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Organização Racional do Trabalho
Autor: REGINALDO RIBEIRO DA SILVA
Instituição: FIB
Tema: Administração
Data de inclusão: 22/04/2003 
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO (ORT)
APRESENTAÇÃO
Esse trabalho tem como meta mostrar de forma resumida todos os aspectos da ORT – Organização Racional do Trabalho. Consta também um comentário crítico abordando vantagens de desvantagens relacionadas ao estudo de Taylor. 
 
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO (ORT)
Taylor verificou que os operários realizavam e aprendiam as tarefas de trabalho por meio da observação dos companheiros, o método empírico. Isso levava diferentes maneiras e métodos para realizar a mesma tarefa. Através de uma análise científica, os diferentes métodos e instrumentos realizados na produção foram aperfeiçoados da maneira que a produção aumentasse com mais eficiência. Essa tentativa de substituir os velhos métodos da linha de montagem foi chamado de Organização Racional do Trabalho (ORT). Os principais aspectos abordados pela ORT foram:
ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS
De acordo com Taylor, o estudo dos tempos e movimentos e a análise do trabalho era essencial para um melhor aproveitamento de cada tarefa no trabalho. Movimentos úteis eram simplificados para uma maior economia de esforço operário, enquanto os inúteis eram transformados em outros mais eficazes. Para aumentar o rendimento tanto do operário quanto da produção em geral, o trabalho era bem distribuído para não ocorrer sobre carga, eliminado assim desperdícios de força humana e tempo. Essas medidas tornariam a produtividade da empresa mais eficiente.
ESTUDO DA FADIGA HUMANA
Segundo Gilbreth, evitar movimentos inúteis na execução de tarefas, economizar o esforço na execução de tarefas úteis e dar a esse movimentos uma programação adequada ajuda na redução da fadiga humana. Os efeitos da fadiga são claros em uma linha de produção. Dentre eles a diminuição e perda da qualidade do trabalho, doenças e diminuição da capacidade de esforço. A fadiga é considerada um redutor da eficiência.
DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO
De acordo com a analise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos chegou-se a conclusão que para um melhor aproveitamento de cada operário, este deveria se especializar-se em uma única tarefa, denominada de linha de produção. Com isso o operário perdeu a liberdade, e passou a ser confinado à execução automática e repetitiva de suas tarefas. Quanto mais for a especializado um operário, maior será sua eficiência.
DESENHO DA CARGOS E TAREFAS
Tarefa é toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho. É a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira repetitiva. Cada cargo tem uma ou mais pessoas que executam as suas tarefas. Cada cargo deve ter um determinado número de tarefas. Para cada tarefa há um método apropriado de execução, fazendo que o operário não tenha que pensar ou decidir, e sim realizar o que foi imposto. A simplificação dos cargos implica diretamente na linha de produção. Minimização de custos de treinamento, admissão de mão-de-obra barata para realizar matérias mínimas, redução de erros e facilidade de supervisão são fatores que aumentam a produtividade.
INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO
De acordo com Taylor, uma vez analisado o trabalho, restava apenas fazer com que o operário colaborasse com a empresa e não apenas realizar suas funções. A idéia básica era que remuneração baseada no tempo não incentivavam os operários a trabalhar mais e com isso deveria ser substituída para a remuneração de acordo com a produção. Ou seja, ganharia mais quem produzisse mais. Um estímulo salarial para que os operários trabalhassem de acordo com o tempo padrão, ou além. Um operário seria muito mais eficiente se entrasse também no seu salário um percentual relativo a sua produção. Com isso, Taylor verificou que poderia se obter um custo de produção cada vez menor, com uma maior produtividade e maior rendimento.
CONCEITO DE "HOMO ECONOMICUS"
Expressão que significa, homem econômico. Em outros termos, o homem procura um trabalho não por gostar dele, e sim por um meio de ganhar a vida. O homem é motivado pelo medo de lhe faltar comida e por necessidade do dinheiro para viver. Com as recompensas salariais e prêmios de produção o trabalhador se esforça mais, uma vez que no fim do mês ele será melhor remunerado. Assim, aumenta a capacidade individual de produção de cada operário aumentando também a eficiência na produção.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Taylor verificou que a eficiência do trabalho não esta relacionada somente com o método de trabalho e incentivo salarial, mas também com o meio em que o trabalho é efetuado. O bem estar do operário é um fator que diminui a fadiga, aumentado a produção. Iluminação, ventilação, eliminação do ruído são muito valorizados pelos operários, e influi diretamente na produção.
PADRONIZAÇÃO
A ORT não se preocupa apenas com a análise do trabalho, estudo de tempos e movimentos, fadiga e outros. Foi mais além e passou a se preocupar também com a padronização das máquinas e dos métodos de trabalho afim de diminuir a variabilidade e diversidade no processo produtivo, consequentemente aumentar a eficiência e reduzir o desperdício. Padrão é uma unidade de medida adotada e aceita comumente por critério.
SUPERVISÃO FUNCIONAL
Segundo Taylor, a especialização de um operário deveria ser acompanhada especialização do supervisor. Supervisão funcional seria nada mais que diversos supervisores, cada um especializado na sua determinada área e com autoridade sobre seus respectivos subordinados. Isso foi fundamental para tornar mais eficiente a produção e para que cada funcionário exercesse a menor variedade possível de funções.
COMENTÁRIO
Com certeza a criação da Organização Racional do Trabalho foi muito importante para a estabilidade e o crescimento de diversas empresas. A ORT visa sempre ajudar tanto o operário quanto o dono da empresa. Pelo lado do operário foi extremamente válido, pois através desse método as empresas passaram a cuidar mais do lado emocional e físico dos operários. Ela tem suas vantagens, por exemplo: melhorias no ambiente de trabalho (melhor iluminação, ventilação...), substituições dos movimentos inúteis (em geral só fazia desgastar operário e diminuir a sua produção), o estudo relativo a fadiga humana (o operário passou as conhecer novas e mais fáceis maneiras de executar movimentos antes desgastantes), o trabalho especializado de cada operário (transformar a diversidade de movimentos em apenas um), os incentivos salariais (o operário passou a produzir mais porque sabia que quanto maior sua produção maior seria o seu retorno financeiro). Tudo isso torna uma linha de produção de uma empresa infinitamente mais eficiente. Entretanto, ela tem uma desvantagem, no aspecto no que diz respeito à supervisão funcional. O operário perderia o contato direto com o dono da empresa, e teria que seguir ordens de diversos superiores (o que poderia confundir a cabeça do operário). No geral Taylor foi coerente ao fazer tais estudos e criar a Organização Racional do Trabalho. 
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 5ª ed. São Paulo: Makron Books, 1997. p. 92 – 106.

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