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Saúde pública_o problema da economia atual

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SAÚDE PÚBLICA:
O problema da economia atual
Ana Cristina Dutra Xavier
Fabíola Lorencete
Francisca Regilane da Costa Paulo
Shirley França Batista
Prof. Antonio Salésio Costa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB02) - Seminário Interdisciplinar – A contabilidade nos negócios empresariais
14/06/2021
1. INTRODUÇÃO
O século é XXI, e estamos vivendo uma grande pandemia mundial, a saúde pública está sendo diretamente afetada, além da economia. O que tantos economistas antecipavam uma queda em V, a produção despencando em um trimestre e recuperando-se rapidamente noutro não se concretizou. 
Pois buscava-se encontrar uma queda em formato de V, U, L ou uma forma acentuada de estagnar essa condição. Um cenário o qual demonstra ser uma linha vertical I, onde os mercados financeiros e a economia real se apresentam negativamente. 
Para tanto, o objetivo exposto é acompanhar as atualizações da economia com o mundo atual, abordar as dificuldades econômicas enfrentadas na crise, ainda que saibamos que não afeta tão só a natureza econômica do ambiente, todavia o que desencadeia todo este ciclo econômico, é o próprio problema de saúde pública. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O gráfico 1 logo abaixo, reflete o desequilíbrio dos mercados de ativos financeiros e bolsas de valores de quando a crise inicia, o índice do medo ou S&P 500 VIX evidencia as sofridas oscilações de grau acentuado e os apontamentos elevados, superando a crise financeira de 2008.
A deflação provocada pelo colapso da demanda afetaria negativamente o lucro das empresas
e as expectativas dos empresários atingindo diretamente os investimentos., as empresas vão à falência, principalmente as MPE’S, com isso aumenta o desemprego formal e informal, desse modo veem a crise financeira, diminuição de renda, e consequentemente famílias, empresas, bancos entram em decadência de créditos. 
Na sequência estão dispostos os três tipos de citações. A citação direta longa nos prende a atenção quando salienta que a crise presenciada veio como resultado estrondoso em apenas 3 semanas, no entanto, em 1930 na época da grande depressão demorou-se 3 anos para perceber seus desastres. 
Adiante, veremos o gráfico 1 já explícito sobre sua interpretação, o qual também podemos tirar como tal, o lockdown estar descongelando ativos financeiros sem precedentes e como alerta o secretário do Tesouro dos EUA Steve Mnuchin adverte subir a taxa de desemprego para mais de 20 %. Em seguida haverá o enfoque das respectivas contribuições desse artigo. Por fim, as referências, aonde são consideradas as obras que fundamentaram o todo do trabalho.
“De maneira estilizada, pode-se afirmar que o isolamento social (quarentena) impacta diretamente a demanda das famílias em todas as atividades em que há interações diretas entre as pessoas e grande parte do setor de serviços.” (CECCHETTI; SCHOENHOLTZ, 2020).
A Covid-19 tem se difundido pelo mundo rapidamente e gerado choques econômicos com ritmo e intensidade acima dos observado na crise de 2008 e na grande depressão dos anos de 1930. Como chama atenção Nouriel Roubini (2020, p. 1) em artigo publicado no Project Syndicate, 
[...] nesses dois episódios anteriores, os mercados de ações caíram 50% ou mais, os mercados de crédito congelaram, as falências em massa seguiram- se, as taxas de desemprego subiram acima de 10%, e o PIB contraiu a uma taxa anualizada de 10% ou mais. Mas tudo isso levou cerca de três anos para acontecer. Na crise atual, resultados macroeconômicos e financeiros igualmente terríveis se materializaram em três semanas.
Dizer que, os recursos do qual o governo dispõe para suas despesas é por vezes, insuficiente ou até mesmo gerido por uma má administração, pode ser de fato equivocado. A maneira de pensar que se o governo não possuir fontes fiscais, ou de que, é propício não expandir a dívida pública interna, por conta de motivos importantes, como sendo o foco principal o endividamento, também não condiz.
Isso limita a ação do Estado, e caso fosse real o retratado cenário, implicaria em altos custos em tempos normais, portanto na esfera em que nos encontramos resultaria em muitos desastres por restringir a adoção de políticas públicas relevantes para redução da crise. (LARA RESENDE; SERRA LOPES REBELO DE ANDRADE, 2020)
Gráfico 1 – Volatilidade do mercado financeiro
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Diante do cenário econômico e social que nos encontramos, podemos entender que os índices de inflação, taxas, juros e outros ativos financeiros estão afetando o mundo todo. A oferta e demanda prejudicadas por isso, o fechamento total das atividades não essenciais/essenciais (conforme decretos impostos), tudo isso tem grandes resultados para uma instabilidade financeira, assim, em circunstância desse resultado, cresce a inadimplência de famílias e empresas, e em conformidade cresce o empossamento da liquidez e desempregos. Para não tirar conclusões anedóticas, em vídeo visto no youtube da T2 Educação dirigido pelo professor Tiago Feitosa, este interage mostrando pesquisas pelo site do SGS onde se pode observar 45 % em janeiro de 2020 o endividamento das famílias, e também pelo jornal do valor, a concessão de créditos cresce 40 % após liberação de compulsórios. 
Entretanto, na perspectiva brasileira, há também oscilações em taxas de câmbio, commodities, colapso de produção e dívida pública do país. Os bancos devem elevar a régua de risco tanto para pessoas físicas, quanto para pessoas jurídicas, no âmbito das famílias elas próprias tendem a demandar menos. O ideal a se fazer nesse momento difícil é economizar o máximo possível, pois com o enfraquecimento da moeda, e o dólar alto, nessas condições fica complicado fluir a economia, porém, em um momento tudo isso irá se cessar, a saúde pública e a economia se estabilizarão.
4. REFERÊNCIAS
BLOOM, D. E.; KUHN, M.; PRETTNER, K. Health and Economic Growth. IZA Discussion Papers, [S.l.], n. 11.939, 2018. Disponível em: https://www.econstor.eu/bitstream/10419/193233/1/dp11939.pdf. Acesso em: 1º abr. 2020.
CECCHETTI, S. G.; SCHOENHOLTZ, K. L. Bank Runs and Panics: a Primer, 2020. Disponível
em: moneyandbanking.com Acesso em: 2 mar. 2020.
LARA RESENDE, A.; SERRA LOPES REBELO DE ANDRADE, F. Para Lara Resende e Rebelo de Andrade, desafio atual é mobilizar recursos para a saúde: É imperativo ser generoso com a população desassistida e que se adote um programa de ajuda de custo universal. Valor
Econômico, [S.l.], Coluna Eu &, p. 1-7, 27 mar. 2020. Disponível em: https://valor.globo.com/eu-e/
noticia/2020/03/27/para-lara-resende-e-rebelo-de-andrade-desafio-atual-e-mobilizar-recursos-para-asaude.ghtml. Acesso em: 1º abr. 2020.
LINDÉ, Jesper. DSGE models: still useful in policy analysis? Oxford Review of Economic
Policy, [S.l.], p. 269-286, 5 jan. 2018. Disponível em: https://academic.oup.com/oxrep/articleabstract/34/1-2/269/4781817. Acesso em: 2 abr. 2020.
ROUBINI, N. A Greater Depression? Project Syndicate, [S.l.], p. 1-5, 24 mar. 2020. Disponível
em: https://www.project-syndicate.org/commentary/coronavirus-greater-great-depression-by-nourielroubini-2020-03. Acesso em: 24 mar. 2020.
1 Nome dos acadêmicos: Ana Cristina Dutra Xavier, Fabíola Lorencete, Francisca Regilane da Costa Paulo, Shirley França Batista
2 Nome do Professor tutor externo: Antonio Salésio Costa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (CTB02) – Seminário Interdisciplinar – A contabilidade nos negócios empresariais - 14/06/2021

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