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Dossiê Estágio I

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Prévia do material em texto

JAQUELINE CAROLINA FRANÇA ALVES 
10/2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOSSIÊ 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Almirante Tamandaré 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JAQUELINE CAROLINA FRANÇA ALVES 
10/2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOSSIÊ 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
 
 
 
 
Dossiê apresentado ao Curso de Pedagogia da 
Faculdade Instituto Superior de Ensino do Paraná 
– FAINSEP, como requisito para aprovação no 
módulo: Estágio Supervisionado I. 
 
 
Prof.ª Me Nelci Gonçalves Dorigon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Almirante Tamandaré 
2020. 
 
 
 
 
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIÁRIO 
 
 O estágio supervisionado é totalmente presencial. 
 A carga horária deverá ser cumprida integralmente, de acordo com o 
cronograma presente no módulo. 
 Não é permitida nenhuma falta nos encontros presenciais do estágio. Somente 
em casos de extrema necessidade, será permitida uma falta, a ser comunicada 
à supervisora de estágio, logo após o ocorrido, sendo que a carga horária, que 
é de 4 horas, deverá ser compensada com mais uma atuação em sala. Esta 
deverá ter um plano de aula e um relatório. 
 O cronograma de estágio tem todas as atividades e a carga horária prevista 
para o cumprimento do módulo, sendo que as atividades deverão ser entregues 
com uma semana de antecedência para a correção. 
 O aluno que não integralizar toda a carga horária ou não desenvolver as 
atividades previstas dentro das normas será reprovado por não cumprir tais 
requisitos. 
 O estágio supervisionado será desenvolvido ao longo do semestre e não 
oferece segunda ou terceira oportunidade de avaliação. 
 O estagiário deverá apresentar-se devidamente uniformizado (com a camiseta 
da FAINSEP) durante os estágios para cumprir suas atividades. 
 O estagiário deverá seguir todas as normas estabelecidas pela escola ou 
instituição em que será realizado o estágio. 
 Os relatórios deverão fazer referência aos textos que constam no dossiê, caso 
seja de pesquisa da Internet, colocar a fonte. 
 As fichas de observação e os relatórios deverão ser manuscritos, com letra 
pedagógica e legível. Não serão permitidos relatórios e fichas de observação 
sucintos. Na entrega do dossiê final, não será permitida a espera da 
encadernação ou qualquer ajuste, acarretando na reprova do aluno. 
 Os relatórios que não constarem referências aos textos de apoio e às 
atividades propostas sofrerão perda de avaliação. 
 As fichas de observação e os relatórios em que forem constatadas cópias 
parcial ou total serão desconsiderados, e o estagiário perderá a carga horária 
 
 
relativa ao mesmo e terá nota zero, sendo consequentemente reprovado, de 
acordo com Artigo 30 do Regimento de Estágio. 
 Conforme determinação da FAINSEP, os e-mails devem ser enviados do e-mail 
institucional de um dos componentes do grupo ao professor, ou seja, não serão 
recebidas mensagens enviadas de e- mails de terceiros. O critério de avaliação 
está no Regulamento de Estágio, no Capítulo XII, Artigos de número 26 ao 31. 
 
Estou ciente deste compromisso. 
 
Almirante Tamandaré 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................06 
2.OBJETIVOS...........................................................................................................08 
2.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................................08 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................08 
3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................09 
3.1 A BRINQUEDOTECA, ESPAÇO LÚDICO E PEDAGÓGICO.............................09 
3.2 DINAMIZAÇÃO DA ANIMAÇÃO DE IDOSOS....................................................11 
3.3 APRENDIZAGEM NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR..............................................13 
3.4 PROJETOS.........................................................................................................15 
4. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO NO ESPAÇO LÚDICO ........................................18 
4.1 RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO.........................................................................18 
4.2 BRINQUEDOTECA REIS LUDOS......................................................................18 
4.3 PROJETO NATUREZA E CRIANÇA..................................................................19 
4.4 BRINQUEDOTECA BUMERANGUE..................................................................20 
4.5 RELATÓRIO COMPARATIVO............................................................................21 
5. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO/ATUAÇÃO NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR...........23 
5.1 RELATÓRIO JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS.................................23 
5.2 PROJETO............................................................................................................25 
5.3 RELATÓRIO DO VÍDEO DA APRESENTAÇÃO.................................................33 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................34 
7. ANEXOS................................................................................................................36 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Almirante Tamandaré 
 
INTRODUÇÃO 
 
 De acordo com a Resolução Nº 1/2006 CNE/CP, de 15/05/06, do Parecer nº 
3/2006 CNE/CP de 21/02/2006 e do Parecer nº 5/2005 CNE/CP de 13/12/2005, 
Resolução CNE/CP nº 02/2015 e do Projeto do curso de Pedagogia, o estágio 
curricular supervisionado I terá a duração mínima de 80h. Os cursistas serão 
orientados em atividades de planejamento, execução e avaliação de atividades, 
aprofundando os conteúdos estudados durante os módulos do curso. 
 Sendo uma exigência do curso de Pedagogia da Faculdade Instituto Superior de 
Educação do Paraná, cabe os cursistas respeitar as atribuições, direitos e deveres 
estabelecidos no Regulamento de Estágio sob a orientação e acompanhamento da 
Prof.ª Me Nelci Gonçalves Dorigon. 
 O Estágio Supervisionado é a ponte entre a teoria e a prática, propõem ao aluno a 
possibilidade de aplicar os conhecimento acadêmicos adquiridos na instituição, tendo 
um contato direto com a realidade, mostrando uma forma de trabalhar em espaços 
não escolares, como abrigos e asilos. Possibilitando formar pedagogos com uma 
análise mais crítica, oferecendo novas maneiras de fazer educação e como podem 
ser construídas. 
 Devido à situação em que estamos vivendo, por causa da Pandemia da COVID-
19, o trabalho teve que ser adaptado, pois não foi possível fazer visitas presenciais 
nos espaços lúdicos e nem no lugar onde seria aplicado o projeto, ao invés disso 
foram feitos relatórios de vídeos relacionados com os temas sugeridos. 
 O presente trabalho irá mostrar a fundamentação teórica sobre o que é 
brinquedoteca, como funciona e qual a sua importância na aprendizagem da criança; 
Também irá mostrar algumas atividades e como trabalhar com os idosos; O que é 
preciso e como acontece a aprendizagem no espaço não escolar; E dicas para a 
realização de um projeto. 
 Após foram feitos relatórios de espaços lúdicos, sendo brinquedotecas e como a 
natureza também pode se transformar em um espaço lúdico. Apresentará um relatório 
sobre Jogos, brinquedos e brincadeiras e sua importância na vida da criança. 
 
 
7 
Almirante Tamandaré 
 E por fim a realização de um Projeto em espaço não escolar, foi pensado na Casa 
de Passagem, lugar onde abriga crianças e adolescentes, as atividades propostas 
foram diversos jogos e brincadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Almirante Tamandaré 
OBJETIVOS 
 
 Geral 
 
Oferecer oportunidades de observação,participação e atuação em espaços não 
escolares e espaços lúdicos. 
 
Específicos 
 
 Desenvolver habilidades de observação, participação e análise das situações 
reais das funções do pedagogo. 
 Construir um projeto didático e aplicá-lo na prática em instituições e posterior 
avaliação dos resultados alcançados. 
 Estabelecer vínculos com indivíduos, em espaços não escolares e lúdicos, 
reconhecendo a importância do brincar para o desenvolvimento do ser 
humano. 
 Participar do funcionamento das Brinquedotecas, identificando sua 
especificidade, sua organização e importância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Almirante Tamandaré 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A brinquedoteca, espaço lúdico e pedagógico. 
As crianças nos dias de hoje, estão à procura de espaços de acordo com a sua 
idade, elas precisam de um espaço para que possam ser elas mesmas, um lugar com 
tranquilidade e segurança e sendo acima de tudo respeitadas. Existem diversos 
lugares para que isso aconteça, mas para obter um processo de aprendizagem onde 
brincando possam aprender ao mesmo tempo, foi destinado um lugar especifico para 
elas, a brinquedoteca. 
A brinquedoteca é um espaço que possibilita a criança aprender por meio de 
jogos, brincadeiras e brinquedos, onde desenvolve sua criatividade, libera emoções, 
adquire conhecimentos e socializa com crianças com a sua faixa etária. 
Nas escolas a brinquedoteca tem uma grande importância, oferece um suporte 
pedagógico, auxilia no desenvolvimento da criança, criando um ambiente de 
socialização, possibilitando uma convivência com regras e limites. 
A brinquedoteca surgiu em meados de 1934, em Los Angeles, devido à 
quantidade de roubos em uma loja próxima a escola, na tentativa de pôr um fim nos 
roubos, a loja decidiu emprestar os brinquedos para as crianças e para escola um 
método conhecido como toyloam, existente até nos dias de hoje nos EUA. 
Em 1963 em Estocolmo/Suécia surgiu a Ludoteca, que além de emprestar os 
brinquedos para crianças especiais, prestava serviços de orientação para os pais. Em 
1967 na Inglaterra surgiram as Toy Libraries (biblioteca de brinquedos). Porém só em 
1976 em Londres em um congresso sobre brinquedoteca ganhou outras funções se 
expandindo para outros países. No Brasil surgiu a Ludoteca da APAE, onde fazia 
rodízio de brinquedos entre crianças especiais. 
Em 1981 surgiu à primeira brinquedoteca no Brasil em Indianápolis, seu objetivo 
era criar um espaço onde criança pudesse se sentir estimulada e poder brincar 
livremente. Em 1984, criou-se a Associação Brasileira de Brinquedotecas com o intuito 
de divulgar, incentivar, orientar as pessoas e instituições, com isso começou a surgir 
brinquedotecas em todos os estados brasileiros. 
Atualmente as brinquedotecas estão espalhadas, em diversos espaços sendo 
educacionais, centros médicos e até mesmo em alguns espaços residências. 
 
 
10 
Almirante Tamandaré 
Seus principais objetivos são de proporcionar as crianças brincadeiras e jogos 
que estimulem seu raciocínio lógico, coordenação motora e a criatividade, para que 
assim possa aprender de forma mais harmoniosa prazerosa. 
A brinquedoteca proporciona a criança um espaço onde ela pode viver situações 
do seu dia a dia, criando e desenvolvendo sua própria personalidade, seus valores e 
atitudes de convivência diante de outras crianças. 
Devido ao seu crescimento foi necessário ter um profissional adequado que 
pudesse trabalhar dentro da brinquedoteca, o Brinquedista que deve ter conhecimento 
no processo de desenvolvimento por meio do brincar, podendo mediar, planejar, 
organizar atividades que levam a aprendizagem, não somente por diversão, mas sim 
ter um sentido dentro da brincadeira. 
 O brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver por completo, é 
uma importante forma de comunicação que por meio deste ato a criança aprende a 
reproduzir suas vivencias. 
De fato se faz necessário empregar jogos, brinquedos e brincadeiras na infância 
de uma criança para obter um desenvolvimento amplo que além de desenvolver a 
curiosidade, autoconfiança, autonomia, contribui para a construção da linguagem, 
concentração e atenção e com certeza trará grandes resultados no futuro, tornando 
um adulto eficiente e equilibrado. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Brougère, G. (1990). Da brincadeira ao brinquedo na educação pré-escolar. Trabalho 
apresentado. II Congresso Brasileiro do Brinquedo na Educação de Crianças de 0 a 6 
anos, FEUSP, São Paulo. 
 
Bomtempo, E. (1990). Brinquedo: Critérios de classificação e análise. 
Cadernos do E.D.M., 2, (2), 36-44. 
 
CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar / Nylse Helena Silva 
Cunha.—3 ed. São Paulo: Vetor 2001. 
 
 
 
 
11 
Almirante Tamandaré 
Dinamização da animação de idosos por Luís Jacob 
 As atividades lúdicas para os idosos são fundamentais e trazem benefícios, como 
alegria, diversão, socialização e interação, porém devem ser diferenciadas das 
atividades que são para crianças e jovens, pois alguns têm limitações físicas e até 
mesmo mentais, por isso se faz necessária uma estimulação referente ao passado, 
tudo que já foi vivido e trazendo para realidade que vive. 
 É importante pensar em jogos e brincadeiras que não tragam nem um risco para 
o idoso, principalmente aquelas que são de movimento, para prevenir quedas e outros 
males. Pensar em atividades que apresentam posições mais confortáveis, com 
objetivos mais específicos, por meio da leitura e ilustrações, adaptando a uma 
linguagem, porém não infantilizada. Optando por jogos cooperativos e estimular o uso 
da memória, contudo evitar jogos da memória com tempo, pois pode causar uma certa 
ansiedade no idoso. Deixar o ambiente que for realizar a atividade já organizado, 
procurar conhecer o nível escolar do grupo, para poder realizar atividades conforme a 
escolaridade. Faz-se necessário avisar antecipadamente o idoso caso precise tirar os 
sapatos, ou deitar no chão, utilizar roupas adequadas e confortáveis para a atividade. 
Deve-se prestar atenção se caso algum idoso tenha alguma dificuldade para executar 
a tarefa e auxiliá-lo. Utilizar materiais práticos evitando objetos pequenos. Fazer as 
divisões dos grupos no máximo de 6 idosos, para que todos possam participar dos 
jogos. Evitar usar nomes de brincadeiras infantis e palavras no diminutivo. Ter sempre 
uma premiação após uma tarefa cumprida ou um jogo, uma lembrancinha simples 
para motivar mais ainda os idosos. Adaptar uma linguagem de fácil compreensão, não 
utilizar termos técnicos. Fazer uma demonstração prévia da atividade que será 
realizada, explicando mais de uma vez para melhor entendimento. Os jogos teatrais 
podem ser utilizados, desde que o grupo já tenha um certo grau de convivência; 
Utilizar músicas de preferência do grupo. Ter outra atividade em mente, se algum 
imprevisto acontecer. As atividades podem ser organizadas em dez oficinas. 
 O idoso compreender melhor a atividade se for realizada de modo lúdico e quando 
tem oportunidade de vivê-lo, oferece diversos benefícios, pois quando adaptados 
conforme a faixa etária e de acordo com as suas limitações, gera uma estimulação 
geral e cognitiva e principalmente na memória. 
 
 
 
12 
Almirante Tamandaré 
Sobre a animação de idosos 
 Devido à diminuição das capacidades físicas, o idoso acaba alterando os seus 
hábitos diários causando algumas consequências, diminuindo sua autoestima, 
concentração, movimentos, levando a solidão e isolamento social, por isso que existe 
uma grande probabilidade de alguns desenvolverem a doença de Alzheimer. 
 A animação de idosos nada mais é, do que uma maneira de desenvolver mais 
qualidade de vida para quem já viveu por muito, estimulando a mente, o físico e a 
afetividade. Com o objetivo de fazer o idoso encarar a velhice de modo natural e de 
forma positiva, promovendo novasdescobertas, proporcionando uma vida mais 
harmoniosa e dinâmica, ocupando o tempo para não ficar ocioso no tempo livre, 
valorizando suas capacidades e competências. A animação é dividida em 7 partes 
sendo, física e motora, cognitiva, expressão plástica, comunicação, desenvolvimento 
pessoal e social, comunitária e lúdica. 
 A maioria dos idosos não estão institucionalizados, por isso é preciso desenvolver 
estratégias para alcançar esse público, pois os idosos que estão em lares tem mais 
acesso as atividades como, por exemplo, exercício físico, sessões de leitura e filmes, 
trabalhos manuais, passeios a museus, teatros, até mesmo massagens em idosos 
que estão acamados. São atividades que podem ser adequadas para cada situação, 
não deixando de lado a afetividade que é essencial. É fundamental perguntar ao idoso 
o que gostam e o que querem fazer, não ficar insistindo caso não queiram realizar a 
atividade, não alterar a rotina, aplicando a atividade se possível no mesmo horário, no 
mesmo dia, muitos jogos podem ser adaptados para os idosos e o principal ser alegre, 
paciente e carinhoso. 
 
REFERÊNCIAS 
 
FONTAINE, Roger (2000). Psicologia do Envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores. 
 
GONÇALVES, D., MARTÍN, I., GUEDES, J., PINTO, F. C. & FONSECA, A. M. (2006). 
Promoção da Qualidade de Vida dos Idosos Portugueses através da Continuidade de 
Tarefas Produtivas. Psicologia, Saúde & Doenças, 7 (1), 137-143. 
 
JACOB, LUIS. (2 007) . Animação de Idoso s. Porto: Âmbar. 
 
 
13 
Almirante Tamandaré 
Aprendizagem no espaço não escolar. 
 Nos dias em que vivemos, onde as crianças já desde muito pequenas tem 
contato com a tecnologia, é fundamental apresentar para elas livros, músicas 
transportando-as para ao mundo da fantasia despertando a sua imaginação e 
criatividade. 
 Sobre a educação não formal pode-se dizer que é uma educação voltada aos 
interesses e necessidades dos indivíduos, realizadas fora do ambiente escolar, que 
se aprende por meio de situações problemas ou desafios enfrentados em espaços 
coletivos no dia a dia, para que possam compreender o mundo em vivem. Já a 
educação informal tem objetivos relacionados ao ensino e a aprendizagem utilizando 
da socialização, fazendo com que o indivíduo desenvolva atitudes e comportamentos, 
pensando de acordo com os valores e crenças dentro de um grupo que já fazem parte, 
formando pessoas ativas com habilidades e competências cidadãs. A educação não 
formal pode contribuir muito para a educação formal se ambas estarem juntas, pois 
assim podem apresentar outros modos de aprendizagem. É fundamental que as 
escolas conheçam a realidade dos seus alunos, para a construção de uma nova 
cultura, levando em consideração principal a cultura que o aluno possui. 
 A utilização da literatura e a música têm grande contribuição para o 
desenvolvimento da criança em vários aspectos seja, no social, emocional e cognitivo. 
 Quando as crianças ouvem histórias conseguem enfrentar problemas existentes 
na infância, sentimentos como o medo, a inveja, carinho, dor, entre outros. Quanto 
mais cedo à criança ter contato com os livros, maior será a chance de se tornar um 
adulto leitor, formando um indivíduo critico com responsabilidade e atuante na 
sociedade. 
 A música se for usada no processo de ensino-aprendizagem traz grandes 
benefícios para criança, pois possibilita o desenvolvimento intelectual e a sua 
interação no ambiente social. 
 Para aprendizagem se tornar significativa, é necessário que o professor utilize 
dos conhecimentos que a criança já possui, criando atividades por meio da literatura 
e da música, despertando a curiosidade, imaginação, emoção e habilidades. 
 A primeira oficina foi realizada em espaço não escolar, utilizaram do recurso do 
Teatro das sombras, despertando nas crianças a usarem a imaginação e buscar 
 
 
14 
Almirante Tamandaré 
soluções aos problemas da história e interligar aos problemas enfrentados na 
realidade. 
 Na segunda oficina as crianças criaram desenhos com a sombra das mãos, 
explorando a imaginação e a criatividade, também foi escrita uma história com a 
técnica do papel dobrado, onde uma criança iniciou a história, passando o papel para 
outro colega para continuar onde tinha parado e assim sucessivamente até chegar na 
última criança escrevendo o final da história. 
 Na terceira oficina envolveu a literatura, foi confeccionado cenários e fantoches 
para contação e criação de histórias. 
 Na quarta oficina foi desenvolvido atividades com sucata e a contação da história 
do “Cinderelo”, oportunizando as crianças a manusear materiais diferentes e 
recicláveis, por meio de brincadeiras, despertando mais uma vez a criatividade e a 
imaginação. 
 Na quinta oficina foi contada uma história, “Era uma vez uma bruxa”, onde 
despertou perguntas e curiosidades sobre o mundo das bruxas. 
 Na sexta oficina teve o objetivo de estimular o gosto pela literatura e pela música, 
foram realizados atividades de leitura, contação de histórias e da criação de desenhos, 
com a música do baile da história do “O Cinderelo”. 
 Na sétima oficina as crianças criaram fantasias de bruxas, vampiros e monstros, 
a partir da história “Era uma vez uma bruxa”, utilizando da sua criatividade, imaginação 
e habilidades artísticas. 
 Na oitava oficina as crianças confeccionaram instrumentos musicais, 
estimulando o gosto pela música. 
 As atividades apresentadas visaram enriquecer a educação formal, sendo 
mudadas e adaptadas conforme as necessidades das crianças. As atividades quase 
sempre estavam ligadas a contação de histórias, sendo momentos de descontração 
e de participação. 
 As crianças gostaram muito de brincar com materiais diferentes e tiveram 
liberdade de criar de acordo com a sua imaginação. As oficinas de música foram 
divertidas, despertando nas crianças vários sentimentos. 
 Conclui-se que as atividades que foram realizadas no Estágio Supervisionado 
em espaço não escolar, apresentou atividades significativas, que a leitura tem grande 
influência na formação de um indivíduo, as crianças que ouvem histórias tem uma 
 
 
15 
Almirante Tamandaré 
capacidade enorme em desenvolver sua imaginação e recriando essas histórias em 
seus desenhos aguçam ainda mais a sua criatividade. As atividades com música 
desenvolvem ritmos, memória, atenção e a capacidade de comunicação. 
Por meio da teoria e prática possibilitou refletir sobre a importância da Literatura e da 
música no desenvolvimento da criança e como atividades significativas são 
importantes para aprendizagem como um todo. 
REFERÊNCIAS 
 
GONZÁLEZ, Eugenio. Necessidades educacionais específicas. Trad. Daisy Vaz de 
Moraes. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
 
FANTIM, Mônica. No mundo da brincadeira: jogos, brinquedo e cultura na 
educação infantil. Florianópolis. Cidade Futura, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
Almirante Tamandaré 
Projetos 
 
 Para obter resultados positivos em um projeto é necessário um conjunto de fatores, 
sendo eles: estudo, pesquisa, dedicação de um grupo inserido, do professor, do aluno, 
do coordenador, diretor e também da família. Mas deve-se ter em mente que nem 
sempre vai acontecer de acordo como foi planejado. 
 As vezes projetos que são desenvolvidos na escola, algumas turmas não alcançam 
os objetivos propostos, por falta de apoio e conhecimento da equipe escolar com o 
professor e seus alunos. 
 Um projeto pode ser realizado em conjunto com o outro, como a socialização entre 
escola e família, também pode contemplar outros temas do currículo escolar como 
datas comemorativas, estações do ano, entre outros. 
Para realizar um projeto educacionalé necessário: 
Titulo. 
 Onde é colocado a ideia principal, pode ser baseado em uma data comemorativa, 
em um acontecimento, em atitudes ou qualidades, procurando algo que desperte a 
atenção de imediato. 
Duração do projeto. 
 Quanto tempo vai durar, podendo ser relativo, sendo com duração de 1 semana, 1 
mês ou até mesmo 1 ano. 
Justificativa 
 Relatar quais os motivos para estar desenvolvendo o projeto, não é necessário 
escrever uma folha inteira, de 05 à 10 linhas é o suficiente. 
Objetivos geral e específicos. 
 O Objetivos geral é o foco principal do projeto, ele deve começar com verbo que 
tem a terminação em ar, er ou ir. Não precisa colocar muito objetivos, o ideal é que 
tenha de três à cinco objetivos. 
Culminância 
 A culminância é a finalização do projeto, um exemplo seria no caso de um projeto 
de ciências, mostrando por meio de uma feira curiosidades e trabalhos realizados 
pelos alunos. 
Metodologia ou procedimentos metodológicos 
 
 
17 
Almirante Tamandaré 
 A metodologia é a maneira como o professor apresenta o tema em sala de aula, 
mostrando com detalhes como trabalha o tema do projeto aplicando em suas 
atividades. 
Avaliação 
 A avaliação pode ser qualitativa, onde o professor avalia os seus alunos de acordo 
com o seu interesse nas atividades, participação, interação e socialização com os 
seus colegas e professores, ou pode ser quantitativa que durante a realização do 
projeto serão feitos outros trabalhos, apresentações, revisões no caderno e provas 
avaliativas, é feito uma soma de tudo e o resultado pode chegar no máximo 100, 
podendo o professor acrescentar ou não notas de acordo com o comportamento e 
participação do aluno. 
Anexos ou atividades a serem desenvolvidas 
 São sugestões de atividades que os professores poderão aplicar com os seus 
alunos, porém devem ser de acordo com o projeto. Os anexos são de grande valia, 
pois geralmente o professor não tem tempo e nem ferramentas suficientes para 
elaborar atividades. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, M.E.B. de. Como se trabalha com projetos (Entrevista). Revista TV 
ESCOLA. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 
SEED, nº 22, março/abril, 2002. 
 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e 
proporções. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
Almirante Tamandaré 
ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO NO ESPAÇO LÚDICO 
 
RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO 
Instituição: Brinquedoteca Reis Ludos 
Responsável Sirlandia Reis Psicóloga e Psicopedagoga 
 A brinquedoteca Reis Ludos é uma empresa especializada na promoção da 
educação e ludicidade, promove o desenvolvimento nos aspectos intelectuais, físicos, 
afetivos e sociais por meio do brincar. 
 Está embasada nas teorias de Emmi Pikler (especialista em trabalhar com 
bebês), Lev Vygotsky (demonstra sua relação com a aprendizagem social, inclusive a 
aprendizagem por meio dos brinquedos), Henri Wallon (trabalhando com as teorias 
da emoção, mostrando a importância do vínculo da criança com os objetos, pessoas 
e com coisas que estão em sua volta) e Jean Piaget (utilizando o que Piaget chamou 
de ESAR (E= exercício, S= simbólico, A= acoplagem ou montagem, R= regras), 
pensando justamente na divisão do espaço, acompanhando cada fase do 
desenvolvimento infantil, onde a criança se desenvolve integralmente. 
 Existe diversos tipos de materiais utilizados, como brinquedos de movimento, 
bonecas de diversas culturas, sendo negras, japonesas, loira, morena, mostrando a 
diversidade cultural, brinquedos de encaixe, Jogos de raciocínio lógico, livros, 
fantasias, fantoches. Tem atividades de danças, teatro, contação de história, artes, 
várias oficinas que trabalham o emocional e o autoconhecimento, oferecem também 
acompanhamento e reforço escolar. Atende várias faixas etárias, desde bebês a partir 
dos 6 meses e crianças que tenha alguma deficiência. 
 Os profissionais que trabalham na brinquedoteca são formados em Pedagogia 
com Pós em Psicopedagogia. 
 Os pais podem acompanhar e participar junto com as crianças nas brincadeiras. 
 Atendimento de segunda à sexta das 09h às 18h e sábados das 09h às 16h. 
https://www.youtube.com/watch?v=v-Kmt6WCs7c 
Data de acesso dia 17/05. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=v-Kmt6WCs7c
 
 
19 
Almirante Tamandaré 
RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO 
 
Instituição: Alana 
 
Diretora Projeto Criança e Natureza: Laís Fleury 
Pesquisadora: Bebel Barros 
 
 Alana é uma organização de impacto socioambiental, que favorece o acesso e o 
contato direto de todas as crianças com a natureza, promovendo o desenvolvimento 
integral da criança. Desenvolvendo estratégias e ações que envolvem a sociedade 
civil, organizações e o poder público, para garantir infâncias ricas em natureza. 
 O programa Criança e Natureza garante à criança uma relação afetiva e 
espontânea com o ambiente, tendo liberdade para escolher o que fazer, como brincar, 
experimentar, criar e se relacionar com o ambiente à sua maneira, por meio do contato 
físico direto, pelo corpo e pelos sentidos. Com tempo livre para brincar, na companhia 
de um adulto de referência que compartilha com ela o encantamento pela natureza. 
 Com foco em crianças de 0 a 12 anos que vivem nas diferentes realidades 
brasileiras, principalmente em contextos urbanos. 
 Os brinquedos são criados e reinventados a partir de recursos encontrados 
durante a brincadeira: o galho que vira espada, a folha que vira um barquinho. 
 O programa Criança e Natureza realiza parceria com escolas, oferecendo 
ferramentas e conteúdos para direciona-las na criação de espaços mais amplos, mais 
verdes e naturais, para que as crianças possam usufruí-los em sua vida escolar. 
Todos os materiais produzidos pelo programa são disponibilizados gratuitamente e 
online pelo site, e pelas redes sociais. A equipe do Criança e Natureza realiza 
palestras para formação e sensibilização da comunidade escolar. 
 Porém o programa não realiza atividades diretamente com as crianças, mas sim 
com as partes interessadas, sendo: educadores, instituições de ensino e cuidado, 
profissionais de saúde, mães, pais e responsáveis pelas crianças, legisladores, 
membros do executivo, ambientalistas, formadores de opinião e planejadores 
urbanos. 
https://www.youtube.com/watch?v=_GeRQKzMmCM 
 
Data de acesso dia 20/05. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=_GeRQKzMmCM
 
 
20 
Almirante Tamandaré 
RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO 
 
Instituição: Brinquedoteca Bumerangue 
Responsável: Marcela Bonetti Psicóloga 
 
 A Brinquedoteca Bumerangue é um espaço privado que atende crianças com a 
faixa etária de 02 à 12 anos, no período da manhã até à noite, com a permanência 
remunerada por hora, pensando em pais que trabalham e precisam deixar o filho em 
um período maior que o da escola, noturno ou sábado, ou para famílias que desejam 
ampliar as possibilidades lúdicas da criança. 
 Oferece brinquedos educativos, jogos, fantoches, resgate de brincadeiras 
tradicionais e oficinas culturais que proporcionam a confecção de brinquedos com 
materiais recicláveis, desenvolvendo o cognitivo e o sócio afetivo. Disponibilizando 
também um espaço externo onde as crianças podem ter contato com a natureza, por 
meio de um parque com arvorismo, tirolesa, areia, gangorra e balança com o intuito 
da criança poder brincar livre. 
 As atividades são realizadas por uma equipe multidisciplinar, de Artes Visuais, 
Cênicas, educação Física, Pedagogia e psicologia, que também auxiliam crianças que 
necessitam realizar lições de casa. 
 Atendimento de segunda à sexta das 09h às 20h e sábados das 09h às 18h e 
também agendamento Noturno até às 22h. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=KnVV_JL75fQ 
Data de acesso dia 22/05. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=KnVV_JL75fQ21 
Almirante Tamandaré 
RELATÓRIO COMPARATIVO 
 
 O espaço lúdico possibilita diferentes estímulos de aprendizagem, por meio do 
brinquedo, jogos e brincadeiras de forma livre, espontânea e prazerosa 
desenvolvendo o físico, emocional, intelectual e social. 
 Para Vygotsky (1987), a criança assim que nasce já está inserida num meio que é 
a família, e é nesta família que a criança já estabelece as primeiras relações com o 
meio físico com as pessoas que a cercam. Sendo assim a necessidade de propor 
espaços físicos para ampliar o seu desenvolvimento. 
 Com base nos relatórios, a Brinquedoteca Reis Ludos e a Brinquedoteca 
Bumerangue, ambas auxiliam no desenvolvimento integral da criança, contribuindo 
para construção do pensamento por meio do brinquedo, permitindo a criança criar seu 
mundo imaginário; experiências para aprender a dividir, a respeitar as regras, 
desenvolvendo a atenção, socialização, despertando a curiosidade, a capacidade de 
resolver problemas, de uma forma prazerosa e divertida utilizando jogos diversos; com 
a oportunidade de expressar-se livremente. 
 Por meio dos jogos, a criança desenvolve o senso de companheirismo, aprende a 
conviver, a respeitar regras. Os jogos devem constituir-se em atividades permanentes, 
seja de modo lúdico ou didático, podendo contribuir para o desenvolvimento do 
raciocínio lógico, ampliação do vocabulário e a descobrir conceitos matemáticos. 
(VIEIRA, 2002). 
 Já o programa Criança e Natureza mostra que com intencionalidade a natureza 
também pode ser um espaço lúdico e de aprendizagem, oferecendo 
inúmeros benefícios como a criatividade, imunidade, memória, sono, capacidade de 
aprendizado e sociabilidade, garantindo à criança a brincar ao ar livre, propondo uma 
variedade de situações, onde a mesma terá a autonomia de escolher os riscos que 
quer correr e aprender com isso, dessa forma a criança chegará à vida adulta mais 
confiante, capaz de lidar com as adversidades da vida. 
 Malaquias; Ribeiro (2013), esclarece que por meio da brincadeira, a criança 
experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular a criatividade, 
autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, 
do pensamento e da concentração. 
 Conclui-se que é de extrema importância os pais, educadores ter um olhar 
diferenciado, pensando no desenvolvimento das crianças, proporcionando-as o 
 
 
22 
Almirante Tamandaré 
contato com os espaços lúdicos, onde elas possam ser livres para se expressar, para 
brincar, respeitando sua faixa etária, seja nas brinquedotecas, como também utilizar 
da natureza como um meio de aprendizagem. 
 
REFERÊNCIAS 
 
VIEIRA, Ramona Mendonça. Jogos na Educação Infantil. Rio de Janeiro-RJ, 
fevereiro/2002. 
 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 
 
MALAQUIAS, Maiane Santos; RIBEIRO, Suely de Souza. A Importância do Lúdico no 
Processo de Ensino-Aprendizagem no Desenvolvimento da Infância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
Almirante Tamandaré 
ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO/ATUAÇÃO NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR 
 
RELATÓRIO JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 
 
 O jogo, o brinquedo e as brincadeiras fazem parte do universo infantil, por meio 
deles é possível à criança se desenvolver, conhecer e interagir com o mundo ao seu 
redor. 
 O brinquedo é uma forma da criança se comunicar com o seu mundo, pelo brincar 
ela expõe seus sentimentos, pensamentos e é capaz de descobrir um mundo diferente 
ao seu redor, usando sua criatividade e imaginação. 
 Os brinquedos possuem duas categorias: estruturados e não-estruturados. Os 
brinquedos estruturados, são aqueles que já vem pronto, sem a possiblidade de 
intervenção. Já os brinquedos não-estruturados, são aqueles que não são 
industrializados, a criança cria o seu próprio brinquedo com qualquer objeto conforme 
a sua imaginação, sendo uma pedra que pode se transformar em uma comidinha, o 
cabo de vassoura que se transforma em um cavalinho, bolas de papel, entre outros. 
 Segundo Kishimoto (apud, ALMEIDA, 2012): [...] o brinquedo é compreendido 
como um objeto suporte da brincadeira, ou seja, é um objeto. 
 A brincadeira pode ser de forma coletiva ou individual, dividida em três categorias: 
tradicional, faz de conta e de construção. As regras existentes na brincadeira não são 
pré estabelecidas, pois a criança pode modificar a brincadeira como ela desejar, seja 
brincando de casinha, policia ladrão, esconde-esconde, pega-pega, de acordo com a 
sua faixa etária. 
 Vygotsky 1998 apud Campos (2009, p. 18) define a brincadeira como: [...] uma 
‘situação imaginária’, na qual a criança cria relações com o pensamento e a realidade, 
podendo ser considerada como um recurso de construção do seu conhecimento, pois 
ao agir sobre os objetos, a criança vai estruturando seu tempo e espaço, 
desenvolvendo noções de causalidade, passando pela representação e, finalmente, à 
lógica. 
 Sendo assim a criança poderá desenvolver sua própria liberdade em pensar, 
refletir e representar pela sua imaginação e expressão. 
 O Jogo está ligado com o brinquedo e a brincadeira, mas é uma atividade que 
estabelece um princípio de regras, existem diversos tipos de jogos como de cartas, 
 
 
24 
Almirante Tamandaré 
tabuleiro, jogos musicais, jogos interativos, entre outros. Por meio dos jogos, é 
possível criar situações de socialização e ajudar a criança na convivência com seu 
grupo de colegas. É no jogo que a criança aprende a colaborar, a repartir, a respeitar 
regras, aprende vencer e a perder. 
 Segundo Kishimoto (1993, p. 15) Os jogos têm diversas origens e culturas que são 
transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de construir e 
desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, critérios e 
sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia, porque 
“enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais têm a 
função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social. 
 Com isso, é possível concluir que cada criança tem seu modo de aprender e de se 
sentir estimulada por um determinado objeto, assunto, jogo, brinquedo, brincadeira, 
entre outros. Cabe a nós adultos aprendermos a identificar quais aspectos ou objetos 
às crianças sentem-se mais estimuladas, contribuindo para o seu desenvolvimento. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=guxGDeTyc6E 
Data de acesso28/05 
REFERÊNCIAS 
KISHIMOTO, Tizuko M. (Org.): Jogo, brinquedo, brincadeira, e a educação. 4. ed. 
São Paulo: Cortez, 2000 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=guxGDeTyc6E
 
 
25 
Almirante Tamandaré 
 
PROJETO DIDÁTICO 
1. Caracterização: Dados da Instituição. 
 
Nome: Casa de Passagem Irmã Severina Seraglio. 
Unidade: () estadual (x) Municipal () outros: 
Endereço: Rua Miguel Muraski 
Município: Almirante Tamandaré 
Telefone para contato: (41)3657-1313 
Nome do diretor (a): Ligia Maria Gubert Souza. 
Supervisor: Fátima Cristina Nagib de Rezende 
 
 
Equipe 
 
Luciana Paiva Simões Machado 
Jaqueline Carolina França Alves 
Patrícia Lima da Silva 
 
2. Tema: 
Jogos, brinquedos e brincadeiras. 
3. Justificativa do projeto: 
 O presente projeto justifica-se como parte integrante das atividades práticas a 
serem desenvolvidas no Estágio Supervisionado I. Favorece o desenvolvimento 
físico cognitivo, afetivo e principalmente a interação e o respeito entre os colegas, 
estimula o raciocínio e a criatividade não somente de forma lúdica, mas também, de 
lazer e conhecimento, onde o brincar torna-se parte da atividade educativa. 
4. Objetivo geral 
 Proporcionar a oportunidade dos indivíduos de desenvolver a lateralidade, 
coordenaçãomotora fina, coordenação motora ampla, sentidos sensoriais 
concentração, psicomotricidade, coordenação motora grossa, equilíbrio e 
persistência. 
 
 
26 
Almirante Tamandaré 
 
5. Objetivos específicos 
 Estimular a concentração, atenção, criatividade e senso de humor; 
 Desafiar a imaginação e a curiosidade nos momentos das brincadeiras; 
 Participar da construção de conhecimentos; 
 Aprender de uma forma natural e agradável a Interagir nos momentos de 
descontração diante das dificuldades no dia a dia. 
 
 
6. Metodologia: atividades que envolvem a cooperação, autoconhecimento, 
raciocínio lógico, capacidade analítica e interpretativa, imaginação. 
Primeiro encontro: 
 Dinâmica Novelo de lã. 
 Escada do desenvolvimento. 
 Projeto de vida. 
7. Desenvolvimento: 
 Iniciaremos nesse primeiro momento com uma dinâmica Novelo de lã, para se 
apresentar e conhecer melhor os demais integrantes do grupo. Logo após será 
realizada a atividade Escada do desenvolvimento, com a intenção de que cada um 
possa saber o que ele pode e o que não pode fazer conforme sua idade, para um 
autoconhecimento de si mesmo. Finalizamos com a atividade falando sobre 
profissões, e a importância de ter um projeto de vida. 
Atividade 1 Novelo de lã. 
 Iniciaremos com todos sentados em círculo, uma das estagiárias estará 
segurando o novelo de lã com uma mão e a na outra a ponta inicial do fio. Ela irá se 
apresentar e falar um pouco sobre suas características e gostos pessoais. Em 
seguida ela segura o fio e joga o novelo para outra pessoa, fazendo o mesmo 
processo, assim sucessivamente, todos do grupo ficaram segurando o seu 
pedacinho de fio, até que a última pessoa receba o novelo, ao longo da dinâmica a 
teia vai ganhando forma e tamanho. Ao final faremos uma fala sobre o quanto as 
vidas daquele grupo são importantes e que cada um tem uma ligação com outro, 
pelo fato de suas vidas terem se cruzado, como aconteceu com a dinâmica. 
 
 
 
27 
Almirante Tamandaré 
 
Atividade 2 Escada do Desenvolvimento 
 Será apresentada para cada criança ou adolescente, uma coluna de papel 
escrito seu nome e idade. Quanto maior a idade do participante, maior será sua 
coluna. Ao visualizar todas as colunas juntas será possível perceber que elas 
formaram uma escada. Em seguida todas as crianças e adolescentes serão 
convidados a escrever (quem não souber escrever, as estagiárias estarão 
auxiliando), dentro de suas colunas, o que a idade deles lhe permite fazer e o que as 
impede. 
Atividade 3 Projetos de Vida. 
 Iniciamos a atividade mostrando cartazes com diversas profissões, explicando 
cada uma delas. Depois sentados em roda, vamos perguntar se já sabem o que 
querem ser quando “crescerem”, enfatizando a importância de ter um projeto de 
vida. Cada participante receberá uma folha e nela colocaram a profissão desejada, 
feito isso será apresentada para os demais do grupo. 
Segundo encontro: 
Metodologia: atividades que envolvem linguagem oral e escrito, afetividade e 
emoções, habilidade, coletividade e cooperação. 
 História coletiva. 
 Caixa surpresa. 
 Brincadeira do bambolê. 
Desenvolvimento. 
 Nesse segundo dia, sentados em roda, uma das estagiárias iniciará com a frase, 
“Era uma vez um menino, que...” o participante deverá continuar a história com as 
suas palavras, assim até o último finalizar. Na próxima atividade, passaremos uma 
caixa onde dentro dela tem ações que os participantes deverão executar, 
escolhendo um colega, estreitando ainda mais os laços de amizade. Finalizamos 
com a brincadeira do bambolê, desenvolvendo a coletividade e cooperação do 
grupo. 
Atividade 1 História Coletiva. 
 Uma das estagiárias irá começar uma história “Era uma vez um menino, que...” o 
participante que está ao seu lado deverá continuar da onde parou, conforme sua 
criatividade e imaginação, e assim cada um deverá continuar até chegar no último 
participante que finalizará a história. Objetivo é auxiliar no aprendizado com o senso 
de coletividade, raciocínio e imaginação. 
 
 
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Almirante Tamandaré 
 
Atividade 2 Caixa surpresa. 
 Com os participantes sentados em roda, uma caixa surpresa estará passando 
por cada um ao som de músicas que falam sobre amizade, quando a música parar, 
o participante abre a caixa surpresa e retira um papel contendo uma atividade, ele 
irá mostrar o papel para todos e depois escolher um colega para executar. Dentro da 
caixa tem imagens como (dar um abraço no colega, um perto de mão, dançar, fazer 
cócegas, pular, entre outros). Essa atividade tem como objetivo estreitar mais ainda 
os laços de amizade. 
Atividade 3 Brincadeira com bambolê. 
 Iniciamos pedindo aos participantes que de mãos dadas formem um grande 
círculo e com o bambolê entre os braços de dois indivíduos, eles terão que passar o 
bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos até chegar ao lugar que estava 
inicialmente. 
Terceiro encontro: 
Metodologia: cooperação, coletividade, equilíbrio, concentração, movimento, 
agilidade. 
 Dançando com balões. 
 Bomba. 
 Brincadeira do pirulito. 
Desenvolvimento. 
 No terceiro dia, assim como nos outros faremos uma brincadeira que seu principal 
objetivo é a cooperação e coletividade, Dançando com balões, onde o participante 
fará vários movimentos e trocando de dupla, mantendo o equilíbrio sem deixar os 
balões cair no chão. Assim será como na próxima atividade, que com os 
participantes sentados, um participante terá que passar a bolar para o outro com os 
pés sem deixar cair no chão, caso cair, todos dirão: BUM! como se fosse uma 
bomba, além de desenvolver o equilíbrio e concentração, também exige a 
cooperação do colega. Finalizamos com a importância de um ajudar o outro, 
desenvolvendo o espirito de equipe, com a brincadeira do pirulito. 
 
 
 
 
 
 
29 
Almirante Tamandaré 
 
Atividade 1 Dançando com balões. 
 Formando vários pares, cada dupla receberá um balão, um participante irá 
encher o balão, pediremos que se movimentem e dancem conforme a música 
equilibrando o balão sem deixar cair no chão, jogando o balão um para o outro, a 
estagiária orienta que comecem usar qualquer parte do corpo, a música fará pausas, 
nisso cada participante troca de dupla e assim sucessivamente até a música 
finalizar. Praticando as habilidades formativas, por meio da ajuda mútua, 
cooperação, coletividade. 
Atividade 2 Bomba. 
 Com os participantes sentados em círculo, a estagiária entrega a bola para um 
participante que deverá passar para o outro utilizando os pés. Os participantes não 
poderão deixar a bola tocar no chão e nem utilizar as mãos para passar para o 
colega, se por acaso a bola tocar no chão, todos dizem: BUM! A brincadeira 
continua conforme o interesse dos participantes. 
Atividade 3 Brincadeira do pirulito. 
 Cada participante receberá um pirulito na embalagem, com as instruções da 
estagiária, irão segurar o pirulito com a mão esquerda, e a mão direita deverá ficar 
para trás, com isso a estagiária irá pedir para que tentem abrir o pirulito apenas com 
uma mão, alguns irão desistir, outros tentaram, mas dificilmente vão conseguir, 
depois de algumas tentativas a estagiária pedirá que o colega ao lado o ajude, 
mostrando a importância de um ajudar o outro, desenvolvendo o espírito de equipe. 
Quarto encontro: 
Metodologia: atenção, cooperação, agilidade, coordenação motora; 
 A parte que está faltando. 
 Amarelinha cooperativa. 
 Pega-Pega corrente. 
Desenvolvimento: 
 No quarto dia, iniciaremos mostrando algumas imagens, mas estará faltando uma 
parte em cada imagem apresentada, nesse momento explicaremos que para 
completar a imagem deverão em grupo achar a parte que está faltando, e assim 
decifrar a imagem, estimulando a integração dos participantes bem como a 
cooperação e agilidade. Após faremos uma amarelinha, onde pediremos que os 
participantes formemduplas, que deverão pular fazendo os mesmos movimentos, 
depois de algum tempo, faremos com três ou mais pessoas, até onde for possível. 
 
 
30 
Almirante Tamandaré 
Finalizamos com a brincadeira do Pega-Pega corrente, mostrando situações de 
ajuda e cooperação em grupo. 
 Atividade 1 A parte que está faltando. 
 Algumas imagens serão apresentadas para os participantes, porém estará 
faltando algumas partes que estão escondidas, os participantes terão que encontra-
las para poder completar e decifrar a imagem. Estimulando a integração dos 
participantes bem como a cooperação e agilidade. 
Atividade 2 Amarelinha Cooperativa. 
 A estagiária pede para que formem duplas, explicando que terão que pular a 
amarelinha, combinando os saltos e se ajudando para manter o equilíbrio, não 
podendo mudar a direção dos pés depois que toca o solo. Depois de algum tempo, a 
estagiária sugere que formem grupos de três, quatro, cinco e até quanto for possível. 
Atividade 3 Pega-Pega Corrente. 
 A brincadeira é semelhante ao pega-pega, mas cada jogador que é pego terá que 
dar a mão para o pegador e também começa a perseguir os outros participantes. 
Cada jogador capturado se une formando uma grande corrente. Quanto maior a 
corrente, mais difícil será para os perseguidores alcançarem os perseguidos, os 
participantes devem criar estratégias para que possam ajudar na captura, como 
formar um ‘paredão’ para não deixar ninguém passar. Após será discutida as 
situações de ajuda e cooperação em grupo. 
Quinto encontro: 
Metodologia: movimento, habilidades motoras, equilíbrio, agilidade, atenção, 
concentração, criatividade e imaginação. 
 Caneta na garrafa; 
 Lençolbol; 
 Vamos fazer massinha? 
Desenvolvimento: 
 Nesse quinto e último encontro, começaremos perguntando o que acharam das 
atividades, deixando cada um se expressar, após esse dialogo vamos chamar todos 
para que possam participar das brincadeiras, começaremos com a brincadeira da 
caneta na garrafa, com que todos possam ter concentração um ajudando o outro 
realizar a atividade. Após essa brincadeira passaremos para outra brincadeira, 
lençolbol, todos que participarem consigam acertar a bola no cesto. Por último 
estaremos perguntando para os participantes, se todos sabem como são feitas as 
massinhas de modelar. Feito isso será realizada o preparo da massinha e depois 
 
 
31 
Almirante Tamandaré 
distribuído para cada um explorar de acordo com a sua criatividade e imaginação. 
Finalizamos com uma confraternização com as crianças com pipoca e refrigerante. 
No final agradeceremos a todos que participaram e em forma de agradecimento 
deixaremos uma lembrança, um lápis de escrever com um livrinho na parte de traz 
com o dizer “lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu 
conhecimento”. Para que eles possam lembrar da nossa passagem na instituição. 
Atividade 1 Caneta na garrafa. 
 O barbante deve ser dividido em pedaços iguais de, mais ou menos, dois metros 
de comprimento, um por participante. As pontas dos pedaços devem ser unidas e 
amarradas no centro. Nessa junção entre as partes, deve ser amarrado um pequeno 
pedaço de barbante (de aproximadamente 30 cm) preso a uma caneta. A garrafa 
deve ser posta no chão e com as cordas esticadas, a equipe deve colocar a caneta 
dentro da garrafa. O mesmo pode ser feito com os participantes de olhos fechados 
ou de costas para a garrafa. Nesse caso, as instruções para o movimento deve ser 
dado por um dos participantes. 
Atividade 2 Lençolbol 
 No Lençolbol, os integrantes da equipe seguram as extremidades de um lençol 
e controlam uma bola em cima desse lençol. A equipe deve executar uma tarefa: 
encestar a bola ou realizar um determinado percurso. 
Atividade 3 Vamos fazer massinha? 
 Iniciaremos a atividade perguntado se todos sabem como são feitas as 
massinhas de modelar. Então com os materiais necessários, começaremos fazer a 
massinha, utilizando uma grande bacia, colocaremos a farinha de trigo, o sal, água, 
óleo misturando todos os ingredientes, até a mistura se tornar homogênea. Feito 
isso, iremos distribuir para cada participante um pouco de massinha, permitindo que 
o mesmo possa sentir a textura, deixando à vontade para explorar a sua criatividade 
e imaginação. Com o objetivo de estimular o desenvolvimento da coordenação 
motora fina e permitindo a construção do conhecimento do indivíduo. 
8. Recursos: 
 Novelo de lã; 
 Folha sulfite; 
 Lápis de cor; 
 Canetas; 
 Caixa de sapatos; 
 Caixa de Papelão; 
 
 
32 
Almirante Tamandaré 
 Lençol; 
 Bola; 
 Farinha de trigo, água, sal, óleo; 
 Caneta; 
 Garrafa; 
 Barbante; 
 Bambolê; 
 Rádio ou caixa de som. 
 Pirulitos; 
 Bexigas. 
9. Avaliação 
10. Referências Bibliográficas 
VASCONCELLOS, C.S. Planejamento Plano de ensino-aprendizagem e projeto 
educativo. São Paulo: Libertad, 1995. 
CRUZ, José Marcos de Oliveira. Processo de ensino-aprendizagem na sociedade da 
informação. 
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 
ed. São Paulo: Cortez, 1988. 
Brotto, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de 
convivência. Santos/SP. 2ª ed. Projeto Cooperação, 2002. 
Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo. Cortez, 
1992. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
Almirante Tamandaré 
RELATÓRIO DO VÍDEO DA APRESENTAÇÃO 
 
 Em decorrência da Pandemia da Covid-19, fizemos a apresentação do nosso 
Projeto por meio do vídeo, foi dividido e cada uma ficou responsável por uma parte, 
começando pela integrante do grupo Luciana, onde a mesma iniciou, falando um 
pouco sobre o projeto, mostrando os objetivos propostos e a instituição escolhida para 
aplicação do projeto que é a Casa de Passagem. 
 Logo após iniciei falando sobre as atividades que foram pensadas no público 
atendido na Casa de Passagem, enfatizando que seu principal objetivo é cooperação, 
coletividade e afetividade do grupo, começando pela dinâmica Novelo de lã, para 
conhecer melhor os participantes, depois foi falado sobre a atividade da escada do 
desenvolvimento mostrando que cada um conforme a sua idade pode auxiliar nos 
afazeres e contribuindo com o outro e finalizando esse primeiro dia com a atividade 
das profissões mostrando a importância de ter um Projeto de vida. 
 Em seguida foi mostrado o segundo dia e as atividades que foram pensadas 
começando pela atividade história coletiva, onde todos participam e cada um constrói 
a história conforme sua criatividade e imaginação. Após essa atividade foi 
apresentada uma Caixa Surpresa, onde dentro dela tem vários comandos, como 
(escolher um colega para dar um abraço, dançar, fazer cocegas, entre outros), com a 
intenção de estreitar mais ainda os laços de amizade e também uma brincadeira com 
o bambolê, onde cada participante tem que passar o bambolê sem deixar cair no chão, 
de mãos dadas com o colega ao lado. 
 Por fim, finalizei com o terceiro dia, uma das atividades apresentadas foi a Dança 
com balões, onde os participantes teriam de ter equilíbrio e cooperação, depois com 
a brincadeira Bomba, onde cada participante deveria passar a bola com os pés para 
quem estivesse ao seu lado sem deixar cair no chão, se caísse todos diziam: BUM! 
Para terminar esse dia foi explicado a importância de um ajudar o outro, 
desenvolvendo o espirito de equipe com a brincadeira do pirulito. 
 A próxima integrante que apresentou o vídeo foi a Patrícia, terminando de mostrar 
as atividades do quarto e quinto dia. 
 Apesar de ser uma experiência nova com o vídeo, foi muito gratificante, pois 
tivemos a oportunidade de compreender melhor o que é um projeto, como realiza-lo e 
sua importância. 
 
 
 
34 
Almirante Tamandaré 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O desenvolvimento deste trabalho, fez com que pudesse compreendera 
importância que Estágio Supervisionado tem para o acadêmico e como funciona a 
função do pedagogo na prática, por meio de atividades que foram desenvolvidas. 
Porém quando foi para fazer as visitas nos espaços lúdicos, foi decretado Quarentena, 
devido a Pandemia da COVID-19, o trabalho foi adaptado e foram feitos relatórios de 
vídeos relacionados aos temas propostos. Em relação ao Projeto, foram feitas 
pesquisas sobre o lugar e atividades que poderiam ser aplicados conforme o público 
atendido, a apresentação do projeto também foi feita por vídeo. 
 Com os textos que foram apresentados em relação aos espaços lúdicos, tive 
oportunidade de conhecer melhor como funciona uma brinquedoteca e também como 
posso realizar atividades para idosos e principalmente como as atividades em 
espaços não escolares se tornam significativas, quando planejadas pensando na 
aprendizagem como um todo. 
 Obtive conhecimento de brinquedotecas que promovem o desenvolvimento em 
diversos aspectos da criança, sendo intelectuais, físicos, afetivos e sociais por meio 
do brincar. E um programa muito interessante que por meio da natureza oferece à 
criança uma relação afetiva e espontânea com o ambiente, onde ela tem liberdade 
para escolher o que fazer, como brincar, experimentar, criar e se relacionar com o 
ambiente à sua maneira, por meio do contato físico direto, pelo corpo e pelos sentidos. 
 Com o relatório sobre jogos, brinquedos e brincadeiras foi possível entender que 
que cada criança tem seu modo de aprender, por meio de um determinado objeto, 
assunto, jogo, brinquedo, brincadeira, porém cabe aos adultos identificar quais 
aspectos ou objetos às crianças sentem-se mais estimuladas, contribuindo para o seu 
desenvolvimento. 
 Foi a partir do relatório que comecei o projeto, onde foi pensado justamente em 
atividades, jogos e brincadeiras em um espaço não escolar, para crianças e 
adolescentes que moram na Casa de passagem. Todas as atividades foram 
intencionadas, tendo como objetivo principal estimular a cooperação, a coletividade e 
afetividade, enfatizando a importância do trabalho em equipe para melhorar a 
convivência do grupo, mostrando que um depende do outro. 
 
 
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Almirante Tamandaré 
 De forma geral fiquei bastante satisfeita com toda aprendizagem que obtive nesse 
módulo e agradeço a supervisora de estágio Nelci Gonçalves Dorigon, por toda 
informação e sugestões oferecidas, foram muito importantes e por meio delas fizeram 
com que todo conhecimento que me foi passado na teoria, pudesse colocar em 
prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Almirante Tamandaré 
ANEXOS

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