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Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de ciências sociais, saúde e tecnologia – CCSST Disciplina: Física experimental III Docente: Profº Drº Ricardo Jorge Cruz Lima Discente: Thainã Aparecida Jesus Rodrigues de Lima (Imperatriz, 03 de setembro de 2021) Relatório sobre LED Imperatriz 2021 Thainã Aparecida Jesus Rodrigues de Lima Relatório sobre LED Resumo apresentado ao curso de Engenha- ria de Alimentos- UFMA Como parte das exigências da disciplina de física experi- mental III. Orientador Profº Drº Ricardo Jorge. Imperatriz 2021 Sumário INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4 OBJETIVO .................................................................................................................................. 6 MATERIAIS ................................................................................................................................ 6 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................................... 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................ 7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 11 INTRODUÇÃO Em 1961 dois pesquisadores, Robert Biard e Gary Pittman, descobriram que certo com- posto era capaz de emitir radiação infravermelha quando percorrido por uma corrente elétrica. Este composto é o GAAS (Arsenieto de gálio), este composto é usado na fabricação de diodos retificadores e outros. Porém a radiação infravioleta não pode ser vista a olho nu, logo mais em 1962 Nick Holonyak consegui obter através de um LED iluminação visível, na cor vermelha. Robert e Gary patentearam a ideia, mas Nick Holonyak é considerado o inventor do LED (Light Emitting Diode). LED A palavra LED vem do inglês Light Emitting Diode, que significa Diodo Emissor de Luz. O LED é um componente eletrônico semicondutor, composto de cristal semicondutor de silício ou germânio. O LED possui a mesma tecnologia usada em chips de computadores, que possuem a capacidade de transformar energia em luz. A transformação de energia elétrica em luz que os LEDs possuem é diferente da transformação que as lâmpadas incandescentes fazem. Lâmpadas incandescentes convencionais utilizam um filamento metálico, enquanto que nos LEDs essa transformação é feita em matéria, sendo chamada de estado sólido. Nas lâmpadas incandescentes o filamento de metal é colocado no seu interior, este mesmo filamento se aquece na passagem de corrente elétrica. O átomo tem seu grau de agita- mento de tal forma aumentado que ocorre a emissão de luz. No LED a emissão de luz acontece quando a corrente elétrica percorre o material de junção PN (díodo semicondutor), emitindo radiação infravermelha. O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor, responsável pela geração de luz, este chip possui dimensões muito reduzidas, menor do que o tamanho de um LED convencional, cerca de 0,5 mm. O LED é um componente bipolar, possui dois terminais chamados de ânodo e cátodo, os quais determinam ou não a polarização do LED, ou seja, a forma a qual está polarizado determina a passagem ou não de corrente elétrica, está ocasionando a ocorrência de luz. A po- larização que permite a emissão de luz pelo LED é o terminal ânodo no positivo e o cátodo no negativo, para identificar qual dos terminais é o ânodo e qual é o cátodo, basta observar o ta- manho dos terminais. A “perninha” maior do LED é o ânodo, e a menor é o cátodo. Tipos de LEDs Existem variações de modelos de LEDs, alguns deles são: LEDs difusos comuns: a luz destes LEDs é espalhada por sua cápsula de plás- tico. O objetivo seria que a luz fosse uniforme no decorrer da superfície do LED, mas ainda assim existem pontos com maior luminosidade e menor luminosidade; LEDs de alto brilho: a potência luminosa destes LEDs é bem maior do que a dos LEDs difusos, por exemplo. A cápsula de plástico é transparente, o que aumenta a lumino- sidade do LED, sua luz é concentrada; Fitas de LED: como o nome sugere, é uma fita que possui, em sua extensão, vários LEDs minúsculos, brilhando em conjunto ou alternados, dependendo do modelo da fita; LEDs bicolores: podem ser difusos ou transparentes, possuem duas cores, ou a combinação de duas cores para formar uma terceira cor. Ele pode apesentar dois ou três termi- nais; LEDs RGB ou tricolores: possuem três cores, vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). Podem ser difusos ou transparentes. O uso das cores pode ser em conjunto ou individuais; LEDs SMD: são os LEDs usados nas fitas de LEDs, podem ser difusos, trans- parentes ou tricolores; Matriz de LEDs: são conjuntos de LEDs usados em linhas ou colunas, para apresentar leras e até gráficos de baia resolução. Podem ser difusos, tricolores ou transparentes, podem funcionar em conjunto ou individualmente dependendo do modelo; O tamanho dos LEDs geralmente pode variar de 3 a 10 milímetros, outros tamanhos, menores ou maiores, geralmente são para casos específicos. A quantidade de iluminação do LED sempre é medida em lúmens, e seu tempo de vida útil é dependente do local e maneira de utilização, mas varia de 25 mil a 100 mil horas. OBJETIVO Esse experimento tem como objetivo de analisar e entender o comportamento da cor- rente e tensão na lâmpada led, e a partir dos pontos obtidos montar um gráfico. E fazer a com- paração de comportamento entre a lâmpada led e a incandescente. MATERIAIS ✓ Fonte de tensão – ICEL (DC REGULATED POWER SUPPLY PS-4000 0-30V/03A; ✓ Cabos banana - banana; ✓ Multímetro; ✓ Placa de teste; ✓ Amperímetro; ✓ Lâmpada de led; ✓ Lâmpada convencional. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente montou-se a fonte de tensão na placa de teste, onde realizou-se primeiro com uma lâmpada convencional posicionada na placa, e mediu-se os valores de tensão e cor- rente com a fonte de tensão e o multímetro. Também se realizou os mesmos passos com a lâmpada de led, dois multímetros foram conectados e um deles com a função de amperímetro. Devido a fonte de tensão não haver pre- cisão na voltagem medida foram utilizados os multímetros. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 é possível observar os dados obtidos da tensão e corrente, notando que no decorrer houve o aumento de volts para lâmpada. Nº X (corrente) Y (tensão) 1º 0,021 A 0,2 V 2º 0,0618 A 0,9 V 3º 0,1006 A 1,9 V 4º 0,1096 A 2,2 V 5º 0,1376 A 3,1 V 6º 0,1473 A 3,4 V 7º 0,1542 A 3,7 V 8º 0,1638 A 4,1 V 9º 0,1765 A 4,5 V 10º 0,1917 A 5,2 V Tabela 01 – Pontos obtidos pela lâmpada convencional No gráfico 1 podemos perceber que tem um crescimento com o aumento da corrente. Na tabela 3 é possível observar os dados obtidos da tensão e corrente com o decorrer com o aumento de volts para LED. Gráfico 1 – V x I da lâmpada convencional 0 5 0 , 1 1 , 5 2 2 , 5 3 3 5 , 4 , 4 5 5 5 , 5 0 0 , 02 0 , 04 0 , 06 0 , 08 0 , 1 0 , 12 0 , 14 0 , 16 0 , 18 0 , 2 0 , 22 Corrente (A) LÂMPADA CONVENCIONAL Nº X (corrente) Y (tensão) 1º 0 A 0 V 2º 0 A 0 V 3º 0 A 0,8 V 4º 0A 1,18 V 5º 0,0013 A 1,69 V 6º 0,0155 A 2,1 V Tabela 02 – Pontos obtidos pela lâmpada led Gráfico 2 –V x Ida lâmpada led Dessa forma, podemos perceber que a lâmpada led possui um gráfico de crescimento linear. -0 , 2 0 2 , 0 0 4 , 6 0 , 0 , 8 1 1 , 2 1 , 4 , 6 1 8 1 , 2 , 2 2 , 2 4 -0,002 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0 01 , 0,012 0,014 0,016 0,018 0 , 02 Corrente (A) LÂMPADA LED CONCLUSÃO Portanto, podemos chegar na conclusão que o comportamento da lâmpada led em com- paração com a lâmpada convencional são diferentes. Onde foi observado que teve um aumento de tensão e a corrente continuou zerada na lâmpada led, sendo assim quando os valores de corrente e tesão estão em valores aproximados o led começa a emitir luz. REFERÊNCIAS MATTEDE, H. Mundo Elétrica. O que é um LED? Dis- ponível em: <https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/> Acesso em: 03 de setem- bro de 2021 HELERBROCK, Rafael. "O que é LED?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasiles- cola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-led.htm. Acesso em: 03 de setembro de 2021 HOUAISS, Antônio (2001). ‘’Díodo’’. In: Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia. Dici- onário Houaiss da Língua Portuguesa. VII. Lisboa: Temas & Debates. 3001 páginas http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/ http://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-led/
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