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SIMULADO GERAL 11-04

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2020
SIMULADO
@gilbertoaugustoprof 11 DE ABRIL DE 2020
SIMULADO
MD
14 DE SETEMBRO
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90, dispostas da seguinte maneira:
a) Língua Portuguesa - 01 a 10;
b) Língua Estrageira Moderna - 11 a 15;
c) História - 16 a 25;
d) História da Arte - 26 a 30;
e)
f)
g) Sociologia - 46 a 50;
h) Biologia - 51 a 60;
i) Química - 61 a 70;
j) Física - 71 a 80;
k)
2.
condizentes com a sua escoha de língua estrangeira (inglês ou espanhol).
3.
instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
4.
questão.
5. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas.
6.
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
7.
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES .
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação.
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LÍNGUA PORTUGUESA – 01 A 10
QUESTÃO 01 ================================
O projeto desse movimento literário baseava-se na crença 
de que a função essencial da arte era produzir o belo, e o 
lema escolhido para traduzir essa ideia foi “a arte pela arte”. 
É possível observar, nesse contexto, características como a 
preocupação com a técnica (metro, ritmo e rima) e o resgate 
de temas da Antiguidade clássica (referências à mitologia e 
a personagens históricas). Essa escola literária é conhecida 
como
A) Neoclassicismo.
B) Arcadismo.
C) Classicismo.
D) Expressionismo.
E) Parnasianismo.
QUESTÃO 02 ================================
Nesta obra, eu quis estudar temperamentos e não 
caracteres. Escolhi personagens soberanamente domina-
das pelos nervos e pelo sangue, desprovidas de livre-ar-
bítrio, arrastadas a cada ato de suas vidas pelas fatalida-
des da própria carne. Começa-se a compreender que o 
meu objetivo foi acima de tudo um objetivo científico.
(Émile Zola apud Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira, 
1994. Adaptado.)
Depreendem-se dessas considerações do escritor francês 
Émile Zola, a respeito de uma de suas obras, preceitos que 
orientam a corrente literária
A) romântica.
B) árcade.
C) naturalista.
D) simbolista.
E) barroca.
QUESTÃO 03 ================================
Os parnasianos brasileiros se distinguem dos ro-
mânticos pela atenuação da subjetividade e do senti-
mentalismo, pela ausência quase completa de interesse 
político no contexto da obra e pelo cuidado da escrita, 
aspirando a uma expressão de tipo plástico.
(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)
A referida “atenuação da subjetividade e do sentimentalis-
mo” está bem exemplificada na seguinte estrofe do poeta 
parnasiano Alberto de Oliveira (1859-1937):
A) 
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
B) 
Erguido em negro mármor luzidio,
Portas fechadas, num mistério enorme,
Numa terra de reis, mudo e sombrio,
Sono de lendas um palácio dorme.
C) 
Eu vi-a e minha alma antes de vê-la
Sonhara-a linda como agora a vi;
Nos puros olhos e na face bela,
Dos meus sonhos a virgem conheci.
D) 
Longe da pátria, sob um céu diverso
Onde o sol como aqui tanto não arde,
Chorei saudades do meu lar querido
– Ave semninho que suspira à tarde. –
E) 
Eu morro qual nas mãos da cozinheira
O marreco piando na agonia…
Como o cisne de outrora… que gemendo
Entre os hinos de amor se enternecia.
QUESTÃO 04 ================================
O Simbolismo é, antes de tudo, antipositivista, anti-
naturalista e anticientificista. Com esse movimento, no-
ta-se o despontar de uma poesia nova, que ressuscitava 
o culto do vago em substituição ao culto da forma e do 
descritivo.
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1994. Adaptado.)
Considerando esta breve caracterização, assinale a alternati-
va em que se verifica o trecho de um poema simbolista.
A) 
“É um velho paredão, todo gretado,
Roto e negro, a que o tempo uma oferenda
Deixou num cacto em flor ensanguentado
E num pouco de musgo em cada fenda.”
B) 
“Erguido em negro mármor luzidio,
Portas fechadas, num mistério enorme,
Numa terra de reis, mudo e sombrio,
Sono de lendas um palácio dorme.”
C) 
“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.”
D) 
“Sobre um trono de mármore sombrio,
Num templo escuro e ermo e abandonado,
Triste como o silêncio e inda mais frio,
Um ídolo de gesso está sentado.”
E) 
“Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...”
4
QUESTÃO 05 ================================
Procure ler com bastante atenção o texto a seguir:
Apóstrofe à carne
Quando eu pego nas carnes do meu rosto,
Pressinto o fim da orgânica batalha:
– Olhos que o húmus necrófago estraçalha,
Diafragmas, decompondo-se, ao sol-posto.
E o Homem – negro e heteróclito composto,
Onde a alva flama psíquica trabalha,
Desagrega-se e deixa na mortalha
O tacto, a vista, o ouvido, o olfato e o gosto!
Carne, feixe de mônadas bastardas,
Conquanto em flâmeo fogo efêmero ardas,
A dardejar relampejantes brilhos,
Dói-me ver, muito embora a alma te acenda,
Em tua podridão a herança horrenda,
Que eu tenho de deixar para os meus filhos!
(Augusto dos Anjos. Obra completa, 1994.)
No soneto de Augusto dos Anjos, é evidente
A) a visão pessimista de um “eu” cindido, que desiste de 
conhecer-se, pelo medo de constatar o já sabido de sua 
condição humana transitória.
B) o transcendentalismo, uma vez que o “eu” desintegra-
do objetiva alçar voos e romper com um projeto de vida 
marcado pelo pessimismo e pela tortura existencial.
C) a recorrência a ideias deterministas que impulsionam o 
“eu” a superar seus conflitos, rompendo um ciclo que na-
turalmente lhe é imposto.
D) a vontade de se conhecer e mudar o mundo em que se 
vive, o que só pode ser alcançado quando se abandona a 
desintegração psíquica e se parte para o equilíbrio do “eu”.
E) o uso de conceitos advindos do cientificismo do século 
XIX, por meio dos quais o poeta mergulha no “eu”, bus-
cando assim explorar seu ser biológico e metafísico.
QUESTÃO 06 ================================
A charge é um gênero argumentativo que se posiciona de 
forma crítica em relação à realidade atual. Nesse caso, no 
texto acima, a fala do assaltante relaciona-se
A à falta de coerência presente nos discursos dos malfeitores.
B aos valores cobrados nas infrações de trânsito.
C à quantidade de assaltos que ocorrem no trânsito das 
grandes cidades.
D à displicência dos motoristas que ignoram as mensagens 
dos semáforos.
E à falta de intervenção policial em assaltos a motoristas.
QUESTÃO 07 ================================
Leia:
Se é verdade que a coesão não constitui condição 
necessária nem suficiente para que um texto seja um tex-
to, não é menos verdade, também, que o uso de elemen-
tos coesivos dá ao texto maior legibilidade, explicitando 
os tipos de relações estabelecidas entre os elementos 
linguísticos que o compõem. 
(Ingedore Koch, A Coesão Textual, 2002)
Nesse sentido, o uso coerente de elementos coesivos permi-
tiu maior legibilidade ao fragmento:
A Tudo estava em seu lugar: rosas, talheres e paralelepípe-
dos. Entrei no quartel, mas fiquei no meio da rua.
B Toda a cidade amanheceu em flor. Então, os namora-
dos se entusiasmam, porque a primavera é a estação do 
amor.
C Uma andorinha só não faz verão, embora os estudantes 
saibam muito bem o que vai cair no vestibular.
D Quando você me ouvir cantar, faça de conta que dois e 
dois são quatro, ou seja, as calçadas precisam ser varri-
das.
E A tarde está bonita, pois ontem encontrei sua irmã na 
praia. Não gosto de ir à praia. Lá passam muitos jogos 
divertidos.
QUESTÃO 08 ================================
O fragmento abaixo introduz a obra Triste fim de Policarpo 
Quaresmo, de Lima Barreto.
Como de hábito, Policarpo Quaresma, mais conhe-
cido por Major Quaresma, bateu em casa às quatro e 
quinze da tarde. Havia mais de vinte anos que isso acon-
tecia. Saindo do Arsenal de Guerra, onde era subsecretá-
rio, bongava pelas confeitarias algumas frutas, comprava 
um queijo, às vezes, e sempre o pão da padaria francesa.
Não gastava nesses passos nem mesmo uma hora, 
de forma que, às três e quarenta, por aí assim, tomava o 
bonde, sem erro de um minuto, ia pisar a soleira da por-
ta de sua casa, numa rua afastada de São Januário, bem 
exatamente às quatro e quinze, como se fosse a aparição 
de um astro, um eclipse, enfim um fenômeno matemati-
camente determinado, previsto e predito.
5
A vizinhança já lhe conhecia os hábitos e tanto que, 
na casa do Capitão Cláudio, onde era costume jantar-se 
aí pelas quatro e meia, logo que o viam passar, a dona 
gritava à criada: “Alice, olha que são horas; o Major Qua-
resma já passou.”
E era assim todos os dias, há quase trinta anos. Vi-
vendo em casa própria e tendo outros rendimentos além 
do seu ordenado, o Major Quaresma podia levar um trem 
de vida superior aos seus recursos burocráticos, gozando, 
por parte da vizinhança, da consideração e respeito de 
homem abastado.
Não recebia ninguém, vivia num isolamento mona-
cal, embora fosse cortês com os vizinhos que o julgavam 
esquisito e misantropo. Se não tinha amigos na redonde-
za, não tinha inimigos, e a única desafeição que merecera 
fora a do Doutor Segadas, um clínico afamado no lugar, 
que não podia admitir que Quaresma tivesse livros: “Se 
não era formado, para quê? Pedantismo!”
O subsecretário não mostrava os livros a ninguém, 
mas acontecia que, quando se abriam as janelas da sala 
de sua livraria, da rua poder-se-iam ver as estantes peja-
das de cima a baixo. 
(http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/policarpoE.pdf , acesso 
em 27-09-2015)
Ainda que não se conheça o significado da palavra “misantro-
po”, o texto permite inferir que “misantropia” é a
A necessidade de defender elementos da Pátria.
B preocupação com o bem coletivo e social.
C concepção de que o homem é fruto do meso, do meio.
D aversão ao ser humano e à natureza humana em geral.
E capacidade de ser pontual e responsável com os compro-
missos.
QUESTÃO 09 ================================
O mercado publicitário tem implementado, sobretudo após 
o advento da informática, práticas de linguagem bastante in-
ovadoras. O texto se utiliza de duas modalidades de formas 
linguísticas, mais especificamente de uma linguagem verbal 
e outra não verbal. Logo, considerando que o público-alvo 
da campanha tenha o conhecimento de mundo necessário 
para a compreensão do texto publicitário, conclui-se que seu 
objetivo basilar é
A) provocar um questionamento sobre a necessidade de 
uma dieta mais saudável.
B) fazer, indiretamente, a propaganda de um filme em car-
taz nos cinemas.
C) combater o consumo desenfreado de alimentos com 
teor calórico muito alto.
D) influenciar a conduta do leitor através de um apelo visual 
e da intertextualidade.
E) democratizar o consumo de legumes entre a as classes 
sociais mais carentes.
QUESTÃO 10 ================================
Observe a capa de um livro reproduzida abaixo:
A imagem é capa do livro Memórias Desmortas de Brás Cubas, de Pedro 
Vieira. Editora Tarja Editorial
O títulodesse livro ilustra um caso de intertextualidade esta-
belecida por meio de
A) uma metonímia.
B) uma transcrição literal.
C) uma paráfrase direta.
D) um procedimento paródico.
E) um plágio explícito.
INGLÊS – 11 A 15
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.
To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.
So a scientist walks into a shopping mall to watch 
people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious 
scientific subject, one that researchers are still trying to 
figure out. Laughing is primal, our first way of communi-
cating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long 
before they speak. No one teaches you how to laugh. You 
just do. And often you laugh involuntarily, in a specific 
rhythm and in certain spots in conversation.
You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But 
surprisingly, only 10 to 15 percent of laughter is the result 
of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist 
Robert Provine, who has studied laughter for decades. 
Laughter is mostly about social responses rather than 
reaction to a joke. “Laughter above all else is a social 
thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is 
another person.’’
6
Over the years, Provine, a professor with the Univer-
sity of Maryland Baltimore County, has boiled laughter 
down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ 
basically the same way,’’ he said. “Whether you speak 
Mandarin, French or English, everyone will understand 
laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that 
produces this sound.’’
Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated 
every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower 
than that and it sounds more like panting or something 
else. Deaf people laugh without hearing, and people on 
cell phones laugh without seeing, illustrating that laugh-
ter isn’t dependent on a single sense but on social inte-
ractions, said Provine, author of the book “Laughter: A 
Scientific Investigation.’’
“It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said 
Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology 
professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people 
thing either. Chimps tickle each other and even laugh 
when another chimp pretends to tickle them. By studying 
rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s 
going on in the brain during laughter. And it holds promi-
se for human ills.
Northwestern biomedical engineering professor 
Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produ-
ces an insulin-like growth factor chemical that acts as an 
antidepressant and anxiety-reducer. He thinks the same 
thing probably happens in humans, too. This would give 
doctors a new chemical target in the brain in their effort 
to develop drugs that fight depression and anxiety in pe-
ople. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the 
best medicine, experts said.
(www.nytimes.com. Adaptado.)
QUESTÃO 11 ================================
Segundo o texto, a risada
A foi estudada pelos cientistas em locais com aglomeração 
de gente.
B só é prontamente entendida entre falantes do mesmo 
grupo linguístico.
C agrega diversos sentidos, como visão e audição, para ser 
comunicada.
D já foi estudada por cientistas das principais universidades 
do mundo.
E é uma resposta social, que pode ser observada em alguns 
animais.
QUESTÃO 12 ================================
According to the text,
A chimpanzees have the same laughing pattern as humans.
B one responds to laughing if people around are laughing too.
C laughter is prompted mostly by a joke or a trick.
D both Provine and Panksepp agree that laughter is a social 
response.
E children laugh as soon as they start learning a language.
QUESTÃO 13 ================================
Jeffrey Burgdorf discovered that
A rats that laugh grow bigger.
B there is a chemical produced in the body by laughter in 
rats.
C people who laugh a lot are less prone to anxiety and de-
pression.
D benefits produced by laughter are better than many me-
dicines.
E all animals that laugh feel better.
QUESTÃO 14 ================================
The excerpt of the first paragraph – You just do. – means that
A people simply laugh.
B you laugh because you learned it.
C people laugh involuntarily.
D you started laughing since you were a baby.
E people laugh the same way.
QUESTÃO 15 ================================
No trecho do terceiro parágrafo – Whether you speak Man-
darin, French or English, everyone will understand laughter. 
– a palavra whether pode ser substituída, sem alteração de 
sentido, por
A Whatsoever.
B In due time.
C Nevertheless.
D No matter if.
E Furthermore.
ESPANHOL – 11 A 15
QUESTÃO 11 ================================
 “No me voy a jubilar, sería aparcarme para morir”
Robert De Niro últimamente mantiene una buena 
relación con el público gracias a sus comedias. Esta
semana repite en el género con la cinta El becario, 
dirigida por Nancy Meyers, donde comparte
protagonismo con la jovencísima Anne Hathaway. 
En la película, De Niro interpreta a Ben, un viudo jubilado 
que para romper con la rutina y el aburrimiento decide 
trabajar como becario en una empresa de venta de ropa 
por internet. Su jefa, Jules (Hathaway), es la típica mu-
jer moderna con dificultades para equilibrar su ambición 
profesional y su vida familiar, pero que, sin darse cuenta, 
encuentra um aliado en su nuevo becario. La dinámica 
intergeneracional Los `indignados´ vuelven a llenar la 
Puerta del Sol Miles de indignados han llenado hoy la 
madrileña Puerta del Sol en conmemoración de quinto 
aniversario del movimiento social 15M para reclamar la 
“regeneración política” del país y “reavivar el sentimien-
to social” que estalló en España en 2011.
7
La marcha ha comenzado a las 18.00 horas en la pla-
za de Cibeles y miles de personas se han desplazado en un 
ambiente festivo y lúdico, acompañados por la caracterís-
tica batuka y el grupo Solfónica, hasta la Puerta del Sol.
Numerosas personas que han comenzado la marcha 
no han podido llegar hasta el fin del recorrido y se han agol-
pado en la calle Alcalá, pero han esperado pacientemente 
y sin altercados escuchando la música de la batukada.
Las consignas más características se han vuelto a 
escuchar en la Puerta de Sol “¡Sí se puede!, ¡No nos re-
presentan! o ¡Lo llaman democracia y no lo es!” y se han 
aclamado otras en apoyo al pueblo palestino, al “impe-
achment” en Brasil (proceso de destitución de la presi-
denta brasileña Dilma Rousseff) y a los refugiados sirios.
Varios representantes políticos de Podemos han es-
tado presentes durante este 15M, pero todos han señala-
do que participaban “a título particular como el líder de 
Podemos en Madrid, Oscar López; el concejal de Partici-
pación Ciudadana, Transparencia y Gobierno abierto del 
Ayuntamiento, Pablo Soto, o el exmiembro del partido 
Juan Carlos Monederoprovoca momentos muy diverti-
dos, así como algunos otros muy emotivos. En persona, 
De Niro confiesa que admira a Hathaway, hacia quien 
mantiene una actitud paternal.
Adaptado del periódico 20 Minutos, el 03 de noviembre de 2015
O texto informa a respeito
A da importância da saúde das pessoas aposentadas.
B das pessoas maiores que não estão preparadas para apo-
sentar-se.
C da história de amor de um casal composta por uma mu-
lher jovem e um homem mais velho
D da decisão do autor em não querer aposentar-se cedo.
E dos aposentados estão sempre muito entediados com a 
vida que levam.
QUESTÃO 12 ================================
Ao observar o conteúdo da figura, é possível concluir que tra-
ta-se de um(a)
A chamada para o serviço militar na Espanha.
B informe sobre novos preços de voos internacionais.
C cartaz anunciando os descontos de final de ano.
D anuncio incitando ao turismo local.
E programa de intercâmbio nos Estados Unidos.
QUESTÃO 13 ================================
Assinale o pensamento que esta de acordo com a ideia cen-
tral do quadrinho.
A) A lei da natureza humanadeve ser a igualdade.
B) Não há igualdade na terra.
C) A doutrina da igualdade é o veneno mais forte que há.
D) A verdadeira nobreza se adquire vivendo.
E) Dizer que os homens são iguais é algo totalmente absurdo.
QUESTÃO 14 ================================
El Ártico lanza una llamada de socorro
Una prueba evidente de que el cambio climático no 
es cosa de broma es el progresivo deshielo del Ártico. 
Los satélites de la NASA que vigilan la superficie de ban-
quisa arrojan malas noticias: junio ha marcado la cuota 
mínima de extensión helada desde que comenzó el se-
guimiento monitorizado de este inclemente desierto he-
lado. Durante el primer semestre del año se han batido 
todos los récords de temperatura terrestre. Han sido los 
más cálidos de la historia (en realidad desde 1880, cuan-
do comenzó el registro global), con un aumento de 1,3 
grados respecto a finales del siglo XIX. Y ya van 14 meses 
consecutivos en los que las temperaturas alcanzan cotas 
máximas.
8
El cambio climático hace que el Ártico se parezca 
cada vez menos a aquel que el explorador estadouni-
dense Robert Peary dijo haber alcanzado en 1909, una 
hazaña puesta en duda al verificar que sus datos de na-
vegación no eran correctos. De modo que el mérito de 
haber visto en primicia el polo Norte ha sido atribuido a 
la expedición liderada por el noruego Roald Amundsen 
—conquistador del Polo Sur— en 1926 desde el dirigible 
Norge. La capa de hielo que cubre el océano en el llama-
do Polo Norte de la Inaccesibilidad alcanza una profundi-
dad de 5,5 kilómetros, pero el simbólico mar de Chukotka 
se está resquebrajando. La Agencia Espacial Europea ha 
examinado la evolución de la capa superficial de hielo en 
Groenlandia y ha observado una evolución inquietante: 
entre 2011 y 2014, la isla perdió alrededor de un billón 
de toneladas de hielo, es decir, casi el doble del volumen 
que se destruyó en esta zona en las dos décadas ante-
riores.
Disponível em: < https://e lpa is.com/e lp a is/>. Acesso em: 24 out. 
2018. (adaptado)
Sobre Groenlândia podemos dizer que
A ate agora não sofreu como degelo e com certeza não so-
frerá.
B entre 2011 e 2014 perdeu mais gelo que as duas décadas 
anteriores.
C entre 2011 e 2014 recuperou todo o gelo perdido nas dé-
cadas anteriores.
D perdeu todo o gelo e se converteu num deserto muito 
quente.
E não sofreu alterações até a atualidade.
QUESTÃO 15 ================================
Los momentos
(Eduardo Gatti)
Tu silueta va caminando
con el alma triste y dormida,
ya la aurora no es nada nuevo
pa tus ojos grandes y pa tu frente,
ya el cielo y sus estrellas
se quedaron mudos, lejanos y muertos
pa tu mente ajena.
Nos hablaron una vez cuando niños,
cuando la vida se muestra entera,
que el futuro, que cuando grandes…
y ahí murieron ya los momentos,
sembraron así sus semillas,
y tuvimos miedo, temblamos,
y en eso se nos fue la vida.
Y cada uno aferrado a sus dioses,
productos de toda una historia,
los modelan y los destruyen,
y según eso ordenan sus vidas
en la frente les ponen monedas
y de sus largas manos
le cuelgan candados,
letreros y rejas.
fonte http://www.vidadigital.net/blog/2009/10/24/los-momentos-de- edu-
ardo-gatti/
A música de Eduardo Gatti torno-se um hino entre a juventu-
de chilena na década dos 70. No segundo párrafo podemos 
inferir que a música
A critica as pessoas que dormem no âmbito espiritual, que 
não enxergam a beleza da natureza e o ensinamento que 
esta mostra.
B narra o que acontece quando gerações mais velhas acon-
selham às mais novas com pessimismo. e que o mundo é 
ruim e temos que temer-lhe.
C discorre sobre a fugacidade do tempo onde temos que 
viver mais e aproveitar as coisas boas da vida.
D fala dos falsos deuses que surgem a cada dia e que nos 
desviam do caminho de um único Deus criador de todas 
as coisas.
E avalia o valor das pessoas pelo que realmente são e não 
pelo que elas possuem.
HISTÓRIA – 16 A 25
QUESTÃO 16 ================================
Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circuns-
crições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se mar-
cas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para 
a proteção do Estado contra invasões posteriores.
A frente de cada circunscrição estava um conde. O 
conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. 
[...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vas-
salos. Exigia deles não somente participação pessoal nas 
expedições militares, mas também a apresentação de 
homens armados. 
(KOMINSKY, [s.d.], p. 92).
O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concreti-
zou-se por desenvolver uma política que culminou com
A a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu 
exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e mina-
ram o poder do exército romano.
B a formação do feudalismo, através da concessão de be-
nefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer 
uma rede de proteção e favores.
C a perda da influência política e social da Igreja Católica, 
ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao contro-
le do Estado.
D o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a no-
breza ao controle do poder real e contribuindo para de-
sagregar a burguesia industrial.
E a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a con-
solidação do poder dos marqueses e dos condes, em de-
trimento do poder real.
9
QUESTÃO 17 ===============================
Carlos Magno, o primeiro europeu?
Nos séculos VIII e IX, a dinastia franca dos carolín-
gios reúne a maior parte da Cristandade sob seu único 
domínio: a Gália, a Germânia e a Itália. Será por longo 
tempo, mesmo depois de sua separação, o coração da 
Europa. O Império Carolíngio foi um fracasso, mas deixou 
uma herança muito importante para a Europa.
LE GOFF, Jacques. Uma breve história da Europa. 4 ed. Petrópolis-RJ: 
Vozes, 2007, p. 62.
No texto acima, Le Goff associa a formação da Europa à di-
nastia carolíngia,
A devido a sua relação com a religião católica e a unificação 
entre germânicos e cristãos que passaram a conviver pa-
cificamente no território em que hoje é a Europa.
B devido a sua liderança política na formação do Império, 
o que permitiu conter as invasões dos povos não latinos, 
também chamados de bárbaros, que permaneciam pa-
gãos.
C devido a seu elo com as origens e os costumes germâni-
cos, que deram origem à Europa e consolidaram o terri-
tório europeu.
D porque Carlos Magno foi um rei que conciliou as deman-
das de seus súditos e doou o patrimônio de São Pedro.
E devido a sua relação com a religião cristã, à medida que 
sua conversão e a subsequente expansão do Império 
possibilitaram a unificação dos cristãos.
QUESTÃO 18 ================================
(…) apesar de flutuações no tempo e desigualdades 
regionais, a população da Europa Ocidental passou de 18 
milhões de pessoas por volta do ano 800, para 22 (em 
torno do ano 1000), quase 26 (ano 1100), mais de 34 (ano 
1200) e mais de 50 (cerca do ano 1300). Apesar de para-
lelamente ter havido o desbravamento, a conquista e a 
ocupação de vastos territórios, a densidade populacional 
quase dobrou de fins do século VIII a fins do século XIII.
(Hilário Franco Jr., O feudalismo)
Sobre o crescimento demográfico, apresentado no texto, é 
CORRETO afirmar que
A foi conseqüência direta da manutenção de um clima 
sempre muito úmido e quente, além dos fortes fluxos 
migratórios oriundos do norte da África, desde o século 
VII, trazendo mão-de-obra abundante e qualificada.
B devido à passagem da servidão para a escravidão – por 
meio de um processo longo e progressivo –, melhoraram 
de maneira considerável as condições de vida dos traba-
lhadores rurais e urbanos a partir do século X.
C apesar da diminuição da produtividade e da quantidade 
das terras agriculturáveis, houve o aumento da resistên-
cia da população européia a várias doenças contagiosas, 
além de um importante avanço nas práticas médicas.
D tem uma forte ligação com o incentivo para o aumento 
da natalidade patrocinado pela Igreja Católica, desde o 
século IX, como mecanismode defesa contra o avanço da 
presença árabe no sul da Europa e norte da África.
E entre outros fatores, há a ausência de epidemias no Oci-
dente entre os séculos X e XIII, os limites da guerra me-
dieval – recorrente, mas pouco destruidora – e as inova-
ções técnicas que favoreceram o aumento da produção 
agrícola.
QUESTÃO 19 ===============================
Para o historiador Le Goff
“A grandiosa construção carolíngia, com efeito, ia 
durante o século IX desagregar-se rapidamente sob os 
golpes conjugados dos inimigos exteriores – novos inva-
sores – e dos agentes de fragmentação internos”
(LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estam-
pa, 1984, p. 71).
O processo de fragmentação interna do império carolíngio, 
aludido pelo historiador, refere-se à própria forma de gover-
no e às relações de poder do império instauradas por Carlos 
Magno, fundadas em razão de vários fatores, entre os quais, a
A doação de terras a servos e seus vassalos, como forma 
de retribuição pelo auxílio militar prestado na conquista 
da Germânia e da Lombardia; o que esfacelou o poder do 
imperador nos territórios conquistados.
B distribuição de foros e tenças aos seus vassalos, em troca 
da participação das guerras de reconquista da França do 
poder dos muçulmanos, que haviam ocupado a região no 
início de seu reinado.
C doação de terras em sesmaria aos marqueses, respon-
sáveis pela segurança militar das fronteiras do Império 
(as marcas); o que ensejou a desagregação da autoridade 
do imperador nas mãos desses indivíduos cada vez mais 
poderosos.
D distribuição de benesses e favores na Corte carolíngia, 
que se constituiu como espaço de negociação política 
entre os poderosos do reino, tornando-se o lugar de resi-
dência do Terceiro Estado francês.
E doação de terras e benefícios a indivíduos de quem o im-
perador esperava fidelidade, o que incitou, por sua vez, 
a multiplicação das redes de vassalagem com vistas à ga-
rantia de ajuda militar.
QUESTÃO 20 ================================
“Os padrões islâmicos de moralidade e as normas 
que regulam a vida cotidiana são fixados pelo Alcorão, 
que os muçulmanos acreditam conter a palavra de Alá, 
tal como revelada a Maomé […]. O estado islâmico era 
uma teocracia, em que governo e religião eram insepa-
ráveis[…].”
PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. 3ª edição, 
São Paulo: Martins Fontes, 2002, p.148-149.
10
Considerando o texto transcrito acima sobre a criação do Islã 
e a expansão muçulmana, é CORRETO afirmar que
A criado por Maomé, no século XIII, o Islã não tinha nenhu-
ma relação com o cristianismo e o judaísmo. A expansão 
do Estado muçulmano foi barrada no século XIX, quando 
tentou invadir a Europa.
B a religião do Islã surgiu no século VII na Arábia. Seu fun-
dador foi Maomé, que unificou as tribos árabes. Seus su-
cessores dominaram o Império Persa, partes do Império 
Bizantino, Norte da África e a Península Ibérica.
C criado por Maomé, no século VII, o Islã unificou as tri-
bos árabes e formou o Estado Muçulmano, que dominou 
o norte da África, Portugal e Espanha. Sua expansão foi 
detida pelas cruzadas chefiadas por Carlos Magno, no sé-
culo XIX.
D fundado por Maomé, no século VII, o Estado Muçulmano 
baseava-se na religião do Islã. Seu sistema de governo 
era uma teocracia, no qual a separação entre governo e 
religião resultou no total desprezo dos conhecimentos 
dos gregos antigos.
E o Islã foi criado em 1979, no Irã, pelo aiatolá Khomeini, 
que implantou neste país a República Islâmica e difundiu 
o Islã para os países árabes.
QUESTÃO 21 ================================
Leia o texto a seguir.
Na fazenda de Leôncio havia um grande salão tos-
camente construído, sem forro nem soalho, destinado ao 
trabalho das escravas, que se ocupavam em fiar e tecer 
algodão. Nesse salão, via-se postada uma fila de fiandei-
ras. Eram de vinte a trinta negras, crioulas e mulatas, com 
suas tenras crias ao colo ou pelo chão a brincar ao re-
dor delas. Umas conversavam, outras cantarolavam para 
encurtarem as longas horas de seu fastidioso trabalho. 
Viam-se ali caras de todas as idades, cores e feitios, des-
de a velha africana, trombuda e macilenta, até a roliça e 
luzidia crioula, desde a negra brunida como azeviche até 
a mulata quase branca.
GUIMARÃES, Bernardo. A escrava Isaura. São Paulo: Ática, 1996. p. 39. 
[Adaptado].
A região de Campos, no Rio de Janeiro, na primeira metade 
do século XIX, serviu como cenário para o romance A escrava 
Isaura. No fragmento apresentado, a descrição do ambiente 
de trabalho revela
A a indolência como um costume incorporado à escravidão, 
dificultando o uso da mão de obra escrava em atividades 
manufatureiras.
B a presença da miscigenação na sociedade escravista, de-
corrente das relações implícitas na família patriarcal.
C o descumprimento das leis antiescravistas, regulamenta-
doras da atividade de velhos e crianças submetidos ao 
cativeiro.
D a hierarquização de tarefas no cativeiro, associada à dis-
tinção entre escravos nascidos no Brasil e na África.
E as condições de trabalho do escravo doméstico, atenua-
das pela proximidade que eles mantinham com os seus 
senhores.
QUESTÃO 22 ================================
(...) Sendo, pois chegada a época de ver o Brasil a 
justiça da sua Causa de acordo com os interesses e as vis-
tas de Inglaterra não cessarei de lembrar a V. Sra. quan-
to importa aproveitar tão felizes circunstâncias; elas são 
tão favoráveis que sendo manejadas com aptidão e habi-
lidade de V. Sra. darão em resultado o reconhecimento 
pronto e formal deste Império pela Inglaterra, sem talvez 
haver precisão de o fazer dependente de condições algu-
mas; pois bem longe de estarmos agora em circunstân-
cias de propor e pedir, mui pelo contrário, a própria Ingla-
terra sentirá por si mesma a necessidade de reconhecer 
a nossa independência e contrabalançar a influência do 
Governo [francês], que ora domina os conselhos de Ma-
drid e de Lisboa ...
(Arquivo da Independência, vol. I, p. 56.)
A correspondência de Carvalho e Mello, Secretário dos Negó-
cios Estrangeiros do Brasil, em 1824, revela características da 
diplomacia brasileira no sentido do reconhecimento da inde-
pendência. No texto, fica evidente o interesse em
A utilizar o cenário político europeu favoravelmente ao 
Brasil.
B oferecer a abolição do tráfico negreiro como condição.
C resistir ao pagamento de indenização em dinheiro.
D buscar fazer acordo com Portugal e Espanha.
E participar do jogo de alianças internacionais.
QUESTÃO 23 ===============================
O Imperador abdicou!
Aquele grito movimentou a multidão, que fluiu e re-
fluiu como uma enorme onda. Sobre ela viajou a notícia: 
“Abdicou! Abdicou!”
E a massa popular espalhou-se pela cidade. Em-
briagados de alegria, saíram pelas ruas, sem freios, em 
busca dos portugueses, dos “colunas”, para castigá-los. 
O quarteirão português foi invadido, assaltado, esbor-
doado. Com taponas, murros, cacetadas, “os cabras” se 
vingaram dos “pés-de-chumbo”, desforrando-se da Noite 
das Garrafadas. Foram à desforra no Rio de Janeiro, nas 
Províncias, no Brasil inteiro. 
(TAVARES, 1986, p. 26). TAVARES, L. H. D. O fracasso do Imperador: a 
abdicação de D. Pedro I. São Paulo: Ática, 1986.
A alegria popular, referida no texto com a notícia da abdica-
ção de Pedro I, em abril de 1831, expressava
A a derrota da nobreza brasileira pelas massas populares 
de orientação anarquista.
B o poder político da Igreja, cuja oposição aos escândalos 
da vida pessoal de D. Pedro I sublevara o povo contra o 
Imperador.
11
C a aliança política entre os grandes proprietários para der-
rubar o Imperador, temerosos da abolição da escravatura.
D a vitória do partido brasileiro de orientação liberal contra 
o autoritarismo absolutista do Imperador, apoiado pelo 
partido português.
E a repulsa aos acordos do governo com a Inglaterra que 
visavam estabelecer a liberdade religiosa para os cultos 
protestantes no Brasil.
QUESTÃO 24 ===============================O fato de ser a única monarquia na América levou 
os governantes do Império a apontarem o Brasil como 
um solitário no continente, cercado de potenciais inimi-
gos. Temia-se o surgimento de uma grande república li-
derada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro 
de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o 
isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia 
de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta 
estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países inde-
pendentes, com governos livres da influência argentina.
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)
Segundo o texto, uma das preocupações da política externa 
brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo 
Reinado, era
A estimular a participação militar da Argentina na Tríplice 
Aliança.
B limitar a influência argentina e preservar a divisão políti-
ca na área.
C facilitar a penetração e a influência política britânicas na 
área.
D impedir a autonomia política e o desenvolvimento eco-
nômico do Paraguai.
E integrar a economia brasileira às economias paraguaia e 
uruguaia.
QUESTÃO 25 ===============================
Leia o trecho da monografia a seguir.
Só agora principia o Brasil a sentir-se como um Todo 
Unido.
Ainda restam muitos preconceitos entre as Provín-
cias: estes devem ser aniquilados por meio de uma ins-
trução judiciosa; deve-se procurar provar que o Brasil al-
cançará o seu mais favorável desenvolvimento, se chegar, 
firmes, os seus habitantes na sustentação da Monarquia, 
a estabelecer, por uma sábia organização entre todas as 
Províncias, relações recíprocas.
MARTIUS, Carlos Frederico Ph. de. Como se deve escrever a história 
do Brasil. In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, n. 24, jan. 
1845, p. 402. Disponível em: <www.ihgb.org.br/rihgb/rihgb1844t0006.pdf>. 
Acesso em: 5 out. 2010. [Adaptado]
O viajante europeu Martius notabilizou-se por definir o 
modo como se deveria escrever a história do Brasil, em uma 
monografia publicada em 1845. A perspectiva política que 
modela seu olhar sobre a organização do território brasileiro 
indica que
A a autonomia provincial representaria a base ordenadora 
da sociedade brasileira.
B a organização das províncias resultaria das experiências 
descentralizadoras do período regencial.
C a formação de um Estado Nacional decorreria das rela-
ções recíprocas estabelecidas no período colonial.
D o regime monárquico conduziria à unidade territorial, 
necessária ao desenvolvimento da jovem nação.
E a unidade territorial levaria ao fim dos preconceitos en-
tre as raças formadoras da nacionalidade.
HISTÓRIA DA ARTE – 26 A 30
QUESTÃO 26 ================================
Observe a imagem a seguir:
DA VINCI. L. Cinco Cabeças Grotescas. 1940 Pena e tinta, 261 x 206 cm. Wind-
sor. Castelo de Windsor
 No Renascimento, arte, ciência e vida cotidiana guardam es-
treita relação. Nesse sentido, Leonardo da Vinci é considera-
do um dos mais representativos artistas deste período, uma 
vez que ele
I. concebe a arte como representação de universos imateriais 
e simbólicos.
II. substitui os temas religiosos comuns na pintura medieval 
por temas laicos.
III. acredita no valor da experimentação e da observação me-
tódica da natureza.
IV. entende a pintura como uma ciência, que utiliza a mate-
mática e a geometria. 
Assinale a alternativa CORRETA.
A Somente as afirmativas I e II são corretas.
B Somente as afirmativas I e III são corretas.
C Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
12
QUESTÃO 27 ================================
(ENSOR, J., Intriga, 1980. 0,90 x 1,50 cm. Museu Real de Artes, Antuéroia.)
Com base na imagem do pintor expressionista James Ensor e 
nos conhecimentos sobre o Expressionismo, assinale a alter-
nativa CORRETA.
A) A pintura expressionista trabalha com partes de uma 
mesma imagem, recompondo-as e utilizando-as ao mes-
mo tempo, a fim de criar várias perspectivas e dar a im-
pressão de que um objeto pode ser visto ao mesmo tem-
po sob todos os ângulos.
B) Pintando diretamente sobre a tela branca, utilizando 
somente cores puras justapostas em vez de misturá-las 
previamente na paleta, os pintores expressionistas bus-
cavam obter a vibração da luz; pesquisavam os cambian-
tes efeitos da luz na atmosfera e nos objetos a fim de 
fixá-los na tela.
C) A proposta do Expressionismo é de que a arte flua livre-
mente a partir do inconsciente, da livre associação, com 
a incorporação de elementos ilógicos do sonho, da fan-
tasia, sem se submeter a qualquer teoria vigente e a ne-
nhuma lógica. 
D O expressionista é inclinado a deformar a realidade de 
modo cruel, caricatural, muitas vezes hilário; o exagero, 
a distorção e a dramaticidade das formas, linhas e cores 
revelam uma atitude emocional do artista.
E) O movimento expressionista propõe a construção de 
valores burgueses, utilizando-se do lirismo para afirmar 
conceitos da sociedade; suas manifestações são intencio-
nalmente ordenadas e objetivam conquistar a crítica.
QUESTÃO 28 ================================
A Dança (1909) - Henri Matisse
Leia o texto a seguir:
Poderíamos empregar a palavra “moderno” de for-
ma bastante vaga para significar “do presente”, ou o que 
é atual. Nesse sentido informal, ela se refere ao que é 
contemporâneo e é definida por sua diferença em rela-
ção ao passado. [...] “Arte moderna” não significa neces-
sariamente o mesmo que “arte do período moderno”, 
pois nem toda a arte produzida nesse período é julgada 
“moderna” – considera-se que só certos tipos de arte fa-
zem jus ao título.
(FRANSCINA, F. (et alii) Modernidade e Modernismo: A pintura france-
sa do Século XIX. São Paulo: Cosac & Naif, 1998. p. 7.)
Com base no texto, na imagem anterior e nos conhecimentos 
acerca das características formais da pintura europeia da se-
gunda metade do século XIX, assinale a alternativa que con-
tém informações sobre um tipo de pintura que, segundo o 
texto, faz jus ao título de moderna.
A) Nas pinturas desse período nota-se o clima bucólico em 
pinceladas quase imperceptíveis.
B) É uma pintura que valoriza, sobretudo, os detalhes faciais 
com certa precisão no tratamento da superfície.
C) Além de ser do presente, o moderno significa, a ordem 
dos valores pictóricos segundo os padrões de beleza.
D É uma pintura acadêmica, com ideais clássicos de beleza 
e simetria, conforme estabelecido na Grécia.
E) As pinturas desse período lidam com imagens contempo-
râneas, cujos limites das pinceladas não são definidos.
QUESTÃO 29 ================================
As igrejas góticas - a exemplo da Catedral de Notre Dame - 
começaram a ser construídas no século doze e estão relacio-
nadas com um monumento histórico caracterizado pelo(a)
In: GRAÇA PROENÇA. História da Arte. São Paulo: Ática, 2001. p.66.
A) declínio da tecnologia e das cidades comerciais, em de-
corrência da desagregação do Império Romano.
B) papel das ordens monásticas na estagnação da cultura, 
da tecnologia e da economia das sociedades feudais.
C) desenvolvimento comercial, pelo enriquecimento das ci-
dades e pelo declínio da Igreja como elemento organiza-
dor do mundo medieval.
13
A regular o sistema financeiro global.
B mediar conflitos de ordem geopolítica.
C legitimar os interesses da maioria.
D garantir a defesa de ideologias
E impor a paz como premissa para o entendimento
QUESTÃO 32 ================================
“Após a Guerra Fria, a Organização do Tratado do 
Atlântico Norte (OTAN) utilizou seus recursos militares 
pela primeira vez em um conflito. Desde então, ela vem 
atuando com regularidade, sob mandato da ONU ou não. 
Discussões teóricas têm sido travadas em torno da per-
manência da OTAN após o fim da Guerra Fria, analisan-
do sua transformação e seu novo papel em um contexto 
mundial distinto. As teorias das alianças não explicam a 
persistência de tal tipo de arranjo. As teorias dos regi-
mes, por sua vez, vislumbrama permanência da OTAN 
em um contexto diverso, desde que ela consiga se trans-
formar para se adaptar às novas condições”.
BERTAZZO, J. Atuação da OTAN no pós-Guerra Fria: implicações para a 
segurança internacional e para a ONU. Contexto Internacional. vol.32 no.1 Rio 
de Janeiro Jan./June 2010.
Sobre a OTAN, leia as afirmativas a seguir.
I. Trata-se de uma aliança militar dos países socialistas do 
Leste Europeu, liderada pela URSS.
II. Foi desativada quando a União das Repúblicas Socialistas 
Soviéticas (URSS) sofreu seu processo de desintegração 
entre os anos de 1989 e 1991.
III. É um tratado de aliança militar firmado em 1949 por doze 
países, incluindo os Estados Unidos, o Canadá e a maior 
parte da Europa Ocidental.
IV. Com o fim da Guerra Fria, progressivamente a OTAN in-
corporou antigos membros do Pacto de Varsóvia, como 
Polônia, Hungria e República Tcheca.
Está CORRETO o que se afirma em
A I, apenas.
B II, III e IV, apenas.
C III e IV, apenas.
D I e IV, apenas.
E I, II e IV, apenas.
QUESTÃO 33 ================================
Um estudo realizado pela Bain & Company revela 
que, até 2040, os países não pertencentes à Organização 
de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico – OCDE 
– precisarão dobrar seus investimentos em energia para 
atender às demandas crescentes de suas economias, pas-
sando de US$ 250 bilhões para US$ 495 bilhões anuais, 
em decorrência do efeito combinado de fatores como o 
crescimento das populações, o aumento do consumo e 
o aumento do investimento em energias renováveis. A 
expectativa, portanto, é de que esse custo supere o dos 
países membros da OCDE.
VAL, Rita do. Demanda Energética. Geografia Conhecimento Prático.
São Paulo: Escala, e. 67, p. 10-11. Adaptado.
D) desenvolvimento das cidades, em função da atividade 
comercial, e pelo papel da Igreja como pólo de poder po-
lítico cultural.
E) desestruturação do mundo feudal, provocada por meio 
do renascimento comercial, pelo declínio das monar-
quias e pela decadência política e cultural da Igreja
QUESTÃO 30 ================================
A peça Fonte foi criada pelo francês Marcel Duchamp e apre-
sentada em Nova Iorque em 1917.
(Fonte — obra de Marcel Duchamp, fotografada por Alfred Stieglitz.)
A transformação de um urinol em obra de arte representou, 
entre outras coisas,
A a alteração do sentido de um objeto do cotidiano e uma 
crítica às convenções artísticas então vigentes.
B a crítica à vulgarização da arte e a ironia diante das van-
guardas artísticas do final do século XIX.
C o esforço de tirar a arte dos espaços públicos e a insistên-
cia de que ela só podia existir na intimidade.
D a vontade de expulsar os visitantes dos museus, asso-
ciando a arte a situações constrangedoras.
E o fim da verdadeira arte, do conceito de beleza e impor-
tância social da produção artística.
GEOGRAFIA – 31 A 40
QUESTÃO 31 ================================
Os objetivos da ONU, de acordo com o disposto no 
capítulo primeiro de sua Carta, são quatro: 1) manter 
a paz e segurança internacionais; 2) desenvolver ações 
amistosas entre as nações, com base no respeito ao prin-
cípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos 
povos; 3) conseguir uma cooperação internacional para 
resolver os problemas internacionais de caráter econô-
mico, social, cultural ou humanitário; 4) ser um centro 
destinado a harmonizar a ação das nações para a conse-
cução desses objetivos comuns.
GONÇALVES, W. Relações internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2008 
(adaptado).
De acordo com os objetivos descritos, o papel do organismo 
internacional mencionado consiste em
14
Supõe-se, todavia, que as economias dos países em desen-
volvimento podem encontrar dificuldades para atrair investi-
dores privados devido
A aos retornos voláteis dessas economias, decorrentes da 
instabilidade econômica.
B ao excesso de normas e regulações, o que viabiliza as 
gestões relacionadas ao setor energético.
C à falta de investimentos em educação e de pesquisas em 
novas alternativas energéticas.
D à legislação rigorosa em relação a emissão de carbono, 
fato que inviabiliza o lucro.
E à inconstância do mercado consumidor e ao sistema de 
regulação obsoleto.
QUESTÃO 34 ================================
O ensinar deve romper com a ideia de educação 
que seja só capacitação técnica. O aprendizado deve ser 
aberto ao contato com a diversidade sociocultural.
(...)
Há um medo generalizado entre os educadores ante 
o surgimento das novas tecnologias, pois elas ajudariam 
o indivíduo a organizar melhor o tempo para “o apren-
der” e, assim, resultariam na satisfação com um processo 
autoeducativo, graças aos poderes mágicos da tecnologia 
e do conhecimento na sociedade conectada pelos meios 
de comunicação. Medo de uns, desejo de outros.
BOLAÑO, César Ricardo Siqueira; LIMA, Maria de Fátima Monte. Mun-
do do trabalho e educação à distância. Comunicação & Educação. São Paulo, 
(20): 21 a 32, jan.-abr. 2001 (adaptado).
No que se refere às novas tecnologias e à sua relação com o 
aprender e o ensinar, o texto apresenta uma visão
A otimista em relação ao processo autoeducativo.
B neutra quanto à padronização da sociedade e da cultura.
C favorável à formação de indivíduos com dimensões críticas.
D contrária à formação mais qualificada para o mercado de 
trabalho.
E pessimista quanto à relação entre educação e capacita-
ção técnica.
QUESTÃO 35 ================================
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=27336, acesso em 27 de agosto de 2017.
A projeção cartográfica ilustrada na figura é uma projeção
A cilíndrica conforme, que amplifica as áreas próximas aos 
polos.
B cônica, em que os paralelos são representados como cír-
culos concêntricos.
C plana, que minimiza as distorções no centro do mapa e 
maximiza nas bordas.
D senoidal, em que os paralelos são representados como 
linhas equidistantes.
E cilíndrica equivalente, que conserva o tamanho das áreas 
representadas.
QUESTÃO 36 ================================
Implicações sobre a forma de representação
Disponível em: <www.brasilescola.uol.com.br/geografia>. Acesso: 29 set. 
2016.
A projeção cartográfica é um sistema que permite 
representar a superfície esférica da Terra em um plano 
constituído a partir de método representado através de 
paralelos e meridianos. Na representação cartográfica 
a seguir, mais divulgada a partir de 1973, as retas per-
pendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm 
intervalos menores, o que resulta numa reprodução das 
áreas dos continentes à custa de uma maior deformação 
do formato dos mesmos. Essa projeção suscitou debates 
acalorados entre os cartógrafos, devido às implicações 
políticas e sociais de suas características. Todavia, mesmo 
se tratando de uma importante representação cartográfi-
ca, ela continua sendo um mapa pouco divulgado.
Qual o nome dessa projeção e por que ela despertou tanta 
discussão sobre sua forma de representação?
A Mercator, porque ela valorizou mais os países europeus, 
onde a cartografia era mais avançada.
B Peters e como ela destaca as nações pobres, na época, foi 
conhecida como “terceiro mundista”.
C Mollweide, pois, em sua forma retangular, acabou desta-
cando as altas latitudes, consideradas as mais importantes.
D Equidistante Polar, por considerar necessário representar 
o mapa das nações pobres a partir dos polos.
E Homolosina, pois é descontínua e diminuiu as áreas oce-
ânicas para destacar as áreas continentais.
QUESTÃO 37 ===========================================================================
No Brasil existem, legalmente, quatro fusos horários, conforme indica a figura. Interpretado-se as informações nela expostas, 
afirma-se que
A os horários legais correspondem aos mesmos estabelecidos pelos meridianos.
B o Estado do Acre possui duas horas a menos que o horário do Estado do Maranhão.
C cada fuso horário corresponde, na figura, a 36°.
D os horários do Nordeste correspondem aos mesmos das ilhas oceânicas de Trindadee Fernando de Noronha.
E o meridiano de Greewich situa-se a oeste do Estado do Acre.
QUESTÃO 38 ===========================================================================
Capitalismo Informacional – Essa fase também é chamada de Capitalismo do Conhecimento. É marcada pelo acú-
mulo de riquezas por meio do conhecimento. Teve início com a intensificação da globalização da economia e com as 
inovações tecnológicas. É considerada a Terceira Revolução Industrial. Esse tipo de capitalismo é muito visto no Vale do 
Silício, nos Estados Unidos. Adota-se o neoliberalismo para minimizar as barreiras aos fluxos globais. Nessa fase do capi-
talismo, dá-se grande importância à especialização da mão de obra.
FASES do capitalismo ... 2016.
Nessa fase da evolução do capitalismo, a distribuição da riqueza entre os países, em âmbito mundial,
A depende da formação étnica dos habitantes de cada país, sendo mais consistente nos países do mundo onde a mestiça-
gem é menos intensa.
B ampliou-se consideravelmente, alcançando regiões do mundo antes exploradas pelo capitalismo industrial, a exemplo 
dos países do sul da África.
C tem sido beneficiada com a globalização, visto que a livre circulação dos negócios contribui para a elevação do nível de 
vida dos países do mundo.
D mantém-se inalterada, concentrando-se nos países que originariamente se beneficiaram com a primeira Revolução In-
dustrial e com os ganhos decorrentes do imperialismo.
E tem alcançado os países subdesenvolvidos, onde a elevação e ampliação do conhecimento alcançam indistintamente 
todas as classes sociais.
16
A partir dos conhecimentos acerca da estrutura da produção 
nos países selecionados, é correto afirmar que as faces 1, 2 e 
3 do gráfico correspondem, respectivamente, a
A indústria, serviços e agricultura.
B agricultura, indústria e serviços.
C serviços, indústria e agricultura.
D indústria, agricultura e serviços.
E serviços, agricultura e indústria.
FILOSOFIA – 41 A 45
QUESTÃO 41 ================================
E, tendo notado que nada há no eu penso, logo 
existo, que me assegure de que digo a verdade, exceto 
que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso 
existir, julguei poder tomar por regra geral que as coisas 
que concebemos mui clara e mui distintamente são to-
das verdadeiras, havendo apenas alguma dificuldade em 
notar bem quais são as que concebemos distintamente.
DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Abril Cultural, 
1973. p. 55. Coleção “Os Pensadores”
Descartes é uma das figuras que inauguram o pensamento mo-
derno. No trecho o autor nos apresenta a percepção de que
A a filosofia deveria continuar utilizando como parâmetro a 
crença, elemento fundamental na escolástica.
B qualquer critério definitivo é dogmático, por isso a filoso-
fia não deveria adotar nenhum para a avaliação.
C os sentidos, já que nos apresentam o mundo como ele é, 
devem ser o critério definitivo da razão.
D os critérios de aceitação do conhecimento são racionais, 
e estão relacionados à clareza.
E somente a religião poderia apresentar os melhores argu-
mentos para a aceitação de algo na mente.
QUESTÃO 42 ================================
Mas logo em seguida, adverti que, enquanto eu 
queria assim pensar que tudo era falso, cumpria neces-
sariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, 
notando que esta verdade eu penso, logo existo era tão 
firme e tão certa que todas as mais extravagantes supo-
sições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei 
que poderia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro 
princípio da Filosofia que procurava.
DESCARTES, René. Discurso do método. Trad. de J. Guinsburg e Bento 
Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 92. Coleção Os Pensadores.
René Descartes é um dos principais filósofos da modernida-
de. Para este autor,
A não podemos conhecer nada com certeza, pois tudo 
quanto pensamos está sujeito à falsidade.
B o “eu penso, logo existo” expressa uma verdade instável 
e incerta, o que fez Descartes ser vencido pelos céticos.
QUESTÃO 39 ================================
Blocos Econômicos são associações de países que estabele-
cem relações econômicas privilegiadas entre si e que ten-
dem a adotar uma soberania comum, ou seja, os parceiros 
concordam em abrir mão de parte da soberania nacional em 
proveito do todo associado. Sobre esse tema, afirma-se que
A a União Econômica e Monetária, primeiro processo de 
integração econômica, consiste apenas em garantir ní-
veis tarifários preferenciais para o conjunto de países que 
pertencem a esse tipo de mercado.
B a União Aduaneira caracteriza-se por adotar uma Tari-
fa Externa Comum (TEC), que permite estabelecer uma 
mesma tarifa aplicada a mercadorias provenientes de pa-
íses que não integram o bloco.
C quando constituem um mercado comum, os países par-
ceiros reduzem ou eliminam as barreiras alfandegárias, 
tarifárias e não-tarifárias, que incidem sobre a troca de 
mercadorias dentro do bloco.
D a Zona de Livre Comércio apresenta-se como um pro-
cesso bastante avançado de integração econômica, ga-
rantindo-se a livre circulação de pessoas, bens, serviços 
e capitais, ao contrário da fase como União Aduaneira, 
quando o intercâmbio restringia-se à circulação de bens.
E a Zona de Preferência Tarifária constitui o estágio mais 
avançado do processo de formação de blocos econômi-
cos, contando com uma moeda única e um fórum político.
QUESTÃO 40 ================================
(Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico, 2013. Adaptado)
17
C a expressão “eu penso, logo existo” representa a verdade 
firme e certa com a qual Descartes fundamenta o conhe-
cimento e a ciência.
D as “extravagantes suposições dos céticos” foram impedi-
mento para encontrar uma verdade que servisse como 
princípio para a filosofia.
E ao acreditar que tudo era falso, era possível colocar em 
dúvida sua própria existência.
QUESTÃO 43 ================================
Embora nosso pensamento pareça possuir esta li-
berdade ilimitada, verificaremos, através de um exame 
mais minucioso, que ele está realmente confinado den-
tro de limites muito reduzidos e que todo poder criador 
do espírito não ultrapassa a faculdade de combinar, de 
transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos 
foram fornecidos pelos sentidos e pela experiência.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Trad. 
de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 36. Coleção Os Pensadores.
O texto nos apresenta o pensamento de um dos mais impor-
tantes filósofos da corrente empirista: David Hume. Para este 
filósofo
A os sentidos e a experiência estão confinados dentro de 
limites muito reduzidos.
B todo conhecimento depende dos materiais fornecidos 
pelos sentidos e pela experiência.
C o espírito pode conhecer as coisas sem a colaboração dos 
sentidos e da experiência.
D a possibilidade de conhecimento é determinada pela li-
berdade ilimitada do pensamento.
E para formar as ideias, o pensamento descarta os mate-
riais fornecidos pelos sentidos.
QUESTÃO 44 ================================
Até agora se supôs que todo nosso conhecimento 
tinha que se regular pelos objetos; porém, todas as ten-
tativas de mediante conceitos estabelecer algo a priori 
sobre os mesmos, através do que nosso conhecimento 
seria ampliado, fracassaram sob esta pressuposição. Por 
isso, tente-se ver uma vez se não progredimos melhor 
nas tarefas da Metafísica admitindo que os objetos têm 
que se regular pelo nosso conhecimento, o que assim já 
concorda melhor com a requerida possibilidade de um 
conhecimento a priori dos mesmos que deve estabele-
cer algo sobre os objetos antes de nos serem dados. O 
mesmo aconteceu com os pensamentos de Copérnico 
que, depois das coisas não quererem andar muito bem 
com a explicação dos movimentos celestes admitindo-
-se que todo exército de astros girava em torno do es-
pectador, tentou ver se não seria mais bem-sucedido se 
deixasse o espectador mover-se e, em contrapartida, os 
astros em repouso.
KANT, I. Crítica darazão pura. Prefácio à segunda edição. Trad. de 
Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 
14. (Os Pensadores)
Considerando a leitura do trecho acima, podemos dizer que 
a revolução copernicana de Kant é
A uma revolução filosófica e científica segundo a qual o 
espectador não pode permanecer fixo em sua posição, 
aprendendo apenas os fenômenos, mas deve considerar 
que ele mesmo encontra-se em movimento para poder 
perceber as coisas em si mesmas.
B uma revolução astronômica que pretendeu mudar o cur-
so da Filosofia Moderna, propondo uma reavaliação da 
física newtoniana.
C uma revolução filosófica que estabeleceu que o conheci-
mento da coisa em si só pode ser atingido caso haja um 
cuidadoso estudo dos fenômenos.
D uma revolução filosófica que afirmou a distinção entre 
fenômeno e coisa em si, qualificando esta última como 
incognoscível.
E uma revolução filosófica que afirmou a necessidade de 
se colocar no centro dos estudos o objeto de conheci-
mento.
QUESTÃO 45 ================================
Mas embora todo o nosso conhecimento come-
ce com a experiência, nem por isso todo ele se origina 
justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer 
que mesmo o nosso conhecimento de experiência seja 
um composto daquilo que recebemos das impressões e 
daquilo que a nossa própria faculdade de conhecimento 
(apenas provocadas por impressões sensíveis) fornece 
de si mesma, cujo aditamento não distinguimos daquela 
matéria-prima antes que um longo exercício nos tenha 
tornado atento a ele e nos tenha tornado aptos à sua 
abstração.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural 
Editora, 1999, p- 53.
A reflexão sobre o conhecimento foi tema central da filosofia 
do alemão Immanuel Kant. No fragmento acima o autor nos 
apresenta a hipótese de que
A o conhecimento deriva unicamente dos dados das im-
pressões sensíveis.
B o conhecimento vem das ideias inatas, aquelas com as 
quais nascemos.
C o conhecimento é recebido, por inspiração humana, do 
campo sobrenatural.
D o conhecimento tem uma parte mental e outra que vem 
das impressões.
E o conhecimento seguro é completamente impossível de-
vido aos sentidos.
18
SOCIOLOGIA – 46 A 50
QUESTÃO 46 ================================
O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917), em sua obra 
As Regras do Método Sociológico, ocupou-se em estabelecer 
o objeto de estudo da sociologia. Entre as constatações de 
Durkheim, está a de que o fato social não pode ser definido 
pela sua generalidade no interior de uma sociedade. Nessa 
obra, Durkheim elabora um tratamento científico dos fatos 
sociais e cria uma base para a sociologia no interior de um 
conjunto coeso de disciplinas sociais, visando fornecer uma 
base racional e sistemática da sociedade civil. Sobre o signifi-
cado do fato social para Durkheim, é CORRETO afirmar que
A) os fenômenos sociais, embora obviamente inexisten-
tes sem os seres humanos, residem nos seres humanos 
como indivíduos, ou seja, os fatos sociais são os estados 
mentais ou emoções dos indivíduos.
B) os fatos sociais, parecem, aos indivíduos, uma realidade 
que pode ser evitada, de maneira que se apresenta de-
pendente de sua vontade. Nesse sentido, desobedecer 
a uma norma social não conduz o indivíduo a sanções 
punitivas.
C) a proposição fundamental do método de Durkheim é a 
de que os fatos sociais devem ser tratados como coisas, 
ou seja, como objeto do conhecimento que a inteligência 
não penetra de forma natural, mas através da observa-
ção e da experimentação.
D) Durkheim considera os fatos sociais como coisas mate-
riais. Pode-se afirmar, portanto, que todo objeto de ci-
ência é uma coisa material e deve ser abordado a partir 
do princípio de que o seu estudo deve ser abordado sem 
ignorar completamente o que são.
E) os fatos sociais são semelhantes aos fatos psíquicos, pois 
apresentam um substrato semelhante e evoluem no 
mesmo meio, de maneira que dependem das mesmas 
condições.
QUESTÃO 47 ================================
Eu não sou uma pessoa rica por enquanto, mas, se 
a gente aparenta pobreza, aí é que o dinheiro não entra 
mesmo. Mas eu já posso dizer que tenho uma carreira, 
que tenho objetivos a serem alcançados. E quando você 
tem uma carreira profissional pela frente, metas a serem 
atingidas, você tem que exibir para o mundo o seu suces-
so, mostrar para o mundo que você é capaz de vencer. 
Para ser vitoriosa, você tem que parecer vitoriosa. E o 
sucesso sempre vai estar refletido na sua beleza. A roupa 
que se usa é o retrato de quem se é.
SANT’ANNA, André. Questão Estética. Disponível em: <http://www.sescsp.
org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?edicao_id=269&Artigo_ID=4218&IDCate-
goria=4785&reftype=2>. Acesso em 25/05/2012.
A mulher que escolhe a sua roupa segundo o sucesso que 
pretende alcançar está de acordo, predominantemente, com 
qual dos tipos de ação social?
A) Ação tradicional.
B) Ação afetiva.
C) Ação racional referente a valores.
D) Ação racional referente a fins.
E Ação passional.
QUESTÃO 48 ================================
“Durkheim presenciou algumas das mais importan-
tes criações da sociedade moderna, como a invenção da 
eletricidade, do cinema, dos carros de passeio, entre ou-
tros. No seu tempo, havia um certo otimismo causado 
por essas invenções, mas Durkheim também percebia 
entraves nessa sociedade moderna: eram os problemas 
de ordem social.”
(Sociologia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 33).
Considerando a teoria sociológica elaborada por esse autor 
e seu estudo sobre a divisão do trabalho social, assinale qual 
alternativa está CORRETA.
A) Para Durkheim a divisão do trabalho é antes de tudo um 
conceito que explica as desigualdades na moderna socie-
dade capitalista.
B) A divisão do trabalho social para Durkheim expressa a 
contradição existente entre as diferentes funções da so-
ciedade como um todo.
C) Para Durkheim a divisão do trabalho social resulta das 
relações de cooperação entre as diferentes atividades 
sociais que integram a sociedade.
D) Para Durkheim a divisão do trabalho permite perceber 
como cada função social só se realiza na sua relação de 
conflito com uma outra função social.
E) Para Durkheim só podemos entender a divisão do traba-
lho social se buscamos entender como são regulamenta-
das as classes produtivas.
QUESTÃO 49 ================================
Leia o texto a seguir.
Antigamente nem em sonho existia tantas pontes 
sobre os rios, nem asfalto nas estradas. Mas hoje em dia 
tudo é muito diferente com o progresso nossa gente nem 
sequer faz uma ideia.
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas 
nas janelas acenando uma flor. Por tudo isso eu lamento 
e confesso que a marcha do progresso é a minha grande 
dor. Cada jamanta que eu vejo carregada transportando 
uma boiada me aperta o coração. E quando olho minha 
traia pendurada de tristeza dou risada pra não chorar de 
paixão.
(Adaptado de: Nonô Basílio e Índio Vago. Mágoa de Boiadeiro.)
O texto aproxima-se sociologicamente da leitura teórica de
A) Comte, que defende a necessidade de formas tradicio-
nais de vida em detrimento da desilusão do progresso.
B) Durkheim, que analisa o progresso como elemento desa-
gregador da vida social ao provocar o enfraquecimento 
das instituições.
19
C) Marx, que condena o desenvolvimento das forças produ-
tivas por seus efeitos alienantes sobre o homem.
D) Spencer, que tem uma leitura romântica da sociedade e 
vê o passado como mais rico culturalmente.
E) Weber, para quem a modernização e a racionalização é 
acompanhada pelo desencantamento do mundo.
QUESTÃO 50 ================================
Max Weber, sociólogo alemão, presenciou as crises e as gran-
des transformações da Europa do início do século XX, desen-
volvendo uma obra vasta que aborda os aspectos econômi-
cos, políticos e sociais do mundo atual. Tomando como base 
a teoria weberiana, é CORRETO afirmar que
A) o Estado moderno é controlado pela classe detentora do 
capital e, sendoassim, a função do Estado é dominar e 
oprimir os trabalhadores.
B) a sociedade moderna caracteriza-se pela complexidade 
das relações sociais, exigindo para o seu funcionamento 
o aperfeiçoamento de organizações racionais e burocra-
tizadas.
C) em sua essência, todas as sociedades são iguais, pois, in-
dependentemente do período histórico, os seres huma-
nos são egoístas e ambiciosos.
D) as sociedades humanas são organizadas tal como os or-
ganismos biológicos, com as instituições sociais estabe-
lecendo entre si uma interdependência semelhante ao 
funcionamento dos órgãos do corpo humano.
E) a complexidade da sociedade moderna cria um signifi-
cativo sentimento de insegurança nos indivíduos, que os 
leva à busca da religiosidade e dos rituais mágicos e mís-
ticos.
BIOLOGIA – 51 A 60
QUESTÃO 51 ================================
Aponte uma característica da mitose:
A Originar células-filhas com o dobro do número de cro-
mossomos da célula-mãe.
B Originar células-filhas com metade do número de cro-
mossomos da célula-mãe.
C Tipo de divisão celular utilizada na formação dos game-
tas.
D Originar células-filhas com o mesmo número de cromos-
somos da célula-mãe.
E Tipo de divisão celular utilizada apenas na formação dos 
espermatozoides.
QUESTÃO 52 ================================
No heredograma abaixo, os indivíduos marcados apresentam 
uma determinada condição genética.
Assinale a alternativa CORRETA.
A Os indivíduos 3, 4, 5 e 6 são obrigatoriamente heterozi-
gotos.
B O casal 3X4 tem 50% de chance de ter filhos normais.
C Se o indivíduo 5 se casar com um homem normal, terá 
25% de chance de ter filhos afetados.
D O indivíduo 3 pode ser filho de pais normais.
E Um dos pais do indivíduo 2 é obrigatoriamente normal.
QUESTÃO 53 ================================
Algumas doenças humanas são causadas por protozoários 
pertencentes ao Filo Mastigophora, como mostra o quadro 
abaixo.
Doença Agente causador Sintomas
Forma de 
contágio
Leishmaniose
(úlcera de 
Bauru)
Leishmania
brasiliensis
Ulcerações 
de pele, 
principal-
mente no 
rosto, braço 
e pernas
A
Doença do 
sono B
Sonolência 
e torpor 
devido a 
lesões do 
sistema 
nervoso
Picada da 
mosca tsé-tsé
Giardíase Giardia lamblia
Diarreia e 
dores abdo-
minais
C
A, B e C, devem ser preenchidos CORRETA e respectivamente por
A Picada do mosquito-palha, Trypanossoma gambiensis e 
ingestão de água ou alimentos contaminados.
B Picada do mosquito Culex, Trypanossoma cruzi e ingestão 
de verduras mal lavadas.
C Picada do mosquito Anopheles, Trypanosoma gambien-
sis e ingestão de carne de porco.
D Picada do inseto barbeiro, Trypanosoma cruzi e ingestão 
de alimentos contaminados.
E Picada do mosquito Anopheles, Trypanosoma cruzi e in-
gestão de água não potável.
QUESTÃO 54 ===========================================================================
As mais importantes evidências da transição dos seres vivos dos ambientes aquáticos para o ambiente terrestre são reconhe-
cidas por meio dos fósseis do período Siluriano, na era Paleozoica, há aproximadamente 430 milhões de anos. A conquista 
desse ambiente obrigou esses seres vivos a enfrentarem uma série de desafios. Entretanto, a despeito de dificuldades, o 
ambiente terrestre também ofereceu vantagens. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma vantagem e 
uma desvantagem oferecidas aos seres vivos por meio da conquista do ambiente terrestre.
A Maior disponibilidade de oxigênio e de água.
B Menor facilidade de locomoção e menor disponibilidade de alimento.
C Maior facilidade de locomoção e maior disponibilidade de oxigênio.
D Menor disponibilidade de água e menor disponibilidade de alimento
E Maior disponibilidade de oxigênio e menor disponibilidade de água.
QUESTÃO 55 ===========================================================================
O esquema representa, de maneira simplificada, a circulação sanguínea em peixes.
Ventrículo
Átrio
Brânquias
C
o
ra
çã
o
Tecidos
do corpo
Pode-se afirmar CORRETAMENTE que, nos peixes,
A o coração recebe somente sangue pobre em oxigênio.
B ocorre mistura de sangue pobre e de sangue rico em oxigênio, como nos répteis.
C o sangue mantém constante a concentração de gases ao longo do percurso.
D a circulação é dupla, como ocorre em todos os demais vertebrados.
E o sistema circulatório é aberto, pois o sangue tem contato direto com as brânquias.
QUESTÃO 56 ===========================================================================
A maior parcela dos animais triblásticos apresenta, durante a gastrulação e a organogênese, o surgimento das cavidades 
corporais, as quais, estando preenchidas por líquidos, absorvem choques mecânicos e funcionam como um amortecedor 
entre a parede do corpo e o tubo digestório, além de terem outras funções. Alguns grupos de animais mais primitivos, ape-
sar de triblásticos, não apresentam essas cavidades corporais, e o espaço entre a ectoderme e a endoderme é preenchido 
por células derivadas da mesoderme. Por outro lado, a presença dessas cavidades cria novas possibilidades, em termos de 
arquitetura corporal, pois a presença do líquido no interior dessas cavidades, sob uma dada pressão, traz várias vantagens 
adaptativas, como o aparecimento do esqueleto hidrostático ou hidroesqueleto, entre outras. Acerca dos grupos de ani-
mais que apresentam essas cavidades observe a figura e assinale a alternativa que os identifica CORRETAMENTE.
D isponível em http://netnature.files.wordpress.com/200114/11/celoma.jpg Acesso em 25/09/201155. /9>. Adaptado.
21
A (A) acelomado; (B) blastocelomado; (C) pseudocelomado.
B (A) pseudocelomado; (B) blastocelomado; (C) celomado.
C (A) pseudocelomado; (B) acelomado; (C) celomado.
D (A) celomado; (B) blastocelomado; (C) pseudocelomado.
E (A) acelomado; (B) blastocelomado; (C) celomado.
QUESTÃO 57 ================================
Nos mamíferos, os eixos corporais são definidos na gastrula-
ção. Na maioria das espécies, os blastômeros se diferenciam 
nos folhetos germinativos que originam todos os tecidos do 
corpo. Os folhetos germinativos são:
A Blastômero e mórula.
B Blastocele e celoma.
C Ectoderma, mesoderma e endoderma.
D Placenta, gástrula e mórula.
E Mórula e gástrula.
QUESTÃO 58 ================================
Os efeitos do exercício físico na redução de doen-
ças cardiovasculares são bem conhecidos, aumentan-
do, por exemplo, a tolerância a infartos em comparação 
com indivíduos sedentários. Visando ganho de força, de 
massa muscular e perda de gordura, verifica-se o uso de 
anabolizantes por alguns esportistas. Em uma pesquisa 
com ratos, confirmou-se a melhora da condição cardíaca 
em resposta ao exercício, mas verificou-se que os efeitos 
benéficos do exercício físico são prejudicados pelo uso 
de anabolizantes, como o decanoato de nandrolona, au-
mentando a área cardíaca afetada pelo infarto.
CHAVES, E. A. et al. Cardioproteção induzida pelo exercício é prejudi-
cada pelo tratamento com anabolizante decanoato de nandrolona. Brazilian 
Journal of Biomotricity, v. 1, n. 3, 2007 (adaptado).
Qual gráfico representa os resultados desse estudo?
A 
B 
C 
D 
E 
QUESTÃO 59 ================================
O estudo do comportamento dos neurônios ao longo de nos-
sa vida pode aumentar a possibilidade de cura do autismo, 
uma doença genética. A ilustração do experimento mostra a 
criação de neurônios normais a partir de células da pele de 
pacientes com autismo:
HEIDRICH, G. Disponível em:// http://revistagalileu.globo.com.br. Acesso 
em:29 ago. 2011(adaptado)
22
Analisando-se o experimento, a diferenciação de células-tronco 
em neurônios ocorre estimulada pela
A extração e utilização de células da pele de um indivíduo 
portador da doença.
B regressão das células epiteliais a células-tronco em um 
meio de cultura apropriado.
C atividade genética natural do neurônio autista num meio 
de cultura semelhante ao cérebro.
D aplicação de um fator de crescimento (hormônio IGF1) e 
do antibiótico Gentamicina no meio

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