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Introdução às Equações Diferenciais E.D.O.’s de Primeira Ordem Gilberto da Silva Pina Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CETEC/UFRB 11 de agosto de 2021 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Definição 1 Uma função z = f (x , y) diz-se homogênea de grau α quando f satisfaz a seguinte condição f (λx , λy) = λαf (x , y), ∀ (x , y), ∀λ 6= 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Exemplo 1 Considere as funções f (x , y) = 3x4y2 − x3y3 + 3x2y4 x6 + y6 e g(x , y) = x4 + x2y2 − 2y4 x2 + y2 . Observe que as funções f e g são homogêneas de gruas 0 e 2, respectivamente. De fato, temos: f (λx , λy) = 3(λ4x4)(λ2y2)− (λ3x3)(λ3y3) + 3(λ2x2)(λ4y4) (λ6x6) + (λ6y6) = λ6(3x4y2 − x3y3 + 3x2y4) λ6(x6 + y6) = λ0f (x , y). E, para a função g , temos: g(λx , λy) = (λ4x4) + (λ2x2)(λ2y2)− 2(λ4y4) (λ2x2) + (λ2y2) = λ2g(x , y). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Exemplo 1 Considere as funções f (x , y) = 3x4y2 − x3y3 + 3x2y4 x6 + y6 e g(x , y) = x4 + x2y2 − 2y4 x2 + y2 . Observe que as funções f e g são homogêneas de gruas 0 e 2, respectivamente. De fato, temos: f (λx , λy) = 3(λ4x4)(λ2y2)− (λ3x3)(λ3y3) + 3(λ2x2)(λ4y4) (λ6x6) + (λ6y6) = λ6(3x4y2 − x3y3 + 3x2y4) λ6(x6 + y6) = λ0f (x , y). E, para a função g , temos: g(λx , λy) = (λ4x4) + (λ2x2)(λ2y2)− 2(λ4y4) (λ2x2) + (λ2y2) = λ2g(x , y). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Exemplo 1 Considere as funções f (x , y) = 3x4y2 − x3y3 + 3x2y4 x6 + y6 e g(x , y) = x4 + x2y2 − 2y4 x2 + y2 . Observe que as funções f e g são homogêneas de gruas 0 e 2, respectivamente. De fato, temos: f (λx , λy) = 3(λ4x4)(λ2y2)− (λ3x3)(λ3y3) + 3(λ2x2)(λ4y4) (λ6x6) + (λ6y6) = λ6(3x4y2 − x3y3 + 3x2y4) λ6(x6 + y6) = λ0f (x , y). E, para a função g , temos: g(λx , λy) = (λ4x4) + (λ2x2)(λ2y2)− 2(λ4y4) (λ2x2) + (λ2y2) = λ2g(x , y). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Exemplo 1 Considere as funções f (x , y) = 3x4y2 − x3y3 + 3x2y4 x6 + y6 e g(x , y) = x4 + x2y2 − 2y4 x2 + y2 . Observe que as funções f e g são homogêneas de gruas 0 e 2, respectivamente. De fato, temos: f (λx , λy) = 3(λ4x4)(λ2y2)− (λ3x3)(λ3y3) + 3(λ2x2)(λ4y4) (λ6x6) + (λ6y6) = λ6(3x4y2 − x3y3 + 3x2y4) λ6(x6 + y6) = λ0f (x , y). E, para a função g , temos: g(λx , λy) = (λ4x4) + (λ2x2)(λ2y2)− 2(λ4y4) (λ2x2) + (λ2y2) = λ2g(x , y). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Exemplo 1 Considere as funções f (x , y) = 3x4y2 − x3y3 + 3x2y4 x6 + y6 e g(x , y) = x4 + x2y2 − 2y4 x2 + y2 . Observe que as funções f e g são homogêneas de gruas 0 e 2, respectivamente. De fato, temos: f (λx , λy) = 3(λ4x4)(λ2y2)− (λ3x3)(λ3y3) + 3(λ2x2)(λ4y4) (λ6x6) + (λ6y6) = λ6(3x4y2 − x3y3 + 3x2y4) λ6(x6 + y6) = λ0f (x , y). E, para a função g , temos: g(λx , λy) = (λ4x4) + (λ2x2)(λ2y2)− 2(λ4y4) (λ2x2) + (λ2y2) = λ2g(x , y). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Definição 2 Consideremos uma E.D.O. na forma diferencial: M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0. Essa E.D.O. é dita homogênea quando as funções M e N satisfazem a relação: M(λx , λy) N(λx , λy) = M(x , y) N(x , y) , ∀ (x , y), ∀λ 6= 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Definição 3 Uma E.D.O. na forma normal y ′ = f (x , y) diz-se homogênea quando a função f satisfaz f (x , y) = f (λx , λy), ∀ (x , y), ∀λ 6= 0. Observação 4 Uma E.D.O. na forma normal y ′ = f (x , y) diz-se homogênea quando a função f é homogênea de grau zero. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea Definição 3 Uma E.D.O. na forma normal y ′ = f (x , y) diz-se homogênea quando a função f satisfaz f (x , y) = f (λx , λy), ∀ (x , y), ∀λ 6= 0. Observação 4 Uma E.D.O. na forma normal y ′ = f (x , y) diz-se homogênea quando a função f é homogênea de grau zero. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea A substituição y = xu leva a E.D.O. (2) à forma separável. Fazendo y = xu, obtemos y ′ = u + xu′. As substituições y = xu e y ′ = u + xu′ levam a E.D.O. original à forma: u + x du dx = f (x , xu). Por exemplo, a E.D.O. y ′ = x4 + 2y4 xy3 = f (x , y) é homogênea, pois Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea A substituição y = xu leva a E.D.O. (2) à forma separável. Fazendo y = xu, obtemos y ′ = u + xu′. As substituições y = xu e y ′ = u + xu′ levam a E.D.O. original à forma: u + x du dx = f (x , xu). Por exemplo, a E.D.O. y ′ = x4 + 2y4 xy3 = f (x , y) é homogênea, pois Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea A substituição y = xu leva a E.D.O. (2) à forma separável. Fazendo y = xu, obtemos y ′ = u + xu′. As substituições y = xu e y ′ = u + xu′ levam a E.D.O. original à forma: u + x du dx = f (x , xu). Por exemplo, a E.D.O. y ′ = x4 + 2y4 xy3 = f (x , y) é homogênea, pois Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea A substituição y = xu leva a E.D.O. (2) à forma separável. Fazendo y = xu, obtemos y ′ = u + xu′. As substituições y = xu e y ′ = u + xu′ levam a E.D.O. original à forma: u + x du dx = f (x , xu). Por exemplo, a E.D.O. y ′ = x4 + 2y4 xy3 = f (x , y) é homogênea, pois Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea f (λx , λy) = (λx)4 + 2(λy)4 (λx)(λy)3 = λ4x4 + 2λ4y4 λ4xy3 = f (x , y). Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Assim, a E.D.O. inicial assume a forma: u + x du dx = x4 + 2(xu)4 x(xu)3 = 1 + 2u4 u3 , ou, de forma equivalente: u3 1 + u4 du = 1 x dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea f (λx , λy) = (λx)4 + 2(λy)4 (λx)(λy)3 = λ4x4 + 2λ4y4 λ4xy3 = f (x , y). Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Assim, a E.D.O. inicial assume a forma: u + x du dx = x4 + 2(xu)4 x(xu)3 = 1 + 2u4 u3 , ou, de forma equivalente: u3 1 + u4 du = 1 x dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea f (λx , λy) = (λx)4 + 2(λy)4 (λx)(λy)3 = λ4x4 + 2λ4y4 λ4xy3 = f (x , y). Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Assim, a E.D.O. inicial assume a forma: u + x du dx = x4 + 2(xu)4 x(xu)3 = 1 + 2u4 u3 , ou, de forma equivalente: u3 1 + u4 du = 1 x dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea f (λx , λy) = (λx)4 + 2(λy)4 (λx)(λy)3 = λ4x4 + 2λ4y4 λ4xy3 = f (x , y). Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Assim, a E.D.O. inicial assume a forma: u + x du dx = x4 + 2(xu)4 x(xu)3 = 1 + 2u4 u3 , ou, de forma equivalente: u3 1 + u4 du = 1 x dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea cuja solução geral é dada por 1 4 ln ( x4 + y4 x4 ) = ln |x |+ C1, donde ln ( x4 + y4 x4 ) = 4 ln |x |+ 4C1 = ln(x4) + ln(e4C1) = ln(e4C1x4) = ln(Cx4), C = e4C1 > 0 ou, equivalentemente: x4 + y4 = C x8. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea cuja solução geral é dada por 1 4 ln ( x4 + y4 x4 ) = ln |x |+ C1, donde ln ( x4 + y4 x4 ) = 4 ln |x |+ 4C1 = ln(x4) + ln(e4C1) = ln(e4C1x4) = ln(Cx4), C = e4C1 > 0 ou, equivalentemente: x4 + y4 = C x8. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Homogênea cuja solução geral é dada por 1 4 ln ( x4 + y4 x4 ) = ln |x |+ C1, donde ln ( x4 + y4 x4 ) = 4 ln |x |+ 4C1 = ln(x4) + ln(e4C1) = ln(e4C1x4) = ln(Cx4), C = e4C1 > 0 ou, equivalentemente: x4 + y4 = C x8. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferenciale Integral III Exerćıcio 1 Exerćıcio 1 Verifique se a E.D.O. não linear (xy2 + x2y)dx + (x2y − xy2)dy = 0 é homogênea e, em seguida, resolva a equação. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Considere as funções M(x , y) = xy2 + x2y e N(x , y) = x2y − xy2. Observe que: M(λx , λy) N(λx , λy) = (λx)(λ2y2) + (λ2x2)(λy) (λ2x2)(λy)− (λx)(λ2y2) = λ3(xy2 + x2y) λ3(x2y − xy2) = M(x , y) N(x , y) . Logo, pela Definição 2, segue-se que a E.D.O. dada é homogênea. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Considere as funções M(x , y) = xy2 + x2y e N(x , y) = x2y − xy2. Observe que: M(λx , λy) N(λx , λy) = (λx)(λ2y2) + (λ2x2)(λy) (λ2x2)(λy)− (λx)(λ2y2) = λ3(xy2 + x2y) λ3(x2y − xy2) = M(x , y) N(x , y) . Logo, pela Definição 2, segue-se que a E.D.O. dada é homogênea. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Considere as funções M(x , y) = xy2 + x2y e N(x , y) = x2y − xy2. Observe que: M(λx , λy) N(λx , λy) = (λx)(λ2y2) + (λ2x2)(λy) (λ2x2)(λy)− (λx)(λ2y2) = λ3(xy2 + x2y) λ3(x2y − xy2) = M(x , y) N(x , y) . Logo, pela Definição 2, segue-se que a E.D.O. dada é homogênea. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Considere as funções M(x , y) = xy2 + x2y e N(x , y) = x2y − xy2. Observe que: M(λx , λy) N(λx , λy) = (λx)(λ2y2) + (λ2x2)(λy) (λ2x2)(λy)− (λx)(λ2y2) = λ3(xy2 + x2y) λ3(x2y − xy2) = M(x , y) N(x , y) . Logo, pela Definição 2, segue-se que a E.D.O. dada é homogênea. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Considere as funções M(x , y) = xy2 + x2y e N(x , y) = x2y − xy2. Observe que: M(λx , λy) N(λx , λy) = (λx)(λ2y2) + (λ2x2)(λy) (λ2x2)(λy)− (λx)(λ2y2) = λ3(xy2 + x2y) λ3(x2y − xy2) = M(x , y) N(x , y) . Logo, pela Definição 2, segue-se que a E.D.O. dada é homogênea. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Para resolver a E.D.O., vamos reescrever a equação da seguinte forma: dy dx = xy2 + x2y xy2 − x2y . (1) Fazendo a substituição y = xu, obtemos dy dx = u + x du dx . Substituindo na equação (1), obtemos u + x du dx = u2 + u u2 − u = u + 1 u − 1 , e portanto, x du dx = u + 1 u − 1 − u = u + 1− u 2 + u u − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2 ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Isso implica que x du dx = 1 + 2u − u2 u − 1 . Assim, separando as diferenciais, obtemos: u − 1 u2 − 2u − 1 du = − dx x e, integrando ambos os lados dessa equação, obtemos: 1 2ln |u2 − 2u − 1|+ ln |x | = C1, ou ainda, multiplicando ambos os lados por 2, temos: ln |x2(u2 − 2u − 1)| = 2C1. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Logo, voltando para as variáveis x e y , obtemos: ln ∣∣∣∣x2(y2x2 − 2yx − 1 )∣∣∣∣ = 2C1 ou seja, y2 − 2xy − x2 = ±C , C = e2C1 que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Logo, voltando para as variáveis x e y , obtemos: ln ∣∣∣∣x2(y2x2 − 2yx − 1 )∣∣∣∣ = 2C1 ou seja, y2 − 2xy − x2 = ±C , C = e2C1 que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Logo, voltando para as variáveis x e y , obtemos: ln ∣∣∣∣x2(y2x2 − 2yx − 1 )∣∣∣∣ = 2C1 ou seja, y2 − 2xy − x2 = ±C , C = e2C1 que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Logo, voltando para as variáveis x e y , obtemos: ln ∣∣∣∣x2(y2x2 − 2yx − 1 )∣∣∣∣ = 2C1 ou seja, y2 − 2xy − x2 = ±C , C = e2C1 que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 1 Logo, voltando para as variáveis x e y , obtemos: ln ∣∣∣∣x2(y2x2 − 2yx − 1 )∣∣∣∣ = 2C1 ou seja, y2 − 2xy − x2 = ±C , C = e2C1 que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Definição 5 Consideremos uma E.D.O. na forma diferencial: M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0. (2) Essa E.D.O. é denominada exata quando existir uma função diferenciável ϕ(x , y) tal que dϕ = Mdx + Ndy . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Em um doḿınio “regular”, a existência de uma tal ϕ, satisfazendo à definição anterior, é equivalente à condição: ∂M ∂y = ∂N ∂x , (3) pois a relação dϕ = Mdx + Ndy é equivalente ao sistema de equações: ∂ϕ ∂x = M, ∂ϕ ∂y = N. (4) De uma maneira mais formal, temos o seguinte resultado sobre E.D.O.’s exatas. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Em um doḿınio “regular”, a existência de uma tal ϕ, satisfazendo à definição anterior, é equivalente à condição: ∂M ∂y = ∂N ∂x , (3) pois a relação dϕ = Mdx + Ndy é equivalente ao sistema de equações: ∂ϕ ∂x = M, ∂ϕ ∂y = N. (4) De uma maneira mais formal, temos o seguinte resultado sobre E.D.O.’s exatas. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Em um doḿınio “regular”, a existência de uma tal ϕ, satisfazendo à definição anterior, é equivalente à condição: ∂M ∂y = ∂N ∂x , (3) pois a relação dϕ = Mdx + Ndy é equivalente ao sistema de equações: ∂ϕ ∂x = M, ∂ϕ ∂y = N. (4) De uma maneira mais formal, temos o seguinte resultado sobre E.D.O.’s exatas. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Em um doḿınio “regular”, a existência de uma tal ϕ, satisfazendo à definição anterior, é equivalente à condição: ∂M ∂y = ∂N ∂x , (3) pois a relação dϕ = Mdx + Ndy é equivalente ao sistema de equações: ∂ϕ ∂x = M, ∂ϕ ∂y = N. (4) De uma maneira mais formal, temos o seguinte resultado sobre E.D.O.’s exatas. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Em um doḿınio “regular”, a existência de uma tal ϕ, satisfazendo à definição anterior, é equivalente à condição: ∂M ∂y = ∂N ∂x , (3) pois a relação dϕ = Mdx + Ndy é equivalente ao sistema de equações: ∂ϕ ∂x = M, ∂ϕ ∂y = N. (4) De uma maneira mais formal, temos o seguinte resultado sobre E.D.O.’s exatas. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Teorema 1 Sejam M(x , y) e N(x , y) funções cont́ınuas com as derivadas parciais ∂M ∂y e ∂N ∂x cont́ınuas em um doḿınio D. Então, a equação diferencial M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0 é exata em D se, e somente se, ∂M ∂y = ∂N ∂x , (5) para quaisquer (x , y) ∈ D. Além disso, a solução geral da E.D.O. exata é dada por∫ M(x , y)dx + ∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = C , C ∈ R. (6) Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Teorema 1 Sejam M(x , y) e N(x , y) funções cont́ınuas com as derivadas parciais ∂M ∂y e ∂N ∂x cont́ınuas em um doḿınio D. Então, a equação diferencial M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0 é exata em D se, e somente se, ∂M ∂y = ∂N ∂x , (5) para quaisquer (x , y) ∈ D. Além disso, a solução geral da E.D.O. exata é dada por∫ M(x , y)dx + ∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = C , C ∈ R. (6) Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Teorema 1 Sejam M(x , y) e N(x , y) funções cont́ınuas com as derivadas parciais ∂M ∂y e ∂N ∂x cont́ınuas em um doḿınio D. Então, a equação diferencial M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0 é exata em D se, e somente se, ∂M ∂y = ∂N ∂x , (5) para quaisquer (x , y) ∈ D. Além disso, a solução geral da E.D.O. exata é dada por∫ M(x , y)dx + ∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = C , C ∈ R. (6) Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O. Exata Teorema 1 Sejam M(x , y) e N(x , y) funções cont́ınuas com as derivadas parciais ∂M ∂y e ∂N ∂x cont́ınuas em um doḿınio D. Então, a equação diferencial M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0 é exata em D se, e somente se, ∂M ∂y = ∂N ∂x , (5) para quaisquer (x , y) ∈ D. Além disso, a solução geral da E.D.O. exata é dada por∫ M(x , y)dx + ∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = C , C ∈ R. (6) Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Exerćıcio 2 Exerćıcio 2 Encontre o valor de m de modo que a equação diferencial (y3 + mxy4 − 2x)dx + (3xy2 + 20x2y3)dy = 0 seja exata e, em seguida, resolva a equação. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Temos que M(x , y) = y3 + mxy4 − 2x e N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Como a E.D.O. é exata, temos que ∂M ∂y = ∂N ∂x . Ou seja, 3y2 + 4mxy3 = 3y2 + 40xy3. Logo, 4m = 40, donde m = 10. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Temos que M(x , y) = y3 + mxy4 − 2x e N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Como a E.D.O. é exata, temos que ∂M ∂y = ∂N ∂x . Ou seja, 3y2 + 4mxy3 = 3y2 + 40xy3. Logo, 4m = 40, donde m = 10. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Temos que M(x , y) = y3 + mxy4 − 2x e N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Como a E.D.O. é exata, temos que ∂M ∂y = ∂N ∂x . Ou seja, 3y2 + 4mxy3 = 3y2 + 40xy3. Logo, 4m = 40, donde m = 10. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Temos que M(x , y) = y3 + mxy4 − 2x e N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Como a E.D.O. é exata, temos que ∂M ∂y = ∂N ∂x . Ou seja, 3y2 + 4mxy3 = 3y2 + 40xy3. Logo, 4m = 40, donde m = 10. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Agora, vamos determinar a solução geral da E.D.O. Temos que∫ M(x , y)dx = ∫ (y3 + 10xy4 − 2x)dx = xy3 + 5x2y4 − x2 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3xy2 + 20x2y3. Por outro lado, temos também que N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Agora, vamos determinar a solução geral da E.D.O. Temos que∫ M(x , y)dx = ∫ (y3 + 10xy4 − 2x)dx = xy3 + 5x2y4 − x2 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3xy2 + 20x2y3. Por outro lado, temos também que N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Agora, vamos determinar a solução geral da E.D.O. Temos que∫ M(x , y)dx = ∫ (y3 + 10xy4 − 2x)dx = xy3 + 5x2y4 − x2 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3xy2 + 20x2y3. Por outro lado, temos também que N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Agora,vamos determinar a solução geral da E.D.O. Temos que∫ M(x , y)dx = ∫ (y3 + 10xy4 − 2x)dx = xy3 + 5x2y4 − x2 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3xy2 + 20x2y3. Por outro lado, temos também que N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Agora, vamos determinar a solução geral da E.D.O. Temos que∫ M(x , y)dx = ∫ (y3 + 10xy4 − 2x)dx = xy3 + 5x2y4 − x2 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3xy2 + 20x2y3. Por outro lado, temos também que N(x , y) = 3xy2 + 20x2y3. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Portanto, N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 0. Logo, a solução geral da E.D.O. é:∫ M(x , y)dx = C , C ∈ R, ou seja, xy3 + 5x2y4 − x2 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Portanto, N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 0. Logo, a solução geral da E.D.O. é:∫ M(x , y)dx = C , C ∈ R, ou seja, xy3 + 5x2y4 − x2 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Portanto, N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 0. Logo, a solução geral da E.D.O. é:∫ M(x , y)dx = C , C ∈ R, ou seja, xy3 + 5x2y4 − x2 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Portanto, N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 0. Logo, a solução geral da E.D.O. é:∫ M(x , y)dx = C , C ∈ R, ou seja, xy3 + 5x2y4 − x2 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Portanto, N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 0. Logo, a solução geral da E.D.O. é:∫ M(x , y)dx = C , C ∈ R, ou seja, xy3 + 5x2y4 − x2 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 2 Portanto, N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 0. Logo, a solução geral da E.D.O. é:∫ M(x , y)dx = C , C ∈ R, ou seja, xy3 + 5x2y4 − x2 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes Definição 6 Consideremos uma E.D.O. na forma diferencial: M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0. (7) que não seja exata. Uma função µ(x , y) é dita um fator integrante para a E.D.O. se ela torna a equação: µ(x , y)M(x , y)dx + µ(x , y)N(x , y)dy = 0 uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes Definição 6 Consideremos uma E.D.O. na forma diferencial: M(x , y)dx + N(x , y)dy = 0. (7) que não seja exata. Uma função µ(x , y) é dita um fator integrante para a E.D.O. se ela torna a equação: µ(x , y)M(x , y)dx + µ(x , y)N(x , y)dy = 0 uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes Vamos apresentar três casos de fatores integrantes: 1o caso. Suponhamos que as funções M e N são tais que a expressão: ∂M ∂y − ∂N ∂x N = f (x) (8) é uma função apenas da variável x , a qual denotaremos por f (x). Neste caso, a função µ(x) = e ∫ f (x)dx é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes Vamos apresentar três casos de fatores integrantes: 1o caso. Suponhamos que as funções M e N são tais que a expressão: ∂M ∂y − ∂N ∂x N = f (x) (8) é uma função apenas da variável x , a qual denotaremos por f (x). Neste caso, a função µ(x) = e ∫ f (x)dx é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes Vamos apresentar três casos de fatores integrantes: 1o caso. Suponhamos que as funções M e N são tais que a expressão: ∂M ∂y − ∂N ∂x N = f (x) (8) é uma função apenas da variável x , a qual denotaremos por f (x). Neste caso, a função µ(x) = e ∫ f (x)dx é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Exerćıcio 3 Exerćıcio 3 Mostre que a E.D.O. (2x2 + y)dx + (x2y − x)dy = 0 é não exata. Em seguida, encontre um fator integrante e resolva a equação. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Temos que M(x , y) = 2x2 + y e N(x , y) = x2y − x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1 6= 2xy − 1 = ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Observe que ∂M ∂y − ∂N ∂x N = 1− (2xy − 1) x2y − x = 2(1− xy) −x(1− xy) = −2 x . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Temos que M(x , y) = 2x2 + y e N(x , y) = x2y − x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1 6= 2xy − 1 = ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Observe que ∂M ∂y − ∂N ∂x N = 1− (2xy − 1) x2y − x = 2(1− xy) −x(1− xy) = −2 x . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Temos que M(x , y) = 2x2 + y e N(x , y) = x2y − x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1 6= 2xy − 1 = ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Observe que ∂M ∂y − ∂N ∂x N = 1− (2xy − 1) x2y − x = 2(1− xy) −x(1− xy) = −2 x . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Temos que M(x , y) = 2x2 + y e N(x , y) = x2y − x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1 6= 2xy − 1 = ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Observe que ∂M ∂y − ∂N ∂x N = 1− (2xy − 1) x2y − x = 2(1− xy) −x(1− xy) = −2 x . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Pela Fórmula (8), temos que µ(x) = e−2 ∫ dx x = e ln(x −2) = x−2 é um fator integrante para E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(x) = x−2, obtemos (2 + yx−2)dx + (y − x−1)dy = 0, que é uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Pela Fórmula (8), temos que µ(x) = e−2 ∫ dx x = e ln(x −2) = x−2 é um fator integrante para E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(x) = x−2, obtemos (2 + yx−2)dx + (y − x−1)dy = 0, que é uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 De fato, tomando M(x , y) = 2 + yx−2 e N(x , y) = y − x−1, obtemos: ∂M ∂y = x−2 e ∂N ∂x = x−2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. (2 + yx−2)dx + (y − x−1)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 De fato, tomando M(x , y) = 2 + yx−2 e N(x , y) = y − x−1, obtemos: ∂M ∂y = x−2 e ∂N ∂x = x−2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. (2 + yx−2)dx + (y − x−1)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 De fato, tomando M(x , y) = 2 + yx−2 e N(x , y) = y − x−1, obtemos: ∂M ∂y = x−2 e ∂N ∂x = x−2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. (2 + yx−2)dx + (y − x−1)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 De fato, tomando M(x , y) = 2 + yx−2 e N(x , y) = y − x−1, obtemos: ∂M ∂y = x−2 e ∂N ∂x = x−2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. (2 + yx−2)dx + (y − x−1)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C .Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 3 Observe que∫ M(x , y)dx = ∫ (2 + yx−2)dx = 2x − yx−1 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = −x−1. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ ydy = y2 2 . Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: 2x − y x + y2 2 = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes 2o caso. Suponhamos que as funções M e N são tais que a expressão: ∂N ∂x − ∂M ∂y M = g(y) (9) é uma função apenas da variável y , a qual denotaremos por g(y). Neste caso, a função µ(y) = e ∫ g(y)dy é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes 2o caso. Suponhamos que as funções M e N são tais que a expressão: ∂N ∂x − ∂M ∂y M = g(y) (9) é uma função apenas da variável y , a qual denotaremos por g(y). Neste caso, a função µ(y) = e ∫ g(y)dy é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Exerćıcio 4 Exerćıcio 4 Mostre que a E.D.O. 2xydx + (3x2 + 4y)dy = 0 é não exata. Em seguida, encontre um fator integrante e resolva a equação. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Temos que M(x , y) = 2xy e N(x , y) = 3x2 + 4y . Dáı, obtemos: ∂M ∂y = 2x e ∂N ∂x = 6x . Então, para x 6= 0, obtemos que ∂M ∂y 6= ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Temos que M(x , y) = 2xy e N(x , y) = 3x2 + 4y . Dáı, obtemos: ∂M ∂y = 2x e ∂N ∂x = 6x . Então, para x 6= 0, obtemos que ∂M ∂y 6= ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Temos que M(x , y) = 2xy e N(x , y) = 3x2 + 4y . Dáı, obtemos: ∂M ∂y = 2x e ∂N ∂x = 6x . Então, para x 6= 0, obtemos que ∂M ∂y 6= ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Temos que M(x , y) = 2xy e N(x , y) = 3x2 + 4y . Dáı, obtemos: ∂M ∂y = 2x e ∂N ∂x = 6x . Então, para x 6= 0, obtemos que ∂M ∂y 6= ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Temos que M(x , y) = 2xy e N(x , y) = 3x2 + 4y . Dáı, obtemos: ∂M ∂y = 2x e ∂N ∂x = 6x . Então, para x 6= 0, obtemos que ∂M ∂y 6= ∂N ∂x . Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∂N ∂x − ∂M ∂y M = 6x − 2x 2xy = 4x 2xy = 2 y . Pela Fórmula (9), temos que µ(y) = e2 ∫ dy y = e ln(y 2) = y2 é um fator integrante para E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(y) = y2, obtemos 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0, que é uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∂N ∂x − ∂M ∂y M = 6x − 2x 2xy = 4x 2xy = 2 y . Pela Fórmula (9), temos que µ(y) = e2 ∫ dy y = e ln(y 2) = y2 é um fator integrante para E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(y) = y2, obtemos 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0, que é uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∂N ∂x − ∂M ∂y M = 6x − 2x 2xy = 4x 2xy = 2 y . Pela Fórmula (9), temos que µ(y) = e2 ∫ dy y = e ln(y 2) = y2 é um fator integrante para E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(y) = y2, obtemos 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0, que é uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∂N ∂x − ∂M ∂y M = 6x − 2x 2xy = 4x 2xy = 2 y . Pela Fórmula (9), temos que µ(y) = e2 ∫ dy y = e ln(y 2) = y2 é um fator integrante para E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(y) = y2, obtemos 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0, que é uma E.D.O. exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 De fato, tomando M(x , y) = 2xy3 e N(x , y) = 3x2y2 + 4y3, obtemos: ∂M ∂y = 6xy2 e ∂N ∂x = 6xy2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 De fato, tomando M(x , y) = 2xy3 e N(x , y) = 3x2y2 + 4y3, obtemos: ∂M ∂y = 6xy2 e ∂N ∂x = 6xy2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 De fato, tomando M(x , y) = 2xy3 e N(x , y) = 3x2y2 + 4y3, obtemos: ∂M ∂y = 6xy2 e ∂N ∂x = 6xy2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 De fato, tomando M(x , y) = 2xy3 e N(x , y) = 3x2y2 + 4y3, obtemos: ∂M ∂y = 6xy2 e ∂N ∂x = 6xy2. Como ∂M ∂y = ∂N ∂x , segue-se que a E.D.O. 2xy3dx + (3x2y2 + 4y3)dy = 0 é exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Soluçãodo Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 4 Observe que ∫ M(x , y)dx = ∫ 2xy3dx = x2y3 e, ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx = 3x2y2. Assim, temos∫ [ N(x , y)− ∂ ∂y ∫ M(x , y)dx ] dy = ∫ 4y3dy = y4. Logo, a solução geral da E.D.O. dada é: x2y3 + y4 = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes 3o caso. Se as funções M(x , y) e N(x , y) são do tipo: M(x , y) = yα(xy) e N(x , y) = xβ(xy), onde α(t) e β(t) são funções de uma variável real, como por exemplo, M(x , y) = y cos(xy) e N(x , y) = x √ xy + x cos2(x3y3), então a função µ(x , y) = 1 xM − yN é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Fatores Integrantes 3o caso. Se as funções M(x , y) e N(x , y) são do tipo: M(x , y) = yα(xy) e N(x , y) = xβ(xy), onde α(t) e β(t) são funções de uma variável real, como por exemplo, M(x , y) = y cos(xy) e N(x , y) = x √ xy + x cos2(x3y3), então a função µ(x , y) = 1 xM − yN é um fator integrante para a E.D.O. (7). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Exerćıcio 5 Exerćıcio 5 Mostre que a E.D.O. y(1− xy)dx + xdy = 0 é não exata. Em seguida, encontre um fator integrante e resolva a equação. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Temos que M(x , y) = yα(xy) = y(1− xy) e N(x , y) = xβ(xy) = x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1− 2xy 6= 1 = ∂N ∂x , para x 6= 0 ou y 6= 0. Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Temos que M(x , y) = yα(xy) = y(1− xy) e N(x , y) = xβ(xy) = x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1− 2xy 6= 1 = ∂N ∂x , para x 6= 0 ou y 6= 0. Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Temos que M(x , y) = yα(xy) = y(1− xy) e N(x , y) = xβ(xy) = x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1− 2xy 6= 1 = ∂N ∂x , para x 6= 0 ou y 6= 0. Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Temos que M(x , y) = yα(xy) = y(1− xy) e N(x , y) = xβ(xy) = x . Então, obtemos que ∂M ∂y = 1− 2xy 6= 1 = ∂N ∂x , para x 6= 0 ou y 6= 0. Logo, a E.D.O. é não exata. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Portanto, µ(x , y) = 1 xM − yN = −1 x2y2 é um fator integrante para a E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(x , y) = −1 x2y2 , obtemos 1− xy x2y dx + 1 xy2 dy = 0, que é uma E.D.O. exata (Verifique!!!) Resolvendo a última equação, obtemos 1 xy + ln |x | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Portanto, µ(x , y) = 1 xM − yN = −1 x2y2 é um fator integrante para a E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(x , y) = −1 x2y2 , obtemos 1− xy x2y dx + 1 xy2 dy = 0, que é uma E.D.O. exata (Verifique!!!) Resolvendo a última equação, obtemos 1 xy + ln |x | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Portanto, µ(x , y) = 1 xM − yN = −1 x2y2 é um fator integrante para a E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(x , y) = −1 x2y2 , obtemos 1− xy x2y dx + 1 xy2 dy = 0, que é uma E.D.O. exata (Verifique!!!) Resolvendo a última equação, obtemos 1 xy + ln |x | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do Exerćıcio 5 Portanto, µ(x , y) = 1 xM − yN = −1 x2y2 é um fator integrante para a E.D.O. dada. Multiplicando a E.D.O. inicial por µ(x , y) = −1 x2y2 , obtemos 1− xy x2y dx + 1 xy2 dy = 0, que é uma E.D.O. exata (Verifique!!!) Resolvendo a última equação, obtemos 1 xy + ln |x | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O.’s Redut́ıveis a Homogêneas ou a Variáveis Separáveis Toda E.D.O. da forma dy dx = F ( a1x + b1y + c1 a2x + b2y + c2 ) , (10) onde a1, a2, b1, b2, c1, c2 ∈ R, com c1 6= 0 ou c2 6= 0 pode ser transformada numa E.D.O. homogênea ou numa E.D.O. de variáveis separáveis. Se a1b2 − a2b1 6= 0, então a E.D.O. (10) é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte substituição:{ x = X + x0 y = Y + y0 onde (x0, y0) é a solução do sistema{ a1x + b1y + c1 = 0 a2x + b2y + c2 = 0 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O.’s Redut́ıveis a Homogêneas ou a Variáveis Separáveis Toda E.D.O. da forma dy dx = F ( a1x + b1y + c1 a2x + b2y + c2 ) , (10) onde a1, a2, b1, b2, c1, c2 ∈ R, com c1 6= 0 ou c2 6= 0 pode ser transformada numa E.D.O. homogênea ou numa E.D.O. de variáveis separáveis. Se a1b2 − a2b1 6= 0, então a E.D.O. (10) é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte substituição:{ x = X + x0 y = Y + y0 onde (x0, y0) é a solução do sistema{ a1x + b1y + c1 = 0 a2x + b2y + c2 = 0 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O.’s Redut́ıveis a Homogêneas ou a Variáveis Separáveis Toda E.D.O. da forma dy dx = F ( a1x + b1y + c1 a2x + b2y + c2 ) , (10) onde a1, a2, b1, b2, c1, c2 ∈ R, com c1 6= 0 ou c2 6= 0 pode ser transformada numa E.D.O. homogênea ou numa E.D.O. de variáveis separáveis. Se a1b2 − a2b1 6= 0, então a E.D.O. (10) é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte substituição:{ x = X + x0 y = Y + y0 onde (x0, y0) é a solução do sistema{ a1x + b1y + c1 = 0 a2x + b2y + c2 = 0 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O.’s Redut́ıveis a Homogêneas ou a Variáveis Separáveis Se a1b2 − a2b1 = 0, então a E.D.O. (10) é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: a1x + b1y = v(x) ou a2x + b2y = v(x). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III E.D.O.’s Redut́ıveis a Homogêneas ou a Variáveis Separáveis Se a1b2 − a2b1 = 0, então a E.D.O. (10) é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: a1x + b1y = v(x) ou a2x + b2y = v(x). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Exerćıcios E.P. 1 Resolva as seguintes equações diferenciais: (a) dy dx = x + 2y − 3 2x − y + 4 (b) dy dx = y − 4x − 2 4y + x + 9 (c) dy dx = 6x − 2y − 3 3x − y − 1 (d) cos y dy dx = x + sen y + 2 x + sen y − 2 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Observe que a E.D.O. dy dx = x + 2y − 3 2x − y + 4 é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, pois a1b2 − a2b1 = −5 6= 0, onde a1 = 1, a2 = 2, b1 = 2 e b2 = −1. Resolvendo o sistema{ x + 2y − 3 = 0 2x − y + 4 = 0 obtemos a solução única (−1, 2). Então, a E.D.O. dada é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte mudança de variáveis{ x = X − 1 y = Y + 2 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Observe que a E.D.O. dy dx = x + 2y − 3 2x − y + 4 é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, pois a1b2 − a2b1 = −5 6= 0, onde a1 = 1, a2 = 2, b1 = 2 e b2 = −1. Resolvendo o sistema{ x + 2y − 3 = 0 2x − y + 4 = 0 obtemos a solução única (−1, 2). Então, a E.D.O. dada é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte mudança de variáveis{ x = X − 1 y = Y + 2 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Observe quea E.D.O. dy dx = x + 2y − 3 2x − y + 4 é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, pois a1b2 − a2b1 = −5 6= 0, onde a1 = 1, a2 = 2, b1 = 2 e b2 = −1. Resolvendo o sistema{ x + 2y − 3 = 0 2x − y + 4 = 0 obtemos a solução única (−1, 2). Então, a E.D.O. dada é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte mudança de variáveis{ x = X − 1 y = Y + 2 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Observe que a E.D.O. dy dx = x + 2y − 3 2x − y + 4 é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, pois a1b2 − a2b1 = −5 6= 0, onde a1 = 1, a2 = 2, b1 = 2 e b2 = −1. Resolvendo o sistema{ x + 2y − 3 = 0 2x − y + 4 = 0 obtemos a solução única (−1, 2). Então, a E.D.O. dada é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte mudança de variáveis{ x = X − 1 y = Y + 2 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Observe que a E.D.O. dy dx = x + 2y − 3 2x − y + 4 é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, pois a1b2 − a2b1 = −5 6= 0, onde a1 = 1, a2 = 2, b1 = 2 e b2 = −1. Resolvendo o sistema{ x + 2y − 3 = 0 2x − y + 4 = 0 obtemos a solução única (−1, 2). Então, a E.D.O. dada é redut́ıvel a uma E.D.O. homogênea, fazendo a seguinte mudança de variáveis{ x = X − 1 y = Y + 2 Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Substituindo na equação inicial, obtemos: dY dX = X + 2Y 2X − Y , que é uma E.D.O. homogênea. Agora, vamos resolver a equação diferencial nas variáveis X e Y , onde Y é função de X . Para isso, consideremos a seguinte mudança de variáveis: Y = XU =⇒ dY dX = U + X dU dX . Logo, U + X dU dX = X + 2XU 2X − XU = 1 + 2U 2− U , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) e portanto, X dU dX = 1 + 2U − 2U + U2 2− U = 1 + U2 2− U . Separando as diferenciais, obtemos: 2− U 1 + U2 dU = dX X . Dáı, integrando e multiplicando o resultado por 2, obtemos: 4 arctg(U) = ln(X 2(1 + U2)) + C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) e portanto, X dU dX = 1 + 2U − 2U + U2 2− U = 1 + U2 2− U . Separando as diferenciais, obtemos: 2− U 1 + U2 dU = dX X . Dáı, integrando e multiplicando o resultado por 2, obtemos: 4 arctg(U) = ln(X 2(1 + U2)) + C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) e portanto, X dU dX = 1 + 2U − 2U + U2 2− U = 1 + U2 2− U . Separando as diferenciais, obtemos: 2− U 1 + U2 dU = dX X . Dáı, integrando e multiplicando o resultado por 2, obtemos: 4 arctg(U) = ln(X 2(1 + U2)) + C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) e portanto, X dU dX = 1 + 2U − 2U + U2 2− U = 1 + U2 2− U . Separando as diferenciais, obtemos: 2− U 1 + U2 dU = dX X . Dáı, integrando e multiplicando o resultado por 2, obtemos: 4 arctg(U) = ln(X 2(1 + U2)) + C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) e portanto, X dU dX = 1 + 2U − 2U + U2 2− U = 1 + U2 2− U . Separando as diferenciais, obtemos: 2− U 1 + U2 dU = dX X . Dáı, integrando e multiplicando o resultado por 2, obtemos: 4 arctg(U) = ln(X 2(1 + U2)) + C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) e portanto, X dU dX = 1 + 2U − 2U + U2 2− U = 1 + U2 2− U . Separando as diferenciais, obtemos: 2− U 1 + U2 dU = dX X . Dáı, integrando e multiplicando o resultado por 2, obtemos: 4 arctg(U) = ln(X 2(1 + U2)) + C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 4 arctg (Y /X ) = ln(X 2 + Y 2) + C e, finalmente, 4 arctg ( y − 2 x + 1 ) = ln ( (x + 1)2 + (y − 2)2 ) + C , que é a solução geral da E.D.O. inicial. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 4 arctg (Y /X ) = ln(X 2 + Y 2) + C e, finalmente, 4 arctg ( y − 2 x + 1 ) = ln ( (x + 1)2 + (y − 2)2 ) + C , que é a solução geral da E.D.O. inicial. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 4 arctg (Y /X ) = ln(X 2 + Y 2) + C e, finalmente, 4 arctg ( y − 2 x + 1 ) = ln ( (x + 1)2 + (y − 2)2 ) + C , que é a solução geral da E.D.O. inicial. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 4 arctg (Y /X ) = ln(X 2 + Y 2) + C e, finalmente, 4 arctg ( y − 2 x + 1 ) = ln ( (x + 1)2 + (y − 2)2 ) + C , que é a solução geral da E.D.O. inicial. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (a) Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 4 arctg(Y /X ) = ln(X 2 + Y 2) + C e, finalmente, 4 arctg ( y − 2 x + 1 ) = ln ( (x + 1)2 + (y − 2)2 ) + C , que é a solução geral da E.D.O. inicial. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Observe que a E.D.O. dy dx = 6x − 2y − 3 3x − y − 1 é redut́ıvel a variáveis separáveis, pois o determinante dos coeficientes em x e y é zero. Fazendo a seguinte mudança de variáveis v(x) = 3x − y obtemos: dv dx = 3− dy dx ou dy dx = 3− dv dx . Assim, temos 3− dv dx = 2v − 3 v − 1 =⇒ dv dx = v v − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Observe que a E.D.O. dy dx = 6x − 2y − 3 3x − y − 1 é redut́ıvel a variáveis separáveis, pois o determinante dos coeficientes em x e y é zero. Fazendo a seguinte mudança de variáveis v(x) = 3x − y obtemos: dv dx = 3− dy dx ou dy dx = 3− dv dx . Assim, temos 3− dv dx = 2v − 3 v − 1 =⇒ dv dx = v v − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Observe que a E.D.O. dy dx = 6x − 2y − 3 3x − y − 1 é redut́ıvel a variáveis separáveis, pois o determinante dos coeficientes em x e y é zero. Fazendo a seguinte mudança de variáveis v(x) = 3x − y obtemos: dv dx = 3− dy dx ou dy dx = 3− dv dx . Assim, temos 3− dv dx = 2v − 3 v − 1 =⇒ dv dx = v v − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Observe que a E.D.O. dy dx = 6x − 2y − 3 3x − y − 1 é redut́ıvel a variáveis separáveis, pois o determinante dos coeficientes em x e y é zero. Fazendo a seguinte mudança de variáveis v(x) = 3x − y obtemos: dv dx = 3− dy dx ou dy dx = 3− dv dx . Assim, temos 3− dv dx = 2v − 3 v − 1 =⇒ dv dx = v v − 1 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Então, separando as diferenciais, obtemos: v − 1 v dv = dx e, integrando, obtemos: v − ln |v | − x = C . Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 2x − y − ln |3x − y | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Então, separando as diferenciais, obtemos: v − 1 v dv = dx e, integrando, obtemos: v − ln |v | − x = C . Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 2x − y − ln |3x − y | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Então, separando as diferenciais, obtemos: v − 1 v dv = dx e, integrando, obtemos: v − ln |v | − x = C . Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 2x − y − ln |3x − y | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Então, separando as diferenciais, obtemos: v − 1 v dv = dx e, integrando, obtemos: v − ln |v | − x = C . Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 2x − y − ln |3x − y | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Então, separando as diferenciais, obtemos: v − 1 v dv = dx e, integrando, obtemos: v − ln |v | − x = C . Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 2x − y − ln |3x − y | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (c) Então, separando as diferenciais, obtemos: v − 1 v dv = dx e, integrando, obtemos: v − ln |v | − x = C . Voltando para as variáveis iniciais, obtemos: 2x − y − ln |3x − y | = C . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Vamos apresentar duas maneiras de resolver a E.D.O. cos y dy dx = x + sen y + 2 x + sen y − 2 . 1a maneira: Considere, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: z = sen(y) =⇒ dz dx = cos(y) dy dx . Substituindo na E.D.O., obtemos: dz dx = x + z + 2 x + z − 2 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Vamos apresentar duas maneiras de resolver a E.D.O. cos y dy dx = x + sen y + 2 x + sen y − 2 . 1a maneira: Considere, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: z = sen(y) =⇒ dz dx = cos(y) dy dx . Substituindo na E.D.O., obtemos: dz dx = x + z + 2 x + z − 2 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Vamos apresentar duas maneiras de resolver a E.D.O. cos y dy dx = x + sen y + 2 x + sen y − 2 . 1a maneira: Considere, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: z = sen(y) =⇒ dz dx = cos(y) dy dx . Substituindo na E.D.O., obtemos: dz dx = x + z + 2 x + z − 2 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Vamos apresentar duas maneiras de resolver a E.D.O. cos y dy dx = x + sen y + 2 x + sen y − 2 . 1a maneira: Considere, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: z = sen(y) =⇒ dz dx = cos(y) dy dx . Substituindo na E.D.O., obtemos: dz dx = x + z + 2 x + z − 2 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Vamos apresentar duas maneiras de resolver a E.D.O. cos y dy dx = x + sen y + 2 x + sen y − 2 . 1a maneira: Considere, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: z = sen(y) =⇒ dz dx = cos(y) dy dx . Substituindo na E.D.O., obtemos: dz dx = x + z + 2 x + z − 2 . Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Agora, observe que essa última equação é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: v(x) = x + z =⇒ dv dx = 1 + dz dx =⇒ dz dx = −1 + dv dx . Assim, temos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Efetuando os cálculos e separando as diferenciais, obtemos: dv dx = v + 2 v − 2 + 1 = 2v v − 2 =⇒ v − 2 2v dv = dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Agora, observe que essa última equação é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: v(x) = x + z =⇒ dv dx = 1 + dz dx =⇒ dz dx = −1 + dv dx . Assim, temos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Efetuando os cálculos e separando as diferenciais, obtemos: dv dx = v + 2 v − 2 + 1 = 2v v − 2 =⇒ v − 2 2v dv = dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Agora, observe que essa última equação é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: v(x) = x + z =⇒ dv dx = 1 + dz dx =⇒ dz dx = −1 + dv dx . Assim, temos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Efetuando os cálculos e separando as diferenciais, obtemos: dv dx = v + 2 v − 2 + 1 = 2v v − 2 =⇒ v − 2 2v dv = dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Agora, observe que essa última equação é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: v(x) = x + z =⇒ dv dx = 1 + dz dx =⇒ dz dx = −1 + dv dx . Assim, temos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Efetuando os cálculos e separando as diferenciais, obtemos: dv dx = v + 2 v − 2 + 1 = 2v v − 2 =⇒ v − 2 2v dv = dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Agora, observe que essa última equação é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: v(x) = x + z =⇒ dv dx = 1 + dz dx =⇒ dz dx = −1 + dv dx . Assim, temos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Efetuando os cálculos e separando as diferenciais, obtemos: dv dx = v + 2 v − 2 + 1 = 2v v − 2 =⇒ v − 2 2v dv = dx , Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) Agora, observe que essa última equação é redut́ıvel a uma E.D.O. de variáveis separáveis, fazendo a seguinte substituição: v(x) = x + z =⇒ dv dx = 1 + dz dx =⇒ dz dx = −1 + dv dx . Assim, temos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Efetuando os cálculos e separando as diferenciais, obtemos: dv dx = v + 2 v − 2 + 1 = 2v v − 2 =⇒ v − 2 2v dv = dx , Gilberto da Silva PinaCálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) e, integrando, obtemos: v 2 − ln |v | = x + C1, C1 ∈ R. Multiplicando toda a equação por 2, temos: v − 2x − 2 ln |v | = C , C = 2C1. Voltando para as variáveis x e y , obtemos: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , que é a solução geral da E.D.O. dada. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Solução do E.P. 1 (d) 2a maneira: A segunda maneira de resolver a questão é: Considerar, inicialmente, a seguinte mudança de variáveis: v(x) = x + sen(y) =⇒ dv dx = 1 + cos(y) dy dx , e isso implica que cos(y) dy dx = −1 + dv dx . Assim, substituindo na equação inicial, obtemos: −1 + dv dx = v + 2 v − 2 . Dáı, seguindo como anteriormente, chegamos à solução geral: sen(y)− x − 2 ln|x + sen(y)| = C , C ∈ R. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fydy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Consideremos no plano xOy uma faḿılia de curvas a um parâmetro λ descrita pela equação F (x , y , λ) = 0. (11) Supondo que a função F seja diferenciável em alguma região do espaço tridimensional R3, para cada valor do parâmetro λ, a equação (11) descreve uma curva no plano xOy . Derivando a equação (11) em relação à variável x , usando a Regra da Cadeia, obtemos: ∂F ∂x dx dx + ∂F ∂y dy dx + ∂F ∂λ dλ dx = 0 ou equivalentemente, Fx + Fy dy dx = 0. Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais Supondo que Fy 6= 0, podemos escrever dy dx = −Fx Fy , que representa a declividade das curvas descritas por (11) e cuja faḿılia de curvas (ou trajetórias) ortogonais terá declividade dy dx = Fy Fx , de onde obtemos a E.D.O. Fxdy − Fydx = 0. (12) A solução geral da equação (12) descreve a faḿılia de trajetórias ortogonais às curvas dadas por (11). Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral III Trajetórias ortogonais E.R. 1 Encontre as trajetórias ortogonais à faḿılia de curvas: (a) x2 + y2 = λ, λ > 0 (b) y = ln(x3 + λ) Gilberto da Silva Pina Cálculo Diferencial e Integral
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