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CURSO DE MEDICINA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS – SOI 2 Tétano LAURA JÚLIA PATZER TIC’S 1. Quais as manisfestações clínicas do tétano e sua relação com as alterações no Sistema Nervoso? A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central, provocando: rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca e para engolir, riso convulsivo, involuntário, produzido por espasmos dos músculos da face. Os principais sinais e sintomas do tétano são: trismo, disfagia, hipertonia da musculatura facial da mímica, repuxamento das narinas e da comissura labial (ocasionando o riso sardônico), comprometimento da musculatura cervical e alterações respiratórias 2. Qual o mecanismo de ação da toxina tetânica no Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico? A toxina tetânica bloqueia a liberação de neurotransmissores inibitórios, causando rigidez muscular generalizada com espasmos intermitentes; convulsões e instabilidade autonômica podem ocorrer. O agente responsável pelo contágio é um bacilo esporulado que produz a tetanopasmina, uma neurotoxina muito potente, responsável pelo quadro de tétano. Para que os esporos tetânicos produzam tetanopasmina é necessário que, ao entrar em contato com a lesão, a bactéria encontre um ambiente anaeróbico. Depois de liberada pela bactéria, a toxina viaja por via linfática ou circulatória para realizar uma junção neuromuscular através de sinapse. Nesse momento, a tetanopasmina se une com os gangliosídios presentes nas membranas das terminações nervosas, que funcionam como receptores da toxina, gerando um ambiente ácido e ativando os canais iônicos da membrana. A toxina é transportada através dos axônios motores dentro de vesículas e ingressa no sistema nervoso central, nos cornos anteriores da medula espinhal, atuando sobre os interneurônios inibitórios espinhais surgindo assim os primeiros sintomas de hipertonia muscular. REFERÊNCIAS Silva, Danielle Maria daO tétano como doença de base para disfagia. Revista CEFAC [online]. 2010, v. 12, n. 3 [Acessado 20 Agosto 2021] , pp. 499-504. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-18462010000300018>. Epub 07 Jul 2010. ISSN 1982-0216. https://doi.org/10.1590/S1516-18462010000300018.
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