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ERIK ERICKSON Erickson, por sua vez, oferece uma nova maneira de olhar a teoria freudiana e amplia os estágios do desenvolvimento infantil de Freud até a adolescência, a idade adulta e a velhice, além disso, diferente de Freud dá mais ênfase às influências sociais e históricas e sua teoria passa a ser chamada de teoria pós-freudiana. Erickson sugere em sua teoria que em cada estágio do desenvolvimento o sujeito enfrenta uma luta psicossocial que contribui para a formação da personalidade (FEIST, FEIST e ROBERTS, 2015). Vamos falar sobre a idade escolar que compreende o desenvolvimento entre 6 a 13 anos, mas devemos antes compreender também alguns aspectos básicos da teoria de Erickson, para ele existem oito estágios do desenvolvimento psicossocial humano e que exigem a compreensão de alguns como básicos, sendo: 1. princípio epigenético, ou seja uma característica se desenvolve sobre a outra e tem seu próprio momento de ascender, mas não substituem as anteriores; (EVANS, 1967) 2. Em cada estágio da vida há uma interação dos opostos, ou seja, um elemento harmonioso (sintônico) e outro perturbador (distônico), por exemplo, na idade escolar a diligência (tendência sintônica) se opõe a inferioridade (tendência distônica); 3. Esse conflito é responsável por produzir uma qualidade/força do ego, referida como força básica, na antítese diligência x inferioridade emerge a competência: a confiança para usar as próprias habilidades físicas e cognitivas para resolver seus problemas que as acompanham; 4. Pouca força básica em qualquer estágio resulta em uma patologia central para aquele estágio, nesse caso se na luta entre a diligência e a inferioridade, a inferioridade seja favorecida, é provável que as crianças regridem para um estágio anterior do desenvolvimento, podendo se tornar culpadas com fantasias genitais infantis edípicas e passar parte do tempo em brincadeiras não produtivas. Essa regressão é chamada inércia, e é a patologia central da idade escolar; 5. Apesar de Erickson se referir aos estágios como estágio psicossocial, ele também leva em consideração os aspectos biológicos do desenvolvimento humano (FEIST, FEIST e ROBERTS, 2015).
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