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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL - ATIVIDADE 1- DISSERTATIVA

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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
ATIVIDADE 1 DISSERTATIVA 
 
 Um dos resultados da Conferência de Estocolmo foi a Declaração das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente, também chamada de Declaração de Estocolmo. Esse documento 
aborda sete questões principais e vinte e seis princípios referentes às responsabilidades dos 
países com a preservação do meio ambiente. 
 
Principais pontos abordados na Conferência de Estocolmo: 
 
-Preservação da fauna e da flora como atitude essencial. 
-Redução do uso de resíduos tóxicos. 
-Apoio ao financiamento do desenvolvimento para que países subdesenvolvidos atinjam o 
progresso esperado. Essa questão é importante, pois a declaração acredita que a melhor 
maneira de barrar a degradação ambiental é por meio da promoção do desenvolvimento dos 
países. 
 
 Além da Declaração de Estocolmo, outro resultado dessa conferência foi o Plano de 
Ação para o Meio Ambiente, que compreende cento e nove recomendações. Esse plano 
convoca os países e as organizações internacionais a buscarem soluções e alternativas para 
os problemas que assolam o meio ambiente. 
 
 Essa conferência também impulsionou a criação do Programa das Nações Unidas para 
o Meio Ambiente (PNUMA), nova instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) para 
tratar de assuntos ambientais. A criação desse programa foi determinante para dar continuidade 
aos debates sobre o meio ambiente. 
 
 Assim, a Conferência de Estocolmo significou uma grande contribuição na tentativa de 
resolver os problemas ambientais, pois conseguiu chamar a atenção de toda a comunidade 
internacional para a urgência de discutir e promover estratégias para conter a destruição do 
meio ambiente. 
 
 Após a realização da Conferência de Estocolmo de 1972, o Brasil retomou o emprego 
de ações direcionadas a ampliar a política ambiental no país. A primeira grande atitude foi a 
criação, no ano de 1973, da Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), cuja orientação 
girava em torno da preservação do meio ambiente e da manutenção dos recursos naturais no 
país. 
 
 Na década de 1980, outros órgãos foram criados, como o Sistema Nacional de Meio 
Ambiente (SISNAMA), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e um órgão voltado 
para a fiscalização, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
(IBAMA) 
 
 Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a política ambiental no Brasil 
conheceu os seus maiores avanços quando foi elaborada aquela que é considerada uma das 
leis ambientais mais avançadas em todo o mundo. Tal referência deve-se, principalmente, ao 
fato de a legislação abarcar tanto os deveres dos cidadãos quanto das empresas, instituições 
e o próprio governo. A crítica, a partir de então, deixou de ser direcionada sobre a legislação, 
passando a questionar acerca de sua aplicação, uma vez que inúmeros crimes ambientais – 
sobretudo aqueles cometidos por grandes empresas – geralmente acabam sem punição. 
 
 Em 2010, no entanto, houve uma nova polêmica envolvendo a política ambiental, com 
a elaboração de um Novo Código Florestal, que é considerado pelos grupos ambientalistas um 
retrocesso na legislação brasileira em relação ao meio ambiente. Entre os pontos polêmicos, 
está a redução das áreas das APPs e a anistia a crimes ambientais praticados por latifundiários.

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