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Produção de Suínos

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Base histórica 
 
Os suínos eram provenientes de cruzamentos 
entre raças de Portugal. No começo, não havia 
preocupação quanto à seleção de matrizes, nem 
qualquer critério de reprodução. Com o tempo, 
criadores brasileiros passaram a notar 
diferenças entre esses animais e começaram a 
desenvolver raças próprias. Fundaram então a 
ABCS (Associação Brasileira dos Criadores 
de Suínos) e novas raças foram introduzidas no 
Brasil, advindas de outros lugares, fazendo 
cruzamentos de forma mais criteriosa. 
 
Conceito 
 
Raça: Classifica diferentes populações de uma 
mesma espécie biológica de acordo com suas 
características genéticas ou fenotípicas 
semelhantes. 
- Ancestral comum de suínos: Javali. 
 
Origem das raças 
 
Todas as raças conhecidas hoje são 
descendentes de três grupos: 
 
Raças célticas: Javali Europeu – Sus scrofa 
ferus. Eram inicialmente domesticados. 
Possuem uma maior tendência a produção de 
carne. 
Raças asiáticas: Javali Asiático – Sus scrofa 
vittatus. O cruzamento entre o javali asiático e 
europeu resultou no javali ibérico. 
Raças ibéricas: Javali Ibérico – Sus scrofa 
mediterraneus. 
 
Obs: Cateto e Queixada são de famílias 
diferentes do Javali. 
 
 
 
Evolução dos suínos 
 
70 – 30% anteroposterior: condições em que 
os javalis vivem. Precisavam ser ágeis, curto e 
com tórax musculoso, principalmente para 
procura de alimentos, disputar fêmeas e se 
defender de predadores. 
50% anteroposterior: porco “tipo banha”. 
Conformação corporal mais homogênea. Foi 
produzido justamente para suprir as 
necessidades do ser humano. 
30 – 70% anteroposterior: porco “tipo carne” 
ou moderno. Quando houve a descoberta das 
maquinas e óleos vegetais, o homem teve suas 
necessidades energéticas reduzidas, ou seja, já 
não precisava mais de gordura. São linhagens 
obtidas a partir de raças internacionais. 
 
Classificação 
 
Algumas características permitem identificar 
certas raças. 
 
Característica fenotípica utilizada para 
identificar raças. 
1. Simples 
- Preta 
 
 
Raças de Suínos e suas Características 
FreeText
Nathália Muniz - Medicina Veterinária UFRB
 
- Branca 
 
- Vermelha 
 
 
2. Composta 
- Selada 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Extremidades claras 
 
- Oveiro 
 
- Retilíneo (característico do animal 
descendente do javali) 
- Subconcavilíneo (concavidade quase nula) 
- Concavilíneo 
- Ultraconcavilíneo 
 
- Asiática: orelha menor e bastante ereta 
- Ibérica: um pouco caída e tamanho 
intermediário 
- Céltica: orelhas grandes, extremamente 
caída na direção dos olhos. 
 
 
 
 
 
Raças nacionais 
 
- Nenhum critério quanto a alimentação 
- Sabor diferenciado da carne e derivados pelo 
maior aporte de gordura e produção de banha 
- Nenhuma raça do Brasil possui associação 
própria ou livro de registro próprio. Os animais 
são registrados na ABCS apenas. 
- Normalmente não há qualquer controle 
zootécnico e sanitário. 
 
Morfológicas: Normalmente são animais curtos, 
com rugas, papada, tipos de orelhas e de perfis 
fronto nasais variados. 
Produtivas: Baixo rendimento, baixo ganho 
médio diário de peso (de uma forma geral), 
maior conversão alimentar (não é uma 
conversão boa), alta produção de toicinho. 
 Obs: Se a conversão alimentar for 
muito alta, significa que a conversão não 
é boa. 
Reprodutivas: Baixa prolificidade (8 animais na 
leitegada, geralmente) e habilidade materna 
(são animais mais tardios). 
 
 
 
 
Raças 
 
- Pelagem do tipo oveira 
- Orelha ibérica 
- Perfil retilíneo a subconcavilíneo 
- Raça em extinção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Pelagem preta entremeada 
- Orelha ibérica/asiática 
- Perfil retilíneo a subconcavilíneo 
- Raça em extinção 
- Origem do rebanho EMBRAPA (2003) 
 
- Desenvolvida por volta de 1920 e 1930 – MG 
para tornar a raça intermediária em 40 e 
50/ESALQ; 
- Qualidades: vivacidade, precocidade, 
prolificidade, rusticidade, longevidade 
- Raça em extinção 
 
 
- Conhecido como Nilo-Canastra 
- Excelente produtora de toicinho 
- Cor preta sem pelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Animais de pequeno porte e temperamento 
dócil 
- Encontrados em fazendas de MG, RJ e GO. 
 
- Pode chegar a 485 kg 
- Atresia anal 
- Palato fendido 
- Perna aberta 
- Sem olhos 
- Hérnia umbilical e/ou escrotal 
- Base genética pequena = maior ocorrência de 
problemas genéticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Comum na região de Formigas – MG, 
disseminada no Brasil como Meia-perna e 
Moxambomba 
- Animais negros (vermelhos e malhados), com 
cerdas finas 
- Perfil subconcavilíneo 
- Fêmeas prolificas, com aptidão para banha, 
mas apresenta boa produção de carne. 
 
 
 
- Pelagem composta (malhada de preto sobre 
fundobranco) 
- Perfil subconcavilíneo e orelhas célticas 
- Animais rústicos e de prolificidade média 
- Propensão à produção de gordura 
 
 
 
- Precoces nas criações melhoradas 
- Comportamento: brigões 
- Base genética: Duroc, Landrace, Polland china 
- Situação atual: Pantanal mato-grossense 
- Encontrou condições de vida e tornou-se 
semi-selvagem, passando a ser chamado de 
“monteiro”, cujo nome estava associado ao 
local, região da mata 
- As condições do meio selecionaram 
adaptações fisiológicas e comportamentais. 
Essas adaptações refletiram na morfologia 
semelhante aos ancestrais e diferenciando o 
mesmo do porco doméstico, por serem criados 
de forma selvagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raças de origem estrangeira 
(raças puras) 
 
- Resultantes de anos de trabalho de seleção 
- Diferente das raças nacionais, apresentam 
alta prolificidade (15 a 18 animais na leitegada) 
- São raças mais precoces; com 5 meses de 
idade já entram em puberdade no geral 
- Boa qualidade de carcaça (rendimentos da 
carcaça, comprimentos, teor de carne magra) 
- Indicado para criação intensiva; alguns 
fatores influenciam, como adaptações 
climáticas e ambiental, ração específica. 
 
Raças 
 
- Primeira raça internacional registrada no 
Brasil (ABCS). 
 
Características morfológicas 
 
Pelagem: totalmente branca/cerdas finas e 
lisas 
Pele: rosada e sem rugas (diferente das 
nacionais) 
Dorso: comprido, reto e longo. O arqueamento 
no dorso é mais comum em fêmeas. 
Pernil: amplo e musculatura desenvolvida 
Membros: curtos porém fortes 
Perfil: retilíneo ou subconcavílineo 
Orelhas: célticas 
- Segunda raça registrada no Brasil (ABCS) 
 
Características morfológicas 
 
Pelagem: totalmente branca, cerdas finas e 
lisas 
Pele: rosada e sem pregas, podendo aparecer 
manchas (escuras e demasiadas são 
condenáveis) 
Dorso-lombar: reto e largo 
Orelhas: asiáticas 
Pernil: amplo e musculatura desenvolvida 
Perfil: subconcavilíneo 
Membros: curtos 
Mamas: bem inseridas 
 
 
Características gerais 
 
- Precoces e produtivos 
- Excelente conformação 
- Boa conversão alimentar (consome menor 
quantidade de alimento e converte para 1kg de 
alimento) 
- Comprimentos de corpo excelente 
- Alto ganho de peso médio diário (1,5 kg por 
dia no geral) 
- Produção de carcaça com baixo % de gordura 
Obs: apesar de ser uma excelente raça para 
produção de carne e ser um animal dócil, pode 
apresentar defeitos de aprumos, problemas de 
casco e alta sensibilidade ao sol 
(fotossensibilização). 
 
Características reprodutivas 
 
- Altamente prolíficas 
- Ótima habilidade materna, são fêmeas muito 
dóceis, normalmente não apresentam problemas 
de parto (fêmeas com problemas de parto são 
descartadas) 
- Reprodutivamente precoces 
- Boa produção leiteira 
- Os dois são interessantes, desde que não seja 
para criação de SISCAL (Sistema Intensivo de 
Suínos Criados ao Ar Livre) e para linhagens 
que sejam criadas em alta temperatura. 
 
Características morfológicas 
 
- Consideradas “raças-pai”. 
Pelagem: vermelha (com variaçãode dourado 
até castanho escuro), totalmente pigmentada 
Pele: sem pregas, podendo aparecer manchar 
Dorso: arqueado 
Pernil: amplo e musculatura desenvolvida 
Membros: curtos (mais compridos que o 
landrace e large white) 
Orelhas: ibéricas (não é totalmente caída, são 
menores que as célticas) 
Perfil: subconcavilíneo 
 
Características raciais 
 
- Aptidão: predomina produção de carne 
- Pode ser encontrada gordura entremeada 
- Boa rusticidade 
- Grau de marmorização desejável 
- Ótima conversão alimentar 
- Qualidade e rendimento da carcaça 
- Alto ganho de peso médio diário 
 
Características reprodutivas 
 
- Média prolificidade 
- Baixa habilidade materna 
- Tetos cegos ou invertidos 
- Produzem pouco leite 
- Apresentam problemas no parto 
frequentemente 
- Não é recomendado que haja um grau de 
sangue muito alto de duroc nas linhagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características morfológicas 
 
Pelagem: branca despigmentada com manchas 
pretas ou vermelhas 
Pele: branca, sem pregas, podendo aparecer 
manchas 
Dorso: reto e garupa larga 
Orelhas: asiáticas 
Perfil: retilíneo ou subconcavilíneo 
Membros: curtos e bem aprumados 
Pernil: amplo e musculatura desenvolvida 
 
Características raciais 
 
- Aptidão: predomina produção de carne 
- Pode ser encontrada gordura entremeada 
- Boa qualidade de adaptação, criação e 
produção 
- Ótima conversão alimentar 
- Alto ganho de peso médio diário 
- Baixa qualidade de carcaça e da carne – PSE 
(carne pálida, mole e exudativa). Mesmo que se 
faça um manejo de pré-abate adequado, a raça 
pietrain está predisposta à uma carne de má 
qualidade por causa do gene halotano, que 
causa principalmente o estresse e problemas 
cardiovasculares. Atualmente, tenta-se isolar 
esse gene halotano para que não se descarte a 
raça. 
 
Características reprodutivas 
 
- Média fertilidade (86%) 
- Baixa habilidade materna 
- Boa prolificidade (não é considerada ótima 
como as landraces e large white; 10 leitões em 
média) 
- Precoces em tempo de abate 
- Apenas machos são utilizados nos 
cruzamentos raça-pai. 
 
- A Hampshire foi substituída pela Duroc no 
Brasil por possuir uma pelagem mais grossa 
causando problemas no abate. 
- Nos Estados Unidos, essa é a raça mais 
popular, criada principalmente para a produção 
de carne fresca. 
Pelagem: composta, selada 
Orelhas: asiáticas 
Perfil: retilíneo 
Com relação à prolificidade, apresenta uma 
média de 9 leitões por prenhez. 
 
 
 
 
- Provavelmente de origem inglesa, sendo 
produto do cruzamento entre as raças New 
Forest e o Sussex, duas raças de suínos 
indígenas, que recebiam a classificação de tipo 
bacon. 
Orelhas: célticas 
Perfil: levemente côncavo 
Pernil: possuem excelente conformação, cheios, 
mas sem excesso de gordura. 
- Os suínos dessa raça são do tipo 
intermediário, mas podem ser utilizados 
também para carne magra. 
- Apresentam uma boa rusticidade, o que fez 
bem para sua adaptação ao clima do Brasil. 
 
- Desenvolvimento muito bom 
- Bastante pelo ao longo do corpo 
 
 
 
 
- Musculatura bem desenvolvida 
- Rusticidade moderada 
 
- A maciez da carne é sua marca registrada 
- Pelagem semelhante à uma ovelha 
- Conhecido como “porco ovelha” 
 
- Tem sido estudada para ser registrada no 
Brasil pela alta prolificidade e leitões 
homogêneos (características semelhantes no 
geral). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
 
São conjuntos de práticas de manejo adotadas 
em uma criação. Não necessariamente está 
relacionado ao fato do animal ser criado solto 
ou preso em uma instalação. 
 
Classificação dos sistemas 
de criação 
 
Extensivo 
 
Consiste de criações primitivas, sem utilização 
de tecnologias adequadas. Normalmente os 
animais são criados soltos. Às vezes são 
contidos com cordas ou dentro de instalações 
improvisadas. 
- Todas as categorias estão juntas, podendo 
até mesmo animais de outras espécies estarem 
presentes. Com isso, acabam disputando pelo 
mesmo alimento. 
 
- Muito pequeno ou quase nulo, já que a maioria 
das coisas são aproveitadas (não há muito 
investimento) 
- Trata-se de uma forma de cultura 
extrativista ou subsistência. 
- A produção é destinada ao fornecimento de 
carne e gordura para alimentação própria e o 
excedente é comercializado. 
- Característica dos animais: normalmente 
animais do tipo banha, rústicos, de raças 
nacionais ou sem raça definida. 
- Manejo sanitário e reprodutivo: não há 
manejo específico em nenhum dos casos. No 
máximo um vermífugo, uso de ervas medicinais. 
- Manejo nutricional/alimentar: 
- Alimentação: baseada em restos de comida, 
alimentos de restaurante, feira livre 
(hortaliças, frutas). 
- Pode coexistir com a exploração de florestas. 
Controle zootécnico: não há. Ou seja, não se 
sabe o ganho de peso do animal, idade exata, 
etc. 
Objetivo da criação: na maioria das vezes não 
há um objetivo formado. 
Área/Densidade: são grandes, espaçosos. 
Equipamentos: os comedouros e bebedouros 
são bastante improvisados, como por exemplo 
pneu cortado. 
Índice de produtividade: não há preocupação 
 
** Nos últimos anos tem-se observado a 
tendência ao abandono desse tipo de criação. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas de Criação de Suínos 
Intensivo com variações 
 
- Sistema intensivo de suínos confinados 
(SISCON) 
- Sistema intensivo de suínos criados ao ar livre 
(SISCAL) 
- Criação de algumas fases em cama sobreposta 
 
Sistemas de criação intensivo 
(Tradicional) 
 
 Acumula trabalho e capital em área 
relativamente restrita 
 Preocupação com produtividade e 
economicidade (qualquer variação nos 
índices padrões de produtividade afeta 
o produtor economicamente) 
 Pode ser parte da renda do produtor ou 
ser a fonte de renda principal 
 Sempre está relacionado ao valor 
econômico para o produtor 
 
Totalmente confinado 
(tradicional – SISCON) 
 
- Fêmeas destinadas a reprodução são 
confinadas em gaiolas (gestação, maternidade, 
lactação); 
- Todas as categorias confinadas, sobre e piso 
e sob cobertura; 
- O grau de investimento é alto; 
- A área necessária é pequena, mas aumenta; 
conforme o produtor queira aumentar a 
produção dele; 
- Um ou vários galpões (ou prédios) com fases 
de criação separadas. 
Considerando o manejo sanitário (limpeza, 
desinfecção, vazio sanitário com objetivo de 
reduzir a transmissão de doenças) é mais 
adequado que cada fase seja criada em 
instalação separada. 
- Característica dos animais: linhagens 
especializadas, são ótimos produtores de carne 
obtidas principalmente de raças internacionais. 
- Controle zootécnico e econômico: é bem 
organizado e rigoroso, garantindo bons índices. 
 
A. Sistema confinado tradicional de baixo 
custo e de baixa tecnologia 
- Nem sempre é a atividade principal do 
produtor 
- Instalações mais simples (custo 
relativamente baixo) 
- Reposição de fêmeas do próprio 
rebanho (o macho é de fora) 
- Técnicas de manejo e nutrição 
parcialmente aceitas 
- Nível sanitário adequado 
- Custo e produtividade variáveis. 
 
 
 
 
B. Sistema confinado de alta tecnologia e 
eficiência 
- Produção de caráter empresarial, com 
esquemas nutricionais para diferentes 
fases (totalmente subdividido) 
- Instalações especializadas, que 
asseguram o controle ambiental 
adequado, de acordo com a linhagem e 
fase do animal 
- Possui animais de alto potencial 
genético, com intensa reposição de 
reprodutores 
- Esquema profilático específico 
(controle de doenças de impacto 
econômico, doenças que podem ser um 
limitante para a exportação, etc) 
- Visa a maior produtividadepossível 
- Alto custo, porém convertido em alta 
produtividade 
- Variedade nos tipos de edificações e 
equipamentos. 
 
Misto ou semi-confinado 
 
- Em termos de controle é semelhante ao 
SISCON tradicional (totalmente confinado). 
Possui diferenças em termos de criação. 
- Caracterizado pela utilização de piquetes 
(permanente ou intermitente) para algumas 
categorias e confinamento para outras. 
- As categorias que possuem acesso aos 
piquetes são: fêmeas vazias (que já foram 
destinadas a reprodução mas ainda não foram 
cobertas, fêmeas que saíram da lactação e 
estão entre a lactação e a próxima gestação), 
fêmeas gestantes e cachaços. 
Também podem ter acesso a baias conjugadas à 
piquetes. 
- Confinamento em baias para lactantes e 
leitões do nascimento ao abate, já que a 
exigência nutricional dos leitões é maior. 
- As fêmeas lactantes podem estar em baias ou 
em gaiolas. No Brasil as gaiolas são o meio mais 
utilizado. 
 
Vantagens 
 Menor problema de casco 
 Maior bem-estar 
 
Ideal 
 Piquetes integrados a baias 
 Unir as vantagens do SISCON 
 Piquetes de passeio 
 Grande área para ser utilizada 
 
Sistema Intensivo de Suínos Criados 
ao ar livre (SISCAL – alternativo) 
 
O SISCAL é originário de países europeus; foi 
introduzido no Brasil no final da década de 80. 
As técnicas de manejo foram baseadas em 
experiências europeias, o que causou 
problemas. 
- Economicamente viável, promotor de bem-
estar e, consequentemente, de saúde animal. 
- Ambientalmente positivo: não implica em 
acúmulo de dejetos e poluição porque propicia 
melhor reciclagem dos compostos. É notável a 
compactação do solo e a erosão laminar nas 
áreas próximas aos bebedouros. Por isso, o 
ideal é que o comedouro e bebedouro sejam 
moveis. 
- Baixo custo de implantação e manutenção das 
instalações. 
- As poucas criações produzidas neste sistema 
trouxeram ótimos resultados (econômico 
produtivo) semelhantes ou até superior ao 
SISCON. 
- Uso de técnicas avançadas de nutrição, 
biosseguridade, genética e gerenciamento. 
- No SISCAL, não tem sido adotada a prática 
da aplicação de ferro para a prevenção de 
anemia ferropriva dos leitões lactantes. 
 
 
 
O SISCAL tem conquistado grande número 
de adeptos: 
 Garante um bom desempenho zootécnico 
 Baixo custo de implantação (estimado 
em torno de 80 a 85% inferior ao que 
seria investido em um sistema 
confinado) 
 Baixo custo para manutenção das 
instalações: número reduzido de 
edificações, facilidade da implantação e 
ampliação da produção. 
 Proporciona mobilidade das instalações 
(simples, funcionais, baratas e móveis). 
 Uso de medicamentos reduzidos: menor 
pressão de infecção sobre os animais 
comparado ao SISCON, visto que aqui a 
quantidade de animais é menor. 
 Diminuição de 7% na quantidade de 
trabalho em relação ao SISCON. 
 
 
Mantém os animais em piquetes: fases de 
reprodução, maternidade e creche. 
 Animais em confinamento: fases de 
crescimento (recria) e terminação. O 
recomendado, neste caso, seria a adoção 
de um sistema com cama sobreposta. 
 Delimitações com fios, tela ou arame 
eletrificado nos piquetes. 
 As raças utilizadas são especializadas 
em produção de carne. 
Clima, solo e manejo de pastagem: 
 Pode ser desenvolvido em qualquer lugar 
(países de clima temperado, tropical, 
etc), desde que os animais se adequem 
aquela condição, para o seu conforto 
térmico e proteção. 
 Nos piquetes é preciso que haja 
estruturas para garantir sombra a esses 
animais, como as árvores. Se não houver 
naturalmente, é necessário providenciar 
através da edificação de sombreadores, 
abrigos, cabanas (coletivos ou 
individuais). 
 Mesmo com a presença de árvores no 
local é recomendado que se faça a 
construção de diversas cabanas, no 
intuito de servir como um refúgio ao 
animal. 
 Requer uma boa disponibilidade de área. 
 Terreno levemente inclinado e solo com 
boa capacidade de drenagem. Evitar 
terrenos úmidos e pedegroso. 
 A pastagem do local não tem como 
finalidade a nutrição dos suínos. Seu 
objetivo é apenas para cobertura do 
solo, sendo resistente ao pisoteio. 
(Suínos são monogástricos, não digerem 
bem a fibra alimentar). 
 
1. Introduzir os animais nos piquetes só após 
enraizamento profundo da vegetação; 
2. Distribuir cabanas, abrigos, bebedouros e 
comedouros movendo-os periodicamente; 
3. Fazer o destrompe dos animais (argolar o 
septo nasal): o principal objetivo deste 
manejo é evitar que os suínos fucem o solo. 
4. Adotar pastoreio rotativo a fim de 
preservar a cobertura vegetal do solo. 
 
Bebedouros: 
Os mais utilizados são os de vasos 
comunicantes com bóias, canalização enterrada 
a mais ou menos 35 cm, evitando aquecimento 
de água. Devem ser limpos diariamente e de 
preferência em local sombreado. Deve ainda 
prever uma caixa d’água, como reservatório, 
sendo de preferência no ponto mais alto do 
terreno. 
 
 
 
 
Comedouros: 
Devem ser constituídos com materiais leves e 
serem móveis, podendo ser de madeira, metal 
ou pneu, facilitando seu deslocamento dentro 
do piquete, com o objetivo de evitar a ação 
constante de pisoteio. 
Disposição dos piquetes e lotação: 
 O ideal é que haja uma rotação de 
piquetes. 
 Pode ser do tipo: radial ou paralelo. 
 
Cama sobreposta (alternativo) 
 
- Foi introduzido no Brasil através da 
EMBRAPA; é originário da China. 
- Ótima alternativa para solucionar o problema 
da poluição ambiental (compostagem “in situ”). 
- Fases recomendadas: gestação, 
reprodutores, creche e em unidades de 
crescimento e terminação. 
- 20% da baia é constituída de piso concreto, 
onde são instalados os bebedouros e 
comedouros e cerca de 80% constituída de 
chão batido, que recebe a camada de cama. 
- As camas podem ser mais profundas ou 
superficiais. O uso de cada uma delas depende 
do clima. Em uma região mais quente ou período 
do ano mais quente é utilizada a cama 
superficial. Já em regiões frias ou período frio 
a cama utilizada é a profunda. 
 
 
- Este sistema visa reduzir os investimentos em 
edificações (40%), bem como os riscos de 
contaminação ambiental. 
- Melhor conforto, bem-estar animal e 
aproveitamento da cama. 
- Dispensa a necessidade de instalações 
destinadas ao manejo do dejeto líquido 
(canaletas, esterqueiras e/ou lagoas) e 
transporte de dejetos. Além disso, reduz o mau 
odor e proliferação de vetores. Os dejetos 
absorvidos e o substrato sofrem fermentação 
aeróbica in situ, o que resulta em um material 
que poderá ser utilizado ou comercializado 
como adubo (compostagem do solo dentro da 
propriedade). 
- Redução de mais de 50% da emissão de 
amônia, dos gases de efeito estufa e dos 
odores em geral. 
- Menor tempo de mão de obra utilizada na 
limpeza e manejo. 
- Menor uso de água e desinfetantes para 
higienização das instalações. 
- Maior número de animais por baia. 
 Maior consumo de água no verão 
 Maior cuidado e necessidade de 
ventilação nas instalações 
 Disponibilidade de substrato (maravalha, 
serragem, ou outro tipo de substrato) 
 Aspectos sanitários relacionados com a 
ocorrência de infecções. Muito cuidado 
com a escolha do substrato. Por 
exemplo, serragens de madeiras podem 
ser fonte de fungos. 
 Necessidade de prever resíduos para o 
aproveitamento como cama. 
 A entrada do primeiro lote e a troca de 
cama deverão ocorrer no inverno. 
 Não se deve revolver a cama com 
animais nas instalações. Se for preciso 
fazer, é feito de forma estratégica  
em lugares pontuais ou períodos de 
inverno rigoroso, produzindo uma fonte 
aquecimento para o animal. 
 Revolvimento manual ou mecanizado. Em 
casos de revolvimento mecanizado, 
fazer um galpão aberto. 
 É permitido utilizar a mesma cama por 
mais quatro lotes. 
 Materiais utilizados: maravalha, casca 
dearroz, palha ou feno. É necessário o 
cuidado com o material que está sendo 
utilizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
São definidos pelo produto a ser 
comercializado. Pode existir todas as fases ou 
apenas algumas. 
1. Ciclo completo 
2. UPL – Unidade de Produção de Leitão 
2.1. Desmamados 
2.2. Crechados 
3. Unidade de Produção de Terminados 
4. Unidade de Produção de Reprodutores 
(granjas multiplicadoras) 
Instalações: conjunto de prédio 
Equipamento: utensílios, acessórios e máquinas. 
 
Tipos de produção 
 
Ciclo completo 
 
- O criador realiza todas as etapas na 
propriedade. 
- É uma propriedade com muitos equipamentos. 
- Os ganhos e as perdas podem ser muito alto. 
- As instalações internas são em gaiolas 
subdivididas em fases (reprodução, gestação, 
maternidade, creche) 
- Existe o prédio contínuo, onde é subdividido 
em salas por fases ou prédios separados, onde 
cada um é constituído por uma fase. Os prédios 
separados são melhores para o controle 
sanitário. 
** Recria e terminação é feito em um mesmo 
galpão. 
 
Unidade de Produção de leitão 
(UPL) – desmamado 
 
- Envolve basicamente as fases de reprodução 
(inseminação, gestação, maternidade) 
- Comum em integrações e cooperativas 
- O leitão pode chegar em média de 6kg, saindo 
em torno de 21 dias da maternidade. 
 
 
 
Tipos de produção e Instalações 
Unidade de Produção de leitão 
(UPL) – crechados 
 
- Envolve as fases de reprodução e creche 
(inseminação, gestação, maternidade e cheche) 
- Também pode envolver apenas a fase de 
creche, depende da finalidade do produtor 
- Criações especializadas 
- Tem como produto o leitão de 18 a 25kg de 
peso vivo e 50 a 70 dias de idade. O que 
determina essa variação é o grau de 
especialização ou tecnificação. 
 
 Melhor controle sanitário do rebanho 
 Programação de parições para vendas 
 Rápido retorno de capital (grande 
número de leitões sendo produzidos) 
 Menor quantidade de dejetos (pela 
menor quantidade de fases) 
 
 Mercado e preço do leitão é instável 
 Produto inacabado sendo necessário 
escoamento da produção 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade de Produção de Terminados 
 
- Envolve as fases de crescimento e terminação 
- Aquisição de animais que saem da creche, com 
+- 27kg 
- Até a terminação (100 a 120 dias) 
- Trabalha com integração 
- Menor necessidade de gerenciamento (menos 
trabalho, com alimentação automática ou semi 
automática) 
- Ilabilidade para compra e venda de animais 
 
 
- Retorno econômico é rápido 
- Facilidade de manejo 
- Mão de obra menos exigente 
- Não necessita de rebanho de reprodução 
- Facilidade de interrupção da atividade 
 
- Preço do leitão é variável (em qualquer um dos 
tipos pode ser variável) 
- Problemas sanitários (aquisição de leitões de 
granjas diferentes) 
- Grande volume de dejetos (é menor em 
relação ao ciclo completo. Para ser um problema 
depende da organização do produtor). 
 
 
 
Produção de reprodutores 
 
- Envolve a fase de reprodução (desde leitão 
até adulto reprodutor, com boa qualidade 
genética) 
- Trabalha com melhoramento genético 
- Finalidade principal: produzir reprodutores 
machos e fêmeas cruzados, que serão utilizados 
em granjas comerciais. 
 
 Criação exercida com plantel fechado e 
exige número elevado de animais por 
raça criada e grande investimento 
tecnológico 
 Animais de raça pura e alto padrão 
genético 
 Avaliados e destinados à reposição de 
plantel, granja multiplicadora ou abate 
 Alta rotatividade de reprodutores para 
reduzir intervalo entre as gerações e 
maximizar o progresso genético. 
 Raças e linhas puras, tamanho adequado 
de planteis, seleção e transferência de 
reprodutores. 
 
 Criação vinculada à granja núcleo 
 Objetivo: promover acasalamentos e 
gerar F1 – incorporação da heterose e 
vigor 
 O plantel é constituído no mínimo por 
duas raças puras 
 As fêmeas cruzadas destinam-se a 
povoar granjas que produzirão animais 
de abate 
 Reposição de macho a cada seis meses. 
 
 
 
 
 
Instalações 
 
Depende do sistema e tipo de produção. 
1. Unidade produtora de leitão 
desmamado: instalações para 
reprodução (gestação, maternidade, 
cobertura) e creche. 
2. Crecheiros: instalações apenas para 
creche na propriedade. 
3. Unidade produtora de terminados: 
edificações para terminação. 
4. Ciclo completo: necessidade de todas as 
edificações (quarentenário, pré-
gestação, gestação, maternidade, 
creche, terminação...)

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