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Suinocultura, instalações e sistema de criação

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Suinocultura, instalações e 
sistema de criação
Funções sociais da suinocultura: 
–Contribuir para alimentação da população 
–Viabilizar o pequeno e médio produtor 
–Gerar emprego e fixar o trabalhador 
–Contribuir para o desenvolvimento das regiões 
agrícolas produtoras de cereais 
Historia – 
• 1ª atividade pecuária conhecida 
• Vestígios da domesticação dos javalis na Ásia a ± 12 
mil anos e na Europa a ± 10 mil anos 
• animais rústicos, onívoros, prolíficos (se reproduzem 
muito fácil) 114 dias (3m, 3s e 3 d) 
 Fácil alimentar 
•Os suínos chegaram à américa apenas em 1493, na 
região de são domingos, na segunda viagem de 
Cristóvão Colombo, quando desembarcaram 08 animais. 
No brasil chegariam em 1532, com Martim Afonso de 
Souza, no litoral paulista. 
•Eles gostam de umidade por não terem glândulas 
sudoríparas 
•Antigamente os capitães levavam suínos nas 
embarcações porque eles acreditavam que se 
houvesse naufrágio, os suínos sempre retornavam à 
costa mais próxima 
Importância – 
• PROXIMIDADE COM O HUMANO 
• MODELO EM PESQUISAS 
• MODELO COMO PRODUTOR DE CARNE 
• MODELO DE CIÊNCIA DE POPULAÇÕES ANIMAIS 
• OS SUÍNOS FORNECEM MAIS DE 40 DROGAS E 
FÁRMACOS UTILIZADOS EM MEDICINA HUMANA 
• A PELE SUÍNA É USADA PARA TRATAR 
QUEIMADURAS EM HUMANOS 
Origem – 
• SUBESPÉCIES: 
 SUS SCROFA SCROFA – JAVALI EUROPEU*; 
(praga no Brasil; caça permitida) 
 SUS SCROFA VITTATUS – JAVALI 
ASIÁTICO*; 
 SUS SCROFA MERIDIONALIS – JAVALI 
IBÉRICO; 
 SUS SCROFA DOMESTICUS - SUÍNO 
DOMÉSTICO. 
• hibridação entre as raças primitivas selvagens; 
• formação das raças atualmente conhecidas; 
• sus scrofa domesticus = suíno domestico 
 
 
30% = gordura; 70% = carne magra 
MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS DE CARNE SUÍNA - 
•Brasil exporta para 70 países 
•Gera 600 mil empregos 
•70% do rebanho está em propriedades familiares 
•O rebanho brasileiro de suínos atingiu 40,6 milhões de 
cabeças em 2019. A região sul concentra o maior total 
com Santa Catarina no topo do ranking estadual, com 
27,15% da soma nacional. Logo em seguida, aparecem 
o Paraná com 20,42% e Rio Grande do Sul com 
18,45%. 
 Porque o Sul é uma região importante para a 
criação de suínos? – Produção dos 
grãos/cereais; temperaturas mais baixas 
 
*Alemanha é o maior produtor dentro da União 
Européia; 
*No Brasil = maior concentração na região Sul e 
Sudeste 
 
 3,98 MILHÕES DE TONELADAS PRODUZIDAS 
[4º LUGAR MUNDIAL] 
 750 MILTONELADAS EXPORTADAS [4º LUGAR 
MUNDIAL] 
*A carne na china tem um valor mais alto por conta 
da produção ser cara, eles vendem a cara deles mais 
cara e compram a nossa mais barata 
 
 
FATORES QUE FAVORECEM A PRODUÇÃO 
NACIONAL – 
•Baixos custos de produção 
•Disponibilidade de insumos e área para expansão 
•Situação dos países concorrentes 
•Alta demanda por carne suína no mundo 
•Clima favorável 
•Forte parque industrial 
•Tecnologia 
RAÇAS – 
APTIDÃO: 
 Materna: produção de leite, docilidade, tamanho 
da leitegada, número de pares de tetos 
(geralmente ganham peso com maior 
quantidade de gordura) 
 Paterna: baixa conversão alimentar, alto ganho 
de peso, baixa espessura de toucinho, alta % 
de carne magra (tem leitegadas menores) + 
carne com menos comida 
Cruzamento = raças de aptidão paterna com raças 
de aptidão materna = muitos filhotes com alto 
ganho de peso 
Rebanho comercial = produção de carne 
 
 
 
 
 
•FOCINHO: 
 RETILÍNEO 
 ULTRA CONCAVILÍNEO 
 CONCAVILÍNEO 
•ORELHAS: 
 ASIÁTICA – EM PÉ 
 IBÉRICA – HORIZONTAL 
 CÉLTICA – CAÍDA E COMPRIDA 
 
 
Marcação das orelhas – 
 
˃ Método australiano de marcação de suínos 
 
 
 
 
 
 
Raças – 
DUROC 
 
•Origem: Americana 
•Apresenta animais de grande estatura e volume; 
cabeça pequena; tronco largo, profundo e roliço; 
membros altos e fortes. A pelagem é vermelha cereja, 
podendo variar de pelagem vermelha escura a 
vermelha clara, com manchas pretas. 
•Orelha ibérica, focinho concavilíneo, parte da garupa 
curvada, aptidão paterna, 
•Rústica, precoce, prolífera, alta conversão, alta 
velocidade de ganho de peso 
HAMPSHIRE 
 
•Origem: Americana 
•Rusticidade, força e facilidade de manejo. 
•Vigorosos, dóceis, boas mães, curtos 
•Focinho retilíneo, orelha ibérica, faixa branca no tórax 
•Aptidão paterna 
 
 
 
 
PIETRAIN 
 
•Origem: Bélgica 
•São animais grandes compridos, compactos, 
musculosos com o traseiro mais desenvolvido que o 
dianteiro. São animais versáteis, porém não supera as 
três raças mais importantes (Landrace, Duroc e 
Wessex) nos cruzamentos para a produção de carne 
magra. Apresenta a menor deposição de gordura e o 
maior rendimento de carne na carcaça entre todas as 
raças. 
•Possui pintas pretas pelo corpo, orelha asiática e 
focinho côncavo, boa mãe 
•Aptidão paterna 
LANDRACE 
 
•A raça Landrace foi desenvolvida na Dinamarca entre 
1830 e 1840 através do cruzamento do porco nativo 
com o Yorkshire (Large White) britânico. (“Baby”) 
•Aptidão materna, prolífera e precoce, carne magra 
•Pelagem branca, orelha céltica e focinho retilíneo 
 
 
 
 
WESSEX 
 
•O suíno da raça Wessex Saddleback é todo preto 
com faixas brancas em forma de cruz que descem pela 
paleta. É um animal alto e esguio, adaptado as 
condições de alimentação encontradas nas florestas. 
•Orelha ibérica, focinho retilíneo, aptidão materna 
YORKSHIRE 
 
•Origem: Inglesa 
•A raça também é conhecida como Large White. 
•Aptidão materna, prolíferas, orelha asiática, focinho 
ultra concavilíneo 
•São animais de grande porte, volumosos e de 
pelagem branca. 
•Um cachaço pode pesar até 500 quilos. 
•Têm a cabeça mediana, focinho largo; tronco 
comprido, alto e bem arredondado, pernas curtas, mas 
bem musculosas. 
 
 
 
 
Mapa suíno – 
 
 
Modelos de criação – 
1. Extensiva: criação à solta junto ou não com 
outros cultivos, baixa produtividade, subsistência, 
sem controle técnico e reprodutivo, todas as 
idades juntas, não tem orientação técnica. 
Alimentação fornecida sem controle nenhum 
-Não é muito comercial; não é para produção 
 
2. Intensiva: criação em área restrita, interesse em 
produtividade e economicidade. 
•Sistema intensivo de suínos criados ao ar livre 
(SISCAL) 
•Semiconfinado 
•Sistema intensivo de suínos criados em 
confinamento (SISCON) 
a. SISCAL: Sistema de criação ao ar livre 
(ciclo completo ou produção de leitões 
de 25kg) 
Neste regime determinadas fases de 
criação são alojadas em piquetes, as 
fases de recria e terminação são 
realizadas em confinamento 
-Vantagem: baixo custo de implantação 
e manutenção, < quantidade de 
construções, redução do uso de 
medicamentos (por ser ao ar livre, 
chance de infecção é menor), bom 
desempenho zootécnico 
-Desvantagens: não serve para 
qualquer terreno (declividade < 15%), 
grande área territorial, erosão do solo, 
tem que ser local com gramíneas 
resistentes ao pisoteio; piquetes 
reservas para o descanso sanitário 
Ciclo completo = o produtor tem o animal desde filhote, 
inclusive a matriz, vê o nascimento, até mandar para o 
abate; tem todas as fases 
Produção de leitões de 25kg: vai engordar os animais 
até os 25kg (saída da creche) e mandar para uma 
propriedade que faça a engorda e a terminação dos 
animais até mandar para o abate; 
Terminação = colocar o animal em um espaço 
reduzido e oferecer ração; o animal fica até o abate 
Ferropriva = suínos nascem com essa deficiência de 
ferro; há necessidade de aplicação de ferro, mas no 
caso de animais que são criados ao ar livre não 
precisam ser suplementados por conta do contato com 
gramíneas e etc 
 
-composteiras; biodigestor 
 
 
 
 
 
 
 
MANEJO DOS LEITÕES: 
 Uniformização das leitegadas, identificação dos 
leitões, corte da cauda, corte dos dentes, 
realizados no dia do parto 
 No SISCAL não é rotina a prevenção da 
anemia ferropriva 
•MANEJO DAS FÊMEAS: 
 Gestação e maternidade (restringe 
movimentação)•MANEJO DO DESMAME: 
 Esperar atingir o peso e transferir para a 
creche 
•MANEJO DE COBERTURA: 
 Realizada no piquete do macho 
 
-As femeas só ficam confinadas quando estão em 
lactação 
SISCON 
• Todas as categorias sobre piso ou cobertura 
• Dependendo do tamanho da granja, as fases ficam 
em diferentes galpões. (visitar as fases em ordem 
crescente e não regredir) 
•< Área para criação e > para plantio 
•Alto investimento: instalação, equipamento e 
manutenção (us$2.000,00 / matriz alojada) 
•Permite mecanização da limpeza e arraçoamento 
•Economia de mão-de-obra 
•Variação na produtividade: granja com alta ou baixa 
tecnologia 
 
•MANEJO DE DEJETOS: de extrema importância na 
produção, armazenamento e destino dos mesmos 
•Soluções: tamanho da criação e da região 
•ALTERNATIVAS: 
-Esterqueiras (fertilizante), 
-Estações de tratamento, 
-Biodigestores (fonte de energia) 
 
 
•Esse sistema apresenta todas as fases da criação de 
suínos, sendo feita sobre piso e sob cobertura, em uma 
única edificação ou em várias 
•Necessidade de área mínima de ±15 a 20 m²/matriz 
alojada 
•Alto custo de investimento 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de produção – 
1. Ciclo completo: 
 Todas as fases de produção (+ comum) – 
variedade de comércio 
2. Produção de lleitões: 
 Fase de reprodução com venda dos leitões; 
criação especializada 
 Leitões desmamados: 6–10 kg (21–42 dias) 
 Leitões para terminação: 18–25 kg (50–70 dias) 
 
3. Produção de terminados: 
 Criação especializada; pode adquirir: 
o Leitão desmamado (galpão de creche 
+ galpão de terminação) ou 
o Leitão com 20–30 kg (só galpão de 
terminação) 
4. Produção de reprodutores: 
•Produto principal = matrizes e cachaços melhorados 
•Animais registrados = teste de desempenho; teste de 
progênie; teste de granja. (filhos bons; conseguem 
produzir muitos leitões; leitões mais pesados ou 
desmamados mais cedo; etc) 
 
 
 
*escamoteador = leitão se aquece 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO – 
Estrutura da produção de suínos: 
 
 
•Finalidade: 
 Uniformidade ao longo do ano do volume de 
produto a ser comercializado. 
 
 
•Otimizar a utilização de: 
 Mão-de-obra 
 Galpões 
 Equipamentos 
•Dependendo do tamanho da granja, o escalonamento 
pode ser: mensal, quinzenal ou semanal

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