando a garan�a da empregada, a empresa não teria agido de má-fé. E) O empregador tem de respeitar a garan�a, porque inexiste obrigatoriedade de comunicação da candidatura da empregada a eleição para cargo de dirigente sindical. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 10: Rodrigo foi admi�do pela empresa Dona Confecção, a �tulo de experiência, por 45 dias. No 35º dia após a admissão, Rodrigo foi ví�ma de um acidente do trabalho de média proporção, que o obrigou ao afastamento por 18 dias. De acordo com o entendimento do TST: A) 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 28/30 Rodrigo não poderá ser dispensado pois, em razão do acidente do trabalho, possui garan�a no emprego, mesmo no caso de contrato a termo. B) O contrato poderá ser rompido porque foi realizado por prazo determinado, de forma que nenhum fator, por mais relevante que seja, poderá elastecê-lo. C) Rodrigo poderá ser desligado porque a natureza jurídica da ruptura não será resilição unilateral, mas caducidade contratual, que é outra modalidade de rompimento. D) Rodrigo não pode ter o contrato rompido no termo final, pois em razão do acidente do trabalho sofrido, terá garan�a no emprego até 5 meses após o retorno, conforme Lei previdenciária. E) O contrato poderá ser rompido porque não restou configurado o acidente do trabalho. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 11: Carolina, Mariana e Antônio são empregados da empresa Viação Mar Azul Ltda. Carolina foi contratada por prazo determinado e descobriu que está grávida. Mariana, contratada por prazo determinado, recentemente sofreu um acidente de trabalho e encontra-se afastada de suas a�vidades profissionais. Antônio, por sua vez, contratado por prazo indeterminado, acaba de registrar sua candidatura a cargo 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 29/30 de direção de en�dade sindical. Neste caso, nos termos da lei trabalhista vigente e do entendimento sumulado do TST, é correto afirmar: A) O desconhecimento da empresa Viação Mar Azul Ltda. do estado gravídico de Carolina afasta o direito ao pagamento de indenização decorrente da estabilidade gestante, existente desde a comunicação da gravidez até cinco meses após o parto. B) Mariana goza da garan�a provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho. C) Carolina não tem direito à estabilidade provisória, existente desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, pois foi admi�da mediante contrato por tempo determinado. D) Fica vedada a dispensa de Antônio, a par�r do momento da data da eleição a cargo de direção de en�dade sindical, até 1 ano após o final do seu mandato, exceto se fosse como suplente. E) Antônio teria direito à estabilidade, mesmo que o registro da candidatura a cargo de dirigente sindical �vesse sido realizado durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: Essa disciplina não é ED ouvocê não o fez comentários Exercício 12: De acordo com a legislação trabalhista, possui estabilidade de emprego: 03/09/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 30/30 1. O segurado que sofrer acidente do trabalho, pelo prazo de 6 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário. 2. O empregado eleito para o cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. 3. A empregada gestante, à estabilidade provisória, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 4. O empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação, de entidade sindical ou associação profissional, até 2 anos após o final do seu mandato. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. B) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. ??????? D) ??????São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários