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Resumo Politica Nacional de Atenção Básica 2017

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PNAB 2017- PORTARIA 2436
*AB=APS
A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
· Características da atenção básica:
a) Principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS; encaminhamento se não há resolução daquele problema e o paciente vai seguindo um fluxo dentro da rede
b) Coordena o cuidado e ordena as ações e serviços disponíveis na rede;
c) É ofertada gratuitamente e integralmente a todas as pessoas;
d) A ESF é a estratégica para expandir e consolidar AB e a PNAB reconhece e aceita outras estratégias, porém essas outras estratégias devem seguir os princípios e as diretrizes estabelecidos nessa portaria, além disso, ela coloca como requisito que as estratégias diferentes precisam ter um caráter transitório para ESF;
e) A PNAB ressalta a importância da integração entre a vigilância em saúde e a AB para que todas as necessidades de saúde da população sejam atendidas de forma integral; e
f) Na PNAB reconhece que todas as UBS são potenciais espaço de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço e avaliação tecnológica para RAS;
· Princípios e diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados na atenção básica:
Universalidade: acesso universal à saúde, e deve se dar por meio da facilitação do acesso da população a AB, pois ela é principal porta de entrada. E isso não se diz só de haver uma UBS nos locais onde se há mais necessidade, mas sim em todo território brasileiro;
Equidade: É tratar as pessoas desiguais de maneira desigual em busca de uma da equidade, ou seja, atender uma população de acordo com a sua necessidade;
Integralidade: É o princípio que prevê o atendimento integral das necessidades do indivíduo e deve se atender tantos a necessidade dele de saúde quantos as suas necessidades sociais como situação de abandono ou passando por uma dificuldade financeira e deve se utilizar da intersetorialidade acionando outros serviços como serviço social
Regionalização e hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica. A regionalização (estabelecimento de uma região de saúde) é a articulação entre os serviços já existente fitando a unificação deles. Já a hierarquização é a divisão dos níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que faça parte da complexidade requerida pelo caso;
Territorialização e Adscrição: É quando eu falo que eu possuo ações de saúde que são desenvolvidas de forma integral e intersetorial dentro de um território (unidade geográfica delimitada de uma construção descentralizada do sus que é utilizada para execução de ações de saúde) definido. São definidos territórios de saúde a fim de dinamizar e aprimorar as ações de saúde devido à alta heterogeneidade populacional brasileira. Adscrição se faz da população que está dentro de um território de saúde;
Cuidado centrado na pessoa: Desenvolvimento de ações de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde;
Resolutividade: Diretriz que ressalta a importância da AB ser resolutiva e para isso a AB deve utilizar e articular diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo. AB deve ser capaz de resolver a maioria dos problemas de saúde da população coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS quando necessário.
Longitudinalidade do cuidado: É continuidade da relação do cuidado, construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente;
Coordenar o cuidado: é elaborar e acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção da RAS. A AB deve ser centro de comunicação entre os diversos pontos da RAS e é responsável pelo cuidado dos usuários e é a articuladora com outras estruturas da RAS, também, se articula com outros setores;
Ordenar as redes: é reconhecer as necessidades de saúde da população adscrita de um determinado território e organizar as necessidades dessa população em relação aos outros pontos de atenção à saúde; e
Participação da comunidade: Estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na AB e a competência cultural no cuidado sempre considerando o enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde.
· Infraestrutura, ambiência e funcionamento da AB 
· Uma UBS deve estar adequada para atender as especificidades da população adscrita possuindo uma estrutura básica essencial a fim de obter resolutividade. Deve se ter equipamentos adequados, recursos humanos capacitados e materiais e insumos suficientes à atenção à saúde prestada nos municípios;
· São consideradas unidades de saúde no âmbito da AB a UBS, a unidade básica de saúde fluvial e unidade odontológica móvel;
· O funcionamento mínimo é de 40h semanais, no mínimo 8 dias por semana e nos 12 meses do ano, pode haver horários alternativos se pactuados através das instâncias de participação social (conselhos de saúde), porém esse horário alternativo deve-se encaixar na carga horária mínima. A população adscrita por eAB eSF de 2000 a 3500 pessoas localizadas dentro do seu território. Pode haver outros arranjos, conforme vulnerabilidades, riscos e a dinâmica comunitária e são facultados pelos gestores, eAB e Conselhos Municipal ou local de Saúde;
· Recomenda-se 4 equipes por UBS (AB ou SF) para que possa atingir o seu potencial resolutivo. O teto máximo de eAB ou eSF, com ou sem profissional de saúde bucal por município ou distrito federal ira ser calculado pela razão da população por 2000, em municípios ou território deve-se ter 1 eAB ou eSF;
· Todas ações e serviços AB deve seguir padrões que podem ser essenciais ou ampliados:
· Padrões essenciais: são ações e procedimentos básicos relacionados a condições básicas/essenciais de acesso a qualidade na AB; e
· Padrões ampliados: são ações e procedimentos considerados estratégicos para o avanço e alcance de padrões elevados de acesso e qualidade na AB, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecido na Regiões de Saúde.
· Deve estar afixado em local visível próximo à entrada da UBS o mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe, identificação e o horário de atendimento, identificação do Gerente da AB no território e dos componentes em cada equipe da UBS, relação de serviços disponíveis e detalhamento da escala de atendimento de cada equipe.
· Composição mínima de uma ESF: 1 medico preferencialmente especialista em medicina da família e comunidade, 1 enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família, 1 auxiliar ou técnico de enfermagem (ou ambos) e um ACS sendo o número de ACS a ser definido com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com a definição local. A brechas de os municípios colocar apenas um ACS deixando brechas para o município definir isso. Podem fazer parte da equipe ACE e profissionais de saúde bucal: 1 cirurgião dentista (preferencialmente especialista em SF) e auxiliar ou técnico de saúde bucal.
· Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se cobertura de 100% da população e 1 ACS para 750 pessoas no máximo.
· Para eSF, há obrigatoriedade de carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde de membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas uma eSF, no SCNES (cadastro nacional de estabelecimento de saúde) vigente.
· Composição mínima eAB: 1 medico preferencialmente especialista em medicina dafamília e comunidade, 1 enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família, 1 auxiliar ou técnico de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais da saúde (dentista, auxiliares de saúde bucal e/ou técnicos de saúde bucal, ACS e ACE).
· A eAB deve carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 horas, com no máximo de 3 profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas semanais.
· A equipe de saúde bucal é separada em modalidades sendo elas:
· Modalidade I: 1 cirurgião-dentista e ASB OU TSB;
· Modalidade II: 1 cirurgião-dentista, 1 TSB e ASB ou outro TSB;
Os profissionais SB são vinculados a uma eAB ou eSF – devem possuir responsabilidade sanitária pela população e território adscrito à eSF ou eAB a qual integra e cada eSB na eSF irá receber do ministério da saúde todos os equipamentos odontológicos necessários para execução dos serviços. 
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB): é uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde, e irão atuar de forma complementar a AB. Sendo ela formada por diferentes ocupações (profissionais e especialistas0 da área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das eSF e eAB. O processo de trabalho do nasf-AB se dará em função dos problemas, demandas e necessidades de saúde de pessoas e grupos sociais em seus territórios, bem como a partir de dificuldades dos profissionais de todos os tipos de equipe que atuam na AB em suas análises e manejos.
· O Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais.
· Não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes quando necessários devem ser regulados pelas equipes que atuam na AB.
· Devem, a partir das demandas identificadas no trabalho no conjunto com as esquipes, atuar de forma integrada a RAS e seus diversos pontos de atendimento, além de outros equipamentos sociais públicos/privados, redes sociais e comunitárias.
· Atribuições dos membros da equipe do Nasf-AB:
· Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na AB à que estão vinculadas e contribuir para integralidade do cuidado dos usuários do SUS;
· Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhando interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente; e 
· Realizar intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de todos os ciclos de vida, e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes, etc.
· NASF 1: Soma da carga horária semanal dos membros dessa equipe deverá dar no mínimo 200 h, cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 80h e ele deve estar vinculado de 5 a 9 equipes;
· NASF 2: Soma da carga horária da equipe deve ser de 120 horas semanais, cada ocupação deve ter de 20 a 40 h semanais e pode estar vinculado de 3 a 4 equipes; e
· NASF 3: Soma da carga horária das equipes devem ser de no mínimo 80 h cada ocupação deve ter no mínimo 20 e no máximo 40 h semanais e podem estar vinculadas de 1 a 2 equipes
Profissionais que podem compor o Nasf-AB: medico acupunturista, assistente social, profissional de educação física, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, ginecologista/obstetra, médico homeopata, nutricionista, pediatra, psiquiatra, terapeuta ocupacional, geriatra, clinico médico, médico do trabalho, veterinário, profissional com formação em arte e educação, sanitarista.
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS): é uma outra forma de incluir o ACS na UBS e nessa estratégia que tem a implantação desse profissional nas UBS como uma possibilidade de reorganização da AB e fazer com que uma UBS se transforme gradualmente em uma ESF e também é uma forma de agregar os ACS a outras maneirar de organização da AB. Quais são os itens necessários para implantação da EAC:
· Necessita-se de uma UBS, inscrita no SCNES;
· O nº de ACS e ACE por equipe deverá ser definido de acordo base populacional (critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos);
· A carga horária é de 40 semanais por cada membro da equipe;
· O enfermeiro supervisor e os ACS devem estar cadastrados na SCNES;
· Cada ACS deve ser responsável por uma microárea e essa microárea deve ter no máximo 750 pessoas; 
· A atividade do ACS deve ser baseada nas necessidades do território sem valorizando a população com maior grau de vulnerabilidade e de risco epidemiológico;
· A atuação em ações básicas de saúde deve visar a integralidade do cuidado no território; e 
· Cadastrar, preencher e informar os dados através do Sistema de Informações em Saúde para Atenção Básica vigente (e-SUS).
Equipes de AB para Populações Específicas são elaboradas quando apresentam populações em situação de vulnerabilidades sociais específicas exemplos dessas equipes são Equipe de Saúde Ribeirinha, Equipe de Saúde da Família Fluviais, Equipe de consultório de Rua e Equipe de Atenção Prisional.
Atribuições dos membros da equipe de AB:
· Comuns:
· Participar do processo de territorialização e mapeamento do território, fazendo a Adscrição da clientela;
· Cadastramento e a atualização do cadastramento de dados de saúde das famílias e indivíduos no sistema da AB vigente;
· Realizar o cuidado integral da população adscrita prioritariamente no âmbito da UBS;
· Realizar ações de saúde conforme a necessidade da população local;
· Garantir a atenção à saúde da população adscrita;
· Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando um atendimento humanizado. Realizando classificação de risco, identificando as necessidades de intervenções de cuidado. Responsabilizando-se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
· Responsabilizar pela longitudinalidade do cuidado;
· Praticar cuidado individual, familiar e dirigido as pessoas e grupos sociais;
· Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando necessita de atenção em outros pontos da RAS;
· Todos devem utilizar o Sistema de Informação da AB vigente para registro das ações de saúde na AB;
· Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da AB, participando da definição de fluxos assistenciais na RAS;
· Realizar gestão das filas de espera evitando a pratica de encaminhamento desnecessários;
· Prever nos fluxos da RAS entre os pontos de atenção de diferentes configurações tecnológicas a integração por meio de serviço de apoio logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado;
· Instituir ações para segurança do paciente e propor medidas para redução dos riscos e diminuir os eventos adversos;
· Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação da AB conforme a vigente;
· Realizar busca ativas e notificar doenças e agravos de notificação compulsória;
· Realizar busca ativa de internação e atendimentos de urgência/emergência por causas sensíveis à AB, a fim de estabelecer estratégias que ampliem a resolutividade e longitudinalidade dos casos; 
· Realizar visitas domiciliares e atendimentos em domicílios;
· Realizar trabalhos interdisciplinares;
· Realização de consulta compartilhada;
· Todos deve participar de reuniões de equipe 
· Articular e participar das atividades coletivas de educação permanente e continuada;
· Realizar ações de educação em saúde a população adscrita, conforme planejamento da equipe e utilizando abordagens adequadas;
· Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o funcionamento adequado para o funcionamento da UBS;
· Promover a mobilização e a participação da comunidade, estimulando conselhos/colegiados, constituídos de gestores locais, profissionais de saúde e usuários;
· Todos os membros devem identificar parceiros e recursos na comunidade possam potencializar ações intersetoriais;
· Acompanhar e registrar no Sistema de informação da AB e no mapa de acompanhamento do Programa de Bolsa Família as condicionalidades desaúde das famílias beneficiarias; e
· Realizar outras ações e atividades, de acordo com as prioridades locais definidas pelo gestor local.
· Atribuições do Médico de Família:
· Realizar consultas clínicas aos usuários de sua área adscrita;
· Participar das atividades de grupo de controle de patologias;
· Executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida;
· Realizar consultas e procedimentos na UBS e, quando necessário, no domicílio;
· Realizar atividades clínicas correspondentes às áreas prioritárias na intervenção da AB definida pela NOAS 2001;
· Realizar busca ativa das doenças infectocontagiosas
· Aliar a atuação clinica à pratica de saúde coletiva;
· Realizar primeiro cuidados de emergência e urgências clínicas, fazendo a indicação para continuidade da assistência prestada, acionando o serviço destinado para este fim;
· Garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contra-referência para casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar;
· Realizar pequenas cirurgias ambulatoriais;
· Promover imunização de rotina, das crianças e gestantes encaminhando para o serviço de referência;
· Verificar e atestar óbito;
· Emitir laudos, pareceres e atestados sobre assuntos de sua competência;
· Supervisionar os eventuais componentes da família em tratamento domiciliar e dos pacientes com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas;
· Acompanhar o crescimento e desenvolvimento de crianças de 0 a 5 anos especialmente de crianças menores de um ano, consideradas em situações de risco;
· Identificar e encaminhar gestantes para o serviço de pré-natal na UBS;
· Realizar ações educativas para a prevenção do câncer cérvico-uterino e de mama encaminhando as mulheres em idade fértil para a realização de exames periódicos nas unidades; e 
· Outras ações e atividades a serem definidas de acordo com prioridades durante o desenvolvimento do Programa.
· Atribuições de Enfermeiro:
· Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e em domicilio ou espaços comunitários;
· Realizar consultas de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas ou outras normativas técnicas;
· Realizar ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de riscos, de acordo com protocolos estabelecidos;
· Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
· Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;
· Planejar, gerenciar e avalia as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com outros membros da equipe;
· Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;
· Implementar e manter atualizada as rotinas, protocolos e fluxos relacionado a sua área de competência na UBS; e
· Exercer outras atribuições conforme a legislação profissional, e que seja de responsabilidade na sua área de atuação.
· Atribuições comuns ACS e ACE:
· Realizar o diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário do território em que atuam;
· Desenvolver atividades de promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos em especial aqueles mais prevalentes no território, por meio de visitas domiciliares regulares e de ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e em outros espaços da comunidade;
· Realizar visitas domiciliares periódicas estabelecidas no planejamento da equipe conforme as necessidades de saúde da população, a fim de monitorar a população adscrita; 
· Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada a fatores ambientais;
· Orientar a comunidade sobre sintomas e riscos e agentes transmissores e medidas de prevenção;
· Identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhas os usuários para a unidade de saúde de referência;
· Informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de manejo do ambiente para controle de vetores;
· Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde disponível;
· Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para área da saúde;
· Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais de relevância para a promoção da qualidade de vida da população, como ações de esporte e lazer, assistência social, programas de educação etc; e 
· Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria ou outra normativa instituída pelo gestor federal.
· Atribuições do ACS:
· Trabalhar com a Adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar todas as pessoas de sua área mantendo os dados atualizados;
· Utilizar esses dados coletados de forma sistemática e com apoio da equipe a fim de analisar a situação de saúde;
· Priorizar as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
· Deve-se utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade;
· Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde;
· Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividades;
· Devem informar aos usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados;
· Participar dos processos de regulação a partir da AB para acompanhamento das necessidades dos usuários no que diz respeito a agendamentos ou desistências de consultas de exames solicitados;
· Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação;
Ações de caráter excepcional para ACS: devem ser assistidas por um profissional de saúde de nível superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento se equipamentos adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando o paciente para unidade de saúde de referência. Se tiverem a respectiva formação
· Aferir pressão arterial;
· Medição da glicemia capilar;
· Aferição da temperatura capilar;
· Realizar técnica limpas de curativo; e
· Orientação e apoio para a correta da medicação.
O ACS e o ACE devem compor uma eAB ou uma eSF e serem coordenados por profissionais de nível superior realizando de forma compartilhada entre a AB e a vigilância em saúde. Nas localidades em que não houver cobertura de eAB ou eSF o ACS deve se vincular à EACS. Já o ACE, nesses casos de ser vinculado a equipe de vigilância sanitária e sua supervisão deve ser feita por profissional cm capacidade técnica podendo estar vinculada a eSF ou Eab.

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