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NEUROANATOMIA IMAGEM 2 -transcrição de aula

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Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
Neuroanatomia 
• Cerebelo, Mesencéfalo e Ponte 
 
- O tronco encefálico está interposto a medula e o diencéfalo e 
ventralmente ao cerebelo. 
- O tronco encefálico é composto pelo mesencéfalo, ponto e bulbo. 
- Uma variedade de tratos, fascículos e núcleos constituem e 
passam por essa estrutura, mas não é possível ver na 
neuroimagem, porém tem uma noção onde eles estão localizados e 
caso exista uma lesão na topografia saiba qual acometimento 
desses núcleos. Dependendo dessa localização o paciente terá uma 
riqueza de manifestação clínica a depender da localização da lesão. 
- Muitas estruturas do tronco encefálico estão associadas a 
relevos e depressões. 
- Do troco encefálico emergem 10 pares dos 12 nervos cranianos. 
• Mesencéfalo 
 
- O mesencéfalo está situado entre o diencéfalo e a ponte. 
- Tem uma estrutura que o atravessa que é chamado de aqueduto 
cerebral ou aqueduto de Sylvious. Esse aqueduto irá dividir o 
mesencéfalo em teto mesencefalálico (posterior ao aqueduto) e 
pedúnculo cerebral. 
O pedúnculo dividido em base do pedúnculo e tegmento do 
pedúnculo.
 
Trançando uma linha no aqueduto o que está para trás é o teto do 
mesencéfalo e o que está para frente são os pedúnculos 
cerebrais. 
Os pedúnculos são divididos entre si através da região da 
substância negra ou substância nigra. Essa substância é rica em 
neurônios ricos em melanina. 
E na porção mais anterior temos a base do pedúnculo e mais 
posterior tem o tegmento do pedúnculo cerebral. 
No interior do mesencéfalo tem núcleos: Núcleo rubro, lemnisco, 
núcleo geniculado, núcleo oculomotor -> está na porção do tegmento 
mesencéfalico. Tem dois núcleos de um lado e do outro. Desse núcleo vai emergir 
o nervo oculomotor., Núcleo do nervo troclear. 
No teto temos duas eminências superiores e inferiores, os 
colículos. 
Corte axial do mesencéfalo de RM 
 
Orelhinha do Mickey – Mesencéfalo e o Orifício 
– Aqueduto cerebral. 
ponte 
bulbo 
Pedúnculos 
cerebrais 
Sulco 
basilar 
mesencéfalo 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
- O primeiro é um corte em T1 não consegue ver tanta separação 
entre base e tegmento. 
- O segundo é um corte em T2 onde observa-se o pedúnculo 
cerebral. Apresenta também uma área com sinal maior em T2 que 
consegue dividir a base do tegmento, tanto do lado direito e 
esquerdo. 
- Os colículos superiores se unem com os corpos geniculares 
laterais do diencéfalo estando relacionado com as vias ópticas. E os 
colículos inferiores se unem aos corpos geniculares médios estando 
relacionados com as vias auditivas. 
Caso Clínico 
Ressonâncias magnéticas axial em T2, na ponderação Flair e corte 
na ponderação em difusão. 
Há um sinal alterado na porção direita do mesencéfalo pegando 
principalmente na região do pedúnculo cerebral direito. 
A porção do teto aparentemente está preservada, porém a base 
e o tegmento do pedúnculo cerebral direito estão acometidos. 
Lembrando que esta área tem uma riqueza de tratos, lemniscos e 
núcleos nessa região. É uma lesão que pegou a base, substância 
nigra e tegmento. Poupando a região do teto. 
Ela atingiu a região do núcleo do nervo oculomotor gerando essa 
característica clínica: 
 
 
 
 
 
 
RM sagital em T1 
 
- O aqueduto cerebral é uma comunicação liquórica ele vai 
comunicar o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo. É uma via de 
drenagem do Liquor, os compartimentos liquóricos e o sistema 
ventricular eles se comunicam. 
- Os ventrículos laterais se comunicam com o terceiro ventrículo 
pelo forame de Monro ou forame interventriculares. O terceiro se 
comunica com o quarto pelo aqueduto cerebral. O quarto se 
comunica com os espaços liquóricos subaracnóideos através de 
aberturas laterais que é o forame de Luschka e abertura mediana 
que é o Forame Magendie. 
 
Um corte axial no nível do mesencéfalo e um corte sagital ao nível 
do mesencéfalo. RM. 
Observa o aqueduto cerebral, o teto mesencéfalico posterior ao 
aqueduto. A base e tegmento mesencéfalico constituindo o 
pedúnculo cerebral. 
 
Corte na linha média indo parasagital →→→ 
Teto mesencéfal. e aqueduto (Primeira imagem)→Chegando (última 
imagem) numa porção do teto do mesencéfalo visualizado as duas 
eminências: colículos superiores (visão) e inferiores(audição). 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
• Ponte 
 
Porção caudal ao mesencéfalo. Região mais bojuda. 
Localizada inferior ao mesencéfalo, superior ao bulbo e anterior ao 
cerebelo. 
Limitada inferiormente pelo sulco bulbo pontino. 
 
Uma peça anatômica que mostra a face ventral do tronco 
encefálico onde se ver a medula oblongada (bulbo) e a ponte. 
Reformação tridimensional de uma RM. Possível ver o mesencéfalo 
com seus pedículos cerebrais, a ponte e o bulbo. 
Na face anterior da ponte há um sulco da artéria basilar. 
 
Um corte ao nível do meio da ponte. 
E um corte axial, na ponte há uma depressão na face anterior e 
anteriormente esse sulco temos a artéria basilar. 
A ponte é ligada ao cerebelo pelos pedúnculos cerebelares médios. 
Emergem da ponte outro par de nervo craniano, os nervos 
trigêmeos e o nervo vago(x). 
Passam fibras e tratos nessa região e núcleos importantes de 
nervos cranianos. 
• Cerebelo 
 
 
Região chamada de fossa posterior do cérebro temos a estrutura 
do cerebelo. 
Localizado inferiormente a tenda do cerebelo que é projeção de 
dura-máter que separa o compartimento intrasetorial (abaixo da 
tenda do cerebelo) do compartimento suprasetorial (que está 
acima da tenda do cerebelo) que nada mais é que o lobo occipital, o 
cúneo e giro lingual. 
Embaixo temos o cerebelo, a estrutura cerebelar propriamente 
dita. 
Entre o cerebelo e o tronco encefálico temos o quarto ventrículo. 
Qual a importância do cerebelo: participar do equilíbrio, 
coordenação motora, aprendizagem motora, manutenção da 
postura... 
Então lesões no cerebelo são lesões bem importantes. A pessoa 
pode viver sem o cerebelo, mas vai perder a coordenação motora, 
terá uma marcha prejudicada, enfim uma serie de repercussões 
clínicas também que podem acontecer. 
 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
O cerebelo tem duas massas que são os hemisférios cerebelares 
direito e esquerdo e eles são unidos pelo vermis cerebelar que é 
uma estrutura mediana. 
 
Na superfície do cerebelo tem vários sulcos que vão delimitar essas 
regiões chamadas folias cerebelares. Também tem as fissuras que 
delimitam os lobos cerebelares. 
Tonsila cerebelar, o nódulo e lobo floculo nodular (aprender 
principalmente essa) 
 
Aqui temos o cerebelo e a ponte. 
A ponte está ligada ao cerebelo através do pedúnculo cerebelar 
médio que ele é bem espesso.. 
 
Ligando o mesencéfalo ao cerebelo também tem o pedúnculo 
cerebelar, o pedúnculo cerebelar superior. Ele é mais delgado. 
O pedúnculo cerebelar inferior quase não é possível ver, mas ele 
vai ligar a medula ao cerebelo. 
 
 
A tonsila cerebelar é a iminência mais inferior e normalmente ele 
não de ultrapassar ou passar bem pouco da linha que se traça 
entre o clive e polo occipital ósseo, que é a região do forame magno. 
 
A herniação de tonsila que é uma condição muito importante, 
porque essa tonsila cerebelar pode comprimir o aspecto mais 
posterior do bulbo. 
O bulbo tem o centro respiratório e o centro vasomotor, então 
essas herniações tonsilares fazendo esse tipo de compreensão 
pode gerar morte. 
 
No cerebelo temos os núcleos denteados que estão na porção mais 
medial dos pedúnculos cerebelares médios. 
Pedúnculo 
cerebelar médio 
esquerdo 
 
Quarto ventrículo 
Artéria 
basilar 
Sulco da artéria basilar 
Sulco basilar 
Pedúnculo cerebelar 
médio direito 
 
Pedúnculo cerebelar 
médio direito 
Lobo floculo nodular 
Pedúnculo c. superior Pedúnculo c. médio 
 
Artéria basilar 
Pedúnculo cerebelar 
médio esquerdonódulo 
 
Lobo floculo nodular 
normal Herniação de tonsila 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
Exames de paciente normal 
• Sequência axial t2 – visualização do Liquor e melhor 
definição de sulcos e giros. 
 
 
 
 
 
 
• Corte coronal 
 
 
Fissura da foice inter-hemisférica 
Sulco frontal superior 
Sulco pré-central 
Giro pré-
central – 
parte 
motora da 
mão 
Sulco central 
giro pós-
central 
(área 
sensitiva) 
Sulco 
intrapariental 
Nível do Mesencéfalo 
Pedúnculo cerebral direito 
Pedúnculo cerebral esquerdo 
Aqueduto cerebral 
Teto do mesencéfalo 
Substância nigra (separa a base e segmento) 
Núcleo do nervo oculomotor 
Fossa interpeduncular esquerdo 
Sulco lateral 
Sulco medial (que emerge o nervo oculomotor) 
Cisterna interpeduncular 
Nível da ponte 
Sulco da artéria basilar 
ARTERIA BASILAR 
Pedúnculo cerebelar 
médio direito Pedúnculo cerebelar 
médio esquerdo 
Emergência do nervo 
trigêmeo 
Pedúnculo cerebelar 
superior direito 
Pedúnculo cerebelar 
superior esquerdo 
Bulbo 
Ponte 
Sulco Bulbopontineoo 
mesencefálo 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
• Sagital – T1 
 
 
 
 
Aqueduto de Sylvius 
Teto mesencéfalico 
Pedúnculos cerebrais 
Ponte 
Sulco bulbo pontino 
Rostro do corpo caloso 
Joelho do corpo caloso 
tronco do corpo caloso 
esplênio do corpo 
caloso 
Sulco do cíngulo 
Porção marginal Sulco do 
cíngulo 
Lobo paracentral 
Pré-cúneo Sulco parietoccipital 
cúneo 
Sulco calcarino 
Giro lingual 
Tenda do cerebelo 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
• Bulbo e Medula Espinal 
➢ Bulbo 
- O bulbo tem um formato cônico. Limitado superiormente pela 
ponte pelo sulco bulbo pontino e se continua caudalmente com a 
medula espinal. O limite arbitrário do bulbo e da medula está 
localizado aproximadamente ao nível do forame magno. 
- O bulbo é percorrido por sulcos que se continuam pela medula 
espinal cervical alta. Vão delimitar áreas anterior, laterais e 
posterior. 
 
- Na área ventral, anterior do bulbo, temos um sulco mais 
profundo, todo sulco mais profundo chamamos de FISSURA. -> a 
Fissura mediana anterior. 
- A cada lado da fissura mediana anterior tem uma eminência 
alongada -. Pirâmides D e E.. 
- A pirâmide é mais robusta pois dela passa um feixe de fibras 
nervosas descendentes que vão conectar as áreas motoras do 
cérebro, córtex motor (localizado no giro pré-central) com 
neurônios motores da medula espinal. → Trato corticoespinal. 
- O trato corticoespinal não é possível visualizar nos exames 
convencionais de RM nem em peças anatômicas, mas sabe-se que 
ele passa pela pirâmide bulbar. → Existe um exame de diagnostico 
por imagem que consegue ver o trato: TRACTOGRAFIA. É o estudo 
que consegue mapear todos os tratos do sistema nervoso. 
- O maior trato é o corticoespinal. 
- Na parte mais caudal do bulbo a fissura mediana anterior ela será 
obliterada justamente porque as fibras do trato corticoespinal irão 
se cruzar obliquamente → Decussação das pirâmides. 
-Lateralmente as pirâmides têm o sulco lateral anterior, em 
seguida a OLIVA, e depois o sulco lateral posterior. 
- A oliva é formada por massa de substância cinzenta que é o 
núcleo olivar inferior. Posteriormente a oliva temos o sulco lateral 
posterior e por trás, na face dorsal temos o sulco mediano 
posterior. 
 
- Entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior temos 
a área posterior do bulbo e nessa área temos os fascículos grácil 
e cuneiforme. Eles são separados pelo sulco intermédio posterior. 
Medialmente o grácil e lateralmente o cuneiforme → Não é 
possível a visualização, mas sabe-se a localização. 
 
Fissura mediana anterior 
Pirâmide bulbar 
Sulco lateral 
anterior 
oliva 
Sulco lateral 
posterior 
Sulco mediano 
posterior 
Fissura mediana anterior 
Pirâmide 
bulbar 
Sulco lateral 
anterior 
oliva 
Sulco lateral 
posterior 
a área 
posterior do 
bulbo 
Sulco mediano 
posterior 
Região dos 
núcleos grácil e 
cuneiforme 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
• Um corte mais baixo 
 
 
• Corte que está se assemelhando ao corte da medula 
espinal. 
 
- Aqui não se tem tão evidente as regiões mais bojudas das 
pirâmides e oliva. 
 
 
-Lesão posterior esquerda do bulbo, certamente pegou os 
fascículos grácil e cuneiforme. 
-Lesão posterior esquerda do bulbo, mas a porção póstero-medial 
está poupada. Somente o grácil foi poupado. 
-Lesão posterior direta do bulbo, pegando os fascículos grácil e 
cuneiforme. 
-Lesão atingiu uma parte da oliva direita e uma parte da região 
póstero-medial atingindo o fascículo ou eminência do núcleo grácil. 
Nessa região do bulbo passa tantas coisas importante que a gente 
não consegue ver. 
As lesões bulbares têm uma riqueza de sintomatologia. Pois por ele 
passa trato corticoespinal (nas pirâmides) que vai ligar as áreas do 
córtex motor ao neurônio motor da coluna, núcleo do nervo 
trigêmeo, núcleo do nervo vestibular... Então lesões bulbares tem 
uma riqueza de sintomatologia e pode ser até fatal. Porque temos 
na formação reticular do bulbo o centro respiratório, o centro 
vasomotor e o centro do vômito. 
 
Exame de RM não convencional, uma técnica avançada onde é 
possível delinear os tratos do sistema nervoso central. 
Em azul está o trato corticoespinal que vai do córtex motor do giro 
pré-central passando pela região dos núcleos da base, a capsula 
interna, ultrapassa os pedúnculos cerebrais direito e esquerdo, 
passa pela ponte e chega na região mais inferior do bulbo onde 
elas vão cruzar obliterando na fissura mediana anterior 
(Decussação das pirâmides). 
Pirâmide 
oliva 
a área 
posterior 
do bulbo 
Fissura mediana anterior 
Sulco lateral 
anterior 
Sulco lateral 
posterior 
Sulco mediano 
posterior 
Fissura mediana anterior 
Sulco mediano posterior 
F. med. anterior 
s. lateral posterior 
Sulco mediano posterior 
*Os tubérculos dos núcleos cuneiforme e grácil. Os quais 
são separados pelo sulco intermédio posterior 
* 
* 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
Leva as informações motoras do córtex até as informações 
motoras da medula espinal. É o maior trato e tem trajeto 
descendente. 
*Todos os tratos de trajetos descendentes aparecem em azul nos 
estudos de TRACTOGRAFIA por RM 
Funcionalmente o bulbo tem toda essa riqueza de tratos e 
fascículos. Se uma lesão- tumor, um AVC, uma que cause uma 
desmielinização do SNC ou uma lesão infecciosa. – Atingir na região 
posterior do bulbo pode acometer: 
• os núcleos vestibulares apresentando tontura, vertigem. 
• núcleo trigeminal apresentando dor facial. 
• Núcleo do nervo vago apresentando soluços incoercíveis 
(podendo durar 48h), dificuldade em deglutir. 
 
➢ Medula 
 
O bulbo vai se continuar inferiormente com a medula espinal e o 
limite é arbitrário, o limite será ao nível do forame magno. 
• Radiografia simples em perfil, onde visualiza-se os corpos 
vertebrais, porção óssea. 
• Tomografia computadorizada corte sagital, onde vê 
corpos vertebrais, processos espinhosos e canal 
vertebral- não consigo diferenciar a medula do espaço 
liquórico subaracnóideo 
• Ressonância Magnética vendo os corpos vertebrais, 
processos espinhosos e canal vertebral por onde passa 
a medula espinal. 
• Padrão Ouro? RM, porque vejo a porção óssea, os 
espaços liquóricos subaracnóideo e a medula espinal. 
 
A medula espinal começa na porção cervical, a nível da transição 
cervical e termina na segunda vertebra lombar, onde teremos uma 
eminência chamada de cone medular. A partir teremos raízes da 
cauda equina e filamento terminal que é o filo terminal. 
A medula espinal por osso, Liquor e pelo saco dural que são 
projeções da dura-máter, que irá circundar essa medula espinal 
dificultando disseminação de processos fora do canal vertebralpara dentro. 
 
Temos o corpo vertebral, os elementos posteriores do canal 
vertebral e canal vertebral. 
Canal vertebral – canal que passa por esse arcabouço ósseo, com 
a medula e o Liquor. 
No TC não tenho resolução espacial muito boa, já no RM temos 
melhor visualização. 
O canal vertebral revestido do saco dural, revestido de dura-máter. 
Dentro do saco dural temos o liquido liquórico e a medula espinal. 
Na medula espinal temos substancia branca e cinzenta. Aqui na 
medula espinal temos os mesmos sulcos que tinha no bulbo: fissura 
mediana posterior, sulco lateral anterior, sulco lateral posterior, 
sulco intermédio posterior- dividindo os fascículos grácil e 
cuneiforme na porção cervical alta da medula. 
 
Corpo vertebral 
Canal vertebral 
TC RM 
Canal vertebral 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
H desenhado no meio da medula – constituído de substancia 
cinzenta. → H medular. 
A subs cinzenta no telencéfalo é mais superficial (córtex) e subs 
branca mais interior. Já na medula é o contrário. 
Esse H medular tem as colunas anteriores (motoras) e colunas 
posteriores (sensitivas). Na medula torácica e lombar tem também 
colunas laterais. 
 
As meninges envolvem a medula espinal através de projeções de 
dura-máter, dentro da dura-máter temos Liquor, medula espinal 
ou cauda equina dependendo do nível que esteja e eles estão 
delimitados por um saco, o saco dural. 
Arquitetura da medula espinal 
 
A importância da medula espinal: 
Sai nervos espinais que terá uma função de membros superiores 
e inferiores. A medula espinal terá intumescências, a primeira é na 
medula espinal cervical para se conectar com nervos para os 
membros superiores: plexo braquial. A segunda será lombar 
conectando-se com os membros inferiores: plexo lombo-sacra. 
E os nervos espinais, eles saem entre uma vertebra e outra. 
A gente tem 7 vertebras cervicais, 12 torácicas e 5 lombares, 5 
sacrais e 1 coccígea. 
8 nervos espinais cervicais (8º nervo vai emergir de c7 e t1), 12 
torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. 
! porque o primeiro nervo emerge acima de C1. 
 
Na torácica o nervo terá o mesmo nome da vertebra acima e na 
cervical terá o mesmo nome da vertebra abaixo. Na lombar e 
sacral o nervo terá o mesmo nome da vertebra acima. 
 
Podendo ter lesões em qualquer parte com uma repercussão 
clínica diferente. 
A RM serve para ver como tá o final dessa medula, o cone medular 
está na topografia de L1 e L2 ou está mais embaixo ou acima. 
Traumas na coluna lesando a medula espinal. O nível da lesão como 
é essa lesão, se é uma lesão neoplásica, o que essa lesão está 
fazendo. 
Exemplo: Se uma hérnia de disco está comprimindo a medula espinal 
e resultando uma doença de medula, mielopatia. 
Se há uma suspeita de uma fratura de vertebra sem compressão 
da medula não é necessária uma RM- rx ou tc é suficiente. Porém, 
se há suspeita de lesão na medula é Rm. 
Nível lombar 
Liquor 
Raízes da cauda equina Saco Dural 
gordura 
Fissura mediana anterior 
Fissura mediana posterior 
Sulco lateral posterior 
Sulco intermédio posterior 
Sulco lateral anterior 
H medular de 
subst. 
 cinzenta Canal central 
damedula 
 cinzenta 
Cervical torácica lombar 
Intumescências 
cervical 
Intumescências 
sacral 
Cone medular 
Raízes da cauda 
equina 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
RM- Axial da medula cervical. 
 
Axial da medula dorsal ou torácica 
 
Axial da coluna lombar – aparecendo raízes da cauda equina. 
 
Subst. Cinzenta- H medular. 
Subst. Branca- funículos separados por sulcos. 
Nesses funículos podemos ter lesões infecciosas, tumorais, lesões 
desmielizantes. E RM será o grande exame para avaliar isso. 
 
A artéria espinal anterior que vai irrigar essa parte anterior. Então, 
caso o paciente deixar de ter suprimento da artéria espinal 
anterior ele terá um infarto dessa região anterior da medula 
espinal. Tendo queixas motoras. 
 
A parte lesionada irá ficar “branca”. Na axial ficará pontinhos 
brancos são justamente os dois pontos alterados da coluna 
anterior. 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Esse paciente 2 terá uma lesão na porte dorsal da medula espinal 
pegando os funículos e colunas posteriores – queixas sensitivas. 
 
Alterações de sinais pegando mais a área posterior da medula. Na 
axial a lesão apresenta hiper sinal na região posterior. O que pode 
causar isso é uma deficiência vitamínica – vitamina B12. 
 
Esse paciente 3 teve uma lesão “olo cord” pegando toda medula. 
 
No sagital ela é mais delgada “gordinha” e no axial toda branca. 
 
A cauda equina é toda essa projeção que vai sair do cone medular, 
passar pela porção mais inferior de L2. E daí vão sair as raízes 
para inervação dos membros. 
Para punção do Liquor do canal vertebral o local indicado é essa 
região (abaixo de L2- mais ou menos L4 e L5) que não tem a 
medula e somente as raízes da cauda equina. Assim também é 
realizada as raquianestesias. 
 
 
 
 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
Caso Clínico 
Paciente 45 anos, hipertenso, diabético e apresentou quadro de 
disfagia súbita, foi pedida um RM para avaliar o bulbo. 
 
Na rm viu que tinha uma lesão na porção posterior e lateral do 
bulbo. 
É uma área rica. Na região posterior tem uma área vestibular -
tonturas e vertigens. Núcleo do nervo trigêmeo – dor facial, núcleo 
do nervo vago – disfagia e soluços incoercíveis. 
Paciente apresentando um AVC na artéria vertebral esquerda, que 
é a artéria que ira nutrir o bulbo – síndrome de wallenberg, lesão 
isquêmica do bulbo. 
 
Exames 
 
 
 
 
 
 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
• Visão 
O córtex visual está localizado no lobo occipital. 
 
Na face medial do cérebro onde temos o corpo caloso, 
mostra-se o limite anterior do lobo occipital é o sulco 
parietoccipital, o qual separa o lobo parietal do lobo occipital. 
 
Na face dorsolateral, onde visualizamos a fissura Sylviana, a 
gente quase que não tem o lobo occipital. Seu limite é arbitrário 
que une o sulco parietoccipital até a incisura pré-occipital. Para 
trás seria o lobo occipital e para frente seria os lobos 
temporal e parietal. E nessa incisura pré-occipital é onde está 
localizada anatomicamente a veia de labeé. 
Por ser uma região relativamente pequena então não há 
sulcos e giros importantes, não são nomeados porque são 
inconstantes. 
Já na nomenclatura da face medial esses giros são 
constantes. Atrás do sulco parietoccipital temos o cúneo – 
faz parte do lobo occipital – embaixo do cúneo temos o sulco 
calcarino e embaixo temos o giro lingual (giro occipitotemporal 
medial)- ele transita entre dois lobos: 
 
• o occipital que terá o nome de giro lingual. 
• Temporal terá o nome de giro para-hipocampal. 
O CAMINHO DA VISÃO 
Globos oculares → nervos ópticos → quiasma óptico → trato 
óptico → corpo geniculado lateral (que se relaciona com os 
colículos superiores) → radiações ópticas → córtex visual 
(localizado no lobo occipital) 
 
Quando os estímulos visuais são percebidos pelos globos oculares, 
através da retina, eles vão passar pelos nervos ópticos. 
 
E em seguida os nervos ópticos vão se unir no quiasma ópticos. 
Sulco parietoccipital 
Nervos ópticos 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Atrás do quiasma temos os tratos ópticos. 
 
Os colículos superiores – visão – que ficam na região posterior do 
mesencéfalo. Os quais se relaciona com o corpo geniculado, dessa 
região saem radiações ópticas que vão levar o estímulo para o 
córtex visual que é o córtex do lobo occipital. 
 
 
 
Estruturas Intraorbitárias 
Não se resume apenas ao globo ocular. 
 
RM em T1 – formatação coronal 
Glóbulos oculares, cavidade orbitária protegida por osso. É uma 
estrutura nobre tem muito osso oprotegendo – osso frontal, 
células etmoidais, maxila e zigomático 
A movimentação do globo ocular se deve a musculatura extrínseca, 
que são basicamente 6 músculos de cada lado. 4 retos e dois 
oblíquos. 
quiasma óptico 
tratos ópticos 
Corpo geniculado 
lateral 
Trato óptico 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Os oblíquos são o superior e inferior que não é possível ver aqui. 
 
Para frente do quiasma: NERVO ÓPTICO 
 
 
 
 
 
 
 
Para trás do quiasma: TRATO ÓPTICO 
 
 
T2 
 
Dentro do globo ocular tem o humor vítreo e aquoso (conteúdo 
mais líquido) a estrutura preta é o cristalino. 
 
Músc. Reto superior 
Músc. Reto inferior 
Músc. Reto 
lateral 
Músc. Reto 
medial 
Nervo óptico 
quiasma óptico 
Nervo óptico 
tratos ópticos 
Nervo óptico 
Nervo óptico 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Dentro desse cone (verde) temos o nervo óptico, gordura retro 
bulbar e temos estruturas vasculares passando por aqui. 
Esse cone é limitado pela musculatura ocular extrínseca. 
 
 
 
 
 
Sequencia Flair – é um t2 com supressão do líquido 
 
O líquido ocular foi suprimido, observe que a gordura não. 
Músc. Reto 
lateral 
Músc. Reto 
medial 
quiasma óptico 
Músc. 
Obliquo 
superior 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Esse exame interessante, a RM funcional. Através de estímulos 
visuais algumas porções do telencéfalo vão se estimular e vão 
aparecer colorida. 
A RM funcional vai perceber onde aquele estímulo está agindo. O 
estímulo visual irá perceber no o lobo occipital onde o maior estímulo 
será em vermelho e o menor são os que estão entre o azul e o 
roxo. 
Estando no lobo occipital bilateralmente, pois onde as radiações 
ópticas saem do corpo geniculado lateral para o córtex visual. 
 
Proteção óssea e músculos extrínsecas do olho. 
Cada músculo desse tem uma inervação própria e função própria. 
Por exemplo: 
• Reto lateral – responsável pelo olhar lateralização. 
Se o paciente tiver uma lesão ou denervação – acontecerá um 
desvio convergente do olho, o estrabismo 
Rm é padrão ouro, porém a porção óssea fica a cargo da TC. 
• .Reto medial – olhar convergente. 
• Reto inferior – olhar para baixo 
• Reto superior – olhar para cima 
 
O nervo óptico ele tem um trajeto relativamente longo, retro 
bulbar, trajeto canal osse, canal do nervo óptico – porção 
intracananicular e, porção cisterna (porção que está na cisterna) 
e depois ele se junta com outro lado e forma o quiasma óptico. 
 
 
 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Nervo óptico. 
Perceba que o nervo óptico direito está realçando muito mais, 
então há um processo inflamatório nesse nervo. 
 
Corte coronal T1 , sem saturação de gordura 
 
 
O limite medial da região orbitária é a lâmina papirácea, algumas 
pessoas ou imunossuprimidos que tenham um processo 
inflamatório no seio etmoidal seja uma sinupátia ou sinusite esse 
processo inflamatória pode atravessar essa região orbitária dando 
uma celulite orbitária ou abcesso orbitário. Então lesões da cavidade 
orbitária pode acometer as cavidades paranasais por continuidade 
e o contrário também é verdadeiro. 
 
Uma fratura na região do teto do seio maxilar e também é o 
assoalho da orbita, o musculo reto inferior pode ser pinçado pelos 
fragmentos desse osso, causando dor e repercussão no 
movimento do globo ocular. 
 
Proptose ocular – Globo ocular esquerdo está para fora da linha 
imaginaria do zigomático 
Músculos retos mediais estão tumefeitos 
Paciente com hipertireoidismo que desenvolvem essa tireoidiopatia 
orbitária as vezes uma proliferação de gordura no espaço retro 
bulbar 
 
Exame normal 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
contudo se há tumores na hipófise poderá comprimir o quiasma 
óptico e gerar cefaleia e alterações visuais. 
 
Macro adenoma de hipófise 
 
 
Giro occipitotemporal medial lesado por um AVC, especificamente 
do giro lingual. 
 
Tumor no nervo óptico – GLIOMA 
Uma criança com uma proptose direita e não consegue enxergar 
com o olho direito. 
Formação expansiva não visualizado o nervo óptico em T1. 
Em T2, o nervo óptico está envolvido pela lesão que ocupa quase a 
totalidade da gordura retro bulbar 
Os gliomas podem acometer as vias óptica, como o nervo, quiasma 
e tratos 
• Núcleos da base 
 
 
São um aglomerado de neurônios, na porção mais basal do 
cérebro, mais interna – CORI?. Que são núcleos profundos de 
substancias cinzenta 
Que são o núcleo caudado, lentiforme (putamén e globo pálido) 
e claustro. 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Lateralmente ao lentiforme temos a cápsula externa depois 
o claustro e em seguida a cápsula extrema (junto a ínsula). 
O núcleo lentiforme tem função a motricidade. O núcleo 
putamén e o caudado em conjunto são chamados de corpo 
estriado com função de motricidade. 
T2 – o córtex está mais claro que a branca. 
 
Sentido liquórico 
O Liquor é produzido no interior dos ventrículos nos plexos coróides 
→ vent. Laterais → forame do monro→ terc. Ventrículo → 
aqueduto de cerebral → quarto ventrículo. 
 
 
 
 
 
 
Corno frontal do 
ventrículo lateral 
Corno occipital do 
ventrículo lateral 
Núcleo 
caudado 
Cápsula 
interna 
Braço anterior 
Joelho 
Braço posterior 
Núcleo 
lentiforme 
Putamén 
Globo pálido 
 
tálamo 
Ventrículos laterais 
Terceiro Ventrículo 
quarto Ventrículo 
Ventrículo lateral 
Terceiro Ventrículo 
quarto Ventrículo 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
• Formação reticular e Sistema Límbico 
- Formação reticular 
Agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos 
diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa 
a parte central do tronco encefálico. 
A gente não enxerga através dos exames de imagem, mas sabe-
se que ela está nessa localização. 
 
- Não se enquadra na substância branca ou cinzenta é 
intermediária. 
- Pertence ao tronco encefálico e se estende ao diencéfalo e aos 
níveis mais altos da medula (onde ocupa parte do funículo lateral). 
Possui grupos mais ou menos bem definidos de neurônios com 
diferentes tipos de neurotransmissores: noradrenalina, serotonina, 
dopamina. Esses grupos de neurônios constituem os núcleos da 
formação reticular. 
 - Núcleos da rafe: conjunto de 9 núcleos que se dispõe 
ao longo da linha média (rafe mediana) em toda extensão do tronco 
encefálico. 
 
- Com neurônios ricos em serotonina, com conexões com cerebelo, 
com telencéfalo e com a medula espinal. 
 
 -Locus Ceruleus: no assoalho do IV ventrículo, apresenta 
neurônios ricos em noradrenalina. 
 
 - área tegmentar ventral: na parte ventral do tegmento 
mesencéfalico, medialmente à substância nigra, e contêm 
neurônios ricos em dopamina. 
 
Posteriormente do aqueduto de Sylvius temos o teto do 
mesencéfalo e anteriormente, o segmento do mesencéfalo e os 
pedúnculos mesocefálicos. 
Tem porção mais escura no mesencéfalo que é a substancia nigra 
com melanina. Medialmente a isso temos a área segmental ventral. 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
As conexões são extremamente amplas, dessa forma a formação 
reticular irá influenciar em vários aspectos o SNC. 
 
 
Apresenta uma volumosa lesão expansiva no tronco encefálico, 
especificamente no bulbo. Efeito de massa no bulbo, 
consequentemente oblitera o assoalho do IV ventrículo. 
A lesão está em uma topografia muito perigosa, afinal o bulbo é o 
centro vasomotor, o centro respiratório e no bulbo temos uma 
área chamada postrema que quando tem uma lesão aqui, o 
paciente terá vômitos ou soluços incoercíveis. Tem uma lesão 
expansiva do bulbo, o que é muito grave, pois não se pode 
simplesmente fazer a ressecção do bulbo. Pacientes serátratado 
com quimioterapia, radioterapia para reduzir o tamanho do tumor. 
 
Paciente que teve AVC, ou seja um insulto isquêmico com morte 
celular, da região do tronco encefálico (pegou o mesencéfalo, um 
pouco da ponte e do bulbo) e um pouco do cerebelo. 
Então esse paciente tem uma isquemia no bulbo ele não está 
respirando normalmente, está em uso de aparelhos. Não consegue 
manter seus níveis pressóricos e seus batimentos cardíacos. Uso 
de drogas para manter-se vivo. 
Posteriormente dar o diagnóstico de morte encefálica, o encéfalo 
não consegue suprir suas funções vitais. 
- Sistema Límbico 
É formado pelo que chamamos de lobo límbico, não existe esse lobo 
límbico, mas o trio de estrutura é chamada dessa forma. 
 
 
- O giro do cíngulo é aquele que está superficialmente ao corpo 
caloso (maior comissura que temos) que irá unir um hemisfério a 
outro. 
Corpo caloso 
Giro do cíngulo 
Giro temporal sup 
Hipocampo 
Giro parahipocampal 
Giro temporal inf 
Giro temporal med 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Hipocampo, giro parahipocampal, delimitando o sulco colateral, 
tenda do cerebelo 
 
Circuito de Papez 
 
Que irá começar no hipocampo, ou seja na porção mais medial do 
lobo temporal. E ele vai se conectar com o fórnix se comunicando 
pelo corpo mamilar em seguida pelo trato mamilo-talâmico e depois 
com os núcleos anteriores do tálamo, cápsula interna, giro do 
cíngulo, giro parahipocampal voltando para o hipocampo → 
MEMÓRIA. 
Caso uma dessas estruturas for comprometida e repercussão 
clínica é perda de memória. 
Não consigo enxergar esse circuito, mas eu consigo ver muitas 
dessas estruturas que fazem parte do circuito, pela imagem – 
principalmente por RM. 
 
 
 
Sulco do cíngulo Pars marginalis 
Tálamos 
Corpos mamilares 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
4- Porção medial do lobo temporal, nessa porção tem uma 
estrutura como se fosse uma moldura – uncus – está protegendo 
outra estrutura relacionada ao medo, a amígdala. 
Veja que medialmente ao uncus e a amígdala tem o Liquor, 
cisternas. Não tendo nada tocando essa área. Contudo se o 
paciente tiver uma formulação expansiva intra-craniana ou coleção 
hemática secundária a um trauma. 
 
E algumas estruturas tentam uma via de saída dessa compressão 
e uma das estruturas é uncus. Então esse uncus comprime o 
tronco encefálico e pode comprimir algumas dessas estruturas, 
por exemplo os nervos cranianos, o mais comum é que essa 
herniação comprima o nervo óculo motor. Um dos critérios clínicos 
com pacientes desses traumas é olhar como está a dilatação 
pupilar, pois irá existir a assimetria se tiver essa herniação. 
 
Pode ser a doença de Alzheimer. O que deve avaliar são os 
hipocampos. Com a idade há uma redução de volume, os sulcos 
ficam mais profundos, os ventrículos ficam mais espaçados. O 
hipocampo se reduzir de forma desproporcional ao cérebro terá 
repercussão clínica de perda de memória, principalmente de fatos 
recentes. 
 
 
 
normal 
fórnix 
hipocampo 
Giro do cíngulo 
Corpo caloso 
hipocampo 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
É muito comum Epilepsias acometer hipocampo, giro 
parahipocampal e giro do cíngulo. 
 
Neuro Quiz 
 
O tronco do corpo caloso 
 
A cabeça do núcleo caudado 
 
Núcleo Lentiforme 
 
Tálamo 
 
Giro reto lateralmente temos o sulco orbitário 
 
Comissura anterior 
 
hipocampo 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Corpo caloso – esplênio 
 
Teto mesencéfalico 
 
Tenda do cerebelo 
 
 
Proptose direita- músculo reto lateral direito espessado. 
 
Artéria basilar 
 
Colículos superiores 
 
Tonsila cerebelar- herniação de tonsila 
 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Sulco parietoccipital 
 
Lóbulo paracentral – área motora e sensitiva da perna e do pé 
 
Quiasma óptico 
 
Trato óptico 
 
Hipocampo direito 
 
(1)Oliva, (3) fissura mediana anterior (4) pirâmide 
 
Mesencéfalo 
 
Giro temporal transverso- córtex primário da audição 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Lesão no cerebelo- perda de equilíbrio 
 
Alteração na ponte – formação reticular (ciclo sono e vigília e 
motricidade somática) 
 
Amarelo – sulco frontal superior. 
Azul – pars marginalis 
 
 
Verde- giro pré-central, motor da mão 
Vermelho- sulco central 
 
Aqueduto mesencéfalico 
 
Giro frontal inferior- área de broca - expressão da linguagem 
 
 
Imagem - UC8/ TRANSCRICÃO DE AULA Allycia Jamylle N. de Mello.
 
 
Exame de tractografia – trato corticoespinal

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