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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ/UAB
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – MODALIDADE 
EAD
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA (AD2) – 2021.1
Disciplina: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Coordenadora(o): EDICLÉA MASCARENHAS FERNANDES
Aluno(a): Jéssica dos Santos Lima 
Matrícula: 20212080163 Polo: Itaguaí
ATENÇÃO: 
Prezado (a) aluno (a) apresente suas respostas diretamente na folha da prova, utilizando os 
espaços destinados a este fim. Serão corrigidas somente as questões respondidas dentro deste 
critério. 
Sua primeira tarefa é ler atentamente as partes do texto que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência. Esta lei resultou de compilação de direitos previstos em tratados
internacionais, que se tornaram texto da Constituição Brasileira. É uma lei importante em todas as
áreas de direitos humanos, sobretudo na Educação.
Após sua leitura apresentaremos alguns estudos de casos a partir de situações do cotidiano de
pessoas com deficiências e você responderá de acordo com os artigos da LBI. Um bom trabalho
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 . Disponível no site www.planalto.gov.br
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa
com Deficiência)
LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa
com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.146-2015?OpenDocument
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto
Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º
do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano
jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto
de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar e considerará: (Vigência)
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência. (Vide Lei nº 13.846,
de 2019)
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural,
por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem
usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os
recursos de tecnologia assistiva;
III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos,
metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada
à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a
participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à
compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao
público ou de uso coletivo;
b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art39p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art39p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm#art124
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/CONGRESSO/DLG/DLG-186-2008.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/CONGRESSO/DLG/DLG-186-2008.htm
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou
comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de
informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as
demais pessoas;
f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às
tecnologias;
V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as
línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o
sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia,
assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz
digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo
as tecnologias da informação e das comunicações;
VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que
não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de
assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e
oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os
referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e
de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água,
paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico;
VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua
modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como
semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às
telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros
de natureza análoga;
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquelaque tenha, por qualquer motivo, dificuldade de
movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade,
da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de
colo e obeso;
X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de
Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas
adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da
pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que
não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou
rompidos;
XI - moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas
adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e
ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência;
XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração,
assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas
atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões
legalmente estabelecidas;
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e
locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer
necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas,
excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não
desempenhar as funções de atendente pessoal.
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar
o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e
sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade
assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de
violência, negligência e discriminação.
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado
ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso,
permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de
acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim
como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com
deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a
conquista e o exercício de sua autonomia;
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da
língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o
desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a
permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de
materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;
VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional
especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e
usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de
atuação da comunidade escolar;
IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos,
culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e
os interesses do estudante com deficiência;
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e
continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional
especializado;
XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional
especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia
assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e
participação;
XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de
oportunidades e condições com as demais pessoas;
XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação
profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos
campos de conhecimento;
XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades
recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
XVI - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes
da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as
modalidades, etapas e níveis de ensino;
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
§ 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se
obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI,
XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer
natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.
§ 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI
do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:
I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo,
possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras; (Vigência)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm#art125
II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas
de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação,
prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. (Vigência)
Art. 29. (VETADO).
Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas
instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem
ser adotadas as seguintes medidas:
I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de
Ensino Superior (IES) e nos serviços;
II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o
candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva
necessários para sua participação;
III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades
específicas do candidato com deficiência;
IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados,
previamente solicitados e escolhidospelo candidato com deficiência;
V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na
realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e
comprovação da necessidade;
VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que
considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita
da língua portuguesa;
VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm#art125
Responda a seguir os estudos de caso:
1ª QUESTÃO: (1,0)
Maria tem uma filha com síndrome de Down que completou 6 anos, e procurou a Escola José
Xavier, que é privada. Maria tem boas referências sobre essa escola e é próxima a sua residência.
Durante a entrevista para matrícula, a Direção Pedagógica informou à mãe que o estabelecimento
não aceita matrículas de alunos com deficiência. A partir de artigos da LBI faça uma análise do
posicionamento da escola.
 R: De acordo com a LBI, a escola em questão agiu de maneira arbitrária, fora da lei, já
que no Capítulo IV, DO DIREITO À EDUCAÇÃO, o Artigo 27 diz que “A educação
constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em
todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e
sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.” Essa
mãe pode ainda se respaldar no parágrafo único do artigo 27 que diz o seguinte: “É dever
do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de
qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência,
negligência e discriminação.” Portanto, a comunidade escolar, como afirma o parágrafo,
tem o dever de assegurar educação a esta criança, sem a negligenciar e nem a
discriminar, como fez ao negar efetuar a matrícula da aluna com síndrome de Down. Além
disso, no Artigo 28 do mesmo Capítulo, no parágrafo 1º, informa que “Às instituições
privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto
nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput   deste 
artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas
mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.” Nesses
incisos estão especificados e detalhados todos os direitos do aluno com necessidades 
especiais dentro da comunidade escolar.
2ª QUESTÃO: (1,0)
Um aluno com nanismo é considerado como um aluno com deficiência para efeitos legais?
Justifique sua resposta de acordo com a LBI
_R :Sim. Segundo o Artigo 2º, “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.” Portanto, o nanismo é considerado uma deficiência já que o seu
portador enfrenta barreiras e obstáculos físicos, como subir em um ônibus, alcançar um balcão para
pedir um lanche ou mesmo alcançar a carteira escolar para se sentar.
As próximas três questões simulam uma reunião pedagógica na qual você estaria participando: 
3ª QUESTÃO: (1,0)
João é diretor de uma escola que oferece Ensino Fundamental, na reunião pedagógica preparatória 
para o aluno letivo solicitou ideias aos professores de projetos para eliminar barreiras tecnológicas. 
Cite duas sugestões?
 R: A barreira tecnológica é tudo o que impede o aluno com deficiência de se desenvolver.
Desde uma caneta que ele não consegue segurar por ser fina demais para a sua
coordenação motora, até o desenvolvimento de softwares específicos para tornar possível
o aprendizado desse aluno.
No Capítulo I da LBI, DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, o Artigo 3º, inciso quarto, explica bem
o que são as barreiras: “barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento
que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o
exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à
comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança,
entre outros, classificadas em:”. A letra f do inciso deixa claro: “barreiras tecnológicas: as
que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;”.Visto
isso, para eliminar possíveis barreiras tecnológicas, sugeriria a confecção de
engrossadores de lápis de escrever confeccionados com tampinhas de plástico de
garrafas Pet. Essas tampinhas receberiam um furo no meio, onde o lápis encaixaria
certinho nelas. Colaria com cola quente uma tampinha na outra, viradas umas de frente
para as outras, formando uma ‘caixinha’. Faria isso por toda a extensão do lápis. Dessa
maneira, conseguiríamos resolver, de forma econômica, uma possível dificuldade de
coordenação motora fina apresentada. 
Outra estratégia seria também criar um engrossador, mas de talher, para que o aluno
tenha autonomia na hora de se alimentar. Esse engrossador seria feito com pedaços de
mangueira e vedados com massinha de biscuit.Essas duas propostas são para ser
usadas em alunos que ainda não tenham desenvolvido ou que esteja em
desenvolvimento a coordenação motora fina, independente da patologia apresentada.
4ª QUESTÃO: (1,0)
Satisfeito com a adesão de seus professores, João sugere ainda ideias para eliminar barreiras na
comunicação. Que sugestão você poderia oferecer?
R: A barreira de comunicação pode ser entendida como toda e qualquer dificuldade que o
estudante tenha de se comunicar, seja na escola ou em seu cotidiano. Utilizando o
mesmo artigo e inciso da questão anterior, a letra d traz a explicação sobre esse tipo de
barreira: “barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo,
atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de
mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia
da informação;”.Portanto, poderíamos oferecer, para um aluno surdo, por exemplo, um
intérprete de Libras e oficinas para todos os colaboradores da escola para que
conseguissem se comunicar, mesmo que de maneira básica, com este aluno. Desde
porteiros e merendeiras até a direção e coordenação, passando pelos professores de Ed.
Física, Artes e Língua Estrangeira.
5ª QUESTÃO: (1,0)
Ainda nessa reunião Maria, uma das professoras lembra que ao ler a LBI aprendeu sobre a
existência da barreira atitudinal. E perguntou se não seria importante desenvolverem algum projeto.
João, o diretor, ficou entusiasmado com a proposta e pediu a colaboração de todos com sugestões.
Cite duas sugestões?
R: Ainda no Capítulo I da LBI, DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, o Artigo 3º, inciso quarto,
letra e, esclarece: “barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou
prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições
e oportunidades com as demais pessoas;”. Muitas vezes o preconceito está em falta de
informação ou mesmo em não saber como lidar com as pessoas com necessidades
especiais. É muito importante que as pessoas aceitem as diferenças e saibam se
comportar com a pessoa deficiente. Para tal conscientização, sugeriria simular situações
do cotidiano de pessoas com deficiência visual. Essa ação seria direcionada aos
colaboradores da escola, onde ficariam com os olhos vendados e caminhariam pela
escola, fariam refeições, atividades específicas para o portadordessa necessidade...,
enfim, aproximaria os profissionais da realidade desses alunos, pois quando a gente se
coloca no lugar do outro, a gente consegue perceber seus desafios diários.
 Além desse trabalho, também passaria filmes na escola em que o tema central fosse
pautado em pessoas com necessidades especiais e toda a sua luta, perseverança e
desafios, como o filme Meu Pé Esquerdo.
6ª QUESTÃO: (1,0)
A inclusão do profissional de apoio escolar foi uma grande conquista no apoio aos alunos com
deficiências. Você poderia apresentar uma situação no ambiente da escola que exemplificasse a
ação desse profissional?
 R: O profissional de apoio é aquele que auxilia o aluno em todas as suas necessidades
dentro do ambiente escolar. Sua atuação vai desde ajudá-lo a se alimentar, até a auxiliá-
lo em uma atividade pedagógica. Tudo vai depender das limitações desse aluno. Esse
importante profissional é um direito garantido pela LBI que os alunos especiais possuem.
No Capítulo I, Artigo 3º, inciso XIII, podemos confirmar esta informação que diz:
“profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e
locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas
quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições
públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com
profissões legalmente estabelecidas;”. Já no Capítulo IV, DO DIREITO À EDUCAÇÃO, no
Artigo 28, que “Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar:”, está no inciso XVII como dever do poder público a
oferta de profissionais de apoio escolar. 
7ª QUESTÃO: (1,0)
A diretora da Escola Municipal Felisberto da Silva fez a matrícula de um jovem de 12 anos no 5º
ano de escolaridade com surdez, que é usuário de Libras. É a primeira vez que a escola recebe um
aluno surdo. Quais providências que a diretora deve ter na escola e na interação com a Secretaria
Municipal de Educação?
A diretora precisa ter um intérprete de Libras para garantir a este jovem o seu direito à
comunicação. A LBI garante, no Capítulo IV, DO DIREITO À EDUCAÇÃO, Artigo 27,
inciso XII o seguinte: “oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos
de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes,
promovendo sua autonomia e participação;”. Além desse, mais dois incisos do mesmo
artigo falam sobre esse direito. O inciso IV: “oferta de educação bilíngue, em Libras como
primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em
escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;” e o inciso XI: “formação e
disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de
tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;”. O
parágrafo segundo inciso primeiro aponta para um detalhe importante: “os tradutores e
intérpretes de Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino
médio completo e certificado de proficiência na Libras;”.
8ª QUESTÃO: (1,0)
João é aluno com deficiência visual e por apresentar dificuldade de aprendizagem durante as séries
iniciais de sua escolarização, acabou se evadindo da escola aos 10 anos de idade no 4º ano de
escolarização na segunda série. Porém aos 13 anos, com a intensificação do apoio de sua família
retornou à escola local. Considerando o contexto apresentado, quais as providências que a equipe
diretora da escola que recebeu João deve tomar de acordo com os princípios fundamentos da LBI.
Fundamente sua resposta citando os artigos
A escola deve oferecer todo tipo de recurso que é de direito desse aluno. Para a sua
comunicação, ela deve oferecer material didático em Braille (caso ele já tenha
familiaridade com este sistema), criar com a sua equipe pedagógica, recursos e meios de
incluir o aluno ao conteúdo que está sendo ensinado. Para tal ação, a LBI, em seu Artigo
3º, inciso quinto, afirma o seguinte sobre a comunicação: “comunicação: forma de
interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua
Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização
ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como
a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados
e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as
tecnologias da informação e das comunicações;”.
Além disso, ela precisa de um profissional de apoio para acompanhar este aluno e precisa
incentivar e oferecer aos seus colaboradores especializações e formação continuada para
atender cada vez com mais propriedade os alunos com necessidades especiais.
Podemos verificar esses direitos no Artigo 28 nos seguintes incisos:
“X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e
continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento
educacional especializado;”.
“XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional
especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais
de apoio;”.
“XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia
assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua
autonomia e participação;”.
“XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene
e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas
quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições
públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com
profissões legalmente estabelecidas;”
9ª QUESTÃO: (1,0)
Margarida é mãe de Pedro, que tem quatro anos e é autista ainda sem comunicação oral. Pedro é
matriculado na Educação Infantil. Baseada nos princípios da LBI, a diretora organiza uma reunião
para estudo de caso para propostas para um Plano Educacional Individualizado. Por entender que o
aluno pertence à escola convida toda equipe pedagógica e professores para participarem. Você foi
convidado (a) para a reunião. Cite duas propostas colaborativas que apresentaria para a organização
deste plano argumentando e os artigos que embasariam suas propostas:
O primeiro passo que temos que fazer ao recebermos um aluno com necessidades
especiais, é conhecê-lo. Para isso, podemos pedir uma reunião com os pais ou
cuidadores dessa criança para que possamos saber quais são os interesses dela, quais
são os personagens que ela mais gosta, o que a desagrada ou tem medo, se ela tem
algum tipo de alergia, o que pode causar possíveis crises nesse aluno e tantas outras
informações que possam ser relevantes. Além disso, é importante também você ter
acesso aos relatórios da escola anterior, caso ela já tenha estudado em outra instituição.
É importante também fazer uma avaliação diagnóstica para saber se as informações da
escola anterior são compatíveis com o que está se apresentando dentro de sala de aula
por esta criança. Após esta avaliação e com base nessas informações, o PEI pode ser
elaborado, pois nele constarão as metas a serem atingidas com este aluno e a forma, as
estratégias de chegar a essas metas. Como e o que será trabalhado. Este documento tem
que ser atualizado constantemente. Por se tratar de um aluno autista ainda sem
comunicação oral, eu trabalharia a oralidade e interpretação de texto com ele através da
contação de histórias que tivessem em comum alguns elementos como árvore, flores,
animais e traria cartões com esses elementos para ele identificar na história. Ainda
tentandotrabalhar a oralidade, comunicação e autonomia, colocaria na sala de aula, na
parede onde o aluno visse, na altura de seus olhos, uma imagem de um boneco/menino
fazendo xixi e outra imagem do personagem sentado no vaso, indicando que está
evacuando. Dessa maneira ele poderia apontar a sua necessidade fisiológica do
momento e assim treinaríamos as palavras xixi e o cocô e sua comunicação para essas
duas necessidades tão básicas.
10ª QUESTÃO: (1,0)
Em nossa disciplina sempre nossa AD2 tem sido a produção de um material didático acessível, e a
proposta é o uso de materiais recicláveis, com um baixo custo tecnológico, uma tecnologia assistiva
para apoio ao desenvolvimento de algum conteúdo. Coloque agora sua criatividade em ação.
Escolha materiais das fotos abaixo para produzir um material didático acessível.Ao responder
informe o conteúdo a ser trabalhado, ano de escolaridade e deficiência do aluno.
 
Minha aluna, Débora, tem Síndrome de Down e apresenta um déficit intelectual
moderado. Ela tem oito anos e está na Alfabetização. A proposta de uma tecnologia
assistiva é construir com rolos de papel toalha e rolos de papel higiênico (de 60 metros)
um jogo de encaixes. Para isso, é necessário cortar os rolos de papel higiênico em três
partes para que encaixem no rolo de papel toalha. Nesses rolinhos cortados vamos
escrever os numerais (de 1 a 10), vamos criar sequências de cores (e fazer fichas com
diversas sequências para a Débora fazer) e vamos escrever letras que formem as
palavras relacionadas à letra do alfabeto que estão sendo trabalhadas, como anel, anjo,
boi, boné, banana e assim por diante. Vamos também ter um rolinho aberto para que
possamos encaixar em algum numeral, para que fique escondido e, dessa forma, através
da interação com a aluna, desenvolver antecessor e sucessor. Dessa maneira, vamos
trabalhar o concreto, de forma lúdica, onde ela desenvolverá habilidades como construção
de palavras, reconhecimento dos numerais, sequências (numéricas e de cores) e
raciocínio lógico.
Boa Sorte
Coordenação e Mediadores de Educação Especial

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