Relatório limpeza e calibração de vidrarias - Analítica

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – CAMPUS MACAÉ 
Química Analítica Farmacêutica Experimental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMPEZA E CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS 
VOLUMÉTRICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macaé/RJ 
2021 
INTRODUÇÃO 
 Uma vidraria limpa e calibrada reduz significativamente a possibilidade de erros nas 
análises quantitativas, visto que com a calibração é possível analisar se a vidraria dispensa 
do volume mencionado. Assim, é importante sempre limpar e calibrar as vidrarias antes de 
utilizá-las. 
 O objetivo dessa aula foi discutir sobre a importância de lavar e como lavar uma 
vidraria volumétrica, além de aprender a calibrar as vidrarias. 
PARTE EXPERIMENTAL 
➢ Materiais: 
Balança analítica; 
Balão volumétrico de 50mL; 
Pesa-filtros pequenos; 
Pipeta Pasteur; 
Dessecador; 
Pera de sucção; 
Pipetas volumétricas (10 e 20mL); 
Pisseta; 
Termômetro. 
➢ Métodos 
1. Lavou muito bem todo o material e secou os pesa-filtros em estufa a 110 °C, esfriando 
em dessecador (sob vácuo); 
2. Pesou corretamente, evitando o contato direto do recipiente com as mãos. 
3. Para as vidrarias volumétricas, que serão calibradas, após a lavagem enxaguou com 
álcool e secou em estufa a aproximadamente 40 °C; 
4. Esfriou em dessecador (sob vácuo) e pesou corretamente até obter massa constante. 
Calibração de pipetas volumétricas 
1. Pesou os 4 pesa-filtros e anotou as massas; 
2. Com um termômetro, mediu-se a temperatura da água deionizada que foi utilizada para a 
calibração das pipetas; 
3. Pipetou, com auxílio de uma pera de sucção, a água e transferiu para os 4 pesa-filtros; 
4. Pesou os pesa-filtros contendo a água e anotou os valores para realizar as contas. 
Calibração de balão volumétrico 
1. Pesou o balão com a tampa e anotou a massa; 
2. Encheu o balão com água até o menisco com o auxílio de uma pisseta e uma pipeta de 
Pasteur; 
3. Pesou o balão contendo água; 
4. Repetiu os passos por 4 vezes, removendo sempre as gotículas de água do gargalo do 
balão com um papel. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Com as massas obtidas no procedimento, foram feitos cálculos para analisar se as 
vidrarias estavam aptas a entrar na rotina do laboratório ou não. 
Pipeta de 10mL 
 
 Para a pipeta de 10mL, a média encontrada foi de 10,0269mL, enquanto o desvio 
padrão foi de 0,0103mL. O coeficiente de variação foi de 0,1024% e o erro relativo de 
0,269%. Sendo assim, a vidraria está aprovada, visto que o seu desvio padrão atendeu a 
norma de ±0,02mL e o coeficiente de variação também atendeu a norma de <2%. 
Pipeta de 20mL 
 
 Para a pipeta de 20mL, a média foi de 19,98835mL e o desvio padrão de 0,0054mL. 
Enquanto o coeficiente de variação foi de 0,027% e o erro relativo de -0,058%. Dessa forma, 
essa vidraria também está aprovada, pois atendeu a norma de ±0,025 para o desvio padrão 
e <2% para o coeficiente de variação. 
 
Balão volumétrico de 50mL 
 
 No balão de 50mL, a média foi de 50,0338mL e o desvio padrão de 0,0273mL. 
Enquanto o coeficiente de variação foi de 0,0546% e o erro relativo de 0,0676%. Assim, essa 
vidraria também está aprovada, visto que atendeu a norma de ±0,05 para o desvio padrão e 
<2% para o coeficiente de variação. 
CONCLUSÃO 
 Conclui-se que a calibração das pipetas e do balão utilizado foi feita com sucesso e 
essas vidrarias estão aprovadas e aptas a entrar a rotina do laboratório.