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Unidade I
Interpretação e Produção de Textos
Prof. Flávio Carlos Pagliuca
Interpretação e Produção de Textos
Importância da leitura como fonte de 
conhecimento e participação na sociedade.
Sendo um ser social, o Homem para 
relacionar com os outros homens, 
necessita de conhecimento para que essanecessita de conhecimento para que essa 
participação se realize plenamente no 
âmbito da comunicação humana.
Interpretação e Produção de Textos
Sabemos o quanto a força da imagem 
exerce fascínio e entendemos, que não há 
mais como sobreviver neste mundo sem 
que haja, uma adaptação constante no que 
se refere ao acesso às diferentes 
linguagens disponíveislinguagens disponíveis.
Interpretação e Produção de Textos
O sentido das coisas nos vem, então, por 
meio da leitura, um ato individual de 
construção de significado num contexto 
que se configura mediante a interação 
autor/texto/leitor.
Interpretação e Produção de Textos
O exercício pleno da cidadania passa 
necessariamente pela garantia de acesso 
aos conhecimentos construídos e 
acumulados e às informações disponíveis 
socialmente. 
E a leitura é a chave dessa conquista.
Diferentes tipos de Linguagens – A 
comunicação.
Para tratarmos das diferentes linguagens 
de que dispomos, verbais e não verbais, 
precisamos, inicialmente, pensar que elas 
existem para que possamos estabelecer 
comunicação. 
Mas o que é, em si, comunicar?
A comunicação humana
Se desdobrarmos a palavra comunicação, 
teremos:
Comunicação: “comum” + “ação”, ou 
melhor, “ação em comum”.
De modo geral, todos os significados 
encontrados para a palavra comunicaçãoencontrados para a palavra comunicação 
revelam a idéia de relação. 
A comunicação – tornar comum
Observe:
Comunicação: deriva do latim 
communicare, cujo significado seria “tornar 
comum”, “partilhar”, “repartir”, “trocar 
opiniões”, “estar em relação com”.
Portanto implica em participação interaçãoPortanto, implica em participação, interação 
entre dois ou mais elementos, um emitindo 
informações, outro recebendo e reagindo.
A comunicação: partilha
Para que a comunicação exista, então, é 
preciso que haja mais de um pólo: sem o 
“outro” não há partilha de sentimentos e 
idéias ou de comandos e respostas.
A comunicação: código comum
Para que a comunicação seja eficiente, é 
necessário que haja um Código Comum aos 
interlocutores: isto é, por parte de quem 
emite a informação e pelo seu interlocutor, 
isto é, aquele que recebe (receptor) a 
informação a mensageminformação, a mensagem. 
Código = a linguagem
Entende-se por linguagem qualquer sistema 
de signos simbólicos empregados na 
intercomunicação social para expressar e 
comunicar idéias e sentimentos, isto é, 
conteúdos da consciência.
A linguagem como interação
A linguagem é, então, vista como um 
espaço em que tanto o sujeito quanto o 
outro que com ele interage são inteiramente 
ativos. 
Por meio dela o homem pode trocarPor meio dela, o homem pode trocar 
informações e idéias, compartilhar 
conhecimentos, expressar idéias e 
emoções.
Interatividade
Qual a importância da leitura, dentro do 
contexto do nosso Curso de Interpretação e 
Produção de Textos?
a) Aquisição de conhecimento.
b) Um passatempo, um divertimento.b) Um passatempo, um divertimento.
c) Uma obrigação imposta pela escola.
d) Atividade que exige do leitor o foco no 
texto, pois este, por si só, é portador de 
sentido.
A linguagem: instrumento múltiplo e 
dinâmico.
A linguagem, como instrumento múltiplo e 
dinâmico em função dos sentidos que 
devem ser expressos e as condições de 
que dispomos em uma dada situação, em 
um dado contexto, valendo-nos de códigos
diferentes a partir do som da imagem dadiferentes, a partir do som, da imagem, da 
cor, da forma, do movimento, dentre tantos.
Conceito de linguagem, segundo 
Bechara: 
Entende-se por linguagem qualquer sistema 
de signos simbólicos empregados na 
intercomunicação social para expressar e 
comunicar idéias e sentimentos, isto é, 
conteúdos da consciência.
Linguagem Verbal e linguagem não 
verbal.
Considerando o sistema de sinais 
utilizados na comunicação humana, 
costumamos dividir a linguagem em verbal 
e não-verbal.
Linguagem verbal
Linguagem verbal: aquela que utiliza as 
palavras para estabelecer comunicação. A 
língua que você utiliza, por exemplo, é 
linguagem verbal.
A linguagem verbal do latim “verbum”A linguagem verbal – do latim – “verbum” –
significa palavra - pode ser oral e escrita.
Linguagem não verbal
Linguagem não verbal: aquela que utiliza 
outros sinais que não as palavras para 
estabelecer comunicação.
Os sinais utilizados pelos surdos-mudos, 
por exemplo constituem um tipo depor exemplo,constituem um tipo de 
linguagem não verbal.
Os semáforos (trânsito).
Pinturas (quadros).Pinturas (quadros).
Linguagem formal e informal
Nossa língua apresenta uma imensa 
possibilidade de variantes lingüísticas, 
tanto na linguagem formal (padrão) quanto 
na linguagem informal (coloquial). 
Elas não são assim homogêneasElas não são, assim, homogêneas.
Linguagem Informal
Especialmente no que se refere ao 
coloquial, as variações não se esgotam. 
Alguns fatores determinam essa variedade. 
São eles:
Diferenças regionais: há característicasDiferenças regionais: há características 
fonéticas próprias de cada região, um 
sotaque próprio que dá traços distintivos 
ao falante nativo. 
As diferenças regionais e o nível 
social do falante:
Por exemplo, a fala espontânea de um 
caipira difere da fala de um gaúcho em 
pronúncia e vocabulário.
Nível social do falante e sua relação com a 
escrita: um operário de modo geral nãoescrita: um operário, de modo geral, não 
fala da mesma maneira que um médico, por 
exemplo.
As diferenças individuais do falante:
É importante salientar que cada variedade 
tem seu conjunto de situações específicas 
para seu uso e, de modo geral, não pode 
ser substituída por outra sem provocar, ao 
menos, estranheza durante a comunicação.
Variante “mais” ou “menos” 
adequada:
Podemos concluir daí que cada variedade 
tem seus domínios próprios e que não 
existe a variedade “certa” ou “errada”. 
Para cada situação comunicativa existe a 
variante “mais” ou “menos” adequadavariante “mais” ou “menos” adequada.
Variante padrão e variante coloquial
É certo, no entanto, que é atribuída à 
variante padrão um valor social e histórico 
maior do que à coloquial. 
Cabe, assim, ao indivíduo – competente 
lingüisticamente optar por uma ou outralingüisticamente - optar por uma ou outra 
variante em função da situação
comunicativa da qual participa no 
momento.
Interatividade
A comunicação humana pode acontecer 
através da linguagem não verbal. Aponte 
abaixo a alternativa correta em relação a 
esse tipo de linguagem.
a) Música clássica ligeira.) g
b) Uma peça de teatro. 
c) Escola de samba. 
d) Semáforo (trânsito).
Noções de texto: unidade de 
sentido.
A palavra “texto” é bastante familiar no 
âmbito escolar e fora dele, embora, de 
modo geral, não o reconheçamos em 
diversas de suas ocorrências.
Noção de “texto” segundo a 
Lingüística Textual.
A linguagem é o principal meio de 
comunicação social do ser humano e, 
portanto, seu produto concreto – o texto –
também se reveste dessa importante 
característica.
Texto: unidade lingüística 
comunicativa básica.
É por intermédio do texto que um emissor 
transmite algo a um receptor, obedecendo a 
um sistema de signos/regras codificadas.
O texto constitui-se, assim, na unidade 
lingüística comunicativa básicalingüística comunicativa básica.
Conceito de texto.
Por ser o texto o elemento fundamental de 
comunicação, inicialmente, faz-se 
necessário expor o seu conceito.
Vários autores se propuseram e continuam 
propondo conceitos vários para o “texto”propondo conceitos vários para o “texto”.
Elementos centrais da definição 
proposta por Bernárdez:
Um texto não é um aglomerado de frases; o 
significado de suas partes resulta das 
correlações que elas mantêm entre si. 
Portanto,uma leitura não pode basear-se 
em fragmentos isolados do “texto”em fragmentos isolados do “texto”.
Exemplo para ilustração:
Marilene ainda não chegou. Comprei três 
melancias. O escritório de Sérgio encerrou 
o expediente por hoje. A densa floresta era 
assustadora. Ela colocou mais sal no feijão. 
O vaso partiu-se em pedacinhos.
O que você achou desse “texto”?
Tal sequência não constitui um 
texto. Por quê?
Essa seqüência apresenta um amontoado 
aleatório de frases, já que suas partes não 
se articulam entre si, não formam um todo 
coerente.
Portanto tal seqüência não constitui umPortanto, tal seqüência não constitui um 
texto.
Texto – contexto – coerência de 
sentido.
O texto tem coerência de sentido e o 
sentido de qualquer passagem de um texto 
é dado pelo contexto. 
Se não levarmos em conta as relações 
entre as partes do texto corremos o riscoentre as partes do texto, corremos o risco 
de atribuir a ele um sentido oposto àquele 
que efetivamente tem.
Contexto.
Contexto é a unidade maior em que uma 
unidade menor está inserida.
Exemplo: a frase serve de contexto para a 
palavra, o texto para a frase etc...
Caráter histórico do texto.
Todo texto tem um caráter histórico, não no 
sentido de narrar fatos históricos, mas no 
de revelar as concepções e a cultura de um 
grupo social numa determinada época.
Interatividade
Para a Lingüística Textual, a linguagem é o 
principal meio de comunicação social do 
ser humano, portanto:
a) Seu produto concreto é o emissor da 
mensagem.
b) Seu produto concreto é o receptor da 
mensagem.
c) Seu produto concreto é o texto.
d) Seu produto concreto é a fala.
Textos orais e escritos
Nossa interação pela linguagem se 
materializa através de textos, sejam eles 
orais ou escritos. 
No entanto, apesar de utilizarem do mesmo 
sistema lingüístico possuem característicassistema lingüístico, possuem características 
próprias.
Diferenças entre textos orais e 
textos escritos.
A) as duas não têm as mesmas formas;
B) não possuem a mesma gramática;
C) não utilizam-se dos mesmos recursos 
expressivosexpressivos.
Escrita adquire valor social superior 
à oralidade.
Apesar de que, em nossa sociedade, 
fundamentalmente oral, convivemos mais 
com textos orais do que com textos 
escritos e que a oralidade tenha uma 
primazia cronológica sobre a escrita, esta, 
por sua vez adquire um valor socialpor sua vez, adquire um valor social 
superior à oralidade.
A escrita não pode ser tida como 
representação da fala.
Em parte, porque a escrita não consegue 
reproduzir muitos dos fenômenos da 
oralidade, tais como a prosódia(variantes 
da fala), a gestualidade, os movimentos do 
corpo e dos olhos, entre outros.
A escrita apresenta ainda elementos 
significativos, ausentes na oralidade, tais 
como o tamanho e o tipo de letras, cores e 
formatos, sinais de pontuação etc.
Estilos e gêneros discursivos.
Todos os dias, deparamo-nos com 
diferentes textos durante as mais diversas 
situações comunicativas das quais 
participamos socialmente : anúncios, 
relatórios, notícias, palestras, piadas, 
receitas etcreceitas etc.
Nossas escolhas:
Veja, meu caro, por exemplo, o que 
podemos fazer quando queremos:
Escolher um filme para assistir no cinema.
Podemos consultar a seção cultural de umPodemos consultar a seção cultural de um 
jornal ou uma revista especializada, ler um 
outdoor sobre o lançamento do filme ou 
pedir a opinião de um amigo.
Ainda
Saber como chegar a um local 
desconhecido por nós.
Podemos consultar um guia de ruas da 
cidade ou, ainda, perguntar a alguém que 
conheça o trajetoconheça o trajeto. 
Quem sabe até pedir que essa pessoa 
desenhe o caminho?
Ou ainda:
Convidar um amigo para sua festa de 
aniversário.
Podemos mandar um e-mail, um convite 
pelo correio, telefonar ao colega, enviar um 
“torpedo” pelo celular“torpedo” pelo celular.
Textos em diversos gêneros.
Em todas as situações descritas nos slides 
anteriores, utilizamos textos em diferentes 
gêneros, isto é, para situações e/ou 
finalidades diversas, lançamos mão de um 
repertório diverso de gêneros textuais que 
circulam socialmente e se adaptam àscirculam socialmente e se adaptam às 
diferentes situações de comunicação.
O que esses gêneros têm em 
comum?
A) O assunto: o que pode ser dito através 
daquele gênero (específico);
B) O estilo: as palavras, expressões, frases 
selecionadas e o modo de organizá-las;
C) O formato: a estrutura em que cada 
agrupamento textual é apresentado.
Os gêneros são vinculados à vida 
social e cultural.
Os gêneros surgem, situam-se e integram-
se funcionalmente nas culturas em que se 
desenvolvem.
O conjunto dos gêneros é potencialmente 
infinito e mutável materializado tanto nainfinito e mutável, materializado tanto na 
oralidade como na escrita.
Assim, são exemplos de gêneros textuais: 
telefonema, carta, romance, bilhete, 
reportagem, lista de compras, piadas,reportagem, lista de compras, piadas, 
receita culinária, contos de fadas etc...
Interatividade
De modo geral, todos os gêneros textuais 
têm em comum, basicamente, três 
características. São elas:
a) O emissor, receptor e a mensagem.
b) O assunto, o formato e o estilo.b) O assunto, o formato e o estilo.
c) O estilo, o formato e o emissor.
d) O receptor, a mensagem e o estilo.
É ÓATÉ A PRÓXIMA!

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