Buscar

Melhoramento_Genetico_de_Suinos 2204

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/228930515
Melhoramento Genético de Suínos
Article · January 2004
CITATIONS
3
READS
6,723
1 author:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Modelos para incorporação da seleção genômica na avaliação genética de bovinos da raça holandesa no Brasil e em Portugal View project
Genomic information for breed determination, multibreed evaluation, and estimation of variance components in large populations View project
Paulo Sávio Lopes
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
397 PUBLICATIONS   3,092 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Paulo Sávio Lopes on 22 February 2015.
The user has requested enhancement of the downloaded file.
https://www.researchgate.net/publication/228930515_Melhoramento_Genetico_de_Suinos?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/publication/228930515_Melhoramento_Genetico_de_Suinos?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Modelos-para-incorporacao-da-selecao-genomica-na-avaliacao-genetica-de-bovinos-da-raca-holandesa-no-Brasil-e-em-Portugal?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Genomic-information-for-breed-determination-multibreed-evaluation-and-estimation-of-variance-components-in-large-populations?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Paulo-Lopes-4?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Paulo-Lopes-4?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/institution/Universidade-Federal-de-Vicosa-UFV?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Paulo-Lopes-4?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Paulo-Lopes-4?enrichId=rgreq-10e1f08f8217774fcc8a80c81bbab0fe-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIyODkzMDUxNTtBUzoxOTk3Mjg0ODc3NjgwNjZAMTQyNDYzMDM5MDE3OQ%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
1 Professor do Departamento de Zootecnia, UFV, Viçosa, MG, CEP: 36571-000. E.mail: plopes@ufv.br. Material Didático da
Disciplina ZOO 461 – Melhoramento Animal Aplicado. UFV. 2004.
Melhoramento Genético de Suínos
Paulo Sávio Lopes1
1. Introdução
A carne suína é a mais consumida no mundo, visto que representa, de acordo com
BLACK (2000), cerca de 39% de toda carne consumida. O consumo per capita passou de
10 kg/hab/ano, em 1970, para 14,3 kg/hab/ano, em 1998. No Brasil, ela ocupa a terceira
posição, já que cerca de 13 a 14% da carne consumida no país é suína; 48 a 50%, bovina; e
34 a 36%, de aves, o que indica o potencial de mercado que esse produto tem para crescer.
Segundo ABCS (2004), em 2003, o Brasil exportou 491.487 toneladas de carne suína, o
que representou 12,3% do mercado mundial. As exportações em todo o mundo totalizaram
3.991 mil toneladas, sendo que o Brasil ficou em quarto lugar, atrás somente da União
Européia, do Canadá e dos Estados Unidos.
No Brasil, o melhoramento genético de suínos iniciou-se na década de 70, com a
importação de animais da Europa e da América do Norte. Foram construídas, naquela
época, as Estações de Testes de Reprodutores Suínos (ETRS) pela Associação Brasileira de
Criadores de Suínos (ABCS). O principal objetivo das ETRS era realizar o teste de
desempenho dos suínos, que consistia na avaliação de machos, provindos das granjas de
criadores de raça pura, quanto às características ganho de peso diário e conversão alimentar
individual, dos 30 aos 100 kg, e espessura de toucinho, aos 100 kg de peso vivo. Após o
encerramento dos testes, os melhores animais retornavam às granjas de origem ou eram
comercializados pelos criadores ou destinavam-se às Centrais de Inseminação Artificial da
ABCS. O grande problema era o pequena capacidade de teste dessas ETRS, o que resultava
em pequena intensidade de seleção e, conseqüentemente, em baixo ganho genético. Outro
problema era a questão sanitária, visto que se reuniam em uma mesma ETRS animais
provenientes de diversas granjas, com diferentes status sanitário, o que colocava em dúvida
a qualidade sanitária dos animais ao final do teste (CATALAN, 1986, e LOPES et al.,
1998).
A partir da década de 80, as ETRS tornaram-se obsoletas e passou-se a dar mais
ênfase ao Teste de Granja (TG), que consistia na avaliação de machos e fêmeas, no próprio
rebanho em que nasciam, no que se refere às características ganho de peso diário, do
nascimento aos 154 dias de idade, e espessura de toucinho, aos 154 dias de idade. Nessa
2
mesma época, grandes empresas, como Sadia e Seara, Cooperativas (Coopercentral) e
Companhias de Melhoramento (Agroceres PIC) passaram a dominar o mercado de
comercialização de reprodutores suínos, e os criadores independentes praticamente
encerraram a atividade ou passaram a ser multiplicadores ou produtores comerciais de
suínos.
Com isso, diversas adaptações foram feitas aos testes ETRS e TG; alguns programas
de melhoramento passaram a adotar o teste ETRS original apenas para machos e o teste de
granja para fêmeas; outros começaram a trabalhar com outras características, como, por
exemplo, idade para se atingir 100 kg de peso vivo; e alguns passaram a fazer o ETRS
apenas nas linhagens paternas (linhas macho). As próprias idades e pesos, para os testes
ETRS e TG, ficaram bastante flexíveis, ou seja, para o ETRS, o início passou a ser dos 20
aos 25 ou dos 25 aos 30 kg e o final, dos 85 aos 90 ou dos 90 aos 100 kg; e para o TG, o
final passou a ser dos 147 aos 154 ou dos 140 aos 150 dias de idade.
Com os avanços genéticos obtidos nessas características, nas duas primeiras
décadas, outras características passaram a ser consideradas nos programas de
melhoramento. Em alguns destes programas, passou-se a acompanhar o abate dos animais e
a medir características de carcaça e, conseqüentemente, utilizá-las no processo de seleção,
mediante o desenvolvimento de linhas especializadas em rendimento de carne na carcaça.
Passou-se, ainda, a dar ênfase às características de leitegada, principalmente tamanho de
leitegada, abandonando o velho jargão de que não compensava fazer seleção com base
nessas características, em razão de suas baixas herdabilidades. Mais recentemente, algumas
empresas de melhoramento passaram a utilizar as características de qualidade da carne em
seus programas de melhoramento genético, e a perspectiva é de que as características de
resistência à doença sejam o próximo alvo.
Há de se ressaltar que, com o advento das técnicas moleculares, houve grande
impulso nos programas de melhoramento genético de suínos, visto que, com autilização de
marcadores moleculares, pode-se avaliar determinado animal mais cedo, não sendo
necessário, por exemplo, que o indivíduo chegue à idade adulta para se obter seu dado
fenotípico. Outra vantagem é para as características, cujos valores fenotípicos só podem ser
obtidos em um dos sexos ou quando há necessidade de abate dos animais. Com a utilização
de marcadores moleculares, podem-se obter as informações sobre determinadas
3
características, como, por exemplo, taxa de ovulação, tamanho da leitegada, produção de
leite, composição de carcaça ou qualidade da carne, em todos os indivíduos candidatos à
seleção.
2. Objetivos
Um programa de melhoramento genético objetiva buscar animais com maior
potencial genético em determinadas características, compatíveis com o interesse do
mercado, e prever futuras exigências com o produto por parte do mercado consumidor. No
caso do melhoramento genético de suínos, o mercado pode ser classificado em produtor,
processador e consumidor. Para o produtor, as características desejáveis são taxa de
crescimento, eficiência alimentar e número de suínos comercializados por porca, por ano;
para o mercado processador (frigoríficos ou empresas de alimentos), quantidade de carne
na carcaça e qualidade da carne (no caso de embutidos, defumados, etc.); e para o mercado
consumidor, qualidade da carne (in natura, processada, defumada, etc.). Prever qual será a
exigência futura do mercado consumidor é, talvez, o mais difícil objetivo de um programa
de melhoramento, visto que, no caso de suínos, o tempo necessário para que o
melhoramento genético obtido no rebanho núcleo alcance o rebanho comercial (defasagem
genética) é de, aproximadamente, seis a sete anos e, conseqüentemente, no mercado
consumidor, de sete a oito anos.
3. Estrutura e fluxo de animais
A estrutura de um programa de melhoramento genético de suínos é baseada numa
pirâmide organizacional composta pelos rebanhos Núcleo, Multiplicador e Comercial
(LOPES et al., 1998).
O rebanho núcleo é composto de raças puras ou linhagens sintéticas. Nesse estrato
há alta intensidade de seleção, com vistas a maximizar o progresso genético. Os melhores
indivíduos são selecionados para reposição do próprio rebanho; parte dos demais
indivíduos é utilizada na reposição do rebanho multiplicador ou na comercialização, e o
restante é destinado ao abate.
O rebanho multiplicador recebe raças puras ou linhagens sintéticas do rebanho
núcleo, e faz-se o cruzamento entre essas raças ou linhagens para produção de animais F1
ou híbridos. Além de aproveitar a complementação de raças ou linhagens pela prática do
4
cruzamento, esse rebanho tem a finalidade de produzir fêmeas e machos híbridos, e os
melhores animais são utilizados na reposição do rebanho comercial.
O rebanho comercial utiliza o material proveniente do rebanho núcleo e, ou, do
rebanho multiplicador, dependendo do sistema de cruzamento adotado, para produção de
suínos híbridos que são destinados ao abate.
O fluxo de animais do rebanho núcleo (N) para o multiplicador (M) e para o
comercial (C), e do multiplicador para o comercial, é feito de acordo com o diagrama da
Figura 1.
a) Figura 1.a – Consiste na transferência de machos do rebanho núcleo diretamente
para o comercial. Não existe rebanho multiplicador, e a reposição do comercial é
feita com fêmeas do próprio plantel. É utilizado no sistema de cruzamento
alternado e tem a desvantagem de não aproveitar o potencial genético de fêmeas
F1, provenientes do rebanho multiplicador, e o máximo de vigor híbrido obtido
pelo uso de fêmeas F1.
b) Figura 1.b – Consiste na transferência de machos e fêmeas do rebanho núcleo
para o multiplicador e de apenas fêmeas deste para o comercial. Nesse caso, a
reposição de fêmeas do comercial é também feita com leitoas do próprio plantel.
Este modelo apresenta maior defasagem ou atraso genético entre o rebanho
núcleo e o comercial, em razão do longo tempo necessário para que o
melhoramento genético obtido no rebanho núcleo alcance o comercial.
c) Figura 1.c - Consiste na transferência de machos e fêmeas do rebanho núcleo
para o multiplicador, e deste para o comercial. Permite a máxima exploração da
heterose no rebanho comercial, ou seja, aproveitam-se as heteroses individual,
materna e paterna, já que envolve o cruzamento duplo entre quatro raças ou
linhagens.
d) Figura 1.d - Consiste na transferência de machos e fêmeas do rebanho núcleo
para o multiplicador, de machos do núcleo para o comercial e de fêmeas do
multiplicador para o comercial. Este modelo apresenta menor defasagem ou
atraso genético entre o rebanho núcleo e o comercial, uma vez que envolve o
cruzamento triplo com a obtenção do tricross.
5
 � � � � � �
�
 �
 � � � �
 (1.a) (1.b) (1.c) (1.d)
Figura 1 – Modelos de fluxo de animais entre os estratos
3. Características de importância econômica
Na escolha das características que serão utilizadas nos programas de melhoramento
genético de suínos, devem-se levar em conta os objetivos do programa, os valores
econômicos e os parâmetros genéticos das características, assim como a possibilidade e a
facilidade de obtenção dos seus valores fenotípicos.
Características de Desempenho
Existem dois esquemas de testes normalmente utilizados nas características de
desempenho, denominados testes de granja e ETRS. No teste de granja, são avaliados o
ganho de peso diário, do nascimento até as 20-22 semanas de idade, e a espessura de
toucinho, ao final do teste (corrigida para 90 ou 100 kg de peso vivo). No teste denominado
ETRS (Estações de Teste de Reprodutores Suínos), são avaliados o ganho de peso diário e a
conversão alimentar, dos 20 a 30 kg até os 90 a 100 kg de peso vivo, e a espessura de
toucinho, ao final do teste (corrigida para 90 ou 100 kg de peso vivo).
O ganho de peso diário ou a idade para se atingir o peso de abate são as
características mais comuns para se avaliar a taxa de crescimento dos suínos, pois são de
fácil medição e possuem herdabilidade média.
O ganho de peso diário pode ser obtido a partir do nascimento até as 20-22 semanas
de idade (teste de granja), ou dos 20 a 30 aos 90 a 100 kg de peso vivo (teste ETRS).
Apesar de esta ser a característica mais utilizada nos programas de melhoramento, para se
N N N N
M M M
C C C C
6
avaliar a taxa de crescimento, a idade para se atingir o peso de abate, quantifica melhor o
desempenho do animal do nascimento ao abate.
O consumo diário de ração é uma característica de grande importância econômica,
haja vista que 70 a 80% do custo de produção de suínos é atribuído à alimentação dos
animais.
Um dos aspectos a serem considerados no consumo de alimentos é o manejo da
alimentação, ou seja, fornecer o alimento à vontade (ad libitum) ou restringi-lo. Na
alimentação à vontade, o aumento na taxa de crescimento é resultado do aumento no
consumo de alimento, enquanto na alimentação restrita o aumento na taxa de crescimento é
devido ao aumento na eficiência alimentar. Assim, na alimentação à vontade, maiores
ganhos de peso são ocasionados por maiores consumos e, na restrita, por maior eficiência
no uso de cada unidade de alimento consumido (McPhee et al., 1988, citados por LOPES et
al., 1998).
Na alimentação restrita, as correlações genéticas entre ganho de peso diário,
conversão alimentar e conteúdo de carne na carcaça são favoráveis, ou seja, animais com
maior eficiência alimentar têm maior taxa de crescimento e mais alto conteúdo de carne na
carcaça. Em contrapartida, com a alimentação à vontade, as correlações genéticas entre taxa
de crescimento e eficiência alimentar são mais fracas, e as entre ganho de peso diário e
espessura de toucinho tornam-se positivas, ou seja, animais com maior taxa de crescimento
apresentam maior conteúdo de gordura na carcaça.
Características Reprodutivas
LOPES et al. (1998) afirmaram que a maioriados melhoristas ainda tem dúvida a
respeito da inclusão de características reprodutivas em melhoramento de suínos, em razão
de suas baixas herdabilidades e de sua expressão ser limitada a animais adultos.
Atualmente, esses argumentos não são suficientes para se deixar de selecionar animais para
características reprodutivas; primeiro, em razão da importância econômica do tamanho de
leitegada, que, apesar das baixas herdabilidades, um baixo ganho esperado por seleção seria
compensador; segundo, porque, a partir da década de 90, o melhoramento genético para as
características de desempenho e de carcaça atingiram níveis próximos aos desejados, o que
passou a compensar os menores ganhos genéticos efetivos em tamanho de leitegada.
7
Os métodos de seleção de características múltiplas com base no melhor preditor
linear não-viesado (BLUP), por exemplo, são recomendados na seleção de características
reprodutivas, em razão de serem mais eficientes em características de baixa herdabilidade,
que usam a informação completa de família por meio da matriz de parentesco.
Outra opção para as características de leitegada seria o desenvolvimento de
linhagens hiperprolíficas, que consiste em selecionar machos e fêmeas com alta
prolificidade e acasalá-los com fêmeas e machos também de alta prolificidade, não apenas
em um parto ou leitegada, mas em uma sucessão deles, e usar, por exemplo, informação
sobre três ou mais leitegadas de um grande universo de fêmeas disponíveis para seleção,
incluindo granjas núcleo e multiplicador.
As técnicas moleculares, associadas aos métodos clássicos de seleção, são também
alternativas para o melhoramento genético de características reprodutivas. A partir da
identificação de genes ou QTLs (locos de características quantitativas) para taxa de
ovulação ou tamanho de leitegada, poder-se-iam incluir essas informações na seleção
assistida por marcadores moleculares (SILVA et al., 2003a).
Características de carcaça
A característica mais utilizada na avaliação da carcaça do animal é a espessura de
toucinho, cujos aspectos importantes são a possibilidade de sua medição no animal vivo e
sua favorável correlação com a maioria das características de carcaça (LOPES et al., 1998).
Em razão do atual estilo de vida sedentário da população, que passou a ter maiores
exigências com a carne magra, a partir dos anos 90 os programas de melhoramento
genético de suínos passaram a dar grande ênfase na redução da espessura de toucinho. Em
1990, a média de espessura de toucinho dos animais puros (granjas núcleo) estava em torno
de 20 mm e, a partir de 2002, passou para menos de 10 mm (ABCS, 2000 e 2003).
Além da seleção, outro fator que contribuiu para a queda na espessura de toucinho
dos animais de abate (rebanho comercial) foi a introdução da raça Pietrain, em detrimento
da Duroc. Em 1995, foram registrados no PBB (Pig Book Brasileiro) 6.533 suínos da raça
Duroc e 638 da raça Pietrain, enquanto em 2003 foram registrados 1.861 suínos da raça
Duroc e 4.173 da raça Pietrain (ABCS, 2003).
Outras características de carcaça (rendimento de carne na carcaça, rendimento de
cortes nobres (pernil+lombo+paleta+filezinho), área de olho de lombo, etc.), obtidas de
8
parentes, principalmente meios-irmãos e irmãos completos, podem ser consideradas nos
programas de seleção para características de carcaça.
Características de qualidade da carne
Segundo BENEVENUTO JÚNIOR (2001), não há uma definição simples de
qualidade da carne usada atualmente pela indústria suína. Qualidade da carne pode ser
considerada uma combinação de medidas objetivas e subjetivas. Os aspectos objetivos
incluem pH, capacidade de retenção de água e gordura intramuscular, e os subjetivos cor,
maciez, suculência, aparência da carne, resistência à mastigação, sabor e aroma.
Quando se trata da qualidade da carne, é importante ressaltar se a carne será para
consumo in natura ou para processamento industrial. No consumo in natura, os aspectos
visuais e a gordura intramuscular são mais importantes para melhor aceitação do
consumidor, enquanto no processamento os aspectos ligados ao rendimento industrial,
como capacidade de retenção de água, são mais importantes.
BENEVENUTO JÚNIOR (2001), ao comparar animais comerciais (Landrace x
Large White x Pietrain) com animais da raça nativa Piau, verificou que os comerciais
apresentaram rendimento, em cortes nobres, de 8,29% superior ao dos nativos e perda de
peso total da carne (gotejamento + cozimento) 10,81% maior que os nativos, ou seja, os
animais comerciais foram melhores em características de rendimento de carcaça e os
nativos foram superiores em características de qualidade da carne. Esse autor concluiu que
o ganho em rendimento de carcaças, obtido pelas empresas de melhoramento de suínos,
tem levado à perda na qualidade da carne no rendimento industrial.
Conforme mencionado anteriormente, a introdução da raça Pietrain, em detrimento
da Duroc, contribuiu para diminuir a espessura de toucinho dos animais de abate (rebanho
comercial). Como a raça Duroc apresenta melhor qualidade de carne do que as demais
(Gerbens et al., 1998, citados por SILVA et al., 2003b ), especialmente a Pietrain, espera-se
que, nos próximos anos, ocorra o inverso, ou seja, aumento da composição genética do
Duroc e diminuição do Pietrain nos suínos de abate, com vistas à melhoria na qualidade da
carne.
9
4. Parâmetros genéticos
A herdabilidade é a precisão por meio da qual o valor fenotípico representa o valor
genético do indivíduo. A herdabilidade pode variar de 0,0 a 1,00 ou de 0 a 100%. Quando a
herdabilidade for de 0,0 a 0,20, é considerada baixa; de 0,20 a 0,40, média; e acima de 0,40,
alta. Valores baixos significam que grande parte da variação da característica é devida às
diferenças ambientais entre os indivíduos, enquanto valores altos implicam que diferenças
genéticas entre indivíduos são responsáveis pela variação da característica avaliada.
Quando alta, significa também que é alta a correlação entre o valor genético e o valor
fenotípico do animal; portanto, o valor fenotípico constitui boa indicação do valor genético
do animal (LOPES et al., 2004).
De modo geral, as características reprodutivas apresentam baixas herdabilidades; as
de desempenho, médias; e as de carcaça, altas. Como o ganho genético ( G∆ ) é função
direta da herdabilidade ( 2h ) e do diferencial de seleção ( S∆ ), ou seja, ShG 2 ∆∆ = , as
características reprodutivas apresentam menores respostas a seleção; as de desempenho,
intermediárias; e as de carcaça, maiores.
As estimativas de herdabilidade para tamanho e peso de leitegada ao nascer e
aos 21 dias de idade, encontradas na literatura, têm variado de 0,01 a 0,24 (ALVES, 1986;
PIRES et al., 2000; e TORRES FILHO, 2001).
Para ganho de peso diário, as estimativas de herdabilidade têm variado de 0,13 a
0,40 (COSTA et al., 2001, PITA e ALBUQUERQUE, 2001; ROSO et al., 1995; SILVA et
al., 1992; TORRES FILHO, 2001 e TORRES JÚNIOR. et al., 1998), enquanto para
conversão alimentar, de 0,19 a 0,42, conforme ROSO et al. (1995), SILVA et al. (1992),
TORRES FILHO (2001) e TORRES JÚNIOR et al. (1998).
Para espessura de toucinho, estimativas de 0,11 a 0,62 foram encontradas por
ALMEIDA NETO et al. (1993), COSTA et al. (2001), ROSO et al. (1995), SILVA et al.
(1992), TORRES FILHO (2001) e TORRES JÚNIOR et al. (1998), enquanto para área de
olho de lombo, de 0,23 a 0,96, segundo ALMEIDA NETO et al. (1993), ROSO et al.
(1995) e SILVA et al. (1992).
As correlações genéticas entre peso da leitegada e tamanho da leitegada, e entre
peso da leitegada e peso individual do leitão, são positivas (ALVES, 1986; PIRES et al.,
10
2000; e TORRES FILHO, 2001), enquanto entre tamanho da leitegada e peso individual do
leitão, negativas (Fedalto, 1979 e Upnmoor, 1984, citados por LOPES et al., 1998).
A correlação genética entre ganho de peso diário e conversão alimentar é negativa
(ROSO et al., 1995; SILVA et al., 1992 e TORRES FILHO,2001), o que é favorável à
seleção, pois, no melhoramento genético de suínos, objetivam-se menores conversões
alimentares e maiores ganho de peso.
Estimativas de correlações genéticas positivas entre ganho de peso diário e
espessura de toucinho são citadas na literatura por COSTA et al. (2001) e de correlações
genéticas negativas entre idade, a certo peso, e espessura de toucinho foram obtidas por
SILVA et al. (1992), TORRES FILHO (2001) e TORRES JÚNIOR et al. (1998). Essas
correlações indicam que os animais com maior ganho de peso diário ou com menor peso, a
determinada idade, tendem a apresentar maior espessura de toucinho. Esta associação entre
essas duas características pode atrasar o progresso genético, quando estas são selecionadas
separadamente em um programa de melhoramento genético, razão pela qual na sua seleção
devem-se utilizar metodologias ou procedimentos multivariados, como, por exemplo,
BLUP ou índice de seleção (COSTA et al., 2001).
As correlações genéticas entre espessura de toucinho e características de carcaça são
negativas (ALMEIDA NETO et al., 1993; ROSO et al., 1995 e SILVA et al.,1992), o que é
favorável à seleção apenas para redução na espessura de toucinho. Nesse caso, a resposta
correlacionada é mais vantajosa que a seleção na própria característica, em razão do alto
custo e da necessidade de abate do animal para medir as características de carcaça.
5. Seleção
A seleção consiste na escolha de indivíduos que serão usados como reprodutores
(pais), na qual deve ser adotado um critério de seleção que condiz com o objetivo do
programa de melhoramento. Na linha macho , o objetivo é o melhoramento do crescimento
e da carcaça, enquanto na linha fêmea é o desempenho reprodutivo, com menor
importância para o crescimento e para a carcaça.
Deve-se ressaltar que se o objetivo é o melhoramento do crescimento e da carcaça,
animais de ambos os sexos, na linha macho, devem ser selecionados para essas
características. Igualmente, animais de ambos os sexos devem ser selecionados para
características reprodutivas na linha fêmea.
11
Conforme mencionado anteriormente, o ganho genético é função direta do
diferencial de seleção. Visto que o diferencial de seleção ( S∆ ) é dado pelo produto da
intensidade de seleção (i) pelo desvio-padrão fenotípico da característica ( Pσ ), então
quanto maior for a intensidade de seleção, maior será o ganho genético.
A intensidade de seleção depende somente da proporção de indivíduos selecionados
para reposição dos pais. LOPES et al. (1998) recomendam a seleção de 1 a 5% dos machos
e de 10 a 15% das fêmeas testados, o que representa intensidade de seleção de 2,66 a 2,06 e
de 1,75 a 1,55, respectivamente.
No entanto, na prática, o progresso genético, por unidade de tempo, é usualmente
mais importante do que o progresso por geração, de modo que o intervalo de geração é
fator importante no cálculo da resposta à seleção. As recomendações de taxas de reposição
anuais para rebanhos núcleo multiplicador e comercial são apresentadas na Tabela 1.
 Tabela 1 – Taxas taxas de reposição anuais recomendadas para rebanhos núcleo
multiplicador e comercial
Taxa de Reposição Anual
Rebanho Machos (%) Fêmeas (%)
Núcleo 100 a 200 70 a 100
Multiplicador 50 a 100 40 a 50
Comercial 40 a 100 30 a 40
6. Raças e cruzamentos
Atualmente, no Brasil, as principais raças de suínos utilizadas são Large White,
Landrace, Pietrain e Duroc, com 24.150, 17.200, 4.173 e 1.861 animais registrados no PBB
em 2003 (ABCS, 2003).
As raças Large White e Landrace são utilizadas, como linhas fêmeas, para produção
da Fêmea F1, que é a principal matriz dos rebanhos comerciais. Essas duas raças se
destacam nas características reprodutivas, tendo apresentado, respectivamente, 11,19 e
11,13 leitões nascidos por leitegada no ano de 2003 (ABCS, 2003).
As quatro raças apresentam bons resultados nas características de desempenho. No
ano de 2003, as raças Large White, Landrace, Pietrain e Duroc apresentaram ganho de
12
peso nos testes de granja, respectivamente, para machos e fêmeas, iguais a 747 e 663, 744 e
687, 748 e 651, e 714 e 647 (ABCS, 2003).
Nas características de carcaça, destaca-se a raça Pietrain, que apresentou média de
espessura de toucinho igual a 7,75 mm, no ano de 2003 (ABCS, 2003), enquanto as demais,
média em torno de 10 mm. Ressalta-se, no entanto, que a raça Pietrain é portadora do gene
do estresse suíno em freqüência relativamente alta para o alelo recessivo n, que é
responsável não só por alta taxa de mortalidade, como também por carne de baixa
qualidade – carne PSE (Pálida, Mole e Exsudativa) (BAND, 2003).
Na qualidade da carne, a raça Duroc merece destaque, pois apresenta alta
percentagem de gordura intramuscular, que dá maior suculência e palatabilidade à carne.
Um ponto que merece destaque é a obtenção de mais de uma linha em determinadas
raças, como a Large White e a Landrace, por exemplo. Dessa forma, elas são
freqüentemente utilizadas, tanto como linhas fêmeas quanto como linhas machos, nos
programas de cruzamento.
 Algumas companhias de melhoramento desenvolvem, ainda, raças ou linhagens
sintéticas, que são obtidas a partir de raças já existentes. No relatório de registro
genealógico e provas zootécnicas de 2003, da Associação Brasileira de Criadores de Suínos
(ABCS, 2003), são descritas as raças/linhagens sintéticas Tia Meslan (16,6% de Large
White, 25% de Meishan, 25% de Xia Jing, 16,6% de Hampshire e 16,6% de Pietrain),
Lacone (33,3% de Hampshire, 33,3% de Pietrain e 33,33% de Large White), Penshire (50%
de Hampshire, 35% de Duroc e 15% de Large White) e Embrapa MS58 e MS60 (62,5% de
Pietrain, 18,75% de Duroc e 18,75% de Hampshire).
Cruzamento simples
Fêmeas de uma raça (B) são acasaladas com machos de uma raça (A). É utilizado
nos rebanhos multiplicadores para produção de machos e fêmeas F1 ou híbridos.
Cruzamento alternado
Cruzamento entre duas ou três raças, alternando a raça do pai, a cada geração. As
fêmeas são acasaladas em cada geração, de forma alternada, com machos de uma das raças
puras. É um sistema que funciona bem para o criador independente, porque ele faz a
reposição de fêmea com leitoas do próprio plantel.
13
Cruzamento Triplo
Acasalamento de fêmeas F1 ou híbridas com machos de uma terceira raça pura.
Nesse sistema, aproveitam-se a heterose materna e a individual.
Cruzamento Duplo Entre Quatro Raças
Acasalamento de fêmeas F1 ou híbridas com machos F1 ou híbridos. Nesse sistema,
aproveitam-se a heterose paterna, a materna e a individual.
6. Considerações finais
O melhoramento genético de suínos para tamanho de leitegada passou a receber
maior atenção, especialmente porque as características de desempenho e de carcaça
atingiram níveis próximos aos desejados/esperados, visto que, mesmo com baixas
herdabilidades, o ganho esperado por seleção pode ser compensador.
A raça Duroc deverá ter aumento e a Pietrain, diminuição, na composição genética
dos suínos de abate, com vistas à melhoria na qualidade da carne.
O melhoramento genético de suínos deve dar enfoque no desenvolvimento de linhas
especializadas para atender a mercados específicos, por exemplo, a produção de animais
será para atender o consumo in natura ou o processamento industrial da carne?
O uso de métodos clássicos (índice de seleção e BLUP), associados aos
marcadores moleculares, deverá aumentar os ganhos por seleção nos programas de
melhoramento genético de suínos.
Nas próximas décadas, biotecnologias como inseminação artificial, transferência de
embriões, clonagem e uso de marcadores moleculares deverão, contribuir
significativamente, para o melhoramento dos suínos (VISSHER et al., 2000).
7. Referências Bibliográficas
ABCS. Relatório de registro genealógico e de provas zootécnicas. Associação Brasileira
de Criadores de Suínos. 2000.
ABCS. Relatório de registro genealógico e de provas zootécnicas. Associação Brasileira
de Criadores de Suínos. 43 p. 2003.
ABCS. Exportação e importação.Disponível em: <http://www.abcs.com.br> Acessado
em: 17 de abril de 2004. 2004.
14
ALMEIDA NETO, P.P.; OLIVEIRA, A.I.G.; ALMEIDA, A.J.L. et al. Parâmetros
genéticos e fenotípicos de características de carcaça de suínos. Revista Brasileira de
Zootecnia, v.22, n.4, p.624-633. 1993.
ALVES, R.G.O. Estudo genético de características em suínos e avaliação de curvas de
crescimento em cruzamentos dialélicos. Viçosa:MG, UFV, 1986. 129 p. Tese
(Doutorado em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa. 1986.
BAND, G.O. O gene da Síndrome do Estresse Suíno e sua relação com características
de importância econômica em suínos. Viçosa:MG, UFV, 2003. 70 p. Dissertação
(Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa. 2003.
BENEVENUTO JÚNIOR, A. A. Avaliação de rendimento de carcaça e de qualidade da
carne de suínos comerciais, de raça nativa e cruzados. Viçosa:MG, UFV, 2001.
98p. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal de
Viçosa. 2001.
 BLACK, J. Swine production – past, present and future. Reunião Anual da SBZ, 37,
Anais… Viçosa, MG: SBZ, p. 39 – 60. 2000.
CATALAN, G. Estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos em suínos Landrace,
Large White e Duroc, nas fases de crescimento e terminação. Viçosa, MG:UFV ,
1986. 129 p. Dissertação ( Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Viçosa.
1986.
COSTA, A.R.C.; LOPES, P.S.; TORRES, R.A. et al. Estimação de parâmetros genéticos
em características de desempenho de suínos das raças Large White, Landrace e Duroc.
Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.1, p.49-55. 2001.
LOPES. P.S.; FREITAS, R.T.F.; FERREIRA, A.S. Melhoramento de suínos . UFV. 39 p.
(Caderno Didático, 37). 1998.
LOPES. P.S.; TORRES, R.A.; PIRES, A.V. et al. Teoria do melhoramento animal. UFV.
148 p. (Notas de aula). 2004.
PIRES, A.V., LOPES, P.S., TORRES, R.A. et al. Estimação de Parâmetros Genéticos de
Características Reprodutivas em Suínos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, n.6,
p.1698-1705. 2000.
PITA, F.V.C., ALBUQUERQUE, L.G. Comparação de diferentes modelos para avaliação
genética de características de desempenho pós-desmama em suínos. Revista Brasileira
de Zootecnia, v.30, n.6, p.1720-1727. 2001
ROSO, V.M., FRIES, L.A., MARTINS, E.S. Parâmetros genéticos em características de
desempenho e qualidade carcaça em suínos da raça Duroc. Revista Brasileira de
Zootecnia, v.24, n.2, p.310-16. 1995.
SILVA, M.A., CATALAN, G., TORRES, R.A. et al. Estimativas de componentes
genéticos de características de importância econômica, em três diferentes raças de
suínos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.25, n.5, p.923-32. 1992.
SILVA, M.V.G.B.; LOPES, P.S.; GUIMARÃES, S.E.F.; TORRES, R.A. Utilização de
marcadores genéticos em suínos. I. Características reprodutivas e de resistência a
doenças. Archivos Latinoamericanos de Producción Animal, v.11, n.1, p.1-10.
2003a.
15
SILVA, M.V.G.B.; LOPES, P.S.; GUIMARÃES, S.E.F.; TORRES, R.A. Utilização de
marcadores genéticos em suínos. II. Características de desempenho e de qualidade da
carne. Archivos Latinoamericanos de Producción Animal, v.11, n.1, p.11-20.
2003b.
TORRES FILHO, R.A. Avaliação genética de características de desempenho e
reprodutivas em suínos. Viçosa:MG, UFV, 2001. 81 p. Dissertação (Mestrado em
Genética e Melhoramento) – Universidade Federal de Viçosa. 2001.
TORRES JÚNIOR, R.A.A., SILVA, M.A., LOPES, P.S. et al. Estimativas de componentes
de (co)variância para características produtivas de suínos Landrace e Large White pelo
método da máxima verossimilhança restrita. Revista Brasileira de Zootecnia, v.27,
n.2, p.283-91. 1998.
VISSCHER, P.; PONG-WONG, R.; WHITTEMORE, C. et al. Impact of biotechnology on
(cross)breeding programmes in pigs. Livestock Production Science, v.65, n.1-2, p.57-
70. 2000.
View publication statsView publication stats
https://www.researchgate.net/publication/228930515

Continue navegando