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Farmacodinâmica FARMACO I

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Farmacodinâmica 
Relembrando Farmacocinética 
• Definição: processos que nosso organismo faz com 
o fármaco, possui quatro etapas: 
1. Absorção: ato de o fármaco atravessar as barreiras 
e chegar na circulação sistêmica a partir do seu 
local de administração – depende de 
características dos fármacos, dose, local de 
aplicação entre outros 
2. Distribuição: chega no seu local de ação, passando 
por todo os órgãos, chega primeiro nos mais 
vascularizados 
3. Metabolismo: no fígado ocorre o processo de 
biotransformação 
4. Excreção: excreção pela via renal 
• Metabolismo + excreção = depuração 
• Obs: a única via que não passa pelo processo de 
absorção é a intravenosa que o fármaco já é 
injetado na própria circulação 
Farmacodinâmica 
• Definição: estudos dos efeitos celulares, 
bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus 
mecanismo de ação – o que o fármaco faz com 
nosso organismo 
• Envolvidos com o local de ação do fármaco, 
mecanismo de ação e o efeito farmacológico 
(resposta terapêutica) 
• Mecanismo de ação é onde o fármaco irá agir e 
qual papel vai desempenhar 
Exemplo: fármaco usado na asma o Salbutamol 
• Qual é o seu mecanismo? age como agonista dos 
receptores beta-2 adrenérgicos da musculatura 
lisa brônquica do pulmão 
• Qual é o efeito? Causa Broncodilatação 
Receptor na ausência do fármaco tem uma 
conformação e ao se ligar ao receptor, temos uma 
ativação que muda a forma do receptor para o 
complexo farmacorreceptor que irá gerar o efeito 
 
 
 
Receptor ou alvo farmacológico 
• Alvo: macromolécula com a qual o fármaco 
interage para induzir uma resposta celular 
• Esses alvos podem estar na superfície, inseridos 
na bicamada lipídica, citosol, núcleo, microtúbulos 
nos compartimentos intracelular no geral 
• Fármacos não cria uma resposta nova, ele apenas 
altera a velocidade ou a magnitude de uma 
resposta células intrínseca (que já existe) 
• Fármaco + receptor, são interações 
intermoleculares 
• Proteínas são os principais alvos farmacológicos 
Exemplo: os sedativo, agem em canais que modulam o 
processo de neurotransmissão diminuindo a excitabilidade 
celular 
• Interações intermoleculares entre o imatinibe e os 
resíduos de aminoácidos da proteína quinase BCR-
Abl. Essa interação inibe a fosforilação de uma 
alça de ativação crítica (fita verde), impedindo, 
assim, a atividade catalítica. 
Alvos mais importante: 
• Receptores (reconhece sinais ou reguladores 
endógenos): acoplados a proteínas G 
(metabotrópicos) a maioria dos fármacos agem 
nesses receptores. Receptores tirosina quinase, 
que para serem ativados precisam fosforizar e os 
receptores nucleares 
o Noradrenalina é o ligante endógeno dos 
receptores alfa-adrenérgicos do tipo beta 
(1,2,3) e alfa (1,2) 
o Ligantes exógenos são os fármacos, então 
temos adrenalina nessa forma 
farmacológica 
• Canais iônicos: alvos farmacológicos para 
anestésicos, anticonvulsivantes 
• Enzimas metabólicas: caso do anti-inflamatórios 
não esteroidais que inibem a enzima ciclo 
oxigenasse 
• Transportadores: podem alterar o transporte e a 
liberação de noradrenalina pelas vesículas 
𝑭á𝒎𝒂𝒄𝒐 + 𝑹𝒆𝒄𝒆𝒑𝒕𝒐𝒓 
↔ 𝑪𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒙𝒐 𝑭𝒂𝒓𝒎𝒂𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒄𝒆𝒑𝒕𝒐𝒓 
↔ 𝑬𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 
 
 
• Alguns podem atuar em outras macromoléculas 
como os antivirais que tem como alvo a molécula 
DNA, assim como os antineoplásicos 
• Todos fazem parte da classe de proteínas: 
receptores, canais iônicos, enzimas ... 
É possível algum efeito farmacológico não 
ser mediado via interação com receptor? 
• Antiácidos (base hidróxido de alumínio): tem 
como princípio diminuir ou neutralizar a 
concentração de íons de hidrogênio do estomago 
• Manitol (diurético): altera a concentração de 
osmolaridade 
• Redutores do colesterol (colestiramina): redutor 
de colesterol, que no fígado se liga diretamente a 
molécula para impedir a absorção 
Curva Dose-Resposta 
• Curva de efeito sobre a concentração do fármaco, 
onde a concentração se encontra em logaritmo 
para ter uma faixa ampla de doses e consegui 
analisar o comportamento do fármaco entre a 
relação da dose utilizada e o efeito 
• Concentração e dose, são usados como sinônimo, 
porém farmacologicamente eles diferem, sendo o 
termo concentração utilizado em estudo in vitro 
(células) que tem um efeito tecidual ou celular. O 
termo dose é utilizado para aplicação em vivos 
tanto para o ser humano quanto para o animal 
• Essa curva é uma associação entre a quantidade e 
o efeito obtido, no primeiro momento vemos 
uma correlação entre os dois, ao aumentar a dose 
o efeito aumenta, porém em um certo ponto a 
curva começa a ter um platô, mesmo aumentando 
a dose não obtemos mais resposta. Então a curva 
nos mostra que tem um efeito máximo que ao ser 
atingindo nada importa o aumento da 
concentração 
• Essa curva foi determinada experimentalmente 
• Em 1920 Clark, com base nesses estudos 
estabeleceu a teoria de ocupação dos receptores 
o Definição: O efeito de um fármaco é 
diretamente proporcional à fração de 
receptores ocupados 
Porque alguns fármacos não produzem efeitos máximos, 
mesmo ocupando todos os receptores disponíveis? 
• Alguns estudos, mostrarem que alguns fármacos 
não eram capazes de induzir uma resposta 
máxima, mesmo aumentando em uma dose 
suficiente para ocupar todos os receptores 
daquele tecido 
• Comparando dois fármacos que produzem o 
mesmo efeito, como dois analgésicos. O fármaco 1 
chega no seu efeito máximo e o fármaco 2 não, 
então o efeito não depende apenas da dose e da 
concentração de receptores ocupados 
Para produzir efeito, o fármaco precisa 
ter duas características: 
• Afinidade: Força de interação entre o fármaco 
e seu receptor – capacidade de se ligar 
• Eficácia intrínseca: Capacidade do fármaco de 
se ligar ao receptor, ativá-lo e de desencadear 
uma resposta – capacidade de ativar 
 
1 
2 
Os receptores existem em diferenças conformações, o 
receptor em estado de repouso tem uma conformação 
(quadrado), qual será alterada com a ligação de um 
fármaco ficando no estado ativado (círculo) e quando está 
estabilizado nesse última forma temos a resposta 
farmacológica 
A formação do complexo fármaco (F) + receptor (R) é dada 
pela afinidade, ou seja, quanto maior afinidade mais fácil a 
formação do complexo (FR). Porém não basta apenas 
ligar, essas ligações do complexo FR precisam ocorrer de 
tal maneira que haja uma estabilização no estado ativado 
sendo essa a capacidade a eficácia intrínseca 
Seletividade 
• Quantidade de alvos e afinidade por estes alvos. 
Então quanto mais receptores forem alvos do 
fármaco em diferentes tecidos, menor a 
seletividade deste fármaco 
• Exemplo: diferença entre propranolol e atenolol 
que são antidepressivos, que atuam como beta 
bloqueadores. O propranolol é menos seletivo que 
o atenolol porque ele bloqueia Beta 1 e Beta 2 
(pulmões) e para o efeito anti-hipertensivo preciso 
de mais bloqueio de Beta 1 (localizado no 
coração). O atenolol tem uma maior seletividade, 
pois ele tem maior afinidade de Beta 1, na pratica 
o atenolol diminui alguns efeitos adversos. 
Eficácia 
• Definição: Intensidade ou magnitude do efeito 
produzido pelo fármaco – sempre olhamos para o 
efeito máximo 
 
 
Pelo gráfico concluímos que o fármaco X é mais eficaz que 
o Y, pois ele é capaz de proporcionar uma maior resposta 
máxima. Correlacionado com o fármaco ser capaz de ligar 
a ativar o receptor em conformações ativas 
Potência 
• Definição: Concentração na qual um fármaco 
produz 50% de sua resposta máxima 
• Os dois fármacos possuem uma eficácia 
semelhante, porém com o fármaco A eu preciso 
de uma quantidade menor para produzir 50% do 
seu efeito em comparação com o B, portanto o 
fármaco A é mais potente que o fármaco B 
• CE50: concentração que vai produzir 50% de uma 
respostamáxima 
• Fármaco A e B, tem a mesma eficácia (mesma 
intensidade de efeito), mas as doses que eles 
fazem isso difere. O fármaco A produz essa 
intensidade em doses menores que o B, então ele 
é mais potente. 
 
• Fármaco B é mais eficaz que o fármaco C, pois sua 
magnitude de efeito é maior. Fármaco B é mais 
potente que o C porque o valor de CE50 é maior. 
• Atorvastatina é mais potente que a sinvastatina, 
porque em uma dose menor ela produz o mesmo 
efeito e por sua vez a Rosuvastatina é mais 
potente que a Atorvastatina, porém as duas tem a 
mesma eficácia 
• Importância clínica: quanto mais aumentamos a 
dose mais efeito farmacológico temos e os efeitos 
adversos. Então é melhor usar Rosuvastatina que 
em dose menor tem uma mesma eficácia que a 
Atorvastatina, por exemplo. 
Obs: importante ressaltar que as comparações têm que 
ser dentro de uma mesma classe farmacológica, entre 
fármacos com efeitos semelhantes 
Um fármaco menos potente pode ser mais 
eficaz? Sim, pois a potência e eficácia não estão 
intrinsecamente relacionadas – um fármaco pode ser 
extremamente potente, porém, ter pouca eficácia 
• Conforme a dose ministrada a morfina pode 
chegar a uma resposta máxima de analgesia que 
se pode induzir, então ele tem alta eficácia 
analgésica – sendo mais eficaz que a Buprenorfina 
• A Buprenorfina não consegue obter o mesmo grau 
de analgesia que a morfina, mesmo com suas 
maiores dose (efeito máximo) 
 
• A Buprenorfina é mais potente que a Morfina, pois 
ela atinge 50% do seu efeito em uma menor dose. 
Fármacos Agonista 
• Fármacos que se ligam aos receptores e simulam 
os efeitos dos sinalizadores endógenos 
• Agonista precisa ter afinidade para se encaixar no 
receptor, formando o complexo fármacoreceptor 
e estabilizar o receptor em forma ativa 
• Agonista nos dá uma resposta farmacológica igual 
ou semelhante ao ligante endógeno 
• Dobutamina (ligante exógeno – agonista) se liga 
aos mesmo receptores da noradrenalina (ligante 
endógeno) beta 1 no coração e faz a mesma ação 
que ela, ou seja, aumenta a resposta cardíaca 
• Morfina (ligante exógeno – agonista) é 
responsável pela analgesia do mesmo jeito que a 
endorfina (ligante endógeno) 
• Gráfico mostra o nível de resposta em função de 
concentração dos fármacos, cada curva 
representa um tipo de agonista. 
• A curva do agonista pleno consegue chegar no 
máximo de efeito possível e se estabilizar, 
comparando com a curva do agonista parcial ele 
terá uma resposta máxima menor que o agonista 
pleno 
• A curva do agonista inverso indica uma resposta 
inativa, ou seja, ele se liga aos receptores 
deixando o complexo na forma inativa então a 
resposta vai ser contrário dos outros agonistas 
Resposta 
Positiva 
Resposta 
Negativa 
 
1. Agonista total ou pleno 
• Definição é um fármaco capaz de produzir o maior 
nível de resposta possível igual ao nosso sinalizar 
endógeno 
• Essa resposta máxima é possível devido a melhor 
estabilização dos receptores em sua conformação 
ativa 
• Maior eficácia intrínseca: pois consegue 
estabilizar uma maior quantidade de receptores 
na sua forma ativa 
• Exemplo: nafazolina interage com receptores do 
tipo alfa 1 na região olfatória, fazendo uma 
vasoconstrição 
2. Agonista Parcial 
• Definição fármaco que não é capaz de gerar uma 
resposta máxima, pois estabiliza os receptores na 
forma ativa e na forma inativa 
• Menor eficácia intrínseca: não consegue 
estabilizar a maior quantidade de receptores em 
sua forma ativa 
• Exemplo: Buprenorfina é um agonista parcial de 
receptores opioides e fazem parte do programa 
de desintoxicação de pacientes viciados em 
opioides, pois ela tem uma resposta parcial então 
não estamos tirando de forma bruta o “uso” de 
opioides desses pacientes dependente. 
 
 
3. Agonista Reverso 
• Se liga aos receptores, estabilizando-os em 
conformações inativa 
• Essa agonista reverso ele age de forma 
antagonista clinicamente, porém ele ocupa os 
receptores mudando a conformação do complexo 
para a forma inativa diferente do antagonista que 
apenas se liga para ocupar o lugar. 
• Inativa receptores que são constitutivamente 
ativos 
• Exemplo: anti-histamínico 
 
Fármacos Antagonista 
• Fármacos que reduzem ou bloqueiam a ação de 
um agonista 
• Possuem afinidade, mas não apresentam eficácia 
intrínseca 
• Mecanismo: se ligam aos receptores, então 
possuem afinidade, porém ele não gera uma 
conformação ativa e nem inativa, sua função é 
ocupar mecanicamente aquele receptor para ele 
não conseguir se ligar a outra molécula 
Ligação com o sítio ativo ou ligação alostéricas, são 
antagonistas mediado por interações via receptor e outros 
que não são (químico, funcional, farmacocinético) 
Ligação alostérica é sempre antagonismo não competitivo 
 
1. Antagonista competitivo 
• Se liga ao mesmo sítio de ligação que o agonista 
• Altas concentrações do agonista podem superar 
esse tipo de antagonismo – ligação reversível 
• Antagonista por si só não tem eficácia intrínseca 
• Redução da potência do agonista 
• Ex: propanolol, bloqueadores neuromusculares 
2. Antagonista não competitivo 
(irreversível) 
• Se liga ao mesmo sítio de ligação do agonista, 
porém esse antagonista se liga de modo 
irreversível - dissociação lenta (ligação covalente- 
forte) ou ligação irreversível ao receptor 
• Altas concentrações do agonista não podem 
superar esse tipo de antagonismo 
• Redução da eficácia do agonista 
• Exemplo: ácido acetilsalicílico: anti-agregante 
plaquetário, ele forma uma acetilação na ciclo 
oxigenasse das plaquetas fazendo uma ligação 
irreversível – como as plaquetas não tem núcleo 
nem se replicam, apenas são formas mais que 
demoram em torno de 10 dias a renovação 
3. Modulação alostérica 
• Sua ligação vai ser em um sítio diferente do 
agonista, porém o fato de termos essa outra 
molécula (modulador alostérico) altera a 
conformação do receptor 
• Inibem ou potencializam o feito do agonista 
• Quando temos a inibição podemos falar que é um 
antagonismo irreversível 
Exemplo: 
Se ligam ao canal do 
GABA em um sítio 
diferente do GABA 
Benzodiazepínicos: 
potencialização do 
efeito – facilita a 
ligação do GABA 
Picrotoxina: inibição 
do efeito- atrapalha a 
ligação do GABA 
 
 
4. Antagonismo químico: 
• Se liga fortemente com o agonista, inibindo seu 
efeito – essa ligação não é via receptor e sem 
química (fármaco com uma característica positiva 
se liga a um negativo, por exemplo) 
• Exemplo: protamina vai ser antagonista da 
heparina, caso o paciente tenha tomado muita 
heparina para não ter uma coagulação excessiva 
aplicamos a protamina que tem uma atração 
química formando um complexo deixando a 
heparina indisponível 
5. Antagonismo funcional (ou fisiológico): 
• Atuação em receptores completamente diferentes 
devido a uma produção de efeitos fisiológicos 
opostos – a inibição do agonista ocorre de forma 
indireta 
• Exemplo 1: AINEs (alvo ciclo oxigenasse) e anti-
hipertensivos (inibidores da enzima conversora de 
angiotensina), o antagonismo ocorre devido ao 
anti-hipertensivo agir no sistema renina 
angiotensina aldosterona para causar 
vasodilatação das arteríolas renais e o AINEs como 
diminui prostaglandinas acaba causando o efeito 
de vasoconstrição nas arteríolas renais. 
• Exemplo 2: insulina e corticoides, a insulina tem o 
objetivo de diminuir concentração plasmática de 
glicose e o corticoide libera cortisol que por sua 
vez aumenta a concentração plasmática da glicose 
6. Antagonismo farmacocinético 
• Um fármaco que afeta a absorção, o metabolismo 
ou a eliminação de outro interfere na etapa 
farmacocinética 
• Exemplo: anticonvulsivantes (indutor CYP3A4) e 
cetoconazol 
Janela terapêutica 
• Janela terapêutica ou margem de segurança: faixa 
de doses localizadas entre a dose terapêuticamínima e a dose tóxica mínima 
• Janela terapêutica: Faixa de doses que produz 
eficácia terapêutica com o mínimo de efeitos 
tóxicos, quando essas doses estão próximas temos 
uma janela terapêutica estreita 
• Concentração plasmática esta intimamente ligada 
ao efeito 
• O efeito dura enquanto conseguimos manter as 
concentrações acima do nível mínimo necessário 
para gerar uma resposta – duração da ação 
• Intensidade: corresponde a distância da 
concentração mínima até o pico do efeito 
Exemplos de fármacos com janela terapêutica estreita: 
• Lítio 
• Valproato 
• Gentamicina 
• Teofilina 
• Digoxina 
Índice terapêutico 
• Quantificação da margem de segurança da janela 
terapêutica 
• Correlaciona a dose de um fármaco necessária á 
produção de um efeito desejado com aquela que 
produz um efeito indesejado 
Conceitos 
Dessensibilização ou taquifilaxia: 
diminuição rápida da 
responsividade ao fármaco 
Tolerância: diminuição gradual 
de responsividade ao fármaco 
Refratariedade (paciente): perda 
da eficácia – não responde mais 
ao tratamento inicial devido a 
alterações fisiológicas 
Resistencia (alvo):perda de 
eficácia dos antineoplásicos e 
antimicrobianos 
Mecanismo de Regulação dos Receptores 
• Fosforilação – principal mecanismo para explicar a 
perda rápida de efeito (dessensibilização) 
• Internalização – explica também a diminuição da 
dessensibilização 
• Aumento da degradação – explica a tolerância 
• Diminuição da expressão (a longo prazo) – 
tolerância 
 
Ações do fármaco dependem 
1. Dose administrada 
2. Seletividade para os receptores 
3. Expressão tecidual deste receptores 
4. Farmacocinética- acesso ao tecido-alvo e 
concentrações atingidas 
5. Farmacocinética – características do paciente 
6. Interações medicamentosas 
 
 
 
 
 
GOLAN, David E. et al. Princípios de farmacologia: a base 
fisiopatológica da farmacoterapia. 3. ed.– capítulo 3 e 4 
KATZUNG, B.G; MASTERS, S.B.; TREVOR, A. J. 
Farmacologia Básica e Clínica. 13ª ed. Porto Alegre: AMGH 
Editora, 2017 – capítulo 2 
BRUNTON, L.; PARKER, K. GOODMAN AND GILMAN: 
Manual de Farmacologia e Terapêutica. Porto Alegre: 
MCGRAW HILL – ARTMED – capítulo 3

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