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1 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Aula 4 – Estudo do Parto e Partograma Anatomia da pelve: - O canal do parto vai desde o útero até a fenda vulvar. - A pelve é constituída de duas partes para que o bebê passe pelo canal de parto, sendo o trajeto mole e o trajeto duro. O trajeto mole é composto por colo do útero, vagina e vulva e o trajeto duro que é constituído da pelve da mãe. Essa pelve possui algumas características as quais podem facilitar ou dificultar o nascimento do bebê. - O bebê se adapta ao trajeto mole, mas não ao trajeto duro. Vale relembrar que existe o fenômeno da embebição gravídica que é quando os ligamentos relaxam mais e o púbis acaba se afastando para os lados, porém isso nem sempre é possível porque às vezes o bebê é muito grande e a gente tem uma desproporção cefalo-pélvica e o bebê não nasce. Pequena bacia: - Canal ósseo por onde o feto passa. Possui 2 ossos bem importantes: púbis, que está na parte anterior da pelve, e o promontório, que está na parte posterior, sendo parte do sacro. - Importante para o parto - O canal ósseo é dividido em três estreitos: ▪ Estreito superior ▪ Estreito médio ▪ Estreito inferior A cabeça do bebê vai passar por esses 3 estreitos para descer. Estreito superior → possui 3 linhas ▪ Conjugata anatômica – distância entre o promontório e a borda superior da sínfise púbica. Mede 11cm ▪ Conjugata obstétrica – distância entre o promontório e a borda interna da sínfise púbica. Mede 10,5cm 2 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 ▪ Conjugata diagonal – distância entre o promontório e a borda inferior da sínfise púbica. Mede 12cm “conjugata ou vera” O bebê precisa passar pela menor distância (conjugata obstétrica), ou seja, ela precisa ser medida, mas não tem como. Então, no toque vaginal, dá para se sentir embaixo do púbis a conjugata diagonal, com o valor dessa conjugata se diminui 1,5cm. Se o bebê tiver uma cabeça grande, ele não vai conseguir passar Estreito médio: ▪ Está no nível das espinhas isquiáticas – 10,5cm → são duas projeções laterais na pelve da mãe ▪ Plano de menor diâmetro da pelve materna ▪ Limites: anterior (borda inferior do osso púbico) / lateralmente (espinhas isquiáticas) / posterior (sacro) Quando o bebê chega nesse diâmetro, considera-se que o bebê está insinuado. Logo, se o maior diâmetro da cabeça do bebê passar pelo estreito médio, ele vai nascer! É um marco super importante! Vê o tamanho da cabeça do bebê bi parietal dele na última USG Estreito inferior: ▪ Diâmetro anteroposterior: cóccix até a borda inferior do púbis (mede 9,5cm) ▪ Durante expulsão fetal → retropulsão do cóccix → aumento de 2 a 3 cm (conjugata exitus) 3 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 A paciente muitas vezes relata que está sentindo dor na região da nádega, isso significa que está havendo a retropulsão Existem vários tipos de pelve, a exemplo: Ginecoide é a melhor. As outras dificultam um pouco o trabalho de parto. Não se faz a pelvimetria (medir a pelve), o que se mede são os estreitos. Estática fetal: ▪ Situação fetal ▪ Apresentação fetal ▪ Posição fetal ▪ Atitude fetal ▪ Altura da apresentação ▪ Variedade de posição 4 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Situação → corresponde a relação entre os eixos longitudinais do feto e do útero. Pode ser: longitudinal (90%), oblíquo (transição) e transversal/córmica (1%) ▪ Longitudinal é quando o maior eixo do bebê está no eixo do útero. ▪ Transversal é quando o maior eixo do bebê está transverso ao útero. ▪ Obliquo é quando não está nem longitudinal nem transverso. Normalmente é uma posição de transição Para identificar a situação, deve-se palpar a barriga da mãe com as manobras de Leopold Apresentação → região do feto que se relaciona com o estreito superior da bacia – onde ocorre a insinuação Se o bebê está longitudinal, ele pode estar: ▪ Cefálico – com a cabeça encaixada na pelve ▪ Pélvico – que é quando ele está sentado. Sendo que ele pode ter 3 posições diferentes: o Pélvico incompleto: quando as duas pernas estão para cima e ele as abraça o Pélvico completo: quando ele dobra as pernas o Podálico: quando um pé sai e a outra fica grudado no púbis (geralmente não sai) → INDICAÇÃO PRECISA DE CESÁREA !! Nem todo parto pélvico tem que ser cesáreo. O problema é que as vezes o corpo sai e a cabeça não, já que é o maior segmento do bebê, chamada de cabeça derradeira. Ainda sobre apresentação em que o bebê está longitudinal e cefálico: (98% dos casos) Marcos anatômicos da cabeça fetal: 5 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 ▪ Sutura frontal metópica → estrutura entre os ossos frontais ▪ Sutura coronal → estrutura entre o osso frontal e parietal. Está presente nos dois lados ▪ Sutura sagital → estrutura entre os dois ossos parietais ▪ 2 ossos temporais ▪ Sutura lambdoide → estrutura entre os ossos occipital e parietal Isso é importante porque no bebê há 2 fontanelas: - Fontanela anterior (bregma): é maior e tem formato de losango - Fontanela posterior (lambdoide): é menor e tem um formato de triângulo Três diâmetros do polo cefálico merecem destaque: ▪ Diâmetro occiopitofrontal = 12 cm ▪ Diâmetro occipitomentoniano = 13,5 cm ▪ Diâmetro suboccipitobregmático = 9,5 cm Quando o bebê vai passar pela pelve da mãe ele precisa adquirir uma posição que passe pela conjugata obstétrica ou pelo estreito médio da pelve (nível da espinha isquiática). Então, para que isso ocorra o ideal é que o diâmetro da cabeça seja de 9,5 cm e para isso a cabeça dele precisa estar fletida. Se não tiver fletida, ele não consegue esse tamanho Se o bebê tiver algum grau de deflexão, ele tem dificuldade para nascer. 6 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Como saber se o bebê está fletido? Se faz o toque vaginal e se toca a fontanela posterior. Caso a fontanela anterior seja tocada isso significa que o bebê tem algum grau de deflexão na cabeça, se for defletido de 1º grau o bebê pode nascer, mas vai demorar mais. Não esquecer que ainda tem o tamanho da pelve da mãe, se for pequena o bebê pode não passar. ▪ Se no toque sente a glabela (entre as sobrancelhas) → defletido de 2º grau (não nasce*) ▪ Se no toque sente o queixo ou nariz do bebê → defletido 3º grau (não nasce*) *nasce a não ser que a mãe a mãe tenha uma pelve muito grande e o bebê é pequeno Atenção: caso seja identificado o defletido grau 2 e o defletido grau 3 no trabalho de parto, já é identificação de cesárea Quando se fala ainda da descida do bebê no canal de parto, existe um movimento que o bebê faz com a cabeça que é chamado de sinclitismo (onde ele deixa naturalmente a sutura sagital na mesma distância entre o promontório e o púbis) → imagem A Quando durante toque vaginal se percebe a sutura sagital mais próxima do púbis, chama-se de assinclitismo posterior → imagem B Quando no toque vaginal se percebe a sutura sagital mais próxima do promontório/sacro, chama-se de assinclitismo anterior → imagem C → normalmente quando o bebê nasce como nas imagem B e C, ele nasce com uma bossa assimétrica na cabeça e a mãe fica assustada Não é indicação de cesárea, mas é um trabalho de parto que demora mais para ocorrer Posição → relação entre o dorso fetal e o lado do abdome materno 7 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 → estando cefálico ou pélvico Se o bebê tiver um dorso à esquerda ele insinua mais fácil na pelve e nasce mais rápido (prognóstico melhor) do que a variedade da direita porque para rotacionar a cabeça o bebê tem mais dificuldade quando está do lado direita Atitude → relação das diversas partes fetais entre si – o bebê sempre está em FLEXÃO GENERALIZADA dentro do útero porque é o que facilita a sua descida Os pés e as mãos devemestar fletidos, uma vez que se acomodam melhor assim no útero e a cabeça também precisa estar fletida para que ele consiga o melhor diâmetro (9,5 cm) Altura da apresentação: - Plano de DeLee → é o estreito médio da pelve Faz o toque vaginal e percebe que a cabeça do bebê está na direção da espinha isquiática, logo, a paciente está no plano “0” de DeLee, ou seja, o bebê está insinuado, passou a cabeça no menor estreito da pelve e ele vai nascer 8 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Tudo que está acima do plano 0 é negativo e tudo que está abaixo é positivo. ▪ 1 cm para cima é -1 ▪ 2 cm para cima é -2 ▪ ... ▪ 1 cm para baixo é +1 ▪ ... No +4, a gente já vê o cabelo do bebê na vulva da mãe e isso significa que ele já vai nascer. Esse plano é muito importante porque é a forma que se tem de saber se o bebê está descendo ou não. - Planos de Hodge → pouco utilizado na prática → O seu 3º plano corresponde ao plano 0 de De Lee Variedade de posição: → resume a estática fetal do bebê. É importante para saber qual posição o bebê está na pelve da mãe e para definir se essa posição está atrapalhando ou não o trabalho de parto. Considera-se que a mãe está deitada com costas na maca e o médico está olhando de frente para a vulva da paciente. Traça-se uma linha horizontal e vertical, dividindo em 4 quadrantes. Tudo que está acima, perto do púbis da mãe é anterior. Tudo que está abaixo, perto do sacro da mãe é posterior. Tudo que estiver perto da perna esquerda é esquerda e da perna direita é direita. 9 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Quando se fala em variedade de posição, utiliza-se siglas. Pontos de referência do feto: ▪ Primeira letra: ponto de referência fetal ▪ Segunda letra: lado materno (direito ou esquerdo) ▪ Terceira letra: anterior ou por posterior ▪ O → porque a referência do toque está sendo o occipito Quando o bebê vai se insinuar na pelve da mãe, ele se encaixa nessas posições Para o bebê descer pela pelve, ele precisa estar em occipito púbico (OP), ou seja, a fontanela anterior precisa estar na direção do púbis e de preferência para a esquerda. Exemplo: se o bebê está transverso, ele vai precisar rodar 90º até chegar o púbis. Se tiver posterior, ele precisa rodar quase 180º para nascer. Variedades posteriores e anteriores demoram mais para nascer OEA → é a melhor posição para nascer!! Não se sabe o motivo, mas ele roda mais rápido para a OP. ODA → maior dificuldade de rotacionar para o púbis 10 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Atividade uterina: Para o bebê nascer, é necessário ter contração uterina. Se não, ele não nasce. Então, com 30 semanas a mãe começa a ter contração de treinamento, chamado contração de Braxton-Hicks (indolor e espaçada, não causa maiores problemas a paciente). Depois que a paciente entra em 37/38 semanas, ela pode entrar em trabalho de parto. Como eu sei que a mãe entrou em trabalho de parto? Ela começa a dilatação, as contrações ficam regulares, frequente e dolorosa ▪ 3 contrações em 10 minutos ▪ Durando mais que 40 segundos. Quando vai chegando o período expulsivo, as contrações começam a ser mais dolorosas ainda O normal é se ter 3/4 contrações em 10 minutos, quando se tem 5 ou mais já é considerado taquissistolia uterina Apagamento e dilatação do colo: Tríplice gradiente descendente → como é chamado o ritmo das contrações uterinas 11 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 → elas começam de cima do útero até embaixo para empurrar o bebê. Ela é mais duradoura e forte *Tríplice gradiente reverso: é quando as contrações começam de baixo para cima. Isso atrapalha o trabalho de parto e o bebê não nasce Atenção: a polidraminia distende bastante o útero por causa do líquido e isso faz com que haja a estimulação do útero para contrair mais → uma chance maior ter taquissistolia uterina! Apagamento e dilatação uterina: → primeiro o útero apaga e depois dilata Apagamento é o colo começar a encurtar até ficar fino Mecanismo de parto: 12 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Insinuação → encaixe na pelve da mãe - É a passagem do diâmetro biparietal pelo estreito superior, ou seja, quando o vértice da apresentação está ao nível das espinhas isquiáticas (no plano 0 de DeLee) ▪ Flexão: mento fetal próximo ao tórax → diâmetro subocciptobregmático Descida: - É o movimento completar à insinuação ▪ Rotação interna: ocorre durante a descida, para que a cabeça fetal fique no diâmetro antero-posterior → para o bebê descer, ele tem que rodar para chegar no OP Desprendimento: - É a expulsão do polo cefálico ▪ Deflexão: ocorre a deflexão da cabeça para a saída Rotação externa: - A cabeça fetal roda para o lado que estava no momento da insinuação → posicionar os ombros no sentido anteroposterior ▪ Desprendimento dos ombros: ombro anterior → ombro posterior 13 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Fases clínicas do parto: Antes: período premonitório + fase latente ▪ Primeiro período: fase ativa ▪ Segundo período: período expulsivo ▪ Terceiro período: secundamento ou dequitação ▪ Quarto período: período de Greenberg 1º período: ▪ Começa com o início do trabalho de parto e termina com a dilatação total (10 cm) ▪ Duração: primíparas 8h e multíparas 5h ▪ Início do trabalho de parto: o Contrações dolorosas, rítmicas positivas o Dilatação cervical > 4 cm 2º período: ▪ Início com a dilatação total do colo (10 cm) e termina com a expulsão do feto ▪ Duração: nulíparas até 2h e multíparas até 1h ▪ Período expulsivo: o Dilatação de 10 cm o Contrações uterinas: 5/10 minutos durando 60-70 segundos o Desejo e evacuar / agitação / puxos maternos Período com maior taxa de complicações por isso que a ausculta fetal precisa ser a cada 5 minutos → o bebê está com a cabeça apertada no canal de parto, precisa ver se ele faz alguma bradicardia ou outra alteração e precise abreviar o período expulsivo 3º período: ▪ Descolamento e à expulsão da placenta: até 30 minutos após o período expulsivo. Se faz uma tração controlada da placenta ▪ A placenta pode sair de duas formas: o Baudelocque-Schultze: saída da placenta → hemorragia. Placenta fundica o Baudelocque-Duncan (‘do canto’): hemorragia → saída da placenta. Placenta lateral 4º período: ▪ Do final do secundamento até 01h após o parto (paciente se mantém em repouso e é monitorada) → hora de ouro! - É necessário fazer ocitocina 10 unidades intramuscular para TODAS as pacientes após clampeamento do cordão → não tem contraindicação! Utilizado como prevenção! ▪ Período de maior risco de hemorragia ▪ Mecanismos para hemostasia: o Contração uterina → ligaduras vivas de Pinard (contração dos vasos) - Dá ocitocina intramuscular e coloca o bebê para mamar porque vai haver uma liberação maior de ocitocina fazendo que haja maiores contrações o Coagulação do sangue → trombotamponagem - A mulher grávida tem muito fator pró coagulante para parar de sangrar o Indiferença miouterina → contração e relaxamento uterino o Contração uterina “fixa” → maior tono uterino - Útero contrai 14 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 Partograma: ▪ Corresponde a representação gráfica do trabalho de parto → serve para identificar alterações e as corrigir durante o trabalho de parto ▪ Iniciado quando estiver em fase ativa, ou seja, contração efetiva e dilatação > 4 cm. Cada coluna representa 1h do trabalho de parto De uma lado tem a dilatação (1-10) e para representá-la se faz um triângulo (gráfico construído de baixo para cima). Do outro lado tem o plano de descida do bebê, que é o plano de DeLee, ele é representado por uma bola (gráfico constituído de cimapara baixo). Linha de alerta: é o médico que desenha depois que abre o partograma com 4 cm (fase ativa) Linha de ação: está 4 horas depois da linha de alerta Curiosidade: essas linhas antigamente eram muito utilizadas por parteiras, as quais não tinham acesso rápido ao hospital e durava cerca de 4h para chegar lá. Depois que passava da linha de alerta, elas precisavam fazer algo pelo bebê. → tem o registro de hora também e o BCF! Regras para preencher o partograma: ▪ Taxa normal de dilatação varia de 1 a 1,5cm/h → tem modificação se for multípara ou nulípara ▪ Ultrapassou a linha de alerta: melhor observação do trabalho de parto ▪ Ultrapassou linha de ação: necessidade de intervenção Distocias do trabalho de parto: 15 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 - Fase ativa prolongada: ▪ Dilatação cervical maior que 1 cm/h ▪ Ultrapassa linha de alerta ▪ Geralmente associado a discinesias uterinas Quando a bolsa é rompida, aumenta as prostaglandinas. Para romper, o bebê não pode estar alto segundo o plano de DeLee pois pode ocorrer uma emergência obstétrica (colapso de cordão), ele precisa estar pelo menos no plano -1 ou 0. Amniotomia é em último caso! Se a bolsa for rompida precocemente, há um risco maior de se ter uma infecção intrauterina - Período pélvico prolongado: ▪ Período expulsivo prolongado ▪ Descida lenta do feto (dilatação completa) ▪ Geralmente associado a discinesias uterinas Normalmente ocorre quando o bebê está uma posição ruim ou se há alguma discinesia uterina. O bebê desce lento, mas desce! Boa indicação de amniotomia porque as vezes a bolsa está na frente e ele não consegue pressionar a pelve da mãe Uma das causas é a contração não ser rítmica ou frequentes - Parada secundária da descida: ▪ Dilatação completa → aqui o bebê para de descer mesmo estando com 10 cm de dilatação ▪ Dois toques vaginais com mesmo plano ▪ Causas: DCP (distorção cefalopelvica) ou alterações da apresentação fetal 16 OBSTETRÍCIA Rafaela Matos – 7º semestre – 2021.2 O bebê não desce para o plano 0. Por isso, na maioria dos casos, a indicação é parto por via alta, exceto aqueles casos que o bebê é pequeno, já passou do plano 0 e está acontecendo alguma discinesia, nesses casos é melhor por fórceps, uma vez que ele já está mais baixo - Parada secundária de dilatação: ▪ Dilatação cervical mantida em dois toques sucessivos ▪ Causas: DCP ou alterações da apresentação fetal → essa dilatação parou em 7 cm Trabalho de parto dói, é cansativo, mas não é para alterar dados vitais ou ter desmaio!!!! Se a mãe desmaiar é uma emergência obstétrica → eclampsia ou cardiopata Parto precipitado ou taquitócito: ▪ Dilatação, descida e expulsão do feto que ocorrem em < 4 horas ▪ Causas: taquisistolia ▪ Isso normalmente é por causa iatrogênica (muito uso de ocitocina intra-hospitalar) ATENÇÃO: romper bolsa não é sinônimo de trabalho de parto. Referências:
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