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Atividade Avaliativa II EXPLIQUE o que são os modelos de atenção à saúde e os RELACIONE com a Atenção Básica/Saúde da Família como estratégia de organização da atenção primária à saúde no Brasil. O modelo de atenção a saúde é um sistema lógico que rege o funcionamento da rede de saúde, demonstrando de forma única as relações entre os componentes da rede e as intervenções em saúde, definidas de acordo com a visão de saúde atual e determinadas pelos determinantes demográficos, epidemiológicos e sociais, a saúde está em vigor em um determinado momento e em uma determinada comunidade. São combinações de tecnologias estruturadas para resolver problemas e atender às necessidades individuais ou coletivas de saúde. Os modelos podem ser projetados usando normas, padrões e referências do campo da engenharia científica para orientar as escolhas técnicas, decisões políticas e financeiras. Em suma, são as formas tecnológicas de organização da prestação de serviços médicos que surgiram com o estabelecimento de intermediários entre técnicos e políticos. Consequentemente, pensar em modelos de atenção também se reflete nas políticas públicas. É uma área de conhecimento interdisciplinar que visa analisar as ações dirigidas pelo governo e incorporar diferentes saberes na estrutura setorial organizada de diversos Campos formados por teorias, metodologias e modelos analíticos. Sob diferentes perspectivas, as políticas públicas formuladas e construídas se dividem em planos, programas, projetos, bancos de dados, sistemas de informação e pesquisas. A formulação de políticas públicas que envolvam a conversão de objetivos em ações trarão mudanças no mundo real. O SUS ganhou o status de uma das políticas públicas mais importantes do governo com a Lei Orgânica da Saúde, tecnologias adequadas, principalmente no contexto da prática da atenção básica. No entanto, existiram alguns contextos na área médica no Brasil antes da introdução do SUS, e é importante destacar as principais características que delinearam os principais padrões em diferentes momentos e no curso de especialização. Este pode ser visto como o ponto de partida da descentralização da saúde no Brasil no final da década de 1970, quando as experiências da primeira cidade refletiram, não muito depois, a inauguração da Atenção Primária à Saúde. Desde então, na trajetória de descentralização dos serviços de saúde brasileiros, os conceitos de Atenção Básica e, posteriormente, Atenção Básica e Saúde da Família, foram gradativamente incorporados ao cenário da RSB. No Brasil, a estrutura proposta em Alma Ata para a Saúde Primária não apenas inspira e reforça experiências de primeira mão na implementação de serviços municipais de saúde, mas também fornece uma contribuição prática e conceitual para a organização dos serviços. Durante a década de 1980, vários fatores contribuíram para a descentralização sistêmica da perspectiva da APS. Nesse período, porém, discutiu-se como descentralizar os serviços de saúde do Instituto Nacional de Seguridade Social e Apoio Social por meio de Ações Integradas de Saúde. Por um lado, possuir experiência na organização de serviços de atenção básica, com enfoque na atuação do clínico geral, no trabalho em equipe, na patologia atribuída ao enfermeiro e auxiliar, e nas ações de prevenção de epidemias. Outro jeito, Discutiu-se a incorporação das especialidades médicas básicas nas Unidades Médico-Pediátrica, Ginecológica e Obstetra e Geral de Saúde como forma de ampliar a acessibilidade, ser mais eficaz e aumentar a cobertura dessas especialidades nas populações mais vulneráveis, principalmente crianças e mulheres no período reprodutivo. Por fim, o que prevalece na organização dos serviços é a combinação dos dois modelos, mas há uma perda significativa do processo de avaliação do clínico geral, do papel do enfermeiro e do trabalho, escopo do serviço de saúde. Implementar serviços mais eficazes e aumentar a cobertura dessas especialidades nas populações mais vulneráveis, especialmente crianças e mulheres em idade fértil. A década de 1990 começou com uma série de conquistas na política brasileira, a recente ratificação da Constituição Federal trouxe avanços no âmbito da sociedade e eleições diretas para a presidência da República. Iniciou também com a construção das normas inconstitucionais do SUS, revisadas em dezembro de 1990. Obviamente, a NOB 96 é um dos novos impulsionadores da configuração de um modelo de organização do serviço médico do SUS, recursos exclusivos para custear a Atenção Básica bem como o que já existe na atenção ambulatorial de média e alta complexidade. Consequentemente, a Atenção Básica deixa de ser apenas um conjunto de procedimentos da tabela do SIA / SUS contida nas Normas Básicas de Desempenho anteriores, passando a representar gradativamente um nível organizacional dos serviços de saúde no SUS. O próprio Ministério da Saúde deixa lacunas sobre o assunto nos documentos orientadores. Por exemplo, o Manual da Atenção Básica24, documento elaborado para orientar todos os municípios, reitera que a Atenção Básica é pautada nos princípios do SUS, que é o Direito à Saúde., Atenção Integral, Universalidade, Equidade, Resiliência, Franqueza, Personalização do Atendimento e Participação. E ainda, deixa mais clara a responsabilidade do sistema de saúde do município, tanto na gestão dos serviços quanto no atendimento às pessoas. Porém, para a transformação do modelo de saúde, defende “a transformação desse modelo de atenção à saúde em um que tenha como foco a qualidade de vida das pessoas e seu meio ambiente. E a relação da equipe de saúde com a comunidade, especialmente com seu núcleo social principal – a família”. Além disso, no mesmo documento, a Saúde da Família é apontada como estratégia da Atenção Básica na construção de um modelo de saúde mais humano e resiliente. Neste documento, vale ressaltar que não há menção à Atenção Primária à Saúde. Em 2000, o Ministério da Saúde editou o documento “O trabalho dos trabalhadores de saúde pública” - Manual ACS25, que contém um resgate histórico da Conferência de Alma Ata e os conceitos de Cuidado. Cabeça e atenção primária à saúde. Quando se fala em Atenção Básica, apresenta os termos atenção básica, atenção básica, as ações do primeiro nível de atenção à saúde e atenção básica. Primeiro é sinônimo, ao mesmo tempo, quando se fala em PACS e PSF, nos referimos a atenção primária à saúde. Pode-se concluir que os modelos de atenção à saúde são resultados dos diferentes contextos sócio-históricos que os determinam. Ao contrário do que se supõe, não existe um modelo de saúde que complemente de forma independente todas as necessidades e problemas de saúde de uma determinada população. A complexidade da realidade brasileira, por sua vez, reforça a necessidade de refletir sobre as desigualdades e as diversidades existentes entre as regiões brasileiras e de tentar adequar a oferta de serviços aos contextos regionais. No Brasil, o processo de reforma sanitária brasileira avançou por meio de diversas propostas de modelos que, embora proporcionem conceitos teóricos consistentes, ainda não são suficientes para fortalecer o SUS e, em particular, para transformar a APS em um efetivo organizador da saúde. Alguns estados e municípios estão reorganizando seus serviços de saúde com base nas propostas de redes de atenção com resultados que diferem significativamente dos modelos anteriores. Esta nova lógica exige o posicionamento dos gestores, a reestruturação da oferta de serviços com investimento em resultados e valor acrescentado para os utilizadores e, sobretudo, requer novas práticas profissionais em saúde. Embora essas experiências sejam recentes no cenário nacional,elas suscitam preocupações importantes para gestores e profissionais do SUS. Bibliografia: SILVA JUNIOR, AG; ALVES, CA. Modelos Assistenciais em Saúde: desafios e perspectivas. GIL, Célia Regina Rodrigues; MAEDA, Sayuri Tanaka. Modelos de Atenção à Saúde no Brasil.
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