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A integração de potenciais pós-sinápticos que ocorrem em locais diferentes, mas ao mesmo tempo, é conhecida como somatório espacial → se um PIPS ocorre juntamente com os dois PEPS, ele pode não deixar que o potencial de membrana alcance o limiar e faz com que o neurônio não dispare um potencial de ação. Já a integração de potenciais pós-sinápticos que ocorrem no mesmo lugar, mas em momentos ligeiramente diferentes , é chamada de somatório temporal → se um neurônio pré-sináptico dispara rapidamente duas vezes seguidas, causando dois PEPS, o segundo PEPS pode chegar antes do primeiro ter se dissipado, deixando o potencial de membrana acima do limiar. Lembrando que a velocidade do impulso depende do calibre e da mielinização da fibra. Medula Espinhal - Anatomia Macroscópica da Medula Espinhal e seus Envoltórios (Machado cap.4) Cranialmente, a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital, sendo o seu limite caudal da no adulto, situado geralmente na 2º vértebra lombar (L2). Apresenta as funções de sustentar o tronco, proteger a medula espinhal e os nervos espinais e proporcionar fixação para músculos, sendo também um local importante de hematopoese durante toda a vida. Anatomicamente, possui duas dilatações denominadas intumescência cervical e intumescência lombar que correspondem às áreas de conexão entre a medula e as grossas raízes nervosas que formam os plexos braquial e lombossacral, destinadas à inervação dos membros superiores e inferiores , respectivamente. Além disso, na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta ou de um H. Divisão Anatômica Existem 31 pares de nervos espinhais, distribuídos em: oito cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e, geralmente, um coccígeo. No adulto, a medula não ocupa todo o canal vertebral, uma vez que termina no nível da segunda vértebra lombar , sendo então, complementada pela cauda equina , formada conjuntamente pelas meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais. Essa diferença de tamanho entre a medula e o canal vertebral, bem como a disposição das raízes dos nervos espinhais mais caudais, resultam de ritmos de crescimento diferentes em sentido longitudinal, entre medula e coluna vertebral (quarto mês de vida intrauterina). Além disso, outra consequência do crescimento em diferentes ritmos no adulto, as vértebras T1 e T2 não estão relacionadas com os segmentos medulares de mesmo nome, mas sim com segmentos lombares. Substância Branca A substância branca é formada por fibras , a maior parte delas mielínicas, que sobem e descem na medula e podem ser agrupadas de cada lado em três funículos : anterior, lateral e posterior. As fibras da substância branca da medula agrupam-se em tratos e fascículos que formam verdadeiros caminhos, ou vias, por onde passam os impulsos nervosos que sobem e descem. ● Fascículo Posterior Subdivide-se em fascículo grácil (membros inferiores) e cuneiforme (membros superiores), que só é visível na região cervical da medula, sendo ambos vias ascendentes de sensibilidade profunda. ● Fascículo Anterior Abriga os feixes do trato vestibuloespinhal e do trato reticuloespinhal, vias descendentes relacionadas ao equilíbrio e postura. ● Fascículo Lateral Abriga os feixes do trato espinotalâmico, via ascendente relacionada a sensibilidade superficial. Substância Cinzenta Na substância cinzenta é possível distinguir, de cada lado, três colunas: anterior, lateral e posterior, sendo que no seu centro localiza-se o canal central da medula (ou canal do epêndima), resquício da luz do tubo neural do embrião. ● Coluna Anterior (segundo neurônio motor e interneurônios) Os vários núcleos descritos na coluna anterior podem ser agrupados em dois grupos: medial e lateral, de acordo com sua posição. Os núcleos do grupo medial existem em toda a extensão da medula e os neurônios motores lá localizados inervam a musculatura relacionada com o esqueleto axial, já os núcleos do grupo lateral dão origem a fibras que inervam a musculatura apendicular , ou seja, dos membros superior e inferior. Em função disso, os núcleos do grupo lateral aparecem apenas nas regiões das intumescências cervical e lombar, onde se originam, respectivamente, os plexos braquial e lombossacral. ● Coluna Posterior (neurônios sensoriais) Na coluna posterior, são evidentes o núcleo torácico , presente na região torácica e lombar alta (LI - L2), relaciona-se com a propriocepção inconsciente e contém neurônios cordonais de projeção , cujos axônios vão ao cerebelo e, também, a substância gelatinosa , que recebe fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal e nela funciona o chamado portão da dor , mecanismo que regula a entrada de impulsos dolorosos no sistema nervoso. Meninges Como todo o sistema nervoso central, a medula é envolvida por membranas fibrosas denominadas meninges, que são: dura-máter; pia-máter e aracnóide. - Dura-Máter: meninge mais externa , formada por abundantes fibras colágenas que a tornam espessa e resistente; - Aracnóide: compreende um folheto justaposto à dura-máter e um emaranhado de trabéculas, as trabéculas aracnóideas , que unem este folheto à pia-máter; - Pia-Máter: meninge mais delicada e mais interna , continua caudalmente após o término do cone medular, formando um filamento esbranquiçado denominado filamento terminal. Nervos Espinhais - Nervos em geral / Terminações nervosas / Nervos espinhais (Machado cap.10) Nervos são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas, reforçadas por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos . Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (gânglio espinhal) e ventral (axônios), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula , através de filamentos radiculares. Na raiz dorsal localiza-se o gânglio espinhal, onde estão os corpos dos neurônios sensitivos pseudounipolares , cujos prolongamentos central e periférico formam a raiz. Já a raiz ventral é formadapor axônios que se originam em neurônios situados nas colunas anterior e lateral da medula. Da união da raiz dorsal (sensitiva), com a raiz ventral (motora), forma-se o tronco do nervo espinhal , que funcionalmente é misto . Impulsos Nervosos A medula espinhal é responsável por conduzir informações de diversas regiões do organismo para o cérebro e deste para outras regiões por meio dos chamados impulsos nervosos . Além disso, ela atua de forma independente do cérebro , sendo responsável pelos chamados atos reflexos , que são respostas involuntárias rápidas do organismo mediante determinados estímulos. Nos nervos, a condução dos impulsos nervosos sensitivos (ou aferentes) se faz através dos prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos, por meio de neurônios pseudounipolares , que possuem um prolongamento periférico (axônio morfológico/dendrito funcional) e um prolongamento central (axônio morfológico e funcional). ● Substância Cinzenta - Neurônios radiculares: recebem este nome porque seu axônio, muito longo, sai da medula para constituir a raiz ventral . Podem ser do tipo visceral , neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo que destinam-se à inervação das vísceras, ou do tipo somático , responsáveis pela inervação das fibras musculares. - Neurônios cordonais: ganham a substância branca da medula, onde tomam direção ascendente ou descendente, passando a constituir as fibras que formam os funiculos da medula . Podem ser do tipo projeção , integrando as vias ascendentes da medula, ou do tipo associação , que constituem um mecanismo de integração de segmentos medulares, situados em níveis diferentes. - Neurônios de axônio curto: estabelecem conexão entre as fibras aferentes, que penetram pelas raízes dorsais e os neurônios motores, interpondo-se, assim, em vários arcos reflexos medulares. ● Substância Branca A substância branca é formada por fibras, a maior parte delas mielínicas, que sobem e descem na medula e podem ser agrupadas de cada lado em três funículos: anterior, posterior e lateral. Dermátomo Denomina-se dermátomo o território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal . No entanto, ao ter uma raiz seccionada, o dermátomo correspondente não perde completamente a sensibilidade, visto que raízes dorsais adjacentes inervam áreas sobrepostas, assim, para a perda completa da sensibilidade , seria necessária a secção de três raízes. Locais importantes: C4/5 (clavículas) , T4 (mamilo) e T10 (umbigo) . Terminações Nervosas Em suas extremidades periféricas, as fibras nervosas dos nervos modificam-se, dando origem às terminações nervosas , que podem ser sensitivas/aferentes ou motoras/eferentes. Assim, as terminações sensitivas dão origem a impulsos nervosos que seguem pela fibra em direção ao corpo neuronal, enquanto as motoras, existem na porção terminal das fibras eferentes e são responsáveis por inervar glândulas e músculos. Terminações Nervosas Sensitivas Receptor sensorial refere-se à estrutura neuronal ou epitelial capaz de transformar estímulos físicos ou químicos em atividade bioelétrica (transdução de sinais). ● Classificação Morfológica dos Receptores: - Os receptores gerais ocorrem em todo o corpo , fazem parte do sistema sensorial somático que responde a diferentes estímulos, tais como tato, temperatura, dor e postura corporal ou propriocepção. - Os receptores especiais encontram-se na cabeça , sendo relacionados com o neuroepitélio por meio dos órgãos especiais do sentido visão, audição e equilíbrio, gustação e olfação. ● Classificação Funcional dos Receptores: - Exteroceptores localizam-se na superfície externa do corpo , onde são ativados por agentes externos como calor, frio, tato, pressão e luz. - Proprioceptores localizam-se mais profundamente, situando-se nos músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares, podendo ser do tipo inconsciente, relacionados ao reflexo miotático, e conscientes, responsáveis pelos sentidos de posição e de movimento. - Interceptores localizam-se nas vísceras e nos vasos , dando origem às diversas formas de sensações viscerais. Receptores Somáticos da Pele ● Receptores Livres - Discos de Merkel : são pequenas arborizações das extremidades das fibras mielínicas que terminam em contato com células epiteliais especiais, estando envolvidos com tato e pressão contínuos ; - Nociceptores: são terminações nervosas livres, não mielinizadas, que sinalizam que o tecido corporal está sendo lesado ou em risco de lesão. - Termorreceptores: sensações não dolorosas de calor ou frio. ● Receptores Encapsulados: há intensa ramificação da extremidade do axônio no interior de uma cápsula conjuntiva. - Corpúsculos de Meissner : ocorrem nas papilas dérmicas , sobretudo nas da pele espessa das mãos e dos pés. - Corpúsculos de Vater-Paccinino : encontram-se no tecido conjuntivo subcutâneo das mãos e dos pés ou mesmo em territórios mais profundos, sendo responsáveis pela sensibilidade vibratória . - Corpúsculos de Ruffini: ocorrem nas papilas dérmicas . - Fusos Neuromusculares: são pequenas estruturas em forma de fuso, situadas nos ventres dos músculos estriados esqueléticos. Arco Reflexo - Neurociência dos Movimentos (Lent cap.11) O arco reflexo é formado pelos seguintes componentes: receptor, nervo sensorial, sinapse, nervo motor e órgão alvo. Via aferente (receptor e nervo sensitivo) → centro (sub.cinzenta da medula) → via eferente (nervo motor e órgão efetuador) Motoneurônios Os ordenadores diretamente envolvidos com o comando motor são conjuntos de neurônios motores, os motoneurônios , situados na substância cinzenta medular (corno ventral), para atender os músculos do corpo e a maioria dos músculos do pescoço, e no tronco encefálico, para os músculos da cabeça e alguns músculos do pescoço. Uma fibra muscular é inervada por um único motoneurônio, mas um motoneurônio pode inervar várias fibras musculares, sendo que há uma população para cada músculo, logo, os motoneurônios mediais são funcionalmente relacionados com a postura , enquanto os laterais comandam os movimentos finos dos membros . - Motoneurônios 𝛂: apresentam corpos celulares de tamanhogrande ou médio e extensas árvores dendríticas, sendo que seus axônios emergem através das raízes ventrais medulares (ou das raízes dos nervos cranianos) e se integram aos nervos, até chegarem aos músculos correspondentes. São esses motoneurônios os que comandam a contratilidade muscular . - Motoneurônios y: apresentam corpos celulares de tamanho diminuto e árvores dendríticas correspondentemente pequenas, são especializados na monitoração do comprimento muscular e suas variações , porém, não influem diretamente sobre a contração do músculo. - Motoneurônios ß: têm propriedades intermediárias, seus axônios bifurcam-se em ramos que inervam as fibras musculares comuns (como os motoneurônios a), e outros que inervam as fibras dos fusos musculares (como os motoneurônios y), sendo comuns nos vertebrados inferiores. Em conjunto, motoneurônios y e motoneurônios ß são chamados de neurônios fusimotores. A substância cinzenta medular, especialmente o corno ventral, contém não apenas os motoneurônios mas também, grande número de interneurônios . Assim, os axônios dos motoneurônios, antes de emergirem do SNC, emitem ramos colaterais chamados recorrentes, que arborizam no próprio corno ventral fazendo sinapses com interneurônios da região. ★ Os axônios que inervam um mesmo músculo podem emergir através de raízes ventrais diferentes , por isso, a lesão de uma raiz ventral não causa paralisia, mas apenas uma paresia do músculo correspondente. Unidade Motora e seus Controladores A unidade motora é o menor elemento de um músculo sob controle neural, ou seja, é o conjunto formado por um grupo de fibras musculares com seu motoneurônio ordenador . Porém, para garantir que os comandos estejam corretos, é necessário criar estruturas controladoras , capazes de checar a cada momento se o sistema funciona como desejado, sendo que no sistema motor, esse papel é exercido pelo cerebelo . Todos os ordenadores precisam estar informados quanto ao estado dinâmico do músculo que comandam: se está contraído ou relaxado, qual o seu comprimento e qual a tensão que está exercendo, por isso, é preciso conhecer os detectores que fornecem essas informações de retroação ao SNC, situados no próprio tecido muscular e nos tendões. Trata-se de dois tipos diferentes de receptores: os fusos musculares e os órgãos tendinosos de Golgi. - Os fusos musculares são pequenos e sofisticados órgãos receptores cuja função é detectar as variações do comprimento muscular . - Os órgãos tendinosos têm também uma estrutura encapsulada como os fusos, mas dentro da cápsula não existem células musculares modificadas, e sim uma rede intrincada de fibras colágenas. Se diferenciam dos fusos musculares pelo fato de que não estão dispostos “em paralelo”, mas sim “em série" , entre o músculo e o tendão, disposição apropriada para detectar as variações de força (tensão) muscular , que se comunicam diretamente com o tendão. Tanto os fusos musculares quanto os órgãos tendinosos de Golgi são receptores tônicos, isto é, possuem adaptação lenta e, portanto, codificam com precisão os níveis de comprimento e tensão muscular. Tipos de Arco Reflexo A respeito dos reflexos, duas conclusões importantes emergem: o local de estimulação determina quais músculos responderão, seja contraindo, seja relaxando e a força do estímulo determina a força e a duração da resposta. ● Reflexo Miotático / Estiramento De um modo geral, podemos encarar o reflexo miotático como um reflexo extensor antigravitário de importância postural , sendo sua característica central, a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento. O músculo estimulado é chamado agonista , e os outros são chamados agonistas auxiliares ou sinergistas. O arco reflexo que começa nos aferentes, continua através dos axônios dos motoneurônios, que deixam a medula através da raiz ventral correspondente, incorporando-se aos nervos periféricos que inervam o próprio músculo estimulado, bem como aqueles que inervam os agonistas auxiliares. Segue-se, fechando o circuito, a ativação desses músculos através das sinapses neuromusculares, o que provoca a sua contração. O circuito básico do reflexo miotático, portanto, é monossináptico : contato direto entre o neurônio aferente (sensorial) e o neurônio eferente (motor). Mas não se deve pensar que só esse circuito esteja envolvido no ato reflexo, pois, para que a perna seja projetada pela contração, é preciso inibir um outro grupo de músculos que movem a mesma articulação em sentido contrário, o dos antagonistas . Se essa inibição não for feita, estes músculos vão fazer oposição à contração e a perna não se moverá, logo, a mesma informação aferente que é utilizada para ativar os motoneurônios é também utilizada para inibir os que comandam os músculos antagonistas . Esse princípio é geral, aplicando-se a todos os reflexos, e ficou conhecido como o princípio da inervação recíproca. ● Reflexo Miotático Inverso Consiste no relaxamento de um músculo submetido a uma força contrátil forte . Seu primeiro elemento (o receptor) é o órgão tendinoso de Golgi , cujas fibras aferentes, de limiar relativamente alto, são ativadas quando o músculo é submetido a tensões acima de um certo valor que se comunicam ao tendão, onde se encontra o receptor. As fibras penetram no SNC pelas raízes dorsais da medula ou pelas raízes de alguns nervos cranianos e, ao chegar no SNC, bifurcam-se em dois ramo s, sendo um deles leva às estruturas superiores as informações sobre a tensão muscular e, o outro ramo, penetra na substância cinzenta, onde faz inúmeras sinapses com interneurônios inibitórios até chegarem aos motoneurônios que comandam o músculo agonista. Com isso, foram inibidos os motoneurônios alfa que disparavam em alta frequência para manter a contração isométrica, provocando o relaxamento do músculo. O circuito básico do reflexo miotático inverso é dissináptico , porque inclui um interneurônio inibitório entre a fibra aferente e o motoneurônio do músculo agonista. Tanto o reflexo miotático quanto o miotático inverso, representam mecanismos neurais simples de comando motor,e contêm em si mesmos circuitos de controle da execução do movimento, continuando a funcionar até mesmo quando a medula espinhal é transeccionada. ● Reflexo de Retirada Tipicamente, o reflexo de retirada ocorre quando um estímulo sensorial , com frequência nociceptivo (doloroso), atinge uma das extremidades . Ressalta-se dessa descrição, as diferenças entre os reflexos de origem cutânea e os de origem muscular, uma vez que os de origem cutânea são eventuais, em geral mais frequentes nos músculos flexores, sendo que os receptores envolvidos nesse tipo de reflexo não estão situados no elemento efetuador, o músculo. Como o reflexo de retirada é graduado de acordo com a intensidade do estímulo, a partir de um certo ponto o fenômeno tem que se estender ao lado oposto do corpo, de modo a compensar a alteração postural que advém do movimento brusco do membro. Portanto, sua utilidade funcional não é postural, mas protetora contra estímulos que podem provocar a lesão dos tecidos, e outros que podem provocar o desequilíbrio do corpo e a sua queda. Sabe-se que os circuitos envolvidos nos reflexos de retirada são multissinápticos , mas o número exato de sinapses não é conhecido, tendo seu início nos receptores cutâneos, principalmente os nociceptores. ★ Quando tal reflexo ocorre, o corpo passa a ser sustentado apenas pela perna oposta, logo, é preciso reorganizar a postura de modo a fortalecer os extensores da perna oposta , e assim evitar a queda do indivíduo, sendo considerada por alguns um outro reflexo, chamado reflexo de extensão cruzada , propiciado por um circuito de inervação recíproca dos músculos dos membros.
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