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RESUMÃO-FISIOTERAPIA-EXERCÍCIOS-OMBRO

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RESUMÃO 
EXERCÍCIOS 
PARA À 
ARTICULAÇÃO 
DO OMBRO 
 
Thayanne Souza 
ANATOMIA DO OMBRO: 
 
 
 
TRÊS OSSOS COMPÕE AS ARTICULAÇÕES DO OMBRO: 
 
1-Clavicula: Osso em forma de S que liga o tórax ao braço. 
 
2- Escápula (omoplata): é um osso triangular , a maioria dos músculos da articulação do ombro saem 
da escapula (origem) ou nascem na coluna, tórax ou pelve e inserem e movimentam a escapula 
(inserção) 
 
3- Úmero: A parte superior do osso do braço tem a característica de possuir cartlagem para articular 
com a glenoide (parte da escapula) e é o local de inserção de músculos para permitir o movimento do 
ombro. 
 
O MOVIMENTO DO OMBRO É COMPOSTO PELA SOMATÓRIA DO MOVIMENTO DE DUAS 
ARTICULAÇÕES: 
 
1- Articulação escápulo torácica: A escápula é um osso muito interessante, nela inserem-se muitos 
músculos que se originam no tórax, coluna e pelve, estes músculos tem o objetivo de posicionar e estabilizar 
a escapula em uma posição ótima, para que exija menos esforço da musculatura que movimenta a 
articulação gleno-umeral, ou seja, a escápula funciona como um trampolim (multiplicador de forças) para a 
articulação gleno umeral. 
O espaço de deslizamento escápulo torácico é uma falsa articulação entre a escápula e o gradil costal. Além 
de otimizar a função da articulação subsequente(gleno-umeral) contribui com aproximadamente 40 % do 
movimento do ombro. 
 
 
2- Articulação gleno-umeral: Une a escápula ao úmero. É uma articulação verdadeira, apresenta cápsula 
articular (tecido que produz e impede o extravasamento do líquido sinovial), nesta cápsula também 
encontramos vários ligamentos (estruturas estabilizadores que ligam o osso a outro osso). 
A conformação óssea desta articulação permite muito movimento, porém é muito instável, no intuito de 
melhorar esta estabilização a camada mais interna de músculos chamada de manguito rotador (formada por 
4 músculos) liga a escápula ao úmero e através de contração isolada ou em conjunto permite a centralização 
da cabeça umeral através da neutralização de forças instabilizantes. 
 
 
 
 
SUPRA-ESPINHAL 
Fixação proximal: Fossa supra-espinal da escápula. 
Fixação distal: Face superior do tubérculo maior do úmero. 
Inervação: N. supra-escapular (C4, C5 e C6). 
Ação: Inicia e ajuda o M. deltoide na abdução do braço e atua com os músculos do manguito rotador. 
 
INFRA-ESPINHAL 
 
Fixação proximal: Fossa infra-espinal da escápula. 
Fixação distal: Face média do tubérculo maior do úmero. 
Inervação: N. supra-escapular (C5, C6). 
Ação: Roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador. 
 
REDONDO MENOR 
 
Fixação proximal: Parte média da margem lateral da escápula. 
Fixação distal: Face inferior do tubérculo maior do úmero. 
Inervação: N. axilar (C5, C6). 
Ação: Roda lateralmente o braço e atua com os músculos do manguito rotador. 
 
SUBESCAPULAR 
 
Fixação proximal: Fossa subescapular. 
Fixação distal: Tubérculo menor. 
Inervação: Nn. subescapulares superior e inferior (C5, C6, C7). 
Ação: Roda medialmente o braço. Como parte do manguito rotador, ajuda a manter a cabeça do úmero na 
cavidade glenoidal. 
 
LIGAMENTOS SÃO ESTRUTURAS QUE LIGAM UM OSSO AO OUTRO, TEM DUPLA FUNÇÃO: 
 
A)orientar e restringir o movimento. 
 
B) Informar o cérebro da posição dos ossos para coordenar os movimentos harmonicamente 
 
 
OS PRINCIPAIS LIGAMENTOS DO OMBRO SÃO: 
 
 Ligamentos acrômio-claviculares: impedem que a clavícula eleve-se (luxação acrômio clavicular) 
 
 Ligamentos gleno-umerais: São três superior, médio e inferior. Eles impedem o deslocamento do ombro 
(luxação recidivante do ombro) 
 
 
 
 
FRATURA DO TUBÉRCULO MAIOR DO ÚMERO 
Esse tipo de fratura ocorre em adultos de qualquer idade e com maior possibilidade de acontecer com os 
idosos. 
Geralmente não há desvios significantes, exceto em alguns casos quando ocorre ação na tração do músculo 
deltoide anterior sobre o tubérculo maior. 
 
 
 
DELTÓIDE 
 
Fixação proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula. 
Fixação distal: Tuberosidade deltóidea – úmero. 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6). 
Ação: Parte clavicular (anterior): flete e roda medialmente o braço. Parte acromial (média): abduz o braço. 
Parte espinal (posterior): estende e roda lateralmente o braço. 
EXAME VISUAL: Observar se há deformidades, hematoma, equimose, hiperemia, tipo de fratura e desvio. 
EXAME FÍSICO: Verificar com cuidado os movimentos de abdução, abdução horizontal e flexão, que 
normalmente ficam comprometidos neste tipo de lesão. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Exame radiológico. 
 
FORMAS DE TRATAMENTO: 
1) Nas fraturas fechadas: tratamento conservador e fisioterapia; 
2) Nas fraturas expostas: Tratamento cirúrgico com osteossíntese. 
COMPLICAÇÕES: 
Síndrome do Impacto: O espessamento ou a irregularidade da grande tuberosidade pode comprimir o tendão do 
músculo supraespinhoso contra o acrômio, provocando uma reação inflamatória, durante abdução do ombro. 
Essa síndrome é provocada pela compressão do tendão do músculo supraespinhoso, infraespinhoso ou da 
cabeça longa do bíceps braquial, estando entre uma das causas da tendinite crônica. 
 
 
MECANISMO DE TRAUMA: 
 
A maioria das fraturas do úmero proximal é decorrente de osteoporose, nos pacientes idosos, embora 
impactos de alta energia também possam ocasionar fraturas, em qualquer idade. 
O mecanismo mais comum é uma simples queda sobre o braço. 
A ocorrência de uma forte contração muscular também foi proposta como mecanismo, especialmente nos 
casos de fratura do tubérculo maior, mas geralmente só é encontrado nos casos de choque elétrico e 
convulsões. 
A diáfise é puxada anterior e medialmente pelo peitoral maior. O tubérculo maior pode ser puxado 
posteriormente pelo infra-espinhal e superiormente pelo supra-espinhal. O subescapular tende a retrair 
medialmente o fragmento isolado da tuberosidade menor ou a girar internamente parte da cabeça ao qual 
continua ligado apenas o tubérculo menor. 
 
QUADRO CLÍNICO 
Os pacientes geralmente se apresentam segurando o membro acometido sobre o tórax com o membro contra 
lateral. 
Equimoses no tórax e nos flancos podem estar presentes e devem ser diferenciados de traumatismo torácico. 
Um cuidadoso exame neurovascular deve ser realizado, com atenção especial à lesão do nervo axilar. 
Embora alterações sensitivas relativas ao deltóide lateral não tenham sido perfeitamente relacionadas às 
lesões nervosas, sua presença pode oferecer informações úteis. O nervo musculocutâneo deve ser examinado 
também. Se o paciente apresentar amnésia, lesões bilaterais ou uma fratura-luxação posterior, o médico 
deverá descartar a possibilidade de desordens convulsivas ou choque elétrico. 
 
EXAMES 
A série de radiografias para trauma deverá incluir uma incidência em AP da escápula, uma ‘incidência em 
Y’ lateral da escápula e uma incidência axilar. Na dificuldade de realização da incidência axilar pode ser 
realizada a incidência axilar de Velpeau. 
Se a fratura houver ocorrido semanas antes e estiver relativamente estável, pode ser realizada uma incidência 
em AP com ligeira rotação externa (20º) para melhor observar o tubérculo maior. 
A TC será extremamente útil para se examinar a luxação, afastar a possibilidade de fratura da glenóide e 
avaliar a retração posterior do tubérculo maior. 
Raramente é realizado a RNM, sendo útil somente para avaliar possíveis lesões do manguito rotador. 
 
 
 
TRATAMENTO CONSERVADOR: 
 
· Mesmo em um desvio acentuado é compatível um tratamento conservador com excelente restabelecimento 
funcional, 
 
· É impossível manter os fragmentos em sua relação normal, a não ser que seja com tal gessada em extensão 
do membro ou por cirurgia; 
 
· O método de tratamento mais satisfatório é aquele que permite mobilização precoce. 
 
 
 
1. FRATURAS IMPACTADAS: 
 
· Imobilização desnecessária· Mobilização + tipóia 
 
 
 
2. FRATURAS NÃO IMPACTADAS: 
 
· Pela presença de dor, não se mobiliza o ombro afetado 
 
· Na 1ª semana, há imobilização com tipóia junto ao tórax 
 
· Preconiza-se exercícios com cotovelo, dedos e mãos 
 
· A imobilização do ombro deve ser mantida por 2 a 3 semanas. Às vezes, é preciso imobilizar com gesso 
toracobraquial em ABD por 4 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS: 
1. Exercícios Pendulares: 
 
- Iniciar os movimentos circulatórios no sentido horário (20 - 30 vezes). Após repetir o mesmo movimento, 
porém no sentido anti-horário. 
 
- Após todos os movimentos realizados, iniciar outro movimento de anterior e posterior (para frente e para 
trás). 
 
- Após o término, por fim o último movimento, com direção de lateralização (para os lados). 
 
 
 
2. Exercício de Elevação Anterior: 
 
- Esse tipo de exercício pode ser realizado na posição em pé, sentado ou em decúbito dorsal. 
 
- É composto por manter os membros superiores junto ao tronco (corpo), e com o auxilio do membro 
contralateral, elevar o membro superior até o limite, ou seja, até onde aguentar, sem ultrapassar o limiar de 
dor. 
 
- O tempo para esse exercício é cerca de 10 segundos, no entanto é controverso, pois depende do paciente e 
do quanto está o limiar de dor. 
 
 
OBSERVAÇÃO: O limiar de dor pode ser avaliado através da escala de EVA. 
 
 
 
 
3. Exercício de Rotação Interna Passivo 
- Esse exercício pode ser realizado em pé. 
- O movimento é realizado com o membro comprometido, a posição é feita com o membro não 
comprometido. Colocar o membro ´´afetado´´ atrás das costas, em direção á região lombar e com o membro 
´´não afetado´´ puxar o membro ´´afetado´´ em direção a região das escápulas (para cima). 
- Para facilitação do movimento, pode-se utilizar uma toalha de rosto, segurando-a nas costas na região da 
lombar com o membro ´´afetado´´, e utilizando o outro braço para puxar no sentido de direção para cima. 
- O tempo do exercício, seria de 10 segundos com retorno de modo lento. 
 
 
4. Exercício de Alongamento Cápsula Posterior e Adução: 
 
- Paciente em decúbito dorsal, em posição confortável, sem apoio da cervical e dos membros inferiores. 
 
- O exercício consiste, em colocar a mão por cima do ombro contralateral, e puxar a região do cotovelo em 
direção a esse ombro oposto, alongando assim, a região posterior. 
 
- O tempo do exercício é de 10 segundos, respeitando sempre o limiar de dor, e com retorno da postura 
inicial de forma lenta. 
 
OBSERVAÇÃO: Esse exercício deve ser feito com o cotovelo mais fletido e posteriormente com o cotovelo 
mais estendido, com o polegar apontando para baixo. 
 
 
 
 
5. Exercício/ Alongamento do Músculo Tríceps: 
 
- Paciente em postura bípede (em pé). 
 
- Esse tipo de exercício é para os pacientes que conseguem elevar completamente o membro superior, 
alongando o tríceps por completo. 
 
- O movimento consiste na elevação do braço, em direção para atrás da cabeça. E com o apoio/ auxílio do 
outro braço tracionar a região do cotovelo, em sentido diagonal. 
 
- O tempo do exercício é de 10 segundos, respeitando sempre o limiar de dor, e com retorno da postura 
inicial de forma lenta. 
 
 
6. Exercício de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP): 
 
- Paciente em postura bípede, sentado ou em decúbito dorsal.

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