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AD2 EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA 2020.1

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FUNDAÇÃO CECIERJ/ CONSÓRCIO CEDERJ
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EAD
 DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA
 COORD.: EDICLÉA MASCARENHAS
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA (AD2) – 2020.1
ATENÇÃO: 
Prezado (a) aluno (a) apresente suas respostas diretamente na folha da prova, utilizando os espaços destinados a este fim. Serão corrigidas somente as questões respondidas dentro deste critério. 
Sua primeira tarefa é ler atentamente as partes do texto que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Esta lei resultou de compilação de direitos previstos em tratados internacionais, que se tornaram texto da Constituição Brasileira. É uma lei importante em todas as áreas de direitos humanos, sobretudo na Educação.
Após sua leitura apresentaremos alguns estudos de casos a partir de situações do cotidiano de pessoas com deficiências e você responderá de acordo com os artigos da LBI. Um bom trabalho
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Disponível no site www.planalto.gov.br
	
	Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)
LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008 , em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil , em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 , data de início de sua vigência no plano interno.
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:       (Vigência)
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.        (Vide Lei nº 13.846, de 2019)
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;
III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;
b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;
f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;
V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações;
VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico;
VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;
XI - moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência;
XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídasas técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;
VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar;
IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;
XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento;
XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
XVI - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino;
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
§ 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.
§ 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:
I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;          (Vigência)
II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.    (Vigência)
Art. 29. (VETADO).
Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços;
II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;
III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;
IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;
V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;
VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;
VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.
RESPONDA A SEGUIR OS ESTUDOS DE CASO:
1ª QUESTÃO (1,0): Maria tem uma filha com síndrome de Down que completou 6 anos, e procurou a Escola José Xavier, que é privada. Maria tem boas referências sobre essa escola e é próxima a sua residência. Durante a entrevista para matrícula, a Direção Pedagógica informou à mãe que o estabelecimento não aceita matrículas de alunos com deficiência. A partir de artigos da LBI faça uma análise do posicionamento da escola.
A partir da análise, vemos que o posicionamento da escola é criminoso, a partir do momento que ignora a Lei que assegura e promove a inclusão da pessoa com deficiência e isso é um crime. No capítulo IV, que dispõe do direito à Educação, vemos de cara, em seu artigo 27, que “A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados o sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida [...]”, logo, recusar vaga ao aluno deficiente além de ser crime, como dito anteriormente, é desumano. A infração é prevista no Estatuto da Pessoa com Deficiência, e inclusive, é “vedadaa cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas [...]”.
2ª QUESTÃO (1,0): Um aluno com nanismo é considerado como um aluno com deficiência para efeitos legais? Justifique sua resposta de acordo com a LBI.
Sim. Um aluno com Nanismo é considerado como um aluno com deficiência para efeitos legais, uma vez que na LBI diz, em seu artigo 2º, que “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física [...]”. Fora, o fato de que a condição foi reconhecida como Deficiência Física no Brasil em 2004 no Art. 4º do Decreto 3.298/1999, onde “I - deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo [...]”. 
AS PRÓXIMAS TRÊS QUESTÕES SIMULAM UMA REUNIÃO PEDAGÓGICA NA QUAL VOCÊ ESTARIA PARTICIPANDO:
3ª QUESTÃO (1,0): João é diretor de uma escola que oferece Ensino Fundamental, na reunião pedagógica preparatória para o ano letivo solicitou ideias aos professores de projetos para eliminar barreiras tecnológicas. Cite duas sugestões?
​​​​​​
Primeiramente, eu já pensaria em inserir as TIC’s na minha escola. Poderia ser sugerido o uso do sistema operacional DOSVOX, para leitura de tela, que é gratuito e está disponível na internet, e também o uso de materiais especializados elaborados online, como é o caso do Instituto Nacional de Educação de Surdos, que produz diversos vídeos em seu canal do Youtube, com o professor Heveraldo, mais conhecido como TV INES.
4ª QUESTÃO (1,0): Satisfeito com a adesão de seus professores, João sugere ainda ideias para eliminar barreiras na comunicação. Que sugestão você poderia oferecer?
Eu sugeriria que continuássemos na ideia das tecnologias, que está, não totalmente, mas bem mais presente na vida de nossos alunos, e com isso utilizarmos plataformas, para ir além da sala aula, só que com links acessíveis por navegação por teclado, o DOSVOX, imagens com texto alternativo, vídeos com legenda e LIBRAS, dentre outros.
5ª QUESTÃO (1,0): Ainda nessa reunião Maria, uma das professoras lembra que ao ler a LBI aprendeu sobre a existência da barreira atitudinal. E perguntou se não seria importante desenvolverem algum projeto. João, o diretor, ficou entusiasmado com a proposta e pediu a colaboração de todos com sugestões. Cite duas sugestões?
Eu sugeriria iniciar primeiro com a equipe, uma discussão acerca do processo de inclusão, que demandaria um suporte especializado, e tentaria, por meio de parcerias com Clínicas da Família etc., investimento no preparo técnico dos professores para que esses possam ter conhecimentos específicos sobre as deficiências. Buscando sempre o acolhimento de todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais etc., conhecendo as diferenças, promovendo a aprendizagem e atendendo às necessidades de cada uma, o direito de manifestar seus desejos quanto a sua educação, na medida de sua capacidade de entendimento, dentre outros.
6ª Questão (1,0): A inclusão do profissional de apoio escolar foi uma grande conquista no apoio aos alunos com deficiências. Você poderia apresentar uma situação no ambiente da escola que exemplificasse a ação desse profissional?
Sim, na escola que eu fiz o Estágio Supervisionado na minha primeira graduação, exerci tarefas como profissional de apoio escolar. E realmente é uma conquista para os alunos com deficiência que se veem “largados” na escola, já que os regentes de turma não dão conta. Eu dava suporte a um aluno deficiente durante a alimentação, era responsável pela locomoção do mesmo em todas as atividades em sala de aula e fora dela, como na aula de Educação Física, por exemplo, cuidava da higiene, como ir ao banheiro e até mesmo dar banho se acontecesse algum imprevisto.
7ª Questão (1,0): A diretora da Escola Municipal Felisberto da Silva fez a matrícula de um jovem de 12 anos no 5º ano de escolaridade com surdez, que é usuário de Libras. É a primeira vez que a escola recebe um aluno surdo. Quais providências que a diretora deve ter na escola e na interação com a Secretaria Municipal de Educação?
Primeiramente, ela deveria entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação e solicitar um tradutor e intérprete de LIBRAS, que é um direito do aluno deficiente auditivo matriculado, não só, mas nas classes regulares, e depois, deveria investir no preparo técnico dos profissionais para que eles possam ter conhecimentos específicos sobre a Deficiência Auditiva e reunir sua equipe e professores para organizarem um planejamento para receberem o novo aluno.
8ª QUESTÃO (1,0): João é aluno com deficiência visual e por apresentar dificuldade de aprendizagem durante as séries iniciais de sua escolarização, acabou se evadindo da escola aos 10 anos de idade no 4º ano de escolarização na segunda série. Porém aos 13 anos, com a intensificação do apoio de sua família retornou à escola local. Considerando o contexto apresentado, quais as providências que a equipe diretora da escola que recebeu João deve tomar de acordo com os princípios fundamentos da LBI. Fundamente sua resposta citando os artigos.
Eles devem inserir / trazer esse aluno para a escola. Primeiro, de acordo com a LBI, inciso V, adotar medidas individualizadas para maximizar o desenvolvimento acadêmico e social desse aluno com deficiência visual, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem dele na escola (BRASIL, 2015), e depois, inciso VII, realizar planejamento de estudo de caso, elaborando um plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade para esse aluno (BRASIL, 2015).
9ª QUESTÃO (1,0): Margarida é mãe de Pedro, que tem quatro anos e é autista ainda sem comunicação oral. Pedro é matriculado na Educação Infantil. Baseada nos princípios da LBI, a diretora organiza uma reunião para estudo de caso para propostas para um Plano Educacional Individualizado. Por entender que o aluno pertence à escola convida toda equipe pedagógica e professores para participarem. Você foi convidado(a) para a reunião. Cite duas propostas colaborativas que apresentaria para a organização deste plano argumentando e os artigos que embasariam suas propostas:
Os principais fatores que dificultam a inclusão de crianças com Autismo são as más condições na estrutura das escolas e a falta de conhecimento das especificidades do Transtorno. Eu sugeriria iniciar com a equipe, uma discussão acerca do processo de inclusão, que demandaria um suporte especializado; tentar investimento no preparo técnico dos professores para que esses possam ter conhecimentos específicos e sejam capazes de criar estratégias didáticas que atendam às demandas desse aluno; e, sugeriria uma reformulação estrutural, adequar a infraestrutura da escola, de modo que se torne acessível a esta criança, como por exemplo, mudar o intervalo da turma deste aluno, já que nesses horários, a escola se torna um lugar barulhento, com extrema poluição sonora, e consequentemente desagradável a este tipo de aluno. E o artigo que embasaria a minha proposta seria o 28, incisos V, VII e X, que apresentam no geral, respectivamente, a adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes de ensino, planejamento de estudo de caso e elaboração de atendimento educacional especializado, e, a doção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado.
10ª QUESTÃO: (1,0) Em nossa disciplina sempre nossa AD2 tem sido a produção de um material didático acessível, e a proposta é o uso de materiais recicláveis, com um baixo custo tecnológico, uma tecnologia assistiva para apoio ao desenvolvimento de algum conteúdo. Coloque agora suacriatividade em ação. Escolha materiais das fotos abaixo para produzir um material didático acessível. Ao responder informe o conteúdo a ser trabalhado, ano de escolaridade e deficiência do aluno.
 
Eu usaria tampinhas de garrafa. Que inclusive seria uns dos materiais que eu usaria na AD2 que acabei fazendo errada. No caso seria um material didático acessível para alunos com Deficiência Auditiva e ouvintes, do 1º ano do Ensino Fundamental I.
Seria trabalhado como conteúdo o reconhecimento de letras e sílabas, leitura de palavras, comunicação visual e alfabeto em Língua Portuguesa e LIBRAS.
O material seria um Caça-palavras interativo, com campo semântico ANIMAIS (sapo, vaca, baleia e girafa).
Os materiais utilizados seriam: tampinha de garrafa, EVA, pistola de cola quente, cola quente, caneta permanente, régua, tesoura, estilete, elástico e folha A4.
No Caça-palavras seriam distribuídas, em cima das tampinhas, criando um ALTO RELEVO, as datilologias em LIBRAS e abaixo as letras na Língua Portuguesa. Com isso, as crianças deveriam encontrar as palavras e “marcá-las”, “grifá-las” com o elástico, que ficaria preso nas tampinhas.
Os objetivos são: aprender novas palavras na Língua Portuguesa e na Língua Brasileira de Sinais; reconhecer letras e sílabas; trabalhar em grupo; interpretar e compreender a datilologia das palavras em LIBRAS; associar a imagem às palavras; e, associar o alfabeto em LIBRAS ao alfabeto da Língua Portuguesa.
Esta é uma atividade inclusiva e que beneficia a todos, onde os alunos ouvintes e não ouvintes a realizam em cooperação. E este é o intuito da atividade, eliminar barreiras de comunicação entre os alunos ouvintes e não ouvintes.
 Boa Sorte
 Coordenação e Tutores de Educação Especial

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