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ECA E ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI - RAUL SEIXAS II BETUNE PEREIRA

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Resenha Avaliativa
Acadêmico (a): Raul Seixas II Betune Pereira
Curso: Segunda Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: ECA e Adolescente em Conflito com a Lei
Com base no texto indicativo você deve elaborar uma redação, de duas a cinco páginas, no modelo resenha.
	
Texto:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Você, assistente social de uma creche municipal, a qual atende crianças de zero a cinco anos, recebe uma das professoras relatando que Miguel, de 4 anos, apresentava lesões escuras nas costas, nos braços e nas pernas, características de violência física.
É de seu conhecimento e de toda a equipe de profissionais atuantes na creche, que a condição social da família de Miguel é precária, com vínculos fragilizados e relatos de uso de drogas por um dos familiares.
Enquanto assistente social responsável pelo serviço, quais medidas de atendimento são necessárias, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente?
Ser Assistente Social é atuar na realidade social brasileira, é estar em contato com a população e demais pessoas que envolvem o trabalho de garantia de direitos. Esta profissional, possui inúmeras funções, contudo, tem por questões de ética e profissionalismo atuar também em situações de violações de direitos humanos, garantindo e realizando os encaminhamentos devido. 
Neste sentido, como esta escrito na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente, além da lei 13.431/2017 que complementa o ECA referente ao Serviço de Escuta Especializada para crianças e adolescentes vítimas ou testemunha de violência. Estes documentos corroboram para a garantia de direito, em específico de crianças e adolescentes.
No referido caso, cabe explanar que primeiramente a Assistente Social necessitará realizar alguns questionamentos a professora e demais funcionários que trabalharam com a criança, embasada no comprometimento da ética e do sigilo, como também orientar os profissionais da escola sobre isto. A Assistente Social questionará sobre a questão de saúde da criança, se é necessária intervenção médica imediata, se a criança verbalizou alguma dor, etc. Orientará a professora e demais profissionais a não ficarem interrogando a criança, especulando, deixando-a mais constrangida, de acordo com o que preconiza na lei 13.431/2017, referente a não revitimização. Se a criança verbalizar ou verbalizou algo espontaneamente, importante anotar para posterior encaminhamento. 
No terceiro parágrafo do texto, consta que a criança possui vínculos fragilizados e há relatos que um dos familiares é usuário de substâncias psicoativas. Com isso, importante a profissional ter precaução em suas ações, é considerável realizar o levantamento do prontuário da criança para tentar entender quem são os familiares de vínculo, rede de apoio e a situação da família, ou seja, ver se tem alguém deste frágil núcleo familiar que conseguiria garantir a proteção da criança, para/ou comunicar o ocorrido. 
Além disso, é importante a Assistente Social buscar informações cautelosas com a rede de proteção integral a criança e adolescente, como por exemplo, ver na Unidade Básica de Saúde do bairro se a família comparece nos atendimentos, se a criança é atendida pelo Centro de Referência da Assistência Social- CRAS ou Centro de referência Especializado de Assistência Social- CREAS. Além disso, comunicar a dirigente da Escola, após os levantamentos das informações, prontamente, ambas acionaram verbalmente o Conselho Tutelar para primeiramente informarem a situação e verificarem a existência de denúncia, prontuário, rede de apoio no referido órgão. 
Ressalta-se, que inúmeras vezes os profissionais da Educação temem em realizar ações de encaminhamento, verbalizar, enfrentar, quando refere-se as crianças/adolescentes que sofreram violências, devido a possibilidade de receberem ameaças, coerções. Contudo, como consta no primeiro parágrafo, é dever da família, do Estado e da Sociedade:
 “assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Neste contexto, após a decisão do colegiado do Conselho Tutelar, sobre se o caso do Miguel cabe a Escola acionar a família para entender o ocorrido e oferecer orientações de práticas/ habilidades positivas de educação ou o Conselho Tutelar acionarem os familiares para atendimentos, avaliação, aplicação de medidas protetivas para que assim a criança fique em local que tenha sua saúde física, psíquica e social protegida. 
Além disso, em paralelo, cabe a profissional solicitar para a professora um relatório pedagógico sobre o desenvolvimento da criança na sala de aula e demais atividades que este realiza. Sendo que neste relatório, é importante constar sobre alterações biopsicossociais que a criança pode ter ao decorrer dos dias. Todas as ações que realizar, é necessário constar no prontuário, uma vez que o acesso seja restrito. 
 Sendo assim, de acordo com o artigo 13 do Estatuto da Criança e Adolescente “Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)”. Neste sentido, é valioso um relatório completo da escola comunicando a situação, apensando o relatório da professora. Ressalta-se que se o município já tiver uma Ficha de Notificação de casos de crianças ou adolescentes vítimas ou testemunha de violência, essa ficha pode ser encaminhada também. 
Por fim, Educação e o Serviço Social fazem parte da rede de proteção integral a Criança e Adolescente. Neste sentido a comunicação entre os serviços, atendimento de qualidade e acompanhamento tanto da criança quanto da família poderá proporcionar a criança um desenvolvimento saudável.

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