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UCT Morfofuncional Macro Os rins são órgãos pareados avermelhados, com formato de feijão, situados imediatamente acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Como ocupam uma posição posterior ao peritônio da cavidade abdominal, são considerados órgãos retroperitoneais. Estão localizados entre os níveis das vértebras T XII e L III, uma posição onde são parcialmente protegidos pelas costelas XI e XII. Entretanto, essa localização é uma faca de dois gumes, visto que, se houver fratura dessas costelas inferiores, elas podem perfurar os rins e provocar danos significativos e até mesmo potencialmente fatais. O rim direito é ligeiramente inferior ao esquerdo, devido ao fígado que ocupa considerável espaço no lado direito, superiormente ao rim. Cada rim é envolvido por três camadas de tecido: - Cápsula fibrosa (camada mais profunda): é uma lâmina transparente e lisa de tecido conjuntivo denso não modelado, que é contínua com a camada externa do ureter. Atua como barreira contra traumatismos e ajuda a manter o formato do rim. -Cápsula adiposa: é massa de tecido adiposo que envolve a cápsula fibrosa. Protege também o rim contra traumatismos e o mantém firmemente em pos dentro da cavidade abdominal. -Fáscia renal (camada mais externa): é outra camada delgada de tecido conjuntivo denso não modelado, que ancora o rim às estruturas adjacentes e à parede abdominal. Na face anterior dos rins, a fáscia renal está situada profundamente ao peritônio. UCT 1V – Funções Biológicas: SP4 – Sistema Urinário: Morfofuncional Macro Os rins são órgãos pareados avermelhados, com formato de feijão, situados imediatamente acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do omo ocupam uma posição posterior ao peritônio da cavidade abdominal, são considerados Estão localizados entre os níveis das vértebras T XII e L III, uma posição onde são parcialmente o, essa localização é uma faca de dois gumes, visto que, se houver fratura dessas costelas inferiores, elas podem perfurar os rins e provocar danos significativos e até mesmo potencialmente fatais. O rim direito é ligeiramente inferior ao ao fígado que ocupa considerável espaço no lado direito, superiormente ao rim. Cada rim (camada mais profunda): é uma lâmina transparente e lisa de tecido conjuntivo denso não ínua com a camada externa do ureter. Atua como barreira contra traumatismos e ajuda é massa de tecido adiposo que envolve a cápsula fibrosa. Protege também o rim contra traumatismos e o mantém firmemente em posição (camada mais externa): é outra camada delgada de tecido conjuntivo denso não modelado, que ancora o rim às estruturas adjacentes e à parede abdominal. Na face anterior dos rins, a fáscia renal está Um corte coronal através do rim revela duas regiões distintas: - Córtex renal: uma região superficial, vermelho - Medula renal: uma região profunda, castanho avermelhada mais escura. A medula renal consiste em várias pir renais cônicas. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide está voltada para o córtex renal, enquanto o ápice (extremidade mais estreita), denominado papila renal, aponta em direção ao hilo renal. O córtex renal de textura lisa estende cápsula fibrosa até as bases das pirâmides renais e os espaços entre elas. É dividido em uma zona cortical externa e uma zona justamedular interna. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são denominadas colunas renais. Um lobo renal é constituído por uma pirâmide renal, a área sobrejacente de córtex renal e metade de cada coluna renal adjacente. Em seu conjunto, o córtex renal e as pirâmides da medula renal constituem o parênquima ou parte funcional do rim. Dentro do parênquima unidades funcionais do rim estruturas microscópicas, denominadas O filtrado formado pelos néfrons é drenado nos ductos papilares, que se estendem através das papilas renais das pirâmides. Morfofuncional Macro Um corte coronal através do rim revela duas uma região superficial, vermelho-clara. uma região profunda, castanho- A medula renal consiste em várias pirâmides renais cônicas. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide está voltada para o córtex renal, enquanto o ápice (extremidade mais estreita), denominado papila renal, aponta em direção ao hilo renal. O córtex renal de textura lisa estende-se da ápsula fibrosa até as bases das pirâmides renais e os espaços entre elas. É dividido em uma zona cortical externa e uma zona justamedular interna. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são denominadas colunas enal é constituído por uma pirâmide renal, a área sobrejacente de córtex renal e metade de cada coluna renal adjacente. Em seu conjunto, o córtex renal e as pirâmides da medula renal constituem o parênquima ou parte Dentro do parênquima encontram-se as unidades funcionais do rim – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas, denominadas néfrons. O filtrado formado pelos néfrons é drenado nos ductos papilares, que se estendem através das papilas Júlia Andrade 10/03/2021 Os ductos papilares drenam em estruturas caliciformes, denominadas cálices renais menores e maiores. Cada rim possui 8 a 18 cálices renais menores e 2 a 3 cálices renais maiores. Um cálice renal menor recebe o filtrado dos ductos papilares de uma papila renal e o transporta até um cálice renal maior. Após a sua entrada nos cálices, o filtrado tornase urina, visto que não pode mais ocorrer reabsorção. A razão disso é que o epitélio simples do néfron e dos ductos transforma-se em epitélio de transição nos cálices. A partir dos cálices maiores, a urina drena para uma única cavidade grande, denominada pelve renal e, em seguida, por meio do ureter até a bexiga urinária. Suprimento sanguíneo dos rins Como os rins removem resíduos do sangue e regulam o seu volume e a sua composição iônica, não é surpreendente que eles tenham um suprimento abundante de vasos sanguíneos. Embora representem menos de 0,5% da massa corporal total, os rins recebem 20 a 25% do débito cardíaco em repouso por meio das artérias renais direita e esquerda. Nos adultos, o fluxo sanguíneo renal, que é o fluxo através dos rins, é de cerca de 1.200 mℓ por minuto. As artérias renais direitas e esquerdas originam- se na parte abdominal da aorta. A artéria renal direita, que é mais longa, passa posteriormente à VCI. Normalmente, cada artéria divide-se perto do hilo renal em cinco artérias segmentares, que são artérias terminais (não fazem anastomoses significativas com outras artérias segmentares, de modo que a área suprida por cada artéria segmentar é uma unidade independente, cirurgicamente ressecável ou segmento renal). As artérias segmentares são distribuídas para os segmentos renais do seguinte modo: •O segmento superior (apical) é irrigado pela artéria do segmentar superior, os segmentos anterossuperior e anteroinferior são supridos pelas artérias do segmentares anterossuperior e segmentares anteroinferior; e o segmento inferior é irrigado pela artéria do segmentar inferior. Essas artérias originam-se do ramo anterior da artéria renal •A artéria segmentar posterior, que se origina de uma continuação do ramo posterior da artéria renal, irriga o segmento posterior do rim. Diversas veias renais drenam cada rim e se unem de modo variável para formar as veias renais direita e esquerda; estas situam- se anteriormente às artérias renais direita e esquerda. A veia renal esquerda, mais longa, recebe a junção da veia frênica inferior esquerda e veia suprarrenal esquerda e também e a veia gonadal, e depois atravessa o ângulo agudo entre a artéria mesentérica superior anteriormente e a aorta posteriormente. Todas as veias renais drenampara a veia cava inferior. Cada um dos dois ureteres transporta a urina da pelve renal de um rim para a bexiga urinária. As contrações peristálticas das paredes musculares dos ureteres movimentam a urina em direção à bexiga urinária, porém a pressão hidrostática e a gravidade também contribuem. A frequência das ondas peristálticas que se propagam da pelve renal para a bexiga urinária varia de uma a cinco por minuto, dependendo da velocidade de formação da urina. Os ureteres, com 25 a 30 cm de comprimento, são tubos estreitos de paredes espessas, cujo diâmetro varia de 1 mm a 10 mm ao longo de seu trajeto entre a pelve renal e a bexiga urinária. À semelhança dos rins, os ureteres são retroperitoneais. Na base da bexiga urinária, os ureteres fazem uma curva medial e seguem um trajeto oblíquo através da parede do fundo da bexiga urinária. Embora não haja uma válvula anatômica na abertura de cada ureter para dentro da bexiga urinária, existe uma válvula fisiológica muito efetiva. À medida que a bexiga se enche de urina, a pressão em seu interior comprime os óstios oblíquos dos ureteres e impede o fluxo retrógrado de urina. Quando essa válvula fisiológica não funciona de modo adequado, é possível que micróbios presentes na bexiga urinária ascendam pelos ureteres, causando infecção de um ou de ambos os rins. A bexiga urinária é um órgão muscular oco e distensível responsável pelo armazenamento temporário da urina. - Localização: situada na cavidade pélvica, posterior à sínfise púbica. Nos homens, tem localização diretamente anterior ao reto, ao passo que, nas mulheres, é anterior à vagina e inferior ao útero. A bexiga urinária é mantida em posição por pregas de peritônio e condensações de tecido conjuntivo na pelve. O formato da bexiga urinária depende da quantidade de urina contida. Quando vazia, apresenta-se colapsada; quando ligeiramente distendida, torna-se esférica; conforme aumenta o volume de urina, torna- se piriforme e ascende para a cavidade abdominal. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 a 800 mℓ; é menor nas mulheres, devido ao útero que ocupa o espaço imediatamente superior à bexiga urinária. O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. O fundo da bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. O corpo da bexiga é a parte principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. O fundo e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente no colo da bexiga. No assoalho da bexiga urinária, existe uma pequena área triangular, denominada trígono da bexiga. Os dois ângulos posteriores do trígono contêm os dois óstios dos ureteres e o ângulo anterior contêm o óstio interno da uretra. Uretra masculina A uretra masculina é um tubo muscular (18 a 22 cm de comprimento) que conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis em homem. A uretra também é a via de saída do sêmen (espermatozóides e secreções glandulares). Para fins descritivos, a uretra é dividida em três partes: - Parte prostática: atravessa a próstata. - Parte membranácea: Atravessa o espaço profundo do períneo. - Parte esponjosa: atravessa o corpo esponjoso do pênis. Na glande a uretra sofre uma dilatação chamada de fossa navicular. Uretra feminina A uretra feminina (com cerca de 4 cm de comprimento) segue anteroinferiormente do óstio interno da uretra na bexiga urinária, posterior e depois inferior à sínfise púbica, até o óstio externo da uretra. O óstio externo da uretra feminina está localizado no vestíbulo da vagina, a fenda entre os lábios menores do pudendo, diretamente anterior ao óstio da vagina.
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