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AVALIAÇÃO DA MARCHA FISIOTERAPIA 2017 MARCHA Componentes Básicos da Funcionalidade Independente Acometimento em Doenças e Lesões Fisioterapia: Restaurar / Melhorar MARCHA MARCHA OBJETIVOS 1. Compreender as características da marcha de um distúrbio particular 2. Auxiliar no diagnóstico do movimento 3. Orientar seleção tratamento 4. Avaliar eficiência do tratamento PASSO E PASSADA CICLO DA MARCHA Parâmetros Espaciais Distância Parâmetros Temporais Tempo INÍCIO: Calcanhar membro de referência Superfície de Apoio FIM Mesmo Calcanhar faz contato com a superfície novamente FASE APOIO - 60% Intervalo no qual o membro de referência fica em contato com o solo FASE BALANÇO – 40% Intervalo o qual o membro de referência não faz contato com o solo PERÍODOS DE DUPLO APOIO Intervalo no qual o peso do corpo é transferido de um pé para outro Pés D e E no solo CICLO DA MARCHA FASE DE APOIO CONTATO INICIAL RESPOSTA A CARGA APOIO MÉDIO APOIO TERMINAL FASE DE OSCILAÇÃO BALANÇO INICIAL BALANÇO MÉDIO BALANÇO TERMINAL CONTATO INICIAL É o período de descarrega ou aceitação do peso do corpo pelo membro inferior de apoio. Responsável pelos 10% iniciais do ciclo da marcha. RESPOSTA A CARGA E APOIO MÉDIO Consistem no suporte único ou apoio sobre um membro inferior e representam 40% do ciclo da marcha. Durante estes períodos, apenas um membro inferior sustenta o peso do corpo, enquanto o outro entra na fase de balanço. APOIO TERMINAL E PRÉ-BALANÇO Constituem os períodos de transferência de peso e correspondem aos 10% seguintes do ciclo da marcha. O membro inferior de apoio transfere o peso corporal para o membro contralateral e prepara-se para a fase de balanço. FASE DE BALANÇO Ocorre quando o pé não está mais sustentando o peso e se move para frente. Permite que os pododáctilos do membro saiam do solo e que ocorra o ajuste de comprimento do membro. Permite que o membro se mova para frente levando o corpo. PERÍODOS DA MARCHA - BALANÇO Magee, 2005 BALANÇO INICIAL OU ACELERAÇÃO Ocorre quando o pé é elevado do solo. Ocorre a flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo permitindo que o membro acelere pra frente. BALANÇO MÉDIO Ocorre quando o membro inferior encontra-se adjacente ao membro inferior que está sustentando o peso, o qual se encontra na subfase de apoio médio. BALANÇO FINAL OU DESACELERAÇÃO Membro inferior desacelera, preparando-se para realizar o contato inicial com o solo. O músculo quadríceps controla a extensão do joelho e os posteriores da coxa controlam a flexão. CINEMÁTICA DA MARCHA* Quadril: Toque de calcanhar Quadril está em flexão de 30º Aplanamento do pé e acomodação Extensão relativa até a posição neutra Impulso Quadril está em uma extensão de 10º Balanço flexão relativa seguida de flexão para novo toque de calcanhar em flexão de 30º * Joelho: Toque de calcanhar Extensão completa de joelho Aplanamento do pé Flexão de 15º, se estendendo completamente na acomodação Impulso Flexão de 30º Balanço ocorre uma flexão máxima de 70º, seguida de extensão para novo toque de calcanhar CINEMÁTICA DA MARCHA * Tornozelo: Toque de calcanhar o tornozelo está em posição neutra, que é de 90º Aplanamento do pé Flexão plantar até colocar a planta do pé no chão Balanço Dorsiflexão até a posição neutra para novo toque de calcanhar CINEMÁTICA DA MARCHA CARACTERÍSTICAS DA MARCHA Largura da base Passo e Passada Tipo de pisada (pé) LARGURA DA BASE É a distância entre os dois pés. Base aumentada: - perda de equilíbrio; - neuropatia periférica (perda sensibilidade); - problema musculoesquelético (contratura de abdutores). PASSO E PASSADA Passo: o comprimento do passo é a distância entre dois pontos de contato sucessivos em pé opostos. Relativamente constante para cada indivíduo. Passada: o comprimento da passada é a distância linear no plano de progressão entre pontos sucessivos de contato pé-solo do mesmo pé. Representa um ciclo da marcha. AVALIAÇÃO DA MARCHA Avaliar marcha em qualquer avaliação de MMII; O examinador deve conhecer a marcha normal para identificar a marcha patológica; OBSERVAÇÃO Postura: procurar assimetrias; Velocidade: normal X velocidade rápida; Padrões: pedir para o paciente andar habitualmente, usando qualquer auxílio; Ângulos: observar a marcha nas 3 vistas (anterior, posterior e lateral). Direção: Observar de proximal para distal, de modo a dispor de uma avaliação mais completa. ANÁLISE CINEMÁTICA QUALITATIVA Equipamento Tempo Deslocamento Padrões de Movimento Desvios de Postura Ângulos Articulares ANÁLISE OBSERVACIONAL AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DOS PADRÕES DE MOVIMENTO Tornozelo Pé Joelho Quadril Pelve Tronco ESCALAS DE DEAMBULAÇÃO Medidas Qualitativas Medidas Quantitativas Avaliação das Habilidades de Deambulação Determinação de Assistência Identificação de Mudanças no Estado do Paciente Triagem para Fisioterapia Identificação Fatores de Risco Quedas REVISÃO.... CONTATO INICIAL RESPOSTA A CARGA APOIO MÉDIO APOIO TERMINAL PRÉ BALANÇO BALANÇO INICIAL BALANÇO MÉDIO BALANÇO TERMINAL
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