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Princípios do Tratamento de Fraturas

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Princípios do Tratamento de Fraturas
• Fraturas 
• Tipos de tratamento 
• Indicação cirúrgica 
• Tipos de implantes 
• Técnicas de fixação 
• Consolidação óssea 
• Tendências
Classificação das Fraturas 
• Fratura Simples • Fratura Cominuta
Tratamento de fraturas 
· Conservador / incruento 
– Imobilização - com ou sem redução 
· Cirúrgico / cruento / OSTEOSSÍNTESE 
– Fixação dos fragmentos com dispositivos metálicos
Tratamento de fraturas 
Conservador / incruento 
· Sem desvio
· Possível reduzir e manter com gesso / tala
Tratamento Cirúrgico 
• Impossível a redução dos fragmentos 
• Reduz, mas não mantem redução (instável) 
• Fratura articular com desvio 
• Fratura diafisária dos ossos longos 
• Fraturas por tração
Impossível a redução dos fragmentosa
Reduz, mas não mantem redução (instável)
• Fratura articular com desvio
• Fraturas por tração
IMPLANTES?? 
• LOCAL ANATÔMICO DA FRATURA
Fixação Cirúrgica
 
CRIANÇAS PEQUENOS 
FRAGMENTOS 
• Fios Kirschner 
· Parafusos
TÉCNICA CIRÚRGICA?? 
• Local da fratura 
• Energia do Trauma 
• Grau de lesão de partes moles 
1ª imagem cola-se haste 
3ª imagem fixa, mas se mexe, tem que ser menos invasivo 
Toda fratura diafisaria do fêmur se coloca o fixador externo sempre em casos de tratamento estadeado até ser operado
 
Absoluta: Cirurgia aberta que vai olhar os fragmentos, reduzir, e fazer um implantar bem rígidos, uma síntese muito rígida sem fragmento 
Relativa: Restabelece a anatomia, mas não se reduz os pequenos fragmentos, não se reduz, cirurgia fechada, minimamente invasiva, tem pouco mais de mobilidade, pois os fragmentos soltos ainda possuem certo movimento, síntese elástica 
A cirurgia depende da estabilidade relativa ou absoluta, sua escolha varia com:
Local da fratura, lesão de partes moles.
Articular: vai ser sempre estabilidade absoluta
Se não for articular depende 
Estabilidade Relativa
 PERDAS ÓSSEAS / LESÃO PARTES MOLES 
• Fixadores Externos
 
Consolidação óssea 
• Cura da fratura / tecido original 
• Calo ósseo / consolidação secundária
Consolidação óssea 
• Sem Calo ósseo / consolidação primária
Princípios da Osteossíntese
• Tendências....... 
– Estabilidade relativa
 – Técnicas minimamente invasivas
OSTEOSSÍNTESE BIOLÓGICA 
Princípios da Osteossíntese 
• Tendências... 
– Hastes intramedulares com bloqueios distais ortogonais
Princípios da Osteossíntese
• Tendências...
 – Placas Bloqueadas
É uma placa com orifício combinada com orifício de rosca 
A cabeça do parafuso rosqueia na placa 
Resumo Medcel
Fratura é a perda da continuidade do tecido ósseo, causa da grande maioria das vezes por um trauma, mas pode ser também por alterações das estruturas ósseas 
As características do trauma – energia, velocidade, direção, capacidade do envelope de partes moles de absorver parte da energia e a forma como tal energia será transferida através dos tecidos e chegará ao osso – vão determinar os mais diversos padrões de faturas
Padrões: 
· Fechada x expostas
· Completas x incompletas
· Sem desvio x com desvio 
Quanto ao traço;
Traço simples:
· Em espiral – trauma rotacional, geralmente baixa energia
· Obliquas – trauma em flexão
· Transversas – trauma direto
· Em cunha: com fragmentos intermediários em forma de cunha, também chamados “em asa de borboleta”
· Complexas: quando não há contato entre os fragmentos principais.
Podem ser: multifragmentadas ou cominutivas;
· Segmentares 
As fraturas da região meta-epifisária podem ser classificadas quanto ao acometimento articular: 
· Extra articular
· Articular parcial
· Articular total
Consolidação das Fraturas
O que determina o tratamento?
· O tipo de fratura
· O desvio 
· A distância entre os fragmentos 
· Energia do trauma 
· A gravidade 
· Prognostico do caso 
O que é consolidação das fraturas?
É o processo biológico que leva a regeneração do osso fraturado, restabelecendo a continuidade do osso e suas propriedades mecânicas com a formação de osso novo, e não apenas de tecido cicatricial
O reparo das fraturas inicia-se logo após a injuria do tecido e pode durar meses 
Ocorre de duas formas:
DIRETA: por meio de remodelação interna, sem formação de calo ósseo, chamada de consolidação primária, a qual ocorre apenas quando a fratura é submetida a REDUÇÃO ANATÔMICA E A FIXAÇÃO INTERNA COM ESTABILIDADE ABDOLUTA, ou seja, quando é feita compressão no traço da fratura, unindo seus fragmentos de maneira que não haja movimentos entre eles
INDIRETA ou SECUNDÁRIA: com formação de calo fibrocartilagionoso e sua posterior ossificação. Ocorre no tratamento conservador ou quando a cirurgia de fixação interna ou externa da fratura promove estabilidade relativa entre seus fragmentos, ou seja, há movimento controlado no foco de fratura 
O processo de consolidação é dividido em 4 estágios:
1- Inflamação 
2- Formação de calo mole
3- Formação do calo duro 
4- Remodelação
Para evitar complicações, todos esses fatores interferem: 
· Gravidade da lesão
· Cobertura de infecções
· Agressão extensa ao periósteo – desperiostização
· Necrose e interposição de tecido mole
· Idade, comorbidades, desnutrição, deficiência de vitaminas e proteínas, uso de corticoides, tabagismo e doenças osteo-metabólicas
 Quando a consolidação não termina em um período de 4 a 6 meses se chama retardo da consolidação, se não houver uma consolidação de 6 a 9 meses após a fratura teremos uma pseudoartrose ou não união 
Se a fratura consolidar, porém com os fragmentos desviados, posicionados de maneira inadequada chamamos de consolidação viciosa 
 
Princípios do tratamento de FRATURAS
Para definir o tratamento de uma fratura, devemos levar em conta:
· suas características
· fatores relacionados ao paciente, como idade, qualidade óssea 
De modo geral: 
· Fraturas incompletas
· As completas sem desvio
· E as Estáveis 
Permitem tratamento conservador, NÃO CIRÚRGICO, por meio de imobilizações: Talas, gesso, tipoias, órteses, retirada da carga com uso de muletas, andadores bengalas ou repouso 
TRATAMENTO CIRÚRGICOS: são necessários quando a fratura é exposta ou não consegue obter estabilidade adequada com métodos incruentos – tratamento conservador
Fundamental para o sucesso desses procedimentos é entender a fratura e suas necessidades, ou seja, como consolidar restabelecendo a função do segmento em menor tempo com menos sequelas 
Conseguimos isso empregando técnica gentil aos tecidos subjacentes, reduzindo os fragmentos adequadamente para o caso: anatômica x funcional
Determinando os princípios
· ABSOLUTA X RELATIVA; 
· e oestessintese (fixação) com os materiais pertinentes para o princípio escolhido 
As fraturas articulares exigem REDUÇÃO ANATOMICA dos fragmentos e restabelecimento da superfície articular sem degraus ou desvios, para evitar artrose precoce 
Nas fraturas diafisárias, a exigência é o restabelecimento do alinhamento, do comprometimento da rotação, para permitir uma boa função do membro, exceção os ossos do antebraço, pois formam uma articulação não só nas suas extremidades, no punho e cotovelo, mas em toda sua extensão, e a congruência dessa articulação permite movimento de pronossupinação do antebraço – necessitam de redução anatômica 
Com relação aos tratamentos cirúrgicos, alguns princípios devem ser destacados:
1- Redução Fechada ou incruenta e fixação externa
São empregadas como tratamento inicial de fraturas expostas ou em pacientes politraumatizados, que sofrem diversas fraturas e lesões e em um contexto chamado “controle de danos”
Ex.: vítimas acidentes de trânsito
Sendo necessária a estabilização das fraturas, para que os fragmentos ósseos não continuem a lesão tecidos moles adjacentes, causando dor, e para diminuir sangramento, edema e risco de síndrome compartimental 
2- Redução fechada (incruenta) e fixação interna 
A redução é obtida sem violar o foco de fratura, e a estabilização é feita introduzindo material de síntese e fixando o percutaneamente ou através de pequenas incisões. Esse procedimento é realizadoquando não se objetivam a redução anatômica e a estabilidade absoluta no foco da fratura, como no caso das fraturas dialisarias do úmero, do fêmur, da tíbia e fraturas extra-articulares do punho. A estabilidade do foco de fratura é relativa. São usados fios de Kirschner, hastes intramedulares bloqueadoras ou não e placas longas em ponte
3- Redução aberta (cruenta) e fixação interna
O foco de fratura é aberto, e seus fragmentos são manipulados de forma a restabelecer a relação original entre eles (redução anatômica), e aosteossíntese é feita de modo a promover a compressão do foco. A estabilidade do foco de fratura é absoluta; dessa forma, não há movimento entre os fragmentos nem formação de calo, e a consolidação obtida é do tipo primária. Usam-se parafusos de tração, placas de compressão, placas bloqueadas ou não e banda de tensão

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