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Amanda Mendonça ANORMALIDADES DENTÁRIAS – PATOLOGIA BUCAL Alterações dos dentes por fatores ambientes Defeitos de esmalte Hipoplasia do esmalte - Defeito quantitativo que ocorre em forma de fossetas, ranhuras ou grandes áres de ausência de esmalte - O desenvolvimento das coroas da dentição permanente ocorre aproximadamente dos 6M aos 15 anos de idade; - A região de coroa afetada está relacionada a área de atividade ameloblástica na época da lesão; - O esmalte afetade é restrito a áreas nas quais havia atividade secretora ou maturação ativa da matriz do esmalte. Hipoplasia de Turner - Está associada a doença inflamatória na região periapical dos dentes decíduos; - O dente afetado é chamado de dente de Turner; - Os defeitos do esmalte podem ter coloração branca ou amarela como a hipoplasia do dente, mas também amarromzada; - Frequentemente nos pré-molares devido sua relação com raízes de molares decíduos. HIPOMINERALIZAÇÃO DE MOLARES E INCISIVOS - Pacientes afetados por HMMI possuem defeitos no esmalte de um ou mais primeiros molares permanentes; - IC são frequentementes afetados; - O esmalte alterado pode ser branco, amarelo ou marrom, com demarcação nítida entre esmalte normal e afetado; - A etiologia é desconhecida - Maturação na formação do esmalte permanente: algo interno e sistêmico. HIPOPLASIA CAUSADA POR TERAPIA ANTINEOPLÁSICA - Aumento no número de alterações de desenvolvimento secundário ao uso de radioterapia ou quimioterapia; - O grau e a gravidade de alterações do desenvolvimento estão relacionados a idade do paciente durante o tratamento, o tipo de tratamento e a dose e o campo de radiação, quando utilizada. FLUOROSE - Quantidade excessiva de flúor ingerido; - Forma esmalte hipomineralizado que altera a reflexão da luz e cria aspecto de áreas brancas; - Problema estético, principalmente quando afeta os dentes anteriores. COMO TRATAR HIPLOPASIAS PERDA DE ESTRUTURA DENETÁRIA PÓS-DENSENVOLVIMENTO - A estrutura dentária pode ser perdida após sua formação por vários fatores, além de casps relacionados a cáries ou traumas - A destruição do esmalte pode começar por meio de: Abrasão, atrição, erosão e abfração. - A perda de estrutura dentária pode começar nas superfícies da dentina ou comento por: Reabsorção interna ou externa. ATRIÇÃO - Perda de estrutura dentária causada pelo contato entre dentes durante a oclusão e mastigação; - Algum grau de atrição é fisiológico e o precco torna-se mais perceptível com aumento da idade; - Quando a quantidade de perda dentária é extensa, ocorre comprometimento estético e a função, e o processo pode ser patológico; ABRASÃO: - Perda patológica da estrutura dentária ou restauração pela ação mecânica de eagente externo; - Causa principal: escovação; - Hábitos de colocar lápis, palitos de dentes e outros. Mascar tabaco, roer unhas e etc também causam. - Defeitos exibem geralmente margens definidas e superfície dura e lisa; - Necessário remover a causa. EROSÃO - Perda da estrutura dentária causada por processo químico não bacteriano; - Causada normalmente por exposição aos ácidos - As superfícies vestibulares e palatinas dos dentes superiores e superfícies vestibulares e oclusais dos dentes posteriores inferiores são mais afetadas. ABFRAÇÃO - Perda de estrutura dentária devido a estresse oclusal, que repetidamente provoca falha no esmalte e na dentina; - A dentina é capaz de suportar quantidade maior de estresse que o esmalte; - Uma vez danificado, o esmalte fraturado pode ser perdido ou mais facilmente removido por erosão ou abrasão. - Nessa região cervical, há maior quantidade de dentina e menor de esmalte. O estresse destrói a região do esmalte. TRATAMENTO DESSES CASOS REABSORÇÃO INTERNA E EXTERNA - A destruição dos dentes também podem ocorrer por reabsorção, realizada por células da polpa dentária (reabsorção interna) ou no LP (reabsorção externa) REABSORÇÃO INTERNA : - Assintomática e descoberta por radiografias; - A dor pode ser relatada quando há relação com inflamação pulpar. - Exodontia (maioria dos casos) REABSORÇÃO EXTERNA - Perda de estrutura dentária com aspecto ‘’roído por traça’’, e a radiolucidez é menos definida e demonstra variação na densidade; - Lesão sob canal radicular = exame mais detalhado mostra permanência de canal inalterado através da área do defeito - Maioria dos casos envolve porção apical ou média da raiz. FATORES ASSOCIADOS A REABSORÇÃO EXTERNA CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS ASSOCIADAS A REBASORÇÕES TRATAMENTO REABSORÇÃO - Depende do nível. Tratamento endodôntico ou exodontia (casos graves) PIGMENTAÇÃO DENTÁRIA POR FATORES AMBIENTAIS PIGMENTAÇÕES EXTRÍNSECAS - B.C: na imagem é uma criança. Necessário ananese. Nesse caso pode ser uso de algum medicamento. Se faz profilaxia, utiliza pedra pomes para resolver. PIGMENTAÇÕES INTRÍSECAS TRATAMENTO DISTÚRBIOS LOCALIZADOS DE ERUPÇÃO - Retardo na erupção; - Impactação; -Anquilose. CONDIÇÕES LOCAIS ASSOCIADAS AO RETARDO NA ERUPÇÃO CONDIÇÕES SISTÊMICAS ASSOCIADAS AO RETARDO DA ERUPÇÃO IMPACTAÇÃO - Dentes cessam antes de emergirem; - Associado a barreira física (impactados) e perda de força eruptiva (inclusos). - Necessário exodontia desses dentes. ANQUILOSE - Interrupção da erupção após emergência dentária e ocorre pela fusão anatômica de cemento ou dentina com osso alveolar; - Distúrbios advindos de alterações do metabolismo local, trauma, lesão, irritação química ou térmica, falha no desenvolvimento ósseo local e pressão anormal da língua tem sido sugerido. - Remove o dente/osso com auxílio de broca. Não tem como luxar pois não há LP. ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO DE NÚMERO DE DENTES HIPODONTIA - Normalmente mais acometidos os dentes laterais; - Tratamento ortodôntico, geralmente; HIPERDONTIA - Na dentição permanente, frequentemente; - Tracionamento ortodôntico, geralmente. E dentes extras geralmente exodontia. - Exodontia imediata. ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO DO TAMANHO DE DENTES MICRODONTIA - Tratamento não necessário, a menos que seja desejado por razões estéticas. MACRODONTIA ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE DESENVOLVIMENTO DA FORMA DOS DENTES GEMINAÇÃO E FUSÃO - I e C são os mais acometidos; - Geminação mais comum na maxila e fusão na mandíbula; - G: 1 germe dentário e coroa se divide em duas. Contagem de dentes normais; - F: Na contagem há dente faltando; CONCRESCÊNCIA - União pelo comento de dois dentes formados; - Exodontia difícil. CÚSPIDES ACESSÓRIAS CÚSPIDE DE CARABELLI - Na face palatina de um molar; - Divididos através de um sulco; - Devem ser selados para evitar desenvolvimento de cárie. CÚSPIDE EM GARRA - Superfície anterior de um dente; - Extensão de um cíngulo normal; - Necessário um pequeno desgaste, devido a deslocamento de dentes, lesões cariosas, doença periodontal e irritação dos tecidos moles. DENTE EVAGINADO - Elevação na coroa do dente, semelhante a cúspide de esmalte; - Leve desgaste geralmente, para que o paciente morda corretamente e não ocorra trauma oclusal. DENTE INVAGINADO - Dentro do dente; - Pode afetar a polpa do dente em alguns casos; - Tratamento de acordo com a invaginação. ESMALTE ECTÓPICO - Esmalte ultrapassa a JAC e vai até a raiz (que não é o certo a ocorrer); - Necessário uma boa higienização. TAURODONTIA HIPERCEMENTOSE - Deposição excessiva de cemento na raiz radicular; - Como a raiz fica mais robusta, pode dificultar a exodontia. DILACERAÇÃO - Angulação alterada e anormal da raiz do dente; - Dificulta exodontia. RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS - Raízes extras que não eram para estar ali; - Menos robustas e tem tamanho e forma diferente das convencionais. GLOBODONTIA - Dentes em formas de globo; - Fatores genéticos; - Modificar a coroa e indicar boa HO. LOBODONTIA - Anomalia rara e hereditária; - Semelhante a dentes de lobo. - Facetas são indicas; boa HO.
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