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CITAÇÕES NBR 10520 Conceitos iniciais Citação: menção de informação retirada de outra fonte. Direta: Transcrição textual Indireta: Texto baseado (parafraseado) na obra original Citação de citação: Citação em que não se teve acesso à obra original Localização: No texto Notas de rodapé Formatação Citação direta Curta: entre aspas duplas (formatação idêntica à do texto) Longa: recuada a 4 cm da margem, com espaçamento simples e fonte menor que a do texto (sem aspas) Exemplo – citação direta curta: É importante destacar, de antemão, que a opção legislativa de âmbito penal não atende a nenhuma linha técnica (psicológica, psiquiátrica ou psicanalítica) de nomenclatura. Assim, cabe a cada profissional diagnosticar por um dos critérios mais aceitos (CID-10 ou DSM-IV), adequar ou não o individuo nas hipóteses de “doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado”, segundo prevê o Código Penal (BRASIL, 1941). Exemplo – citação direta longa A Psicanálise também se preocupou com a distinção entre neuroses e psicoses, tal como ocorreu e ocorre na Psiquiatria. No fim do século XIX, colocava o grupo das neuroses entre as afecções de origem neurológica, ou doenças funcionais dos nervos. Já as psicoses teriam uma sintomatologia estritamente psíquica, não significando, porém, que a causa das psicoses não residiria no sistema nervoso. Psicose designa a doença mental, ao passo que a neurose designa as afecções do sistema nervoso, das quais só algumas podem ser traduzidas em sintomas de uma “psicose”. Qualquer psicose é ao mesmo tempo uma neurose porque, sem intervenção da vida nervosa, nenhuma modificação do psíquico se manifesta; mas nem toda neurose é também uma psicose (LAPLANCHE; PONTALIS, 2008, p. 393). Citações indiretas • Serão feitas no corpo do texto • Não receberão qualquer formatação distinta • Não ficará entre aspas Exemplo de citação indireta Geraldino Alves Ferreira Netto (2011, p. 25) explica que psiconeurose era um termo amplo utilizado por Freud e que incluía de um lado as psiconeuroses de defesa, decorrentes de uma situação edipiana (como fobias, obsessões e histerias) e as psiconeuroses narcísicas, decorrentes de uma situação pré-edipiana (paranoia e esquizofrenia). Posteriormente, abandonou o conceito e passou a nomeá-las de neurose e psicose, respectivamente. Regras gerais • As citações devem ter, preferencialmente ao final, chamada para a referência da obra • A chamada deverá seguir o sistema autor-data, sendo composta de sobrenome, ano e página e deve ser indicada entre parênteses • Ex.: (BRUM, 2015, p. 35) • As leis receberão chamada composta por: ente federado que a editou e ano de publicação • Ex.: (BRASIL, 1941) Observações As citações de citações devem ter a chamada da obra original e da obra consultada, constando entre elas a expressão “apud” sem aspas ou qualquer destaque O itálico somente deve ser utilizado para indicar expressões estrangeiras As supressões deverão ser indicadas por meio de [...] A inserção de comentários, complementações ou inserções deve constar entre colchetes [ ] Os grifos podem ser feitos, utilizando preferencialmente o negrito. Nesse caso, deverá aparecer entre parêntese, após a citação, a expressão “Grifo nosso” ou “Grifo do autor” Caso haja incorreções no texto citado, deverá ser acrescentada a expressão “sic” entre parêntese sem qualquer destaque Exemplo – citação de citação A Psicanálise também se preocupou com a distinção entre neuroses e psicoses, tal como ocorreu e ocorre na Psiquiatria. No fim do século XIX, colocava o grupo das neuroses entre as afecções de origem neurológica, ou doenças funcionais dos nervos. Já as psicoses teriam uma sintomatologia estritamente psíquica, não significando, porém, que a causa das psicoses não residiria no sistema nervoso. Psicose designa a doença mental, ao passo que a neurose designa as afecções do sistema nervoso, das quais só algumas podem ser traduzidas em sintomas de uma “psicose”. Qualquer psicose é ao mesmo tempo uma neurose porque, sem intervenção da vida nervosa, nenhuma modificação do psíquico se manifesta; mas nem toda neurose é também uma psicose (HUNTER; MALCAPINE, 1955, p. 15 apud LAPLANCHE; PONTALIS, 2008, p. 393). Exemplo – utilização do itálico Joyce Freire (1998, p. 27) descreve esses três momentos da teoria freudiana sobre a psicose dizendo que, primeiramente, Freud se debruça no conceito de repressão (Verdrängung), passando à rejeição (Verwerfund) e, por fim, à recusa (Verleugnung). Laplanche e Pontalis (2008, p. 17), porém, criticam a tradução do termo Verdrängung como sinônimo de repressão, uma vez que este é traduzido como recalque. Exemplo - supressão Texto original: Qualquer psicose é ao mesmo tempo uma neurose porque, sem intervenção da vida nervosa, nenhuma modificação do psíquico se manifesta; mas nem toda neurose é também uma psicose. Texto citado Qualquer psicose é ao mesmo tempo uma neurose [...] mas nem toda neurose é também uma psicose (LAPLANCH; PONTALIS, 2008, p. 393) Exemplo – inserção de comentário Com a transferência da Faculdade de Direito de Olinda para o Recife, alunos como Tobias Barreto e Sylvio Romero começaram a apresentar críticas ao Código de 1830. A principal crítica à Escola Clássica [inspiradora do Código] era no sentido de que esta se baseava num regime de verdade calcado na tradição e não na ciência, como pretendia o positivismo de Comte, o evolucionismo de Darwin e Spencer ou o monismo evolucionista de Haeckel. Formava-se, então, a Escola do Recife, cuja abrangência era reconhecidamente nacional e visava, sobretudo, imprimir cientificidade no discurso jurídico e legal (ALMEIDA, 2009, p. 75). Exemplo – destaque feito pelo aluno Com a transferência da Faculdade de Direito de Olinda para o Recife, alunos como Tobias Barreto e Sylvio Romero começaram a apresentar críticas ao Código de 1830. A principal crítica à Escola Clássica [inspiradora do Código] era no sentido de que esta se baseava num regime de verdade calcado na tradição e não na ciência, como pretendia o positivismo de Comte, o evolucionismo de Darwin e Spencer ou o monismo evolucionista de Haeckel. Formava-se, então, a Escola do Recife, cuja abrangência era reconhecidamente nacional e visava, sobretudo, imprimir cientificidade no discurso jurídico e legal (ALMEIDA, 2009, p. 75, grifo nosso). Exemplo – destaque feito pelo autor Com a transferência da Faculdade de Direito de Olinda para o Recife, alunos como Tobias Barreto e Sylvio Romero começaram a apresentar críticas ao Código de 1830. A principal crítica à Escola Clássica [inspiradora do Código] era no sentido de que esta se baseava num regime de verdade calcado na tradição e não na ciência, como pretendia o positivismo de Comte, o evolucionismo de Darwin e Spencer ou o monismo evolucionista de Haeckel. Formava-se, então, a Escola do Recife, cuja abrangência era reconhecidamente nacional e visava, sobretudo, imprimir cientificidade no discurso jurídico e legal (ALMEIDA, 2009, p. 75, grifo do autor).
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