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PÓLIPO NA VESÍCULA BILIAR · São crescimentos da parede mucosa da vesícula, geralmente achados incidentalmente à US ou após colecistectomia · A maioria é não neoplasica, representando hiperplasia ou depósito de lipídios (colesterose) · Não tem relação com idade, sexo ou outros fatores da litíase biliar · Lesão neoplasica benigna mais comum é o adenoma, sendo raros os leiomiomas e lipomas · O principal fator de risco para malignidade é o tamanho do pólipo (incidência de 43 a 77% nos maiores que 1cm e 100% nos maiores que 2 cm) · Pacientes com mais de 50 a 60 anos também apresentam risco maior de malignidade · À US, os pólipos não são móveis e não têm sombra acústica posterior. · Os de colesterol costumam ser: · Multiplos · Homogêneos · Pediculados · Mais ecogênicos do que o fígado · Menores do que 1 cm TRATAMENTO: · Colescistectomia se: · Sintomas relacionados ao pólipo · Pólipo séssil ou base de inserção larga · Alterações ecográficas na parede da vesícula · Idade > 50 anos · Historia familiar de CA de vesícula · Pólipo > 1cm · Crescimento do pólipo (USG de controle em 6 meses) · Presença de cálculo associado · Se pólipo >2cm, faz colecistectomia e estadiamento com TC e US endoscópica · Se colescistectomia for feita por malignidade, indica-se: · Colescitectomia estendida, com dissecção linfonodal e hepatectomia parcial no leito da vesícula · Se pólipos entre 0,6 e 0,9 cm: US a cada 3 meses, 6 meses e então anualmente. Colecistectomia se crescer · Pólipos <0,5 cm, repetir US em 12 meses
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