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REVIEW PEDAGOGIA DO AFETO

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MOMENTO REVIEW – PEDAGOGIA DO AFETO
Dados de identificação do acadêmico:
	Aluno(a): Yanna Ribeiro
	Disciplina: Pedagogia do Afeto
	Curso: Pedagogia
Objetivo do review:
Objetivo dessa atividade é reler as informações apresentadas nas unidades da disciplina, fazer as anotações, reescrever e sintetizar o conteúdo. Os acadêmicos podem compartilhar as ideias com os colegas, porém, é necessário que cada um faça a sua escrita individual e de forma compreensível, sem plágio.
Ressaltando que, de acordo com a Lei nº 9.610/98, a qual trata da violação dos direitos aurorais, plágio é crime, sujeito a pagamento de multa ou reclusão de até quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.
Critérios de avaliação do review:
· Qualidade do texto escrito, sem erros ortográficos.
· Resumo do tópico deve fazer sentido com o conteúdo tradado em sala de aula e apresentado nas unidades de ensino da disciplina.
· Resumo dos tópicos não devem apresentar plágio, ou seja, textos copiados sem referências, é necessário que o texto seja desenvolvido de acordo com o seu entendimento.
· Cada tópico deve ser desenvolvido em no mínimo 5 e no máximo 10 linhas, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12.
· Apresentar resumo de TODOS os tópicos relacionados no momento review.
1- Cinco perspectivas sobre o desenvolvimento humano: Perspectiva psicanalítica: surgiu criada por Sigmund Freud, esta relacionada com as forças inconscientes. Perspectiva da aprendizagem: interessa-se pelo comportamento que pode ser observado e estudado objetiva e cientificamente entes que motivam o comportamento humano. Perspectiva da aprendizagem: interessa-se pelo comportamento que pode ser observado e estudado objetiva e cientificamente. Perspectiva cognitiva: está interessada nas mudanças qualitativas nos processos de pensamento e no comportamento. Vê as pessoas como seres ativos que crescem com seus próprios impulsos e padrões de desenvolvimento interno, agentes construtoras de seu próprio mundo. Perspectiva contextual: o desenvolvimento humano é compreendido sob seu contexto social. O individuo não é visto como uma entidade isolada, mas sim como um ser atuante que modifica o ambiente, enquanto esse, em constante transformação, atua e muda a pessoa.
2- Fases de desenvolvimento segundo Freud: De acordo com o famoso psicanalista Sigmund Freud, as crianças passam por uma série de estágios psicossexuais que levam ao desenvolvimento da personalidade adulto. Que são divididas por ele por cinco fases de desenvolvimento: I – A fase oral (0 – 1 ano); II – A fase anal (1 – 3 anos); III – A fase fálica (3 – 5 anos); IV – O período de latência (5 anos – puberdade); V- A fase genital (puberdade e vida adulta).
3- De acordo com Bronfenbrenner e Morris defina: a) pessoa b) processo c) contexto d) tempo 
Pessoa De acordo com Bronfenbrenner e Morris (1998), existem três características da pessoa que podem influenciar no desenvolvimento e que têm o poder de afetar os processos proximais no curso da vida. São elas as disposições, os recursos e as demandas. Contexto O contexto se caracteriza por qualquer evento ou condição fora do organismo que pode influenciar ou ser influenciada pela pessoa em desenvolvimento (BRONFENBRENNER; CROUTER, 1983). Tempo De acordo com Bronfenbrenner e Morris (1998), desenvolvimento se refere à estabilidade e mudanças nas características biopsicológicas dos seres humanos através do curso de vida e das gerações. Processo Os processos proximais são uma parte importante do modelo de desenvolvimento aqui exposto. De acordo com Bronfenbrenner e Morris (1998), eles funcionam como motor do desenvolvimento. O poder exercido pelos processos proximais varia em função do contexto e das características da pessoa (BRONFENBRENNER, 2005e).
4- Estágios/Estádios de desenvolvimento psicomotor – Wallon: O Estágio Impulsivo-Emocional vai do nascimento até aproximadamente o primeiro ano de vida, é um estágio predominantemente afetivo, onde a criança está imersa no mundo e não consegue se distinguir dele. Estágio sensório-motor e projetivo: Dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida, a criança passa pelo estágio sensório-motor e projetivo. É uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. Estágio do Personalismo: O estágio do personalismo é marcado pela formação dos aspectos pessoais da criança, ou seja, da sua personalidade e da autoconsciência. Indo dos três aos seis anos de idade (aproximadamente). Estágio Categorial: Aqui temos um período onde há exaltação da inteligência sobre as emoções neste estágio a criança começa a abstrair conceitos concretos e começa o processo de categorização mental onde a criança tem um salto em seu desenvolvimento humano. Estágio da Adolescência: Inicia-se por volta dos onze ou doze anos de idade, a criança começa passar pelas transformações de físicas e psicológicas por conta da superexcitarão de seu sistema endócrino - que agora passa por uma nova fase.
5- Grandes temas identificados na teoria de Wallon: A questão da motricidade: Entende que a motricidade é a primeira forma de manifestação do ser humano. Mas desde suas primeiras manifestações a motricidade é AFETIVA. A questão da emoção: Para Wallon a emoção é orgânica e social. É orgânica porque tem controle sub-cortical e tem repercussões tônicas. A emoção faz parte da vida orgânica e cognitiva. A questão da inteligência: Segundo o autor a inteligência se desenvolve através de "saltos". Para que estes "saltos" ocorram é necessário o amadurecimento neurológico e também a influência da cultura. A formação do "eu": O "eu" se estrutura por um processo de alternância funcional entre etapas centrípetas e etapas centrífugas Primeiramente o indivíduo está interessado em si mesmo.
6- Os oito estágios de desenvolvimento humano da teoria de Erikson: 1- Confiança x Desconfiança: até 2 anos, nesse estágio, o bebê interage com seus cuidadores próximos. Desses primeiros atos de socialização surge um sentimento de segurança que desenvolverá a confiança nas pessoas e no ambiente. 2 -Autonomia x Vergonha e Dúvida: entre 2–3 anos. A fase de aquisição da linguagem coincide com o senso de autonomia. A criança começa a entender que é um ser social dentre outros e a aprender a manipular objetos. 3-Iniciativa x Culpa: entre 4–5 anos. Uma vez desenvolvida a autonomia, a criança parte para a iniciativa. Aplica suas capacidades físicas e mentais para expandir em outras áreas de forma criativa e social. 4- Diligência x Inferioridade: entre 6–11 anos. A liberação da criatividade é um verdadeiro dique se abre. Surge, então, a necessidade de controlar a imaginação e direcionar o foco criativo para processos de socialização formal, principalmente a educação.  5-Identidade x Confusão de Identidade: entre 12 – 18 anos. Já na adolescência domina a demanda pela identidade. A tensão entre ser diferente e se conformar às normas de algum grupo parIntimidade x Isolamento: entre 19—40 anos. Uma vez estabelecida a identidade, a pessoa aproxima-se de outras conforme os valores, gostos e interesses que em conjunto formam essa mesma identidade.  a ser aceito gera a crise de identidade. 6-Generatividade x Estagnação: entre 40—60 anos. A socialização adulta anterior pode resultar em uma carreira, família ou amizades duradouras. Aqui começa uma atividade reflexiva de transmissão dos bastões. É o tempo de educar seus filhos.  Integridade x Desespero: entre 60 anos e resto da vida. É a fase do balanço. A pessoa madura reflete sua vida. Sua história e legado são avaliados.
7- Conceito de identidade – Erikson: Construir uma identidade, para Erikson (1972), implica definir quem a pessoa é, quais são seus valores e quais direções deseja seguir pela vida. Ele entende que identidade é uma concepção bem organizada do ego, composta de valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está solidamente comprometido. Identidade é composta pelos valores, crenças e metas com que um indivíduo está comprometido. Existem quatroestados de identidade: difusão, pré-fechamento, moratória e identidade estabelecida, identificados de acordo com a presença de exploração das alternativas e com a intensidade dos compromissos. Este trabalho verificou os estados de identidade em que se encontravam 753 adolescentes de 15 a 18 anos, estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de São Paulo que responderam ao EOMEIS 2, uma escala tipo Likert que avalia os estados de identidade. A maioria dos adolescentes encontrava-se em moratória. Verificou-se uma associação positiva entre o sexo feminino e os estados de moratória e identidade estabelecida; entre a primeira série do Ensino Médio e o estado de pré-fechamento.
8- Crises do ego criadas por Erikson: A Teoria do Desenvolvimento Psicossocial foi desenvolvida por Erik Erikson. ... Freud valorizou a infância e Erikson reconhece o grande valor dessa etapa sem desvalorizar as demais como adolescência, idade adulta e velhice; ·Em cada um dos oito estágios o ego passa por uma crise. As crises dão nome aos estágios psicossociais que, segundo RABELLO (2007), são: 1Confiança básica X Desconfiança básica; 2Autonomia X Vergonha e Dúvida; 3Iniciativa X Culpa; 4Diligência X Inferioridade; 5Identidade X Confusão de Identidade; 6Intimidade X Isolamento; 7Generatividade X Estagnação; 8Integridade X Desespero.
9- O Desenvolvimento Humano: cite os quatro aspectos; entendido em sua globalidade, o desenvolvimento pode ser dividido em quatro aspectos; a) Aspecto físico-motor: é a consideração do crescimento orgânico, da maturação neurofisiológica, da capacidade de manipulação de objetos e do exercício do próprio corpo. Exemplo: a criança que consegue procurar um brinquedo debaixo da cama por já conseguir coordenar os movimentos das pernas, pés, tronco, braços e mãos. b) Aspecto intelectual: é a capacidade de pensar, de raciocinar. Exemplo: A criança que para alcançar um pacote de bolachas em cima do armário, usa de um banquinho para alcançar as bolachas, ou seja, como percebeu que sua altura não era suficiente para alcançá-las, planejou sua ação através do uso de uma ferramenta (o banquinho) e conseguiu realizar a ação. c) Aspecto afetivo-emocional: é o modo particular de cada indivíduo integrar suas experiências, é o sentir. Exemplo: o medo da criança frente o comentário de sua professora no desempenho de uma atividade, na alegria de ganhar um presente. d) Aspecto social: é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. Exemplo: na sala de aula, é fácil observar que algumas crianças procuram outras para a realização de suas tarefas enquanto outras permanecem sozinhas de uma atividade, a alegria de receber um presente.
10- As 4 fases do desenvolvimento cognitivo infantil segundo Piaget: O psicólogo e pesquisador da infância, Jean Piaget, elencou 4 fases do desenvolvimento infantil: sensório motor, pré-operatório, operacional concreto e operacional formal. 1ª fase: sensório-motor a descoberta do corpo e das sensações acontecem por volta dos 0 aos 2 anos de idade. Nesta fase do desenvolvimento infantil, a coordenação motora é desenvolvida a partir dos estímulos que o bebê recebe, sejam desafios, espaços ou propostas lúdicas. 2ª fase: pré-operatório, a fase pré-operatória acontece dos 2 aos 7 anos. Nesta fase, a criança ainda percebe o mundo de acordo com suas experiências individuais e tende a se colocar no centro de todas as situações. 3ª fase: operacional concreto, o estágio operacional concreto ocorre entre os 8 e 12 anos de idade. Nesse momento, a criança começa a resolver problemas concretos a partir da lógica, a abstração e o pensamento filosófico ainda estão em desenvolvimento. 4ª fase: operacional formal, a fase operacional formal acontece a partir dos 12 anos e é o momento em que as capacidades de reflexão e abstração já estão desenvolvidas. A partir daí, o adolescente começa a formar opiniões e conceitos sobre temas como sociedade e sua relação como indivíduo. 
11- Os quatro pilares de Delors: A educação ao longo de toda vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser. também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. O primeiro pilar da educação é o aprender a conhecer, que significa adquirir os instrumentos da compreensão. Como o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo. Outra coluna da educação refere-se ao aprender a fazer, para assim poder agir sobre o meio envolvente, objetivando adquirir não somente uma qualificação profissional, mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe, com reflexos também no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes (DELORS, 1998, p. 101-102). A terceira pilastra consiste no aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas, o aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes, para melhor desenvolver a personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal (DELORS, 1998, p. 90 e 102).
12- A importância do brincar: Além de ser divertido, o brincar proporciona diversas coisas boas: estimula o conhecimento do próprio corpo, a força, a elasticidade, o desempenho físico, o que promove um melhor desenvolvimento motor; favorece o raciocínio, estimula a criatividade e a imaginação; a brincadeira em grupo facilita o convívio social,
13- Teoria das inteligências múltiplas - Howard Gardner: A teoria das inteligências múltiplas foi criada pelo psicólogo Howard Gardner na década de 90. Ele acredita que a inteligência pode ser abordada por vários aspectos e que os indivíduos possuem diferentes tipos de mentes, assim, apresentando diferentes inteligências. Dentre diversos outros estudos feitos por Howard Gardner, ele concluiu, até então, que a inteligência humana estaria dividida em sete tipos. Inteligência Lógico-Matemática: diz respeito à capacidade de realizações operacionais de uma pessoa. Ou seja, operações numéricas e dedutivas. Inteligência Linguística: está diretamente relacionada à habilidade de aprender idiomas variados. Além disso, também está ligada à capacidade de usar a fala e a escrita para um fim, como a comunicação interpessoal, por exemplo. Inteligência Espacial: essa diz respeito à capacidade de compreensão, reconhecimento e manipulação de situações que estejam considerando a visão como fator determinante. Inteligência Físico-Cinestésica: podemos entendê-la como uma “inteligência corporal”. Está relacionada à capacidade de utilizar os movimentos corporais para resolução de algo. Vai desde montar um brinquedo até contribuir na construção de um carro ou uma casa. Inteligência Interpessoal: está ligada ao entendimento das intenções e desejos das pessoas. Reflexo direto na relação social do indivíduo em grupo. Inteligência Intrapessoal: diretamente ligada ao desenvolvimento de uma compreensão de si. Essa é a inteligência que é trabalhada para se conhecer e poder agir para alcançar objetivos pessoais. Inteligência Musical: é o que muitos chamam de talento musical. É aquela aptidão por compor, tocar ou estar inserido no universo dos padrões musicais. Em um segundo momento, Gardner também adicionou à essa lista as seguintes inteligências: Inteligência Natural: aquela que está relacionada ao reconhecimento e classificação de uma espécie da natureza. Inteligência Existencial: ligada a reflexão sobre temas que estão presentes na nossa vida. Como está sente atualizando suas pesquisas, Gardner também considerou mais adequado manter as inteligências Interpessoal e Intrapessoal em uma única classificação.
14- Princípios básicos da Teoria dos Estágios Cognitivos de Piaget: Segundo sua teoria denominada "epistemologia genética", a partir do nascimento os seres humanos sãosubmetidos a fases de desenvolvimento cognitivo, do qual ele descreveu quatro estágios de desenvolvimento: sensório, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal. Ele acreditava que essas etapas devem ser preenchidas de forma linear e do conhecimento foi construído pelo indivíduo através da ação e que, portanto, o meio ambiente e os conhecimentos inatos ou não influenciou nesta evolução. Seu trabalho foi em grande parte observacional e ele é creditado com o uso de termos como assimilação e acomodação.
15- Teoria do apego de Bowlby: A teoria do apego é a teoria que trata dos relacionamentos entre as pessoas, e tenta descrever como ocorre essa conexão, apontando que o apego seja algo inato do ser humano. Principais pilares da teoria do apego. 1. A criança desenvolve um laço com uma figura principal de apego. Ao desenvolver sua teoria, Bowlby acreditava que apesar da criança ter várias pessoas ao seu redor, ela iria desenvolver apenas um vínculo primário mais importante, que comumente é a mãe. 2. A criança deve receber cuidado contínuo durante seus primeiros anos de vida Segundo Bowlby, é de extrema necessidade da criança que ela possua essa figura de apego durante seus primeiros anos de vida. Ele considera que a maternidade é praticamente inútil se for atrasada depois dos três anos de idade. 3. A separação ou afastamento do cuidador causa ansiedade. Quando ocorre a separação, a criança tenta de alguma forma não se afastar da sua figura de apego, chorando e reclamando da ausência do cuidador. 4. As vivências com o cuidador influenciam no seu comportamento, e pensamentos. As crianças a partir de um certo momento começam a identificar as atitudes e se espelhar em seus cuidadores. O cuidador principal é o que terá maior influência sobre o comportamento da criança, em campos como os relacionamentos sociais e expectativas sobre si mesma.
16- Confiança versus desconfiança: Estágio 1: “Confiança Básica versus Desconfiança Básica” (do nascimento até cerca de 1 ano). Coincide com o desenvolvimento oral em Freud, no qual a boca é a zona mais sensível do corpo. O bebê procura preencher suas necessidades, localizando o mamilo, sugando-o e ingerindo outros alimentos. A mãe induz confiança atendendo assiduamente a essas necessidades, deste modo prepara o terreno para futuras expectativas acerca do mundo. Esta interação permite ao bebê desenvolver um sentimento de confiança de que suas necessidades serão satisfeitas ou, se a mãe não foi atenta e carinhosa, de que não irá obter o que precisa, tornando-se desconfiado. Entretanto, se a confiança básica é forte, a criança desenvolve a virtude esperança solucionando sua primeira crise (KAPLAN, SADOCK & GREBB, 1997).
17- Adolescência (dos 10 aos 20 anos): Se buscarmos a definição de adolescência, vamos descobrir que a origem da palavra vem do Latim “ADOLESCENTIA”, que significa período da vida humana entre a infância e a fase adulta. Vamos encontrar ainda quem defina adolescência como uma fase natural da vida marcada pelas transformações biológicas e comportamentais. Alguns pesquisadores vão entender e descrever a adolescência como um processo de construção social e histórico como sugerido no artigo “Adolescência como uma construção social – Ana Bock”. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. Para a OMS, a adolescência é dividida em três fases: Pré-adolescência – dos 10 aos 14 anos, Adolescência – dos 15 aos 19 anos completos. Juventude – dos 15 aos 24 anos. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera a adolescência, a faixa etária dos 12 até os 18 anos de idade completos, sendo referência, desde 1990, para criação de leis e programas que asseguram os direitos desta população.
18- Identidade x Confusão de Identidade: Identidade/confusão de identidade - dos 13 aos 19 anos - A adolescência é neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no crescimento;
19- Estágio pré-operacional ou simbólico (2 a 7 anos): 2 a 7 anos de idade - Período Pré-operatório Um dos fatos marcantes da primeira infância remete-se ao surgimento da linguagem. A partir dela a criança apropria-se da expressão verbal mais eficaz em sua comunicação. É o estágio da inteligência simbólica. A criança terá, a partir desta fase, a capacidade de narrar fatos, representar situações já vividas ou futuras e interagir socialmente com instrumentos comunicativos mais esquematizados. Esse período possui, de acordo com Goulart (1987, p. 23), subdivisões: De 2 a 4 anos: aparecimento da função simbólica por meio da linguagem, do jogo e da imitação. A criança constrói conceitos a partir das experiências visuais concretas. De 4 a 5 anos e meio: ela “calcula” sua realidade por meio de perguntas sucintamente elaboradas: Onde? Como? Por quê? E suas respectivas respostas. É o início da famosa fase dos “PORQUÊS”! Dessa forma, ela inicia a construção de significados do que se passa ao redor, de situações e fenômenos a serem compreendidos. É um período rico em descobertas, em relação à etapa anterior, podendo-se observar que a criança apresenta traços marcantes e peculiares. • De 5 anos e meio a 7 anos de idade: a criança elabora e organiza seu mundo por intermédio de esquemas padrões de respostas para eventos que ainda não possui subsídios para compreender e explicar.
20- Inteligência Interpessoal: A inteligência interpessoal refere-se à capacidade de relação entre as pessoas. Mas para além dessa relação, ela concede a habilidade de analisar, entender e interpretar os gostos, desejos e intenções das outras pessoas. Essa inteligência favorece a interação pessoal, bem como a criação de networkings.

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