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TRABALHO DE FITO.

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RESUMO DE FITOPATOLOGIA: CAPÍTULO 2 E 3
DISCENTES: BRUNO NASCIMENTO
 EDINA DE OLIVEIRA
 FABÍOLA MOREIRA
 JESSICA ALCÂNTARA 
 JULIANE ALENCAR
 TAYNARA GREGOLIN 
ALGUMAS EPIDEMIOLOGIAS FAMOSA
Fome, morte e emigração: Irlanda 1885-1846
Contam-nos os historiadores que, aproximadamente dois séculos após sua introdução, a batata (Solanum tuberosum) tornou-se a base da alimentação dos habitantes do norte da Europa Ocidental. Ela desalojou os cereais dessa posição em virtude de sua alta produtividade, fácil adaptação e valor nutritivo. Quanto mais rural a área, mais a batata passava na dieta; quanto mais pobre região, mais batata se comia.
Por volta de julho de 1845, porem, uma nova e destrutiva doença, hoje conhecida por requeima, causada por Phytophthora infestans, foi vista na Bélgica. Duas ou três semanas após, os mesmos sintomas foram encontrados na vizinha Holanda. A França veio em seguida, a doença era tão destrutiva que todos os jornais da época se ocuparam do assunto. O publico e o governo estavam muitos apavorados, que brigavam entre si querendo respostas.
A descoberta do agente causal da requeima da batata em 1861 é considerada o nascimento da fitopatologia. Apesar de acumular 150 anos de estudos, a requeima da batata, é ainda hoje, uma grave doença de difícil controle.
A catástrofe de bengala
Corria o ano de 1942. A guerra atingia seu apogeu na Asia. O então vistoso exército japonês encontrava-se as portas da Índia Oriental. Os anos de guerra havia consumido todos os estoques de alimentos da região. A fome foi inevitável. Com os japoneses ocupando a vizinha Birmânia, a importação de arroz, que normalmente se fazia foi suspensa. Os ingleses, com muitos problemas para alimentar a si próprios, não puderam ou não quiseram ajudar.
Os ingleses e o chá
O café adaptou-se no longínquo Ceilão tão bem quanto a batata na Irlanda. A área ocupada com essa cultura passou de significantes 200 hectares em 1835 para quase 200 mil em 1870. Praticamente toda a produção perto de 50 mil toneladas era exportada para Inglaterra. 
Foi nesta época, 1869, que o Dr. Thwates, diretor do jardim Botânico Real de Peradenija, Ceilao, enviou para Londres algumas folhas de cafeeiros, precocemente caídas, que apresentavam algumas lesões recobertas pelo um pó amarelo.
O fogo de Santo Antônio
Uma estrutura saliente de cor purpura, semelhante a uma espora de galo, origina se quando Clavicips purpurea infecta sementes de centeio. Esta estrutura, escleródio, é responsável pela sobrevivência do patógeno entre as safras da cultura. Independentemente do nome, seu interior contem grandes quantidades microtoxinas, compostas por alcaloides de muitos tipos incluído LSD.
A ingestão de pão contaminado com estes alcaloides vasoconstritores produz uma serie terrível de sintomas: mulheres gravidas abortam; os dedos dos pés e das mãos formigam; a temperatura do corpo sobe a tal ponto que pode causar problemas mentais irreversíveis e mesmo a morte.
Cochiobolus heterostrophus (Helminthosporium maydis) e os Hambúrgueres Perdidos
Os produtores de sementes de milhos híbridos devem, obrigatoriamente, efetuar cruzamentos controlados. No princípio, o controle era conseguido pelo despendoamento manual da linhagem fêmea, operação onerosa que custava uma media de 120 a 450 dólares americanos por hectare.
Para economizar alto custo desta operação, os produtores passaram a empregar, a partir da década de 1950 linhagem fêmeas com pólen estéril, característica esta herdada citoplasmaticamente. 
EPIDEMIAS BRASILEIRAS FAMOSAS
O Mosaico da cana-de-açúcar
O vírus do mosaico da cana-de-açúcar foi introduzido no Brasil na década de 20, provavelmente através de toletes contaminados trazidos da Argentina. Naquela época, a totalidade de nossas plantações era composta de variedades de Saccharum officinarum, altamente suscetível ao mosaico.
A disseminação do vírus foi rápida e a redução do porte dos canaviais marcante. O colapso pode ser avaliado pela redução da produção. Essa epidemia somente foi controlada com a substituição das antigas variedades pelas variedades POJ, híbridas de S. officinarum x S. barberi, resistentes à doença.
A Tristeza dos citros
No final da década de 30, uma moléstia de causa desconhecida começou a chamar a atenção dos produtores de citros do Estado de São Paulo. As árvores afetadas tinham seu crescimento paralisado, produção diminuída, seca generalizada de galhos e morriam. Essa doença então foi batizada como tristeza. 
Enquanto tentavam elucidar a causa da doença e seu possível controle, a tristeza dizimava a citricultura Paulista estima-se que nove milhões de árvore em quase totalidade dos Pomares existentes pereceram em pouco mais de dez anos. 
Foi em 1946 que demonstraram a natureza viral da moléstia que métodos de controle poderiam ser encontrado. O uso de combinações tolerante, com a substituição da Laranja Azeda pelo cravo limão abriu caminho para o renascimento da citricultura no estado.
O Cancro dos citros
Cultura Paulista se viu diante de uma eminência de novo colapso em 1957, com a descoberta de focos de cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. Citri), na região de Presidente Prudente. Neste caso a doença e seus possíveis métodos de controle eram conhecidos. 
O cancro cítrico é endêmico no Japão e no Sudoeste asiático. Seu agente causal havia sido introduzido na Flórida em 1910 e a erradicação foi o método de controle escolhido pelos americanos na época. 
Com base nesses resultados americanos, os técnicos do Instituto biológico optaram pela erradicação da bactéria como possível solução para o problema Paulista, estatísticas indicam que perto de dois milhões de árvores foram destruídas na região. 
Com a estratégia de controle, a doença se manteve por duas décadas sobre controle, mas em 1996 com a detectação da lagarta minadora dos citros houve um dramático ressurgimento do cancro cítrico em São Paulo, pois as galerias abertas pelas lagartas aumentam enormemente a eficiência da infecção da bactéria, além de aumentar a severidade da doença. 
Como consequência, no final da década de 1990 a campanha de erradicação do cancro no Estado de São Paulo intensificou-se, com novas regras que determinavam a completa erradicação dos talhões nos quais as incidências da doença fossem iguais ou superioras a 0,5% de árvores sintomáticas, desta forma o cancro cítrico voltou a níveis poucos preocupantes.
Mal do Panamá e a banana Maçã
O Mal do Panamá, causados pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. cubense. Os danos foram vultosos na América Central, onde a banana representava o esteio da economia agrícola. No Brasil, a doença foi constatada pela primeira vez em Piracicaba - SP, em 1920. 
Com a ocorrência da doença, a banana-maçã, extremamente suscetível, praticamente desapareceu do Estado, sendo substituída pelas variedades nanica e nanicão (grupo Cavendish), resistentes à doença. 
Tendo em vista a grande aceitação da banana-maçã no mercado consumidor, os agricultores sofreram prejuízos indiretos elevados com a substituição.
Carvão da cana-de-açúcar: da década de 1940 a década de 1980
Alguma das variedades mais plantadas na época, como J36 e J213, era altamente susceptível e, não raros, talhões dessas variedades apresentavam 100% de touceiras doente. Um enorme esforço de substituição de variedade foi feito nos anos seguintes aliado a um maior cuidado na produção das mudas. O problema pode vir assim, contornado e o carvão deixou de preocupar por várias décadas. O resultado negativo não se fez por esperar: níveis de infestação de 30 a 40 mil chicotes por ha eram comuns em várias regiões do Estado ponto e mesmo nas Usinas de maior tecnologia como é o caso da usina de barra grande, no município de Lençóis Paulista, a incidência do carvão chegou a alarmar, aumentando 10.000 vezes de 1981 a 1987.
Após esse crítico período, a epidemia do carvão perdeu o ímpeto. A Variedade NA56-79, moderadamente susceptível, foi substituída, com rapidez, poroutras mais resistente. É razoável supor que o carvão, em um futuro próximo, deixará de preocupar os produtores e passará mais algumas décadas incógnito em nossos Canaviais, à espreita de uma nova oportunidade para atacar.
O mal das Folhas da seringueira
O ataque de Microcyclus ulei foi tão intenso que Fordlândia e seu seringais foram definitivamente abandonados em 1934.
Um desbravador como Henry Ford, porém, não ia desistir de produzir borracha só porque um atrevido fungo sul-americano ousava derrubar as folhas e suas Seringueiras. Um novo projeto foi iniciado naquele mesmo ano de 1934, em Belterra, alguns km rio acima como material genético foram empregados os clones asiáticos de mais alta produtividade que se conhecia até então. Tudo parecia correr bem, 6478 hectares já se encontrando plantado em 1942 no ano seguinte, no entanto, M.ulei atacou novamente. Ataque tão devastador que dois anos mais tarde o grande sonho de Belterra também foi abandonado. Henry Ford, que morreria em 1947, realista que era, reconheceu sua derrota, desistindo de produzir Borracha em países mais próximos de suas fábricas.
A vassoura de bruxa do cacaueiro
A vassoura de bruxa do cacaueiro, cujo o nome sugere algo sobrenatural que pode causar malefícios para a cultura dessa espécie vegetal, na verdade é o nome de uma doença causada pelo fungo Basidiomiceto Moniliophthora perniciosa. O nome da doença deriva dos sintomas induzidos por este patógeno que deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura velha. Embora a vassoura-de-bruxa não tenha nada de sobrenatural, ela é a doença mais destrutiva do cacaueiro. O efeito devastador sobre a cultura do cacaueiro no Brasil mais precisamente no estado da Bahia, somente foi sentido no final da década de 1980 até então o país destacava-se como o segundo maior produtor mundial de cacau, perdendo apenas para Costa do Marfim, país situado no ocidente africano. Os produtores da Bahia eram responsáveis por 95% da produção Brasileira de cacau e 20% da produção mundial a área plantada com essa espécie vegetal era de aproximadamente 650 mil hectares. Estimou-se que no período de 15 anos após a constatação da vassoura-de-bruxa os prejuízos podem ter chegado a 10 bilhões de dólares.
Desenvolvimento de clones de cacaueiro resistentes ao patógeno, uso de agentes biológicos e práticas culturais para o manejo da doença tem contribuído para paulatinamente erguer a cacauicultora na Bahia apesar de todos os esforços o Brasil não voltou a posição de grande produtor e exportador de cacau dos de ouro da cacauicultora e continua sendo mais um importador desse produto.
A ferrugem da soja
Em maio de 2001, dois meses após ter sido contratado no Paraguai sintomas da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) foram observados em campos de cultivo do Paraná. A desfolha, que muitas vezes ocorre antes do grão formar em ser completamente, provoca prejuízos significativos a produção. Duas medidas de manejo vêm atualmente sendo utilizadas pelos produtores, com intuito de reduzir a frequência de pulverizações como fungicida: o vazio sanitário e o plantio de cultivares precoces. O uso de cultivares de ciclo precoce visa a redução do tempo de exposição da cultura ao patógeno e também contribui para a redução do número de aplicações fungicidas variedades resistentes às doenças vêm sendo intensamente buscadas e já algumas sendo incorporadas ao controle de ferrugem da soja.
Huanglongbing em Citros
A doença denominada huanglongbing, também conhecida como greening, onde sempre foi considerada a mais importante, e devastadora moléstia dos citros, a doença é causada por uma bactéria habitantes do floema, trata-se, portanto, de uma doença incurável ponto os danos são enormes, ou como aparecimento inicial de setores da árvore amarelados, seguindo por um depauperamento generalizado da copa, redução na qualidade dos frutos e na produção da árvore. O controle da doença depende de uma ação cooperativa entre vários produtores de uma mesma região dispondo a erradicar as plantas doentes e combater a entrada do vetor infecto. Essas medidas de controle devem ser permanentes e executadas de maneira homogênea em uma região produtora. A incidência de talhões contaminados permaneceu estabilizada em 16% entre 2015 e 2017 demonstrando efetividade do manejo aqui executado. Em o sucesso obtido como manejo do huanglougbing no Brasil é único no mundo e tem garantindo ao país a primeira posição mundial na produção de suco de laranja.
Tipologia dos Danos 
As doenças de plantas podem ser consideradas, de grande impacto, causando muitos danos econômicos, a saúde, e entre vários outros acontecimentos. Porém são eventos de ocorrência aleatória. Para explicar essa ocorrência é utilizado os tipos gerais de danos.
O dano potencial é aquele que pode ocorrer na ausência de medidas de controle. Já o dano real é aquele que já ocorreu ou que ainda está ocorrendo. Os danos reais podem ainda ser divididos em dano direto, que incide na qualidade ou quantidade do produto ou ainda na capacidade futura de produção. Esse dano divide-se ainda em danos primários que são os danos pré e pós-colheita de produtos vegetais devido as doenças de plantas. Ocorrendo desde a estocagem da semente até a estocagem do produto colhido. Afetando a qualidade ou quantidade do produto. E os danos secundários são os danos na capacidade futura de produção causados pelas doenças de plantas. Sua ocorrência é comum quando o patógeno é veiculado pelo solo ou disseminado por órgãos de propagação vegetativa do seu hospedeiro. 
Já os danos indiretos são os efeitos econômicos e sociais das doenças de plantas que estão além do impacto agronômico imediato. Podendo levar ao produtor o abandono da atividade produtiva. Esse dano afeta também os consumidores, pois os danos que ocorrem depois que o produto deixou o campo podem ultrapassar 10%. 
Doenças de plantas: 
Temos como enfoque e objetivo principal a doença na fitopatologia. A patologia é uma disciplina que através de princípios básicos caracterizam a natureza da doença estudada. A fisiologia tem por base competência funcional plena dos seres vivos. Ao tentar definir doença, os fitopatologistas encontram-se em algumas dificuldades em estabelecer limites da doença, entre outros. 
Características básicas de doenças de plantas
As características enfatizam doença como fenômeno biológico. Entende-se por doença uma interferência em processos fisiológicos da planta, que leva ao desempenho anormal em suas funções vitais, sendo prejudicial á planta, em sua eficiência fisiológica. No qual resulta em desequilíbrio no balanço energético. Outra característica da doença é o processo contínuo.
A injúria caracteriza-se como dano momentâneo, passageiro, de fator-físico e químico da planta.
Deficiências ou desequilíbrios nutricionais, bem como deficiência hídrica podem ser incluídos em quesito de conceito de doença biológica.
Vale ressaltar que doença biótica é quando é causada por um organismo transmissível de uma planta para outra, como os fungos, bactérias, vírus, fitoplasmas e nematoides. Já doença a biótica é por fatores desfavoráveis ao ambiente, não transmissíveis de planta a planta.
Causa da doença
Tem-se por agentes causais (patógenos típicos), como exemplo: fungos, oomicetos, procarioto (bactérias, fitoplasmas, espiroplasmas), nematoides, vírus, viroides e alguns protozoários. O hospedeiro, é onde o patógeno se encontra, o parasita é o patógeno que retira os nutrientes da planta para o seu crescimento.
Alguns ainda podem causar doença sem parasitar, ao interferir nas funções normais da planta. Um exemplo disto é a alelopatia em que há liberação de toxinas no meio de uma planta à outra.
Sintomatologia
É o estudo dos sintomas de doenças. Sintoma é quaisquer manifestações de um agente nocivo à planta. Sinal é a estrutura do patógeno exteriorizado no tecido. A sequência completa ou conjuntos de sintomas determinados por uma doença é chamado de quadro sintomalógico.
Vários critérios podem ser levados em conta na hora de classificar os sintomas, emsintomas primários ou secundários.
São exemplos de sintomas: 
· Amarelecimento: Destruição da clorofila e cloroplastos.
· Encharcamento: Aspecto translúcido do tecido encharcado, devido á liberação de água, das células para espaços intercelulares.
· Murcha: Definhamento do tecido, estado flácido de brotos ou folhas.
· Cancro: Caracterizado por lesões necróticas deprimidas.
· Crestamento: Necrose se inicia pelos bordos, que se progride pelos órgãos.
· Damping- off: Tombamento das plântulas.
· Estria: Listra, lesão alongada estreita, paralela à nervura.
· Escaldadura: Mudança na coloração da superfície de órgãos aéreos.
· Gomose: Exsudação da goma.
· Mancha: Morte de tecidos foliares, que tornam -se secos e pardos.
· Morte dos ponteiros: A ponta das árvores jovens. morre de forma progressiva.
· Mumificação: Frutos apodrecidos e secos.
· Perfuração: Queda de tecidos necrosados das folhas.
· Podridão: Tecido necrosado, desintegrado.
· Pústula: Pequena mancha necrótica.
· Seca: Secamento e morte dos órgãos da planta.
· Albinismo: Falta de produção de clorofila.
Entre outros sintomas.
Diagnose 
A diagnose se refere a identificação de uma doença e do seu agente casual, com base nos sintomas e sinais. A constatação de uma possível doença na plantação geralmente é feita pelo produtor, técnico ou fitopatologista, através dos sintomas exibidos pela planta afetada. A correta diagnose da doença e o conhecimento da epidemiologia são pré-requisitos indispensáveis para definir medidas para o seu manejo.
Diagnose de doenças conhecidas
Quando uma planta exibe sintomas e sinais suspeitos de infecção por agente biótico, o primeiro passo é confrontar os sintomas observados com aqueles relatados na literatura. Se a doença for conhecida, os sinais e sintomas presentes na planta doente deverão coincidir com aqueles descritos na literatura. Esse procedimento é, na maioria das vezes, suficiente para uma diagnose conclusiva. 
Diagnose de doenças desconhecidas 
Para estabelecer relação entre uma doença e um microrganismo só pode ser confirmado após uma série de etapas, conhecidas por postulados de Koch. Este postulado é utilizado na fitopatologia para diagnoses de doenças desconhecidas em plantas. Seus enunciados são: 
· associação constante patógeno-hospedeiro – um determinado sintoma de estar constantemente associado a um suspeito patógeno, sempre que a doença for observada. 
· Isolamento do patógeno – o organismo associado aos sintomas deve ser isolado da planta doente.
· Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas – a cultura pura do patógeno, deve ser inoculada em plantas sadias da mesma espécie e variedade que apresentou o sintoma inicial da doença e provocar os mesmos sintomas observados nas plantas doentes. 
· Reisolamento do patógeno – o microrganismo deve ser reisolado das plantas submetidas ao experimento e suas características devem ser as mesmas observadas no segundo enunciado. 
Somente se todas as etapas citadas forem cumpridas, o organismo isolado pode ser considerado como um agente patógeno.

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