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DOENÇAS GENÉTICAS E HEREDITÁRIAS Autor: Jean Soares Agapito Prof. Orientador: Débora Maria Jacinto Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso Ciências Biológicas (BID 0374) – Projeto de Ensino 27/02/2018 RESUMO Este trabalho irá abordar o desenvolvimento das tecnologias voltada as áreas da genética, podendo auxiliar no tratamento de doenças e evitar ou identificar problemas relacionados aos genes. Esta é uma área de estudo de grande importância para o futuro da nossa humanidade. Com os avanços dos estudos e a tecnologia, estamos cada vez mais perto de alcançarmos resultados significativos para a cura de doenças e compreensão completa do DNA humano. O DNA humano já se encontra mapeado em cerca de 99 por cento. O sequenciamento do DNA desencadeou um grande progresso, hoje podemos realizar seu estudo através de amostras de sangue, saliva, tecidos e fluídos corporais. As descobertas dos cientistas em mapear o genoma com procedimentos avançados pode ser um fator revolucionário na genética, beneficiando os seres humanos das mais diversas formas, até mesmo na agricultura e na pecuária. No futuro poderemos tratar e até mesmo evitar doenças como o HIV e o câncer. Em nosso país ainda enfrentamos uma carência no setor da engenharia genética e exames moleculares aprofundados, ainda ma qual podemos levar em conta a agravância do cenário pelo requerimento alarmante de profissionais para o projeto de atendimento as doenças raras estabelecido pelo SUS. É essencial que o conhecimento da genética esteja incluído na sociedade para que seja observado os sinais de patologias referentes ao DNA e estabelecida uma reflexão sobre a saúde de seus descendentes. Para tal preocupação existe a possibilidade, já acessível à população, de realizar diagnósticos através de exames com acompanhamentos de um profissional capacitado para que seja feito o Aconselhamento Genético. Palavras-chave: Genética. Doenças. Tecnologia. 1 INTRODUÇÃO Conhecer um pouco mais sobre doenças genéticas e hereditárias é de suma importância, pois com o avanço da medicina já e possível eliminá-las com a técnica embrionária, que analisa embriões livres da doença, assim como também é possível saber se você terá uma doença no futuro e como trata-la. Durante a evolução da nossa espécie, ocorreram alterações no DNA para nos tornarmos mais hábeis, inteligentes e saudáveis. Outras alterações ocorreram de forma que acabaram por prejudicar a produção de proteínas, hormônios e enzimas, tornando-os com funções anormais ou simplesmente sem funções, são as mutações que causam as doenças hereditárias. Para portadores de doença genética o que se pode fazer é um tratamento para reduzir a sua evolução, porém, qualquer doença por mais rara que seja pode ser evitada para as futuras gerações através da técnica de diagnóstico genético pré- implantacional (PGD). Através de uma análise de DNA se identifica a mutação genética. Após o tratamento deve haver fertilização In Vitro, a fecundação dos óvulos deve ser acompanhada pelo médico afim de serem analisados para identificar embriões que poderiam carregar a doença, e embriões livres, só então, o feto é transferido para o útero materno. Alguns avanços vêm através da biologia molecular, uma área que estuda seres a nível molecular visando características profundas de nossas células nos proporcionando a descoberta de tratamentos e a fabricação de remédios, são muitas suas atribuições principalmente em estudos de doenças genéticas e hereditárias. Hoje já podemos descobrir uma doença que o indivíduo poderá ter no futuro e tratá-la. A cada ano as áreas da medicina de uma maneira geral evolui grandiosamente, sempre visando o bem-estar e a qualidade de vida do ser humano. Será abordado temas sobre as doenças mais comuns e as mais raras, com uma breve introdução sobre diferenças entre doenças hereditárias e genéticas, sendo que poucas possuem tratamento e algumas não, como a Síndrome de Down, que hoje já podemos evitar com um novo tratamento que está sendo eficaz. Em 2001 cientistas mapearam 99 por cento do genoma humano e hoje já podemos criar vida sintética em laboratório, o amanhã com certeza será benéfico e promissor não apenas para o ser humano, mas para todo o planeta. 2 A IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA HUMANA E CLÍNICA A genética tem se popularizado e alcançado o intresse e o conhecimento de muitos, devido ao destaque que a mídia vem excecutando em relação à saúde, utilizando o metódo em vista de conquistar a atenção com polêmicas e novidades para favorecer a audiência. "Com as estratégias de desenvolvimento propostas pelo Ministério de C&T, principalmente após a qualificação técnica oriunda do projeto de sequenciamento da Xillela fastidiosa em 2000, o Brasil tem se configurado em um país de pesquisa genética consistente, especialmente com relação à Genética Humana e Clínica, área na qual assinamos diversos artigos científicos em revistas internacionais relatando ineditismo na identificação e seqüenciamento de genes responsáveis por doenças genéticas tais como distrofias musculares, doenças cardiovasculares e câncer entre outras" (RAMIREZ e PRAXEDES). Isso incentivou o aprimoramento de métodos laboratoriais e progressos inovadores através das pesquisas. Muitas doenças causadas especificamente pelo gene ocupam a porcentagem de 5% dentre 4.600.000 nascimentos anuais. O desenvolvimento do conhecimento da engenharia genética, favoreceu a análise de cidadãos que apresentem tendência para problemas hereditários, tanto na evolução da ciência e procedimentos, quanto a disseminação de informações à população relacionada ao reconhecimento de casos específicos, prevenções e tratamentos. Com o avanço das tecnologias, o diagnóstico de indivíduos portadores de doenças genéticas e/ou com predisposição genética estão aumentando a cada dia, criando, assim, uma demanda pelo repasse de informações que visem ao esclarecimento dos mecanismos genéticos básicos envolvidos na determinação e no tratamento das condições humanas, sejam elas físicas ou comportamentais. O fornecimento de informações desta natureza tem múltiplos benefícios, que vão desde a prevenção do surgimento de novos casos à melhoria da qualidade de vida das pessoas envolvidas. Estes são os motivos que impulsionam o aperfeiçoamento dos serviços de aconselhamento genético, que, infelizmente, em nosso país ainda não possuem uma abrangência social desejável. Porém, no Brasil ainda há uma considerável carência de profissionais, inclusive, se ponderarmos o novo posicionamento do governo em relação as doenças raras pelo SUS, situação na qual é necessário estimular o interesse dos jovens pelo setor, já que a insuficiência de técnicos é vista com urgencia e os cursos disponibilizados apresentam poucos envolvidos. 3 DIFERENÇAS ENTRE DOENÇAS HEREDITÁRIAS E GENÉTICAS Não podemos confundir doenças Genéticas com doenças hereditárias, pois doença genética acontece na formação de um defeito no material genético que pode acontecer por radiação, infecção, má alimentação, entre outros. Já doenças hereditárias são herança genética transmitidas entre as gerações. Como diabetes, obesidade e alergias, são doenças que já fazem parte da genética familiar então é hereditária, não e difícil de entender, basta sabermos que por vezes uma acaba dando origem a outra, algumas são genéticas, porém sua origem é hereditária, mas isso não significa que ambas tenham os dois nomes ou a doença é hereditária ou genética independente da sua origem. Porém é importante destacar a origem de algumas doenças para melhor compreensão. Com relação a doenças genéticas e hereditárias os pesquisadores ainda tem muito o que descobrir e com certeza haverá novas nomenclaturas para que compreendamos melhor. Profissionais geneticistas são responsáveis pela descoberta com exames cuidadosos pode-seter um diagnostico 100% correto se a doença e hereditária ou genética, já que isso e extremamente importante para o tratamento. Como o sequenciamento do DNA nos trouxe uma grande evolução, nos dias de hoje com uma cota de sangue, saliva, tecido, ou fluido do corpo que contenha material genético é possível saber se a pessoa tem chances de desenvolver a doença e a porcentagem disso, então pode se iniciar um tratamento precoce. Conforme descreve as autoras Sara e Gislene, a presença de uma doença numa família e a possibilidade de ela repetir-se em outros membros dessa mesma família permite aos casais planejar sua prole. Há doenças graves que não se manifestam nas pessoas portadoras, mas seus filhos podem ser afetados. Um exemplo é a Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença que estudo muito e que só atinge meninos. Eles nascem normais, mas com defeito em um gene que vai determinar a perda gradativa da musculatura por falta de uma proteína essencial para o músculo chamada distrofia. A ausência dessa proteína faz com que o músculo vá degenerando gradativamente. Por isso, meninos acometidos por essa doença, aos 10, 12 anos perdem a capacidade de andar e o quadro se agrava de tal forma que eles apresentam problemas respiratórios e martelo vivo demanda cuidados enormes. É por isso que é muito importante planejar para que nossos filhos não sofram com nossos genes defeituosos. 3.1 SINDROME DE DOWN Síndrome de Down é uma das doenças genética das mais comuns. Particularmente afetam mulheres mais velhas, trata se de uma terceira cópia extra do gene no cromossomo 21, também conhecido como trissomia 21. A capacidade mental de um adulto com Síndrome de Down é a mesma que de uma criança de 8 a 9 anos, mas também pode variar. As chances de uma mãe de 40 a 45 anos ter um filho com a doença são de 3%, ela pode ser detectada durante o pré- natal e sendo o resultado positivo geralmente a gravidez é interrompida. Não existe cura para a Síndrome de Down apena mais cuidado para que tenha uma boa qualidade de vida, a criança pode estudar e alguns podem trabalhar e até fazer uma faculdade. Em alguns casos, pessoas com a mesma doença casam, a estimativa de vida em países mais desenvolvida é de 50 a 60 anos. A Síndrome de Down é uma das doenças mais comuns nos seres humanos. FIGURA 1 – SÍNDROME DE DOWN FONTE: EL país. Espanha. 2018. 3.2 SÍNDROME DE DOWN: TRATAMENTO Foi descoberto na Espanha um composto capaz de ajudar alguns dos mais de 300 genes do cromossomo 21, assim como aqueles responsáveis pelo atraso cognitivo, memorização e conexões neurais. Como descreve a Carbonari, em 7 junho de 2016, a descoberta espanhola é importante porque o composto pode ajudar a regular a expressão de alguns dos mais de 300 genes do cromossomo 21, inclusive aqueles responsáveis pelo atraso cognitivo, pela capacidade de memorização e pelas conexões neurais. Apesar de não atenuar todos os efeitos da síndrome de Down, o estudo abre portas para novas investigações dessa alteração genética que, até então, era órfã de tratamento e só dispunha de vitaminas, hormônios e outras substâncias sem comprovação científica. A pesquisa, recém-publicada na revista Lancet Neurology, foi conduzida pelo Centro de Regulação Genômica em parceria com o Instituto Hospital Del Mar de Investigações Médicas de Barcelona e dividida em duas etapas: a primeira com ratos e a segunda com 84 pessoas. Na primeira fase, os cientistas identificaram o gene DYRK1A, associado à formação do cérebro e superativado pelo cromossomo extra. Esse gene produz proteínas em excesso relacionadas a alterações cognitivas – 1,5 vezes mais em pessoas com Down. O polifenol presente no chá verde, a epigalocatequina galato, inibe e normaliza a produção da enzima DYRK1A. Além disso, ele é capaz de melhorar algumas capacidades intelectuais e altera os estímulos e conexões do cérebro de portadores da síndrome de Down. Cientes da capacidade do composto de chá verde de modificar a plasticidade do cérebro, os pesquisadores decidiram testá-lo em humanos. No total, 84 pessoas com síndrome de Down entre 16 e 34 anos participaram: a metade deles recebeu um placebo e fazia exercícios de estímulo cognitivo; o outro grupo fez os mesmos exercícios, mas, ao invés de placebo, tomou 9 miligramas de epigalocatequina por peso diariamente durante um ano. Depois disso, os participantes responderam uma série de testes para medir suas habilidades intelectuais, motoras, de comportamento e memorização. Naqueles que tomaram o extrato foi possível notar uma leve melhora na memória a curto prazo, na capacidade de se organizar no dia a dia, de se adaptar e uma diminuição na impulsividade. As imagens do cérebro dos pacientes mostram um aumento das conexões neurais na região frontal do cérebro, o que sugere que, de fato, houve um aumento no processamento de informações. DIERSSEN, explica que, apesar das mudanças observadas nos testes finais não terem sido muito significativas (não apresentaram evolução em 13 dos 15 testes), elas foram suficientes para que os pais de quase todos os voluntários pudessem perceber se o filho tinha tomado o tratamento de chá verde ou o placebo. 3.3 ANEMIA FALCIFORME Anemia Falciforme é uma alteração genética com caráter hereditário conhecida pelo nome de Drepanocitose ou anemia Drepanocica acontece pela produção hormonal de glóbulos vermelhos do sangue deformando as hemácias, as células das membranas são alteradas se rompendo, isso causa a anemia. FIGURA 2 – HEMÁCIAS FONTE: PORTAL do professor. Brasil. 2010. As pessoas mais afetadas são negras, mas por causa das diversidades, outras raças começaram a ser atingidas. O tempo de vida para quem tem anemia falciforme é de 40 a 60 anos, e é uma doença que dura a vida toda. Por falta de informações as pessoas não associam crises dolorosas, infecções vasos-oclusões, dores, isquemias e complicações pulmonares que se manifestam devido a anemia falciforme, que por sua gravidade é responsável por 20% a 30% de pacientes portadores da doença. A anemia falciforme é uma doença hereditária das mais comuns, como veremos a seguir fotos de um paciente com a doença e seus sintomas. FIGURA 3 – SINTOMAS DE ANEMIA FALCIFORME FONTE: SLIDESHARE. Brasil. 2012. 3.4 ANEMIA FALCIFORME: TRATAMENTO O tratamento é feito pelo transplante de medula óssea é o único procedimento com possibilidades de cura da doença, o transplante de medula óssea é liberado apenas em casos muito graves, porém é necessário que o paciente tenha um doador compatível dentro da sua própria família. 3.5 HEMOFILIA Hemofilia é uma doença hereditária e não tem cura, causando problemas na produção de fatores coagulantes, se a pessoa sofrer uma lesão pode vir a sangrar por mais tempo do que uma pessoa normal e frequentemente causa hemorragias internas e externas. As mulheres são portadoras do gene, porém é raro desenvolverem a doença, mas pode se manifestar no filho do sexo masculino. Ela causa dores, hematomas e inchaço nas articulações, quando não tratada pode levar a morte e o paciente não pode usar medicamentos não recomendados pelo médico. FIGURA 4 – SINTOMAS HEMOFILIA FONTE: FORTÍSSIMA. Brasil. 2014. 3.6 HEMOFILIA: TRATAMENTO O tratamento é feito por reposição intra-venal com no máximo 450 ml de sangue que é muito importante e insubstituível por ser um composto de células que ajuda na coagulação do paciente e a recuperação é imediata após a transfusão. O paciente precisa fazer exames regularmente com o acompanhamento médico por toda a vida. FIGURA 5 – TRATANDO HEMOFILIA FONTE: OLHAR direto. Brasil. 2016. 3.7 CÂNCER O câncer tem muito a ver com hábitos alimentares, tabagismo, exposição solar e infecções. É uma doença procedente de interações entre fatores ambientais. Algumas doenças têmrelação direta como esses fatores, como o câncer de pulmão, de pele, entre outras. Como destaca o Instituto Oncoguia, em 21 de setembro de 2005, todo o câncer e causado por alterações nos genes isso não quer dizer que seja hereditário, mas apenas que esta alteração causou uma sequência de eventos nas células de um órgão, que acabou causando um aparecimento de um tumor maligno a grande pergunta e se está alteração no gene ocorreu ao acaso ou foi herdada. Na grande maioria dos casos o câncer trata se de uma alteração genética adquirida ao longo dos anos, apenas entre 5% e 10% dos casos de câncer são consequências de alterações genéticas hereditárias, transmitidas de pais para filhos. Porém os fatores hereditários têm mais casos, pois estima-se que 10% dos tumores malignos tem a ver com a predisposição genética do indivíduo. Os sinais mais comuns de alguns tipos de câncer são: A) Necessidade de urinar com maior frequência: pode estar relacionada ao câncer de bexiga ou próstata; B) Mudança de hábito intestinal: diarreia, alteração na cor das fezes, pode ser um sinal de câncer colorretal; C) Feridas que não cicatrizam: nos órgãos sexuais tanto do masculino como feminino podem ser sinais de um câncer inicial; . D) Na boca ou na língua: manchas brancas dentro da boca ou língua pode ser leucoplasia causada por irritação, a causa pode ser o tabaco e o álcool e se não for tratada pode se tornar um câncer de boca, um médico ou um dentista pode examinar; E) Hemorragia: pode ser um início de um câncer inicial ou avançado; F) Dificuldade de engolir e indigestão: pode vir a ser câncer de estômago ou faringe, existem variados tipos de câncer é sempre bom observar os sinais e a qualquer alteração no corpo, é essencial um especialista. 3.8 CÂNCER: TRATAMENTO Quando o câncer maligno é identificado na fase inicial as chances de cura são grandes, o acompanhamento deve ser periódico por um oncologista. O tratamento pode ser feito por cirurgia radioterapia ou quimioterapia, o tratamento é feito dependendo do órgão afetado e o tamanho do tumor. Hoje com testes genéticos já e possível detectar se um indivíduo pode vir a ter o câncer e ser tratado com antecedência, um teste simples feito com a saliva ou sangue. Mas o grande desafio e fazer com que todos passam se beneficiar dessa inovação tecnológica. FIGURA 6 – CÂNCER FONTE: VÍRGULA. Brasil. 2018. 3.9 DALTONISMO O daltonismo é uma doença hereditária, porém tem origem genética considerada uma das mais comuns, quem possui essa doença não consegue diferenciar algumas cores ou todas as cores existentes, isso dependendo do grau de daltonismo do portador. Se a mãe ou o pai tiver a doença, 50% dos filhos terão, se ambos tiverem, todos os filhos vão ter. O daltonismo é uma falha genética herdada por mutações nos cromossomos x, existem três tipos de daltonismo, eles são: A) Protanopia: é conhecido pela diminuição ou ausência total de pigmento vermelho, o portador enxerga apenas tons de marrons verdes ou cinza, porém as cores não são perfeitas, o verde fica semelhante ao vermelho. B) Deuteranopia: a pessoa não consegue ver o verde, apenas o tom marrom ao ver uma árvore enxerga apenas uma cor com uma pequena diferença de tonalidade no tronco e folhas. C) Tritanopia: uma doença rara, a pessoa com esse grau de daltonismo não enxerga a cor laranja e fica difícil a distinção das cores azul e amarelo. O azul e visto em tonalidades diferentes. 3.10 DALTONISMO: TRATAMENTO Não existe cura, apenas o uso de lentes de contato para melhor ver as cores, pesquisas com terapia genética estão sendo feitas, porém em fase inicial. FIGURA 7 – IMAGEN PARA DETECTAR O GRAU DE DALTONISMO FONTE: LE blanc. Brasil. 2017. 3.11 ALERGIA A ÁGUA Uma doença genética rara conhecida como Urticária Aquagênica, onde pacientes são alérgicos a água, é causada por um desequilíbrio hormonal, quem é afetado pela doença ao beber água sua pele entra em erupção, os sintomas duram de 10 a 60 minutos e desaparecem, não pode beber água, apenas coca diet e também não pode se molhar na chuva, isso se deve a uma hipersensibilidade presente aos íons que se faz presente na água destilada. A doença foi descrita pela primeira vez em 1964, por Shelley e Rawnsley, as lesões apresentam formas de pápulas pequenas com caseira e vermelhidão, geralmente é indolor, mas incomoda, pois se esfregar muito pode sofre lesões fortes na pele. Conforme destaca Bergwerk, em 15 de setembro de 2017, a prevalência da alergia a água, ou urticária aquagênica, é maior no sexo feminino, especialmente durante a puberdade e pós-puberdade. Raramente tem sido associada com doenças sistêmicas como infecção por HIV e carcinoma de tireóide. Há relatos de coexistência com a síndrome de Bernard-Soulier (doença hemorrágica hereditária), o que sugere a possibilidade de associação com alteração genética, mas nenhum gene específico foi identificado até o momento. Vale lembrar que se trata de uma doença muito rara com número de casos reduzidos descritos na literatura médica. Há pacientes que apresentam reação dependendo da salinidade da água: ou seja, pode apresentar reação com água da torneira, neve, água doce, porém podem nadar na água do mar sem apresentar urticária. Outros pacientes podem apresentar urticária somente em contato com a água salgada. Caso uma pessoa tome chuva ou banho, pode apresentar urticária, porém com o estabelecimento de um tratamento, os sintomas podem ser controlados. Caso as pessoas bebam água, não irá ocorrer o desenvolvimento de urticária. Essa doença só acontece após o contato da água com a pele e não com as mucosas da boca e trato digestivo. A primeira hipótese da causa desta alergia surgiu em 1960, seria a de que a água reagiria com as glândulas sebáceas formando uma substancia tóxica que estimularia a de granulação do mastócito com liberação de histamina, o que desencadearia a formação das lesões. 3.12 ALERGIA A ÁGUA: TRATAMENTO O tratamento é ficar o mais longe possível da água já que ainda não encontraram acura para esta doença, o mais usual é a utilização de anti-histamínicos que tem uma duração maior e antialérgicos que amenizam os efeitos, mas não impedem que as erupções apareçam. FIGURA 8 – REAÇÃO ALÉRGICA FONTE: CURA natural. Brasil. 2018. Assim como a Urticária Aquagênica existem outros tipos de urticária: 1 - Urticária aguda: gerada por uma hipersensibilidade a certos alimentos como peixe chocolate, mariscos, amendoim ou até mesmo tomar certos medicamentos, são pequenas manchas que podem durar até um dia. 2 - Urticária crônica: não se manifesta por relação alérgica, é apenas com uma biopsia é possível detectar o que faz com que ela apareça. Também pode durar até um dia e o paciente pode vir a sentir dor. 3 - Urticária colinérgica: comum em jovens e podem estar ligadas a questões como emoções ou momentos de estresse, são pequenas lesões no corpo que também podem estar ligadas a produção de muito suor. 4 - Urticária física: conhecida como urticária de pressão, ocorre por ficar muito tempo com o corpo ou braço em um mesmo lugar quando o ato é interrompido, forma-se um processo de urticária na região. 5 - Urticária de frio ou calor: são manchas pelo corpo, mais comuns após um banho quente ou frio, dura apenas alguns minutos. 3.13 RIR ATÉ MORTE Uma doença que teve início após praticas ritualistas onde pessoas cozinhavam o tecido do cérebro de um morto e consumiam. Uma doença rara encontrada entre os povos tribais em Papua da Nova Guine, seus efeitos eram que as pessoas não paravam de rir até morrer com um buraco no cérebro, entre os efeitos da doença por vezes não apensa riam, mas também os infectados não comiam e começavam a balançar e tropeçar sempoder falar e morrer em um estado de coma, conhecida também como “Rir até a morte” ou “Kuru”. Após intervenção do governo a doença foi extinta pois houve fim ao canibalismo. A doença afetava mulheres e crianças e seus principais sintomas eram dores nas pernas, braços e cabeça, também perdiam a coordenação motora, tinham tremores e abalos musculares. FIGURA 9 – TRIBO CANIBAL FONTE: FATOS notáveis. Brasil. 2016. 3.14 RIR ATÉ MORTE: TRATAMENTO Até então não existe tratamento, apenas uso de analgésicos para a dor e relaxante muscular. Até os dias de hoje pessoas da região tem medo que a doença volte, pois o período de incubação da doença pode passar de 50 anos. 3.15 DOENÇA DE HUTCHINSON - GILFORD Uma doença que provoca a velhice 10 vezes mais rápido, provocada pela mutação de um gene também conhecida como Progeria , faz com que as crianças de 5 a 6 anos tenha uma aparência de 60 anos ou mais e apresentam sintomas sofridos pelo envelhecimento, ataca uma em cada 8 milhões de pessoas e suas características são queda de cabelo, sobrancelha ausente, voz anormal, unhas dos pés finas, estatura baixa e magra, face estreita, pele fina e enrugada, lábios estreitos, porém sua inteligência não é afetada, infelizmente a morte é prematura devido a Aterosclerose. FIGURA 10 – DIAGNÓSTICO PROGÉRIA FONTE: FORTÍSSIMA. Brasil. 2013. De acordo com Mariana Araguaia, a síndrome de Hutchinson-Gilford, ou progeria (do grego geras, “velhice”), é uma desordem genética rara que afeta um indivíduo a cada 4 a 8 milhões de recém-nascidos. Caracterizada por provocar o envelhecimento precoce das pessoas acometidas, até dez vezes mais rápido do que o esperado para a idade que possuem; na atualidade, existem mais ou menos cem casos destes, já relatados. Os primeiros sinais da doença costumam se manifestar por volta do décimo oitavo mês de vida da criança. Aos poucos, os cabelos começam a cair, a gordura subcutânea diminui, as articulações vão se enrijecendo, a pele se apresenta mais fina e enrugada, a audição é prejudicada, e problemas como osteoporose e artrose surgem. Felizmente, a inteligência, memória e capacidade de aprendizagem não são afetadas. Por fim, na maioria dos casos, o indivíduo vai a óbito por complicações vasculares, tais como arteriosclerose, derrame e ataque cardíaco. Sua expectativa de vida é em torno de quinze anos. A causa da progeria está relacionada a mutações no gene que codifica uma proteína nuclear denominada lâmina A, provocando defeitos no reparo do DNA. Como tais indivíduos não atingem idade reprodutiva, podemos afirmar que tal síndrome não é hereditária. Principalmente por se tratar de uma doença rara, e recentemente descoberta, não existem exames específicos para detectar a progeria e, até segunda ordem, ela é incurável. No entanto, algumas medidas são adotadas visando melhorias na qualidade de vida dessas crianças, como o uso de analgésicos, fortificantes para os ossos, e fármacos que tratam doenças cardiovasculares. 3.16 DOENÇA DE HUTCHINSON – GILFORD: TRATAMENTO Até hoje não houve tratamento eficaz para essa doença, cientistas descobriram que essa doença está ligada a um gene que controla a estrutura do núcleo das células, e as pesquisas estão avançando para uma possível cura no futuro. 3.17 SINDROME DE CHEDIAK-HIGASHI Menos de 200 pessoas no mundo foram identificadas com esse distúrbio, uma doença genética autossômica recessiva, ela e caracterizada por albinismo não ocorre apenas em humanos, mas também em animais como tigres gatos ratos entre outros. Quem possui essa doença tem a pele clara, cabelos prateados, fotofobia e Nistagmo, apresentam Neutropenia e infecções, e em algumas crianças a doença se acelera atingindo vários órgãos do corpo apresentando febres hemorragia nasal e graves ataques de infecções, isso se deve aos Leucócitos defeituosos que se dividem de maneira descontrolada, e outros defeitos como fraqueza muscular, tremor, convulsões, retardo mental. Acredita-se que a doença é causada por uma mutação no gene responsável pela regulação de transporte de matérias dentro dos lisossomos, porém a Síndrome de Chediak-Higashi ainda não tem um quadro clínico completo por isso ainda permanece enigmática. FIGURA 11 – ALBINISMO FONTE: O segredo. Brasil. 2014. 3.18 SINDROME DE CHEDIAK-HIGASHI: TRATAMENTO O transplante de medula óssea se mostrou eficaz apenas em alguns pacientes, a maioria das infecções são tratadas com antibióticos e medicamentos antivirais, sendo assim um tratamento específico ainda não existe. 4 A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO GENÉTICO A genética é muito importante para nós. O estudo da evolução dos seres humanos, dos genes, das mutações, embora sejam complicados, requerem atenção. Gradativamente, surgem novas descobertas através de pesquisas para cura de anomalias e doenças relacionadas à genética, buscando proporcionar qualidade de vida para as pessoas. São diversas áreas as quais a genética se associa e está diretamente relacionada ao ser humano. É importante a aquisição do seu conhecimento, pois pode se fazer necessário em nossa vida. SOUSA ressalta que, "nas mulheres em idade fértil, devemos também pensar na realização do rastreio de hemoglobinopatias através do estudo hematológico. Nos casos em que se confirma a existência de Heterozigotia na mulher, é estudado o outro elemento do casal. Caso de venha a confirmar a existência de Heterozigotia em ambos é solicitado o estudo molecular. Consoante os resultados, o casal deverá ser informado da possibilidade de poder vir a efectuar Diagnóstico Prenatal, se ambos forem heterozigóticos." Visto que muitas doenças podem ser ocasionadas pelo gene, é interessante fazer uma consulta de Aconselhamento Genético, que exerce uma função essencial, e que hoje já é uma ferramenta disponível à sociedade para a consulta ou prevenção de transmissão de doenças genéticas. Assim é possível avaliar o risco ou propensão de doenças serem herdadas pelos descendentes e como evitá-las. O Aconselhamento Genético é realizado em cinco etapas: Anamnese, exame físico, realização de exames complementares, diagnóstico e relatório clínico. O Diagnóstico Pré-Natal também é fundamental para o procedimento. 5 CONCLUSÃO Finalmente cientistas conseguiram alterar o genoma com um novo método chamado (CRISPR) sem mutações ou falhas. Esta foi uma descoberta que gerou entusiasmo entre os cientistas e o meio da ciência, pois pode revolucionar o setor da genética nos seres vivos, e principalmente, nos seres humanos. Podendo assim, nos dar uma esperança de cura para problemas hereditários e tratar doenças como o câncer. O CRISPR é um procedimento que habilita alterar qualquer localidade um dos 23 pares de cromossomos existentes no ser humano. A técnica espera ser usada para tratar infecções como o vírus HIV. Este recurso é uma grande descoberta, que pode corrigir defeitos gerados pelos genes em técnicas de embriões in vitro. Também pode ser utilizado em outras áreas como engenharia genética de plantas e animais, acelerando o processo da pecuária e de sementes modificadas. Se esta tecnologia se assegurar de sua confiabilidade, não há argumentos contra seu uso e seus benefícios. A descoberta foi realizada a partir da notabilidade da defesa imunológica natural de algumas bactérias contra vírus invasores. Então, foi publicado um estudo indicando que o processo funciona em qualquer área do genoma quando relacionado a uma enzima de restrição (que corta a molécula num local definido) chamada CAS9. Foram realizados testes demonstrando que o procedimento pode ser realizado precisamente para gerar o DNA de embriões de camundongos e de células-tronco humanas. Houveram outros métodos para a manipulação do DNA, mas todas com consequências. Esta não deixa marcas, portanto abre apossibilidade de edição dos nucleotídeos do DNA, sem surpresas indesejadas. REFERÊNCIAS ARAGUAIA, Mariana. Progeria. Mundo Educação. 2018. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/progeria.htm>. Acesso em: 03 mar. 2018. Asbai. Chediak. 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Em nosso país ainda enfrentamos uma carência no setor da engenharia genética e exames moleculares aprofundados, ainda ma qual podemos levar em conta a agravância do cenário pelo requerimento alarmante de profissionais para o projeto de atendimento as ... É essencial que o conhecimento da genética esteja incluído na sociedade para que seja observado os sinais de patologias referentes ao DNA e estabelecida uma reflexão sobre a saúde de seus descendentes. Para tal preocupação existe a possibilidade, já a... 1 INTRODUÇÃO Depois disso, os participantes responderam uma série de testes para medir suas habilidades intelectuais, motoras, de comportamento e memorização. Naqueles que tomaram o extrato foi possível notar uma leve melhora na memória a curto prazo, na capacidad... DIERSSEN, explica que, apesar das mudanças observadas nos testes finais não terem sido muito significativas (não apresentaram evolução em 13 dos 15 testes), elas foram suficientes para que os pais de quase todos os voluntários pudessem perceber se o f... 3.3 ANEMIA FALCIFORME 3.4 ANEMIA FALCIFORME: TRATAMENTO 3.5 HEMOFILIA 3.6 HEMOFILIA: TRATAMENTO 3.7 CÂNCER 3.8 CÂNCER: TRATAMENTO 3.9 DALTONISMO 3.10 DALTONISMO: TRATAMENTO 3.11 ALERGIA A ÁGUA REFERÊNCIAS
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