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JAQUELINE CAROLINA FRANÇA ALVES 10/2018 DOSSIÊ ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Almirante Tamandaré 2020 JAQUELINE CAROLINA FRANÇA ALVES 10/2018 DOSSIÊ ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Dossiê apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade Instituto Superior de Ensino do Paraná – FAINSEP, como requisito para aprovação no módulo: Estágio Supervisionado I. Prof.ª Me Nelci Gonçalves Dorigon Almirante Tamandaré 2020. TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIÁRIO O estágio supervisionado é totalmente presencial. A carga horária deverá ser cumprida integralmente, de acordo com o cronograma presente no módulo. Não é permitida nenhuma falta nos encontros presenciais do estágio. Somente em casos de extrema necessidade, será permitida uma falta, a ser comunicada à supervisora de estágio, logo após o ocorrido, sendo que a carga horária, que é de 4 horas, deverá ser compensada com mais uma atuação em sala. Esta deverá ter um plano de aula e um relatório. O cronograma de estágio tem todas as atividades e a carga horária prevista para o cumprimento do módulo, sendo que as atividades deverão ser entregues com uma semana de antecedência para a correção. O aluno que não integralizar toda a carga horária ou não desenvolver as atividades previstas dentro das normas será reprovado por não cumprir tais requisitos. O estágio supervisionado será desenvolvido ao longo do semestre e não oferece segunda ou terceira oportunidade de avaliação. O estagiário deverá apresentar-se devidamente uniformizado (com a camiseta da FAINSEP) durante os estágios para cumprir suas atividades. O estagiário deverá seguir todas as normas estabelecidas pela escola ou instituição em que será realizado o estágio. Os relatórios deverão fazer referência aos textos que constam no dossiê, caso seja de pesquisa da Internet, colocar a fonte. As fichas de observação e os relatórios deverão ser manuscritos, com letra pedagógica e legível. Não serão permitidos relatórios e fichas de observação sucintos. Na entrega do dossiê final, não será permitida a espera da encadernação ou qualquer ajuste, acarretando na reprova do aluno. Os relatórios que não constarem referências aos textos de apoio e às atividades propostas sofrerão perda de avaliação. As fichas de observação e os relatórios em que forem constatadas cópias parcial ou total serão desconsiderados, e o estagiário perderá a carga horária relativa ao mesmo e terá nota zero, sendo consequentemente reprovado, de acordo com Artigo 30 do Regimento de Estágio. Conforme determinação da FAINSEP, os e-mails devem ser enviados do e-mail institucional de um dos componentes do grupo ao professor, ou seja, não serão recebidas mensagens enviadas de e- mails de terceiros. O critério de avaliação está no Regulamento de Estágio, no Capítulo XII, Artigos de número 26 ao 31. Estou ciente deste compromisso. Almirante Tamandaré ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................06 2.OBJETIVOS...........................................................................................................08 2.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................................08 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................08 3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................09 3.1 A BRINQUEDOTECA, ESPAÇO LÚDICO E PEDAGÓGICO.............................09 3.2 DINAMIZAÇÃO DA ANIMAÇÃO DE IDOSOS....................................................11 3.3 APRENDIZAGEM NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR..............................................13 3.4 PROJETOS.........................................................................................................15 4. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO NO ESPAÇO LÚDICO ........................................18 4.1 RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO.........................................................................18 4.2 BRINQUEDOTECA REIS LUDOS......................................................................18 4.3 PROJETO NATUREZA E CRIANÇA..................................................................19 4.4 BRINQUEDOTECA BUMERANGUE..................................................................20 4.5 RELATÓRIO COMPARATIVO............................................................................21 5. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO/ATUAÇÃO NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR...........23 5.1 RELATÓRIO JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS.................................23 5.2 PROJETO............................................................................................................25 5.3 RELATÓRIO DO VÍDEO DA APRESENTAÇÃO.................................................33 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................34 7. ANEXOS................................................................................................................36 6 Almirante Tamandaré INTRODUÇÃO De acordo com a Resolução Nº 1/2006 CNE/CP, de 15/05/06, do Parecer nº 3/2006 CNE/CP de 21/02/2006 e do Parecer nº 5/2005 CNE/CP de 13/12/2005, Resolução CNE/CP nº 02/2015 e do Projeto do curso de Pedagogia, o estágio curricular supervisionado I terá a duração mínima de 80h. Os cursistas serão orientados em atividades de planejamento, execução e avaliação de atividades, aprofundando os conteúdos estudados durante os módulos do curso. Sendo uma exigência do curso de Pedagogia da Faculdade Instituto Superior de Educação do Paraná, cabe os cursistas respeitar as atribuições, direitos e deveres estabelecidos no Regulamento de Estágio sob a orientação e acompanhamento da Prof.ª Me Nelci Gonçalves Dorigon. O Estágio Supervisionado é a ponte entre a teoria e a prática, propõem ao aluno a possibilidade de aplicar os conhecimento acadêmicos adquiridos na instituição, tendo um contato direto com a realidade, mostrando uma forma de trabalhar em espaços não escolares, como abrigos e asilos. Possibilitando formar pedagogos com uma análise mais crítica, oferecendo novas maneiras de fazer educação e como podem ser construídas. Devido à situação em que estamos vivendo, por causa da Pandemia da COVID- 19, o trabalho teve que ser adaptado, pois não foi possível fazer visitas presenciais nos espaços lúdicos e nem no lugar onde seria aplicado o projeto, ao invés disso foram feitos relatórios de vídeos relacionados com os temas sugeridos. O presente trabalho irá mostrar a fundamentação teórica sobre o que é brinquedoteca, como funciona e qual a sua importância na aprendizagem da criança; Também irá mostrar algumas atividades e como trabalhar com os idosos; O que é preciso e como acontece a aprendizagem no espaço não escolar; E dicas para a realização de um projeto. Após foram feitos relatórios de espaços lúdicos, sendo brinquedotecas e como a natureza também pode se transformar em um espaço lúdico. Apresentará um relatório sobre Jogos, brinquedos e brincadeiras e sua importância na vida da criança. 7 Almirante Tamandaré E por fim a realização de um Projeto em espaço não escolar, foi pensado na Casa de Passagem, lugar onde abriga crianças e adolescentes, as atividades propostas foram diversos jogos e brincadeiras. 8 Almirante Tamandaré OBJETIVOS Geral Oferecer oportunidades de observação,participação e atuação em espaços não escolares e espaços lúdicos. Específicos Desenvolver habilidades de observação, participação e análise das situações reais das funções do pedagogo. Construir um projeto didático e aplicá-lo na prática em instituições e posterior avaliação dos resultados alcançados. Estabelecer vínculos com indivíduos, em espaços não escolares e lúdicos, reconhecendo a importância do brincar para o desenvolvimento do ser humano. Participar do funcionamento das Brinquedotecas, identificando sua especificidade, sua organização e importância. 9 Almirante Tamandaré FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A brinquedoteca, espaço lúdico e pedagógico. As crianças nos dias de hoje, estão à procura de espaços de acordo com a sua idade, elas precisam de um espaço para que possam ser elas mesmas, um lugar com tranquilidade e segurança e sendo acima de tudo respeitadas. Existem diversos lugares para que isso aconteça, mas para obter um processo de aprendizagem onde brincando possam aprender ao mesmo tempo, foi destinado um lugar especifico para elas, a brinquedoteca. A brinquedoteca é um espaço que possibilita a criança aprender por meio de jogos, brincadeiras e brinquedos, onde desenvolve sua criatividade, libera emoções, adquire conhecimentos e socializa com crianças com a sua faixa etária. Nas escolas a brinquedoteca tem uma grande importância, oferece um suporte pedagógico, auxilia no desenvolvimento da criança, criando um ambiente de socialização, possibilitando uma convivência com regras e limites. A brinquedoteca surgiu em meados de 1934, em Los Angeles, devido à quantidade de roubos em uma loja próxima a escola, na tentativa de pôr um fim nos roubos, a loja decidiu emprestar os brinquedos para as crianças e para escola um método conhecido como toyloam, existente até nos dias de hoje nos EUA. Em 1963 em Estocolmo/Suécia surgiu a Ludoteca, que além de emprestar os brinquedos para crianças especiais, prestava serviços de orientação para os pais. Em 1967 na Inglaterra surgiram as Toy Libraries (biblioteca de brinquedos). Porém só em 1976 em Londres em um congresso sobre brinquedoteca ganhou outras funções se expandindo para outros países. No Brasil surgiu a Ludoteca da APAE, onde fazia rodízio de brinquedos entre crianças especiais. Em 1981 surgiu à primeira brinquedoteca no Brasil em Indianápolis, seu objetivo era criar um espaço onde criança pudesse se sentir estimulada e poder brincar livremente. Em 1984, criou-se a Associação Brasileira de Brinquedotecas com o intuito de divulgar, incentivar, orientar as pessoas e instituições, com isso começou a surgir brinquedotecas em todos os estados brasileiros. Atualmente as brinquedotecas estão espalhadas, em diversos espaços sendo educacionais, centros médicos e até mesmo em alguns espaços residências. 10 Almirante Tamandaré Seus principais objetivos são de proporcionar as crianças brincadeiras e jogos que estimulem seu raciocínio lógico, coordenação motora e a criatividade, para que assim possa aprender de forma mais harmoniosa prazerosa. A brinquedoteca proporciona a criança um espaço onde ela pode viver situações do seu dia a dia, criando e desenvolvendo sua própria personalidade, seus valores e atitudes de convivência diante de outras crianças. Devido ao seu crescimento foi necessário ter um profissional adequado que pudesse trabalhar dentro da brinquedoteca, o Brinquedista que deve ter conhecimento no processo de desenvolvimento por meio do brincar, podendo mediar, planejar, organizar atividades que levam a aprendizagem, não somente por diversão, mas sim ter um sentido dentro da brincadeira. O brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver por completo, é uma importante forma de comunicação que por meio deste ato a criança aprende a reproduzir suas vivencias. De fato se faz necessário empregar jogos, brinquedos e brincadeiras na infância de uma criança para obter um desenvolvimento amplo que além de desenvolver a curiosidade, autoconfiança, autonomia, contribui para a construção da linguagem, concentração e atenção e com certeza trará grandes resultados no futuro, tornando um adulto eficiente e equilibrado. REFERÊNCIAS Brougère, G. (1990). Da brincadeira ao brinquedo na educação pré-escolar. Trabalho apresentado. II Congresso Brasileiro do Brinquedo na Educação de Crianças de 0 a 6 anos, FEUSP, São Paulo. Bomtempo, E. (1990). Brinquedo: Critérios de classificação e análise. Cadernos do E.D.M., 2, (2), 36-44. CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar / Nylse Helena Silva Cunha.—3 ed. São Paulo: Vetor 2001. 11 Almirante Tamandaré Dinamização da animação de idosos por Luís Jacob As atividades lúdicas para os idosos são fundamentais e trazem benefícios, como alegria, diversão, socialização e interação, porém devem ser diferenciadas das atividades que são para crianças e jovens, pois alguns têm limitações físicas e até mesmo mentais, por isso se faz necessária uma estimulação referente ao passado, tudo que já foi vivido e trazendo para realidade que vive. É importante pensar em jogos e brincadeiras que não tragam nem um risco para o idoso, principalmente aquelas que são de movimento, para prevenir quedas e outros males. Pensar em atividades que apresentam posições mais confortáveis, com objetivos mais específicos, por meio da leitura e ilustrações, adaptando a uma linguagem, porém não infantilizada. Optando por jogos cooperativos e estimular o uso da memória, contudo evitar jogos da memória com tempo, pois pode causar uma certa ansiedade no idoso. Deixar o ambiente que for realizar a atividade já organizado, procurar conhecer o nível escolar do grupo, para poder realizar atividades conforme a escolaridade. Faz-se necessário avisar antecipadamente o idoso caso precise tirar os sapatos, ou deitar no chão, utilizar roupas adequadas e confortáveis para a atividade. Deve-se prestar atenção se caso algum idoso tenha alguma dificuldade para executar a tarefa e auxiliá-lo. Utilizar materiais práticos evitando objetos pequenos. Fazer as divisões dos grupos no máximo de 6 idosos, para que todos possam participar dos jogos. Evitar usar nomes de brincadeiras infantis e palavras no diminutivo. Ter sempre uma premiação após uma tarefa cumprida ou um jogo, uma lembrancinha simples para motivar mais ainda os idosos. Adaptar uma linguagem de fácil compreensão, não utilizar termos técnicos. Fazer uma demonstração prévia da atividade que será realizada, explicando mais de uma vez para melhor entendimento. Os jogos teatrais podem ser utilizados, desde que o grupo já tenha um certo grau de convivência; Utilizar músicas de preferência do grupo. Ter outra atividade em mente, se algum imprevisto acontecer. As atividades podem ser organizadas em dez oficinas. O idoso compreender melhor a atividade se for realizada de modo lúdico e quando tem oportunidade de vivê-lo, oferece diversos benefícios, pois quando adaptados conforme a faixa etária e de acordo com as suas limitações, gera uma estimulação geral e cognitiva e principalmente na memória. 12 Almirante Tamandaré Sobre a animação de idosos Devido à diminuição das capacidades físicas, o idoso acaba alterando os seus hábitos diários causando algumas consequências, diminuindo sua autoestima, concentração, movimentos, levando a solidão e isolamento social, por isso que existe uma grande probabilidade de alguns desenvolverem a doença de Alzheimer. A animação de idosos nada mais é, do que uma maneira de desenvolver mais qualidade de vida para quem já viveu por muito, estimulando a mente, o físico e a afetividade. Com o objetivo de fazer o idoso encarar a velhice de modo natural e de forma positiva, promovendo novasdescobertas, proporcionando uma vida mais harmoniosa e dinâmica, ocupando o tempo para não ficar ocioso no tempo livre, valorizando suas capacidades e competências. A animação é dividida em 7 partes sendo, física e motora, cognitiva, expressão plástica, comunicação, desenvolvimento pessoal e social, comunitária e lúdica. A maioria dos idosos não estão institucionalizados, por isso é preciso desenvolver estratégias para alcançar esse público, pois os idosos que estão em lares tem mais acesso as atividades como, por exemplo, exercício físico, sessões de leitura e filmes, trabalhos manuais, passeios a museus, teatros, até mesmo massagens em idosos que estão acamados. São atividades que podem ser adequadas para cada situação, não deixando de lado a afetividade que é essencial. É fundamental perguntar ao idoso o que gostam e o que querem fazer, não ficar insistindo caso não queiram realizar a atividade, não alterar a rotina, aplicando a atividade se possível no mesmo horário, no mesmo dia, muitos jogos podem ser adaptados para os idosos e o principal ser alegre, paciente e carinhoso. REFERÊNCIAS FONTAINE, Roger (2000). Psicologia do Envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores. GONÇALVES, D., MARTÍN, I., GUEDES, J., PINTO, F. C. & FONSECA, A. M. (2006). Promoção da Qualidade de Vida dos Idosos Portugueses através da Continuidade de Tarefas Produtivas. Psicologia, Saúde & Doenças, 7 (1), 137-143. JACOB, LUIS. (2 007) . Animação de Idoso s. Porto: Âmbar. 13 Almirante Tamandaré Aprendizagem no espaço não escolar. Nos dias em que vivemos, onde as crianças já desde muito pequenas tem contato com a tecnologia, é fundamental apresentar para elas livros, músicas transportando-as para ao mundo da fantasia despertando a sua imaginação e criatividade. Sobre a educação não formal pode-se dizer que é uma educação voltada aos interesses e necessidades dos indivíduos, realizadas fora do ambiente escolar, que se aprende por meio de situações problemas ou desafios enfrentados em espaços coletivos no dia a dia, para que possam compreender o mundo em vivem. Já a educação informal tem objetivos relacionados ao ensino e a aprendizagem utilizando da socialização, fazendo com que o indivíduo desenvolva atitudes e comportamentos, pensando de acordo com os valores e crenças dentro de um grupo que já fazem parte, formando pessoas ativas com habilidades e competências cidadãs. A educação não formal pode contribuir muito para a educação formal se ambas estarem juntas, pois assim podem apresentar outros modos de aprendizagem. É fundamental que as escolas conheçam a realidade dos seus alunos, para a construção de uma nova cultura, levando em consideração principal a cultura que o aluno possui. A utilização da literatura e a música têm grande contribuição para o desenvolvimento da criança em vários aspectos seja, no social, emocional e cognitivo. Quando as crianças ouvem histórias conseguem enfrentar problemas existentes na infância, sentimentos como o medo, a inveja, carinho, dor, entre outros. Quanto mais cedo à criança ter contato com os livros, maior será a chance de se tornar um adulto leitor, formando um indivíduo critico com responsabilidade e atuante na sociedade. A música se for usada no processo de ensino-aprendizagem traz grandes benefícios para criança, pois possibilita o desenvolvimento intelectual e a sua interação no ambiente social. Para aprendizagem se tornar significativa, é necessário que o professor utilize dos conhecimentos que a criança já possui, criando atividades por meio da literatura e da música, despertando a curiosidade, imaginação, emoção e habilidades. A primeira oficina foi realizada em espaço não escolar, utilizaram do recurso do Teatro das sombras, despertando nas crianças a usarem a imaginação e buscar 14 Almirante Tamandaré soluções aos problemas da história e interligar aos problemas enfrentados na realidade. Na segunda oficina as crianças criaram desenhos com a sombra das mãos, explorando a imaginação e a criatividade, também foi escrita uma história com a técnica do papel dobrado, onde uma criança iniciou a história, passando o papel para outro colega para continuar onde tinha parado e assim sucessivamente até chegar na última criança escrevendo o final da história. Na terceira oficina envolveu a literatura, foi confeccionado cenários e fantoches para contação e criação de histórias. Na quarta oficina foi desenvolvido atividades com sucata e a contação da história do “Cinderelo”, oportunizando as crianças a manusear materiais diferentes e recicláveis, por meio de brincadeiras, despertando mais uma vez a criatividade e a imaginação. Na quinta oficina foi contada uma história, “Era uma vez uma bruxa”, onde despertou perguntas e curiosidades sobre o mundo das bruxas. Na sexta oficina teve o objetivo de estimular o gosto pela literatura e pela música, foram realizados atividades de leitura, contação de histórias e da criação de desenhos, com a música do baile da história do “O Cinderelo”. Na sétima oficina as crianças criaram fantasias de bruxas, vampiros e monstros, a partir da história “Era uma vez uma bruxa”, utilizando da sua criatividade, imaginação e habilidades artísticas. Na oitava oficina as crianças confeccionaram instrumentos musicais, estimulando o gosto pela música. As atividades apresentadas visaram enriquecer a educação formal, sendo mudadas e adaptadas conforme as necessidades das crianças. As atividades quase sempre estavam ligadas a contação de histórias, sendo momentos de descontração e de participação. As crianças gostaram muito de brincar com materiais diferentes e tiveram liberdade de criar de acordo com a sua imaginação. As oficinas de música foram divertidas, despertando nas crianças vários sentimentos. Conclui-se que as atividades que foram realizadas no Estágio Supervisionado em espaço não escolar, apresentou atividades significativas, que a leitura tem grande influência na formação de um indivíduo, as crianças que ouvem histórias tem uma 15 Almirante Tamandaré capacidade enorme em desenvolver sua imaginação e recriando essas histórias em seus desenhos aguçam ainda mais a sua criatividade. As atividades com música desenvolvem ritmos, memória, atenção e a capacidade de comunicação. Por meio da teoria e prática possibilitou refletir sobre a importância da Literatura e da música no desenvolvimento da criança e como atividades significativas são importantes para aprendizagem como um todo. REFERÊNCIAS GONZÁLEZ, Eugenio. Necessidades educacionais específicas. Trad. Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artmed, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FANTIM, Mônica. No mundo da brincadeira: jogos, brinquedo e cultura na educação infantil. Florianópolis. Cidade Futura, 2000. 16 Almirante Tamandaré Projetos Para obter resultados positivos em um projeto é necessário um conjunto de fatores, sendo eles: estudo, pesquisa, dedicação de um grupo inserido, do professor, do aluno, do coordenador, diretor e também da família. Mas deve-se ter em mente que nem sempre vai acontecer de acordo como foi planejado. As vezes projetos que são desenvolvidos na escola, algumas turmas não alcançam os objetivos propostos, por falta de apoio e conhecimento da equipe escolar com o professor e seus alunos. Um projeto pode ser realizado em conjunto com o outro, como a socialização entre escola e família, também pode contemplar outros temas do currículo escolar como datas comemorativas, estações do ano, entre outros. Para realizar um projeto educacionalé necessário: Titulo. Onde é colocado a ideia principal, pode ser baseado em uma data comemorativa, em um acontecimento, em atitudes ou qualidades, procurando algo que desperte a atenção de imediato. Duração do projeto. Quanto tempo vai durar, podendo ser relativo, sendo com duração de 1 semana, 1 mês ou até mesmo 1 ano. Justificativa Relatar quais os motivos para estar desenvolvendo o projeto, não é necessário escrever uma folha inteira, de 05 à 10 linhas é o suficiente. Objetivos geral e específicos. O Objetivos geral é o foco principal do projeto, ele deve começar com verbo que tem a terminação em ar, er ou ir. Não precisa colocar muito objetivos, o ideal é que tenha de três à cinco objetivos. Culminância A culminância é a finalização do projeto, um exemplo seria no caso de um projeto de ciências, mostrando por meio de uma feira curiosidades e trabalhos realizados pelos alunos. Metodologia ou procedimentos metodológicos 17 Almirante Tamandaré A metodologia é a maneira como o professor apresenta o tema em sala de aula, mostrando com detalhes como trabalha o tema do projeto aplicando em suas atividades. Avaliação A avaliação pode ser qualitativa, onde o professor avalia os seus alunos de acordo com o seu interesse nas atividades, participação, interação e socialização com os seus colegas e professores, ou pode ser quantitativa que durante a realização do projeto serão feitos outros trabalhos, apresentações, revisões no caderno e provas avaliativas, é feito uma soma de tudo e o resultado pode chegar no máximo 100, podendo o professor acrescentar ou não notas de acordo com o comportamento e participação do aluno. Anexos ou atividades a serem desenvolvidas São sugestões de atividades que os professores poderão aplicar com os seus alunos, porém devem ser de acordo com o projeto. Os anexos são de grande valia, pois geralmente o professor não tem tempo e nem ferramentas suficientes para elaborar atividades. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M.E.B. de. Como se trabalha com projetos (Entrevista). Revista TV ESCOLA. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, nº 22, março/abril, 2002. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proporções. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1999. 18 Almirante Tamandaré ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO NO ESPAÇO LÚDICO RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO Instituição: Brinquedoteca Reis Ludos Responsável Sirlandia Reis Psicóloga e Psicopedagoga A brinquedoteca Reis Ludos é uma empresa especializada na promoção da educação e ludicidade, promove o desenvolvimento nos aspectos intelectuais, físicos, afetivos e sociais por meio do brincar. Está embasada nas teorias de Emmi Pikler (especialista em trabalhar com bebês), Lev Vygotsky (demonstra sua relação com a aprendizagem social, inclusive a aprendizagem por meio dos brinquedos), Henri Wallon (trabalhando com as teorias da emoção, mostrando a importância do vínculo da criança com os objetos, pessoas e com coisas que estão em sua volta) e Jean Piaget (utilizando o que Piaget chamou de ESAR (E= exercício, S= simbólico, A= acoplagem ou montagem, R= regras), pensando justamente na divisão do espaço, acompanhando cada fase do desenvolvimento infantil, onde a criança se desenvolve integralmente. Existe diversos tipos de materiais utilizados, como brinquedos de movimento, bonecas de diversas culturas, sendo negras, japonesas, loira, morena, mostrando a diversidade cultural, brinquedos de encaixe, Jogos de raciocínio lógico, livros, fantasias, fantoches. Tem atividades de danças, teatro, contação de história, artes, várias oficinas que trabalham o emocional e o autoconhecimento, oferecem também acompanhamento e reforço escolar. Atende várias faixas etárias, desde bebês a partir dos 6 meses e crianças que tenha alguma deficiência. Os profissionais que trabalham na brinquedoteca são formados em Pedagogia com Pós em Psicopedagogia. Os pais podem acompanhar e participar junto com as crianças nas brincadeiras. Atendimento de segunda à sexta das 09h às 18h e sábados das 09h às 16h. https://www.youtube.com/watch?v=v-Kmt6WCs7c Data de acesso dia 17/05. https://www.youtube.com/watch?v=v-Kmt6WCs7c 19 Almirante Tamandaré RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO Instituição: Alana Diretora Projeto Criança e Natureza: Laís Fleury Pesquisadora: Bebel Barros Alana é uma organização de impacto socioambiental, que favorece o acesso e o contato direto de todas as crianças com a natureza, promovendo o desenvolvimento integral da criança. Desenvolvendo estratégias e ações que envolvem a sociedade civil, organizações e o poder público, para garantir infâncias ricas em natureza. O programa Criança e Natureza garante à criança uma relação afetiva e espontânea com o ambiente, tendo liberdade para escolher o que fazer, como brincar, experimentar, criar e se relacionar com o ambiente à sua maneira, por meio do contato físico direto, pelo corpo e pelos sentidos. Com tempo livre para brincar, na companhia de um adulto de referência que compartilha com ela o encantamento pela natureza. Com foco em crianças de 0 a 12 anos que vivem nas diferentes realidades brasileiras, principalmente em contextos urbanos. Os brinquedos são criados e reinventados a partir de recursos encontrados durante a brincadeira: o galho que vira espada, a folha que vira um barquinho. O programa Criança e Natureza realiza parceria com escolas, oferecendo ferramentas e conteúdos para direciona-las na criação de espaços mais amplos, mais verdes e naturais, para que as crianças possam usufruí-los em sua vida escolar. Todos os materiais produzidos pelo programa são disponibilizados gratuitamente e online pelo site, e pelas redes sociais. A equipe do Criança e Natureza realiza palestras para formação e sensibilização da comunidade escolar. Porém o programa não realiza atividades diretamente com as crianças, mas sim com as partes interessadas, sendo: educadores, instituições de ensino e cuidado, profissionais de saúde, mães, pais e responsáveis pelas crianças, legisladores, membros do executivo, ambientalistas, formadores de opinião e planejadores urbanos. https://www.youtube.com/watch?v=_GeRQKzMmCM Data de acesso dia 20/05. https://www.youtube.com/watch?v=_GeRQKzMmCM 20 Almirante Tamandaré RELATÓRIO ESPAÇO LÚDICO Instituição: Brinquedoteca Bumerangue Responsável: Marcela Bonetti Psicóloga A Brinquedoteca Bumerangue é um espaço privado que atende crianças com a faixa etária de 02 à 12 anos, no período da manhã até à noite, com a permanência remunerada por hora, pensando em pais que trabalham e precisam deixar o filho em um período maior que o da escola, noturno ou sábado, ou para famílias que desejam ampliar as possibilidades lúdicas da criança. Oferece brinquedos educativos, jogos, fantoches, resgate de brincadeiras tradicionais e oficinas culturais que proporcionam a confecção de brinquedos com materiais recicláveis, desenvolvendo o cognitivo e o sócio afetivo. Disponibilizando também um espaço externo onde as crianças podem ter contato com a natureza, por meio de um parque com arvorismo, tirolesa, areia, gangorra e balança com o intuito da criança poder brincar livre. As atividades são realizadas por uma equipe multidisciplinar, de Artes Visuais, Cênicas, educação Física, Pedagogia e psicologia, que também auxiliam crianças que necessitam realizar lições de casa. Atendimento de segunda à sexta das 09h às 20h e sábados das 09h às 18h e também agendamento Noturno até às 22h. https://www.youtube.com/watch?v=KnVV_JL75fQ Data de acesso dia 22/05. https://www.youtube.com/watch?v=KnVV_JL75fQ21 Almirante Tamandaré RELATÓRIO COMPARATIVO O espaço lúdico possibilita diferentes estímulos de aprendizagem, por meio do brinquedo, jogos e brincadeiras de forma livre, espontânea e prazerosa desenvolvendo o físico, emocional, intelectual e social. Para Vygotsky (1987), a criança assim que nasce já está inserida num meio que é a família, e é nesta família que a criança já estabelece as primeiras relações com o meio físico com as pessoas que a cercam. Sendo assim a necessidade de propor espaços físicos para ampliar o seu desenvolvimento. Com base nos relatórios, a Brinquedoteca Reis Ludos e a Brinquedoteca Bumerangue, ambas auxiliam no desenvolvimento integral da criança, contribuindo para construção do pensamento por meio do brinquedo, permitindo a criança criar seu mundo imaginário; experiências para aprender a dividir, a respeitar as regras, desenvolvendo a atenção, socialização, despertando a curiosidade, a capacidade de resolver problemas, de uma forma prazerosa e divertida utilizando jogos diversos; com a oportunidade de expressar-se livremente. Por meio dos jogos, a criança desenvolve o senso de companheirismo, aprende a conviver, a respeitar regras. Os jogos devem constituir-se em atividades permanentes, seja de modo lúdico ou didático, podendo contribuir para o desenvolvimento do raciocínio lógico, ampliação do vocabulário e a descobrir conceitos matemáticos. (VIEIRA, 2002). Já o programa Criança e Natureza mostra que com intencionalidade a natureza também pode ser um espaço lúdico e de aprendizagem, oferecendo inúmeros benefícios como a criatividade, imunidade, memória, sono, capacidade de aprendizado e sociabilidade, garantindo à criança a brincar ao ar livre, propondo uma variedade de situações, onde a mesma terá a autonomia de escolher os riscos que quer correr e aprender com isso, dessa forma a criança chegará à vida adulta mais confiante, capaz de lidar com as adversidades da vida. Malaquias; Ribeiro (2013), esclarece que por meio da brincadeira, a criança experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular a criatividade, autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Conclui-se que é de extrema importância os pais, educadores ter um olhar diferenciado, pensando no desenvolvimento das crianças, proporcionando-as o 22 Almirante Tamandaré contato com os espaços lúdicos, onde elas possam ser livres para se expressar, para brincar, respeitando sua faixa etária, seja nas brinquedotecas, como também utilizar da natureza como um meio de aprendizagem. REFERÊNCIAS VIEIRA, Ramona Mendonça. Jogos na Educação Infantil. Rio de Janeiro-RJ, fevereiro/2002. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. MALAQUIAS, Maiane Santos; RIBEIRO, Suely de Souza. A Importância do Lúdico no Processo de Ensino-Aprendizagem no Desenvolvimento da Infância. 23 Almirante Tamandaré ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO/ATUAÇÃO NO ESPAÇO NÃO ESCOLAR RELATÓRIO JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS O jogo, o brinquedo e as brincadeiras fazem parte do universo infantil, por meio deles é possível à criança se desenvolver, conhecer e interagir com o mundo ao seu redor. O brinquedo é uma forma da criança se comunicar com o seu mundo, pelo brincar ela expõe seus sentimentos, pensamentos e é capaz de descobrir um mundo diferente ao seu redor, usando sua criatividade e imaginação. Os brinquedos possuem duas categorias: estruturados e não-estruturados. Os brinquedos estruturados, são aqueles que já vem pronto, sem a possiblidade de intervenção. Já os brinquedos não-estruturados, são aqueles que não são industrializados, a criança cria o seu próprio brinquedo com qualquer objeto conforme a sua imaginação, sendo uma pedra que pode se transformar em uma comidinha, o cabo de vassoura que se transforma em um cavalinho, bolas de papel, entre outros. Segundo Kishimoto (apud, ALMEIDA, 2012): [...] o brinquedo é compreendido como um objeto suporte da brincadeira, ou seja, é um objeto. A brincadeira pode ser de forma coletiva ou individual, dividida em três categorias: tradicional, faz de conta e de construção. As regras existentes na brincadeira não são pré estabelecidas, pois a criança pode modificar a brincadeira como ela desejar, seja brincando de casinha, policia ladrão, esconde-esconde, pega-pega, de acordo com a sua faixa etária. Vygotsky 1998 apud Campos (2009, p. 18) define a brincadeira como: [...] uma ‘situação imaginária’, na qual a criança cria relações com o pensamento e a realidade, podendo ser considerada como um recurso de construção do seu conhecimento, pois ao agir sobre os objetos, a criança vai estruturando seu tempo e espaço, desenvolvendo noções de causalidade, passando pela representação e, finalmente, à lógica. Sendo assim a criança poderá desenvolver sua própria liberdade em pensar, refletir e representar pela sua imaginação e expressão. O Jogo está ligado com o brinquedo e a brincadeira, mas é uma atividade que estabelece um princípio de regras, existem diversos tipos de jogos como de cartas, 24 Almirante Tamandaré tabuleiro, jogos musicais, jogos interativos, entre outros. Por meio dos jogos, é possível criar situações de socialização e ajudar a criança na convivência com seu grupo de colegas. É no jogo que a criança aprende a colaborar, a repartir, a respeitar regras, aprende vencer e a perder. Segundo Kishimoto (1993, p. 15) Os jogos têm diversas origens e culturas que são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia, porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social. Com isso, é possível concluir que cada criança tem seu modo de aprender e de se sentir estimulada por um determinado objeto, assunto, jogo, brinquedo, brincadeira, entre outros. Cabe a nós adultos aprendermos a identificar quais aspectos ou objetos às crianças sentem-se mais estimuladas, contribuindo para o seu desenvolvimento. https://www.youtube.com/watch?v=guxGDeTyc6E Data de acesso28/05 REFERÊNCIAS KISHIMOTO, Tizuko M. (Org.): Jogo, brinquedo, brincadeira, e a educação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000 VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. https://www.youtube.com/watch?v=guxGDeTyc6E 25 Almirante Tamandaré PROJETO DIDÁTICO 1. Caracterização: Dados da Instituição. Nome: Casa de Passagem Irmã Severina Seraglio. Unidade: () estadual (x) Municipal () outros: Endereço: Rua Miguel Muraski Município: Almirante Tamandaré Telefone para contato: (41)3657-1313 Nome do diretor (a): Ligia Maria Gubert Souza. Supervisor: Fátima Cristina Nagib de Rezende Equipe Luciana Paiva Simões Machado Jaqueline Carolina França Alves Patrícia Lima da Silva 2. Tema: Jogos, brinquedos e brincadeiras. 3. Justificativa do projeto: O presente projeto justifica-se como parte integrante das atividades práticas a serem desenvolvidas no Estágio Supervisionado I. Favorece o desenvolvimento físico cognitivo, afetivo e principalmente a interação e o respeito entre os colegas, estimula o raciocínio e a criatividade não somente de forma lúdica, mas também, de lazer e conhecimento, onde o brincar torna-se parte da atividade educativa. 4. Objetivo geral Proporcionar a oportunidade dos indivíduos de desenvolver a lateralidade, coordenaçãomotora fina, coordenação motora ampla, sentidos sensoriais concentração, psicomotricidade, coordenação motora grossa, equilíbrio e persistência. 26 Almirante Tamandaré 5. Objetivos específicos Estimular a concentração, atenção, criatividade e senso de humor; Desafiar a imaginação e a curiosidade nos momentos das brincadeiras; Participar da construção de conhecimentos; Aprender de uma forma natural e agradável a Interagir nos momentos de descontração diante das dificuldades no dia a dia. 6. Metodologia: atividades que envolvem a cooperação, autoconhecimento, raciocínio lógico, capacidade analítica e interpretativa, imaginação. Primeiro encontro: Dinâmica Novelo de lã. Escada do desenvolvimento. Projeto de vida. 7. Desenvolvimento: Iniciaremos nesse primeiro momento com uma dinâmica Novelo de lã, para se apresentar e conhecer melhor os demais integrantes do grupo. Logo após será realizada a atividade Escada do desenvolvimento, com a intenção de que cada um possa saber o que ele pode e o que não pode fazer conforme sua idade, para um autoconhecimento de si mesmo. Finalizamos com a atividade falando sobre profissões, e a importância de ter um projeto de vida. Atividade 1 Novelo de lã. Iniciaremos com todos sentados em círculo, uma das estagiárias estará segurando o novelo de lã com uma mão e a na outra a ponta inicial do fio. Ela irá se apresentar e falar um pouco sobre suas características e gostos pessoais. Em seguida ela segura o fio e joga o novelo para outra pessoa, fazendo o mesmo processo, assim sucessivamente, todos do grupo ficaram segurando o seu pedacinho de fio, até que a última pessoa receba o novelo, ao longo da dinâmica a teia vai ganhando forma e tamanho. Ao final faremos uma fala sobre o quanto as vidas daquele grupo são importantes e que cada um tem uma ligação com outro, pelo fato de suas vidas terem se cruzado, como aconteceu com a dinâmica. 27 Almirante Tamandaré Atividade 2 Escada do Desenvolvimento Será apresentada para cada criança ou adolescente, uma coluna de papel escrito seu nome e idade. Quanto maior a idade do participante, maior será sua coluna. Ao visualizar todas as colunas juntas será possível perceber que elas formaram uma escada. Em seguida todas as crianças e adolescentes serão convidados a escrever (quem não souber escrever, as estagiárias estarão auxiliando), dentro de suas colunas, o que a idade deles lhe permite fazer e o que as impede. Atividade 3 Projetos de Vida. Iniciamos a atividade mostrando cartazes com diversas profissões, explicando cada uma delas. Depois sentados em roda, vamos perguntar se já sabem o que querem ser quando “crescerem”, enfatizando a importância de ter um projeto de vida. Cada participante receberá uma folha e nela colocaram a profissão desejada, feito isso será apresentada para os demais do grupo. Segundo encontro: Metodologia: atividades que envolvem linguagem oral e escrito, afetividade e emoções, habilidade, coletividade e cooperação. História coletiva. Caixa surpresa. Brincadeira do bambolê. Desenvolvimento. Nesse segundo dia, sentados em roda, uma das estagiárias iniciará com a frase, “Era uma vez um menino, que...” o participante deverá continuar a história com as suas palavras, assim até o último finalizar. Na próxima atividade, passaremos uma caixa onde dentro dela tem ações que os participantes deverão executar, escolhendo um colega, estreitando ainda mais os laços de amizade. Finalizamos com a brincadeira do bambolê, desenvolvendo a coletividade e cooperação do grupo. Atividade 1 História Coletiva. Uma das estagiárias irá começar uma história “Era uma vez um menino, que...” o participante que está ao seu lado deverá continuar da onde parou, conforme sua criatividade e imaginação, e assim cada um deverá continuar até chegar no último participante que finalizará a história. Objetivo é auxiliar no aprendizado com o senso de coletividade, raciocínio e imaginação. 28 Almirante Tamandaré Atividade 2 Caixa surpresa. Com os participantes sentados em roda, uma caixa surpresa estará passando por cada um ao som de músicas que falam sobre amizade, quando a música parar, o participante abre a caixa surpresa e retira um papel contendo uma atividade, ele irá mostrar o papel para todos e depois escolher um colega para executar. Dentro da caixa tem imagens como (dar um abraço no colega, um perto de mão, dançar, fazer cócegas, pular, entre outros). Essa atividade tem como objetivo estreitar mais ainda os laços de amizade. Atividade 3 Brincadeira com bambolê. Iniciamos pedindo aos participantes que de mãos dadas formem um grande círculo e com o bambolê entre os braços de dois indivíduos, eles terão que passar o bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos até chegar ao lugar que estava inicialmente. Terceiro encontro: Metodologia: cooperação, coletividade, equilíbrio, concentração, movimento, agilidade. Dançando com balões. Bomba. Brincadeira do pirulito. Desenvolvimento. No terceiro dia, assim como nos outros faremos uma brincadeira que seu principal objetivo é a cooperação e coletividade, Dançando com balões, onde o participante fará vários movimentos e trocando de dupla, mantendo o equilíbrio sem deixar os balões cair no chão. Assim será como na próxima atividade, que com os participantes sentados, um participante terá que passar a bolar para o outro com os pés sem deixar cair no chão, caso cair, todos dirão: BUM! como se fosse uma bomba, além de desenvolver o equilíbrio e concentração, também exige a cooperação do colega. Finalizamos com a importância de um ajudar o outro, desenvolvendo o espirito de equipe, com a brincadeira do pirulito. 29 Almirante Tamandaré Atividade 1 Dançando com balões. Formando vários pares, cada dupla receberá um balão, um participante irá encher o balão, pediremos que se movimentem e dancem conforme a música equilibrando o balão sem deixar cair no chão, jogando o balão um para o outro, a estagiária orienta que comecem usar qualquer parte do corpo, a música fará pausas, nisso cada participante troca de dupla e assim sucessivamente até a música finalizar. Praticando as habilidades formativas, por meio da ajuda mútua, cooperação, coletividade. Atividade 2 Bomba. Com os participantes sentados em círculo, a estagiária entrega a bola para um participante que deverá passar para o outro utilizando os pés. Os participantes não poderão deixar a bola tocar no chão e nem utilizar as mãos para passar para o colega, se por acaso a bola tocar no chão, todos dizem: BUM! A brincadeira continua conforme o interesse dos participantes. Atividade 3 Brincadeira do pirulito. Cada participante receberá um pirulito na embalagem, com as instruções da estagiária, irão segurar o pirulito com a mão esquerda, e a mão direita deverá ficar para trás, com isso a estagiária irá pedir para que tentem abrir o pirulito apenas com uma mão, alguns irão desistir, outros tentaram, mas dificilmente vão conseguir, depois de algumas tentativas a estagiária pedirá que o colega ao lado o ajude, mostrando a importância de um ajudar o outro, desenvolvendo o espírito de equipe. Quarto encontro: Metodologia: atenção, cooperação, agilidade, coordenação motora; A parte que está faltando. Amarelinha cooperativa. Pega-Pega corrente. Desenvolvimento: No quarto dia, iniciaremos mostrando algumas imagens, mas estará faltando uma parte em cada imagem apresentada, nesse momento explicaremos que para completar a imagem deverão em grupo achar a parte que está faltando, e assim decifrar a imagem, estimulando a integração dos participantes bem como a cooperação e agilidade. Após faremos uma amarelinha, onde pediremos que os participantes formemduplas, que deverão pular fazendo os mesmos movimentos, depois de algum tempo, faremos com três ou mais pessoas, até onde for possível. 30 Almirante Tamandaré Finalizamos com a brincadeira do Pega-Pega corrente, mostrando situações de ajuda e cooperação em grupo. Atividade 1 A parte que está faltando. Algumas imagens serão apresentadas para os participantes, porém estará faltando algumas partes que estão escondidas, os participantes terão que encontra- las para poder completar e decifrar a imagem. Estimulando a integração dos participantes bem como a cooperação e agilidade. Atividade 2 Amarelinha Cooperativa. A estagiária pede para que formem duplas, explicando que terão que pular a amarelinha, combinando os saltos e se ajudando para manter o equilíbrio, não podendo mudar a direção dos pés depois que toca o solo. Depois de algum tempo, a estagiária sugere que formem grupos de três, quatro, cinco e até quanto for possível. Atividade 3 Pega-Pega Corrente. A brincadeira é semelhante ao pega-pega, mas cada jogador que é pego terá que dar a mão para o pegador e também começa a perseguir os outros participantes. Cada jogador capturado se une formando uma grande corrente. Quanto maior a corrente, mais difícil será para os perseguidores alcançarem os perseguidos, os participantes devem criar estratégias para que possam ajudar na captura, como formar um ‘paredão’ para não deixar ninguém passar. Após será discutida as situações de ajuda e cooperação em grupo. Quinto encontro: Metodologia: movimento, habilidades motoras, equilíbrio, agilidade, atenção, concentração, criatividade e imaginação. Caneta na garrafa; Lençolbol; Vamos fazer massinha? Desenvolvimento: Nesse quinto e último encontro, começaremos perguntando o que acharam das atividades, deixando cada um se expressar, após esse dialogo vamos chamar todos para que possam participar das brincadeiras, começaremos com a brincadeira da caneta na garrafa, com que todos possam ter concentração um ajudando o outro realizar a atividade. Após essa brincadeira passaremos para outra brincadeira, lençolbol, todos que participarem consigam acertar a bola no cesto. Por último estaremos perguntando para os participantes, se todos sabem como são feitas as massinhas de modelar. Feito isso será realizada o preparo da massinha e depois 31 Almirante Tamandaré distribuído para cada um explorar de acordo com a sua criatividade e imaginação. Finalizamos com uma confraternização com as crianças com pipoca e refrigerante. No final agradeceremos a todos que participaram e em forma de agradecimento deixaremos uma lembrança, um lápis de escrever com um livrinho na parte de traz com o dizer “lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento”. Para que eles possam lembrar da nossa passagem na instituição. Atividade 1 Caneta na garrafa. O barbante deve ser dividido em pedaços iguais de, mais ou menos, dois metros de comprimento, um por participante. As pontas dos pedaços devem ser unidas e amarradas no centro. Nessa junção entre as partes, deve ser amarrado um pequeno pedaço de barbante (de aproximadamente 30 cm) preso a uma caneta. A garrafa deve ser posta no chão e com as cordas esticadas, a equipe deve colocar a caneta dentro da garrafa. O mesmo pode ser feito com os participantes de olhos fechados ou de costas para a garrafa. Nesse caso, as instruções para o movimento deve ser dado por um dos participantes. Atividade 2 Lençolbol No Lençolbol, os integrantes da equipe seguram as extremidades de um lençol e controlam uma bola em cima desse lençol. A equipe deve executar uma tarefa: encestar a bola ou realizar um determinado percurso. Atividade 3 Vamos fazer massinha? Iniciaremos a atividade perguntado se todos sabem como são feitas as massinhas de modelar. Então com os materiais necessários, começaremos fazer a massinha, utilizando uma grande bacia, colocaremos a farinha de trigo, o sal, água, óleo misturando todos os ingredientes, até a mistura se tornar homogênea. Feito isso, iremos distribuir para cada participante um pouco de massinha, permitindo que o mesmo possa sentir a textura, deixando à vontade para explorar a sua criatividade e imaginação. Com o objetivo de estimular o desenvolvimento da coordenação motora fina e permitindo a construção do conhecimento do indivíduo. 8. Recursos: Novelo de lã; Folha sulfite; Lápis de cor; Canetas; Caixa de sapatos; Caixa de Papelão; 32 Almirante Tamandaré Lençol; Bola; Farinha de trigo, água, sal, óleo; Caneta; Garrafa; Barbante; Bambolê; Rádio ou caixa de som. Pirulitos; Bexigas. 9. Avaliação 10. Referências Bibliográficas VASCONCELLOS, C.S. Planejamento Plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. CRUZ, José Marcos de Oliveira. Processo de ensino-aprendizagem na sociedade da informação. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988. Brotto, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos/SP. 2ª ed. Projeto Cooperação, 2002. Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo. Cortez, 1992. 33 Almirante Tamandaré RELATÓRIO DO VÍDEO DA APRESENTAÇÃO Em decorrência da Pandemia da Covid-19, fizemos a apresentação do nosso Projeto por meio do vídeo, foi dividido e cada uma ficou responsável por uma parte, começando pela integrante do grupo Luciana, onde a mesma iniciou, falando um pouco sobre o projeto, mostrando os objetivos propostos e a instituição escolhida para aplicação do projeto que é a Casa de Passagem. Logo após iniciei falando sobre as atividades que foram pensadas no público atendido na Casa de Passagem, enfatizando que seu principal objetivo é cooperação, coletividade e afetividade do grupo, começando pela dinâmica Novelo de lã, para conhecer melhor os participantes, depois foi falado sobre a atividade da escada do desenvolvimento mostrando que cada um conforme a sua idade pode auxiliar nos afazeres e contribuindo com o outro e finalizando esse primeiro dia com a atividade das profissões mostrando a importância de ter um Projeto de vida. Em seguida foi mostrado o segundo dia e as atividades que foram pensadas começando pela atividade história coletiva, onde todos participam e cada um constrói a história conforme sua criatividade e imaginação. Após essa atividade foi apresentada uma Caixa Surpresa, onde dentro dela tem vários comandos, como (escolher um colega para dar um abraço, dançar, fazer cocegas, entre outros), com a intenção de estreitar mais ainda os laços de amizade e também uma brincadeira com o bambolê, onde cada participante tem que passar o bambolê sem deixar cair no chão, de mãos dadas com o colega ao lado. Por fim, finalizei com o terceiro dia, uma das atividades apresentadas foi a Dança com balões, onde os participantes teriam de ter equilíbrio e cooperação, depois com a brincadeira Bomba, onde cada participante deveria passar a bola com os pés para quem estivesse ao seu lado sem deixar cair no chão, se caísse todos diziam: BUM! Para terminar esse dia foi explicado a importância de um ajudar o outro, desenvolvendo o espirito de equipe com a brincadeira do pirulito. A próxima integrante que apresentou o vídeo foi a Patrícia, terminando de mostrar as atividades do quarto e quinto dia. Apesar de ser uma experiência nova com o vídeo, foi muito gratificante, pois tivemos a oportunidade de compreender melhor o que é um projeto, como realiza-lo e sua importância. 34 Almirante Tamandaré CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento deste trabalho, fez com que pudesse compreendera importância que Estágio Supervisionado tem para o acadêmico e como funciona a função do pedagogo na prática, por meio de atividades que foram desenvolvidas. Porém quando foi para fazer as visitas nos espaços lúdicos, foi decretado Quarentena, devido a Pandemia da COVID-19, o trabalho foi adaptado e foram feitos relatórios de vídeos relacionados aos temas propostos. Em relação ao Projeto, foram feitas pesquisas sobre o lugar e atividades que poderiam ser aplicados conforme o público atendido, a apresentação do projeto também foi feita por vídeo. Com os textos que foram apresentados em relação aos espaços lúdicos, tive oportunidade de conhecer melhor como funciona uma brinquedoteca e também como posso realizar atividades para idosos e principalmente como as atividades em espaços não escolares se tornam significativas, quando planejadas pensando na aprendizagem como um todo. Obtive conhecimento de brinquedotecas que promovem o desenvolvimento em diversos aspectos da criança, sendo intelectuais, físicos, afetivos e sociais por meio do brincar. E um programa muito interessante que por meio da natureza oferece à criança uma relação afetiva e espontânea com o ambiente, onde ela tem liberdade para escolher o que fazer, como brincar, experimentar, criar e se relacionar com o ambiente à sua maneira, por meio do contato físico direto, pelo corpo e pelos sentidos. Com o relatório sobre jogos, brinquedos e brincadeiras foi possível entender que que cada criança tem seu modo de aprender, por meio de um determinado objeto, assunto, jogo, brinquedo, brincadeira, porém cabe aos adultos identificar quais aspectos ou objetos às crianças sentem-se mais estimuladas, contribuindo para o seu desenvolvimento. Foi a partir do relatório que comecei o projeto, onde foi pensado justamente em atividades, jogos e brincadeiras em um espaço não escolar, para crianças e adolescentes que moram na Casa de passagem. Todas as atividades foram intencionadas, tendo como objetivo principal estimular a cooperação, a coletividade e afetividade, enfatizando a importância do trabalho em equipe para melhorar a convivência do grupo, mostrando que um depende do outro. 35 Almirante Tamandaré De forma geral fiquei bastante satisfeita com toda aprendizagem que obtive nesse módulo e agradeço a supervisora de estágio Nelci Gonçalves Dorigon, por toda informação e sugestões oferecidas, foram muito importantes e por meio delas fizeram com que todo conhecimento que me foi passado na teoria, pudesse colocar em prática. 36 Almirante Tamandaré ANEXOS
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