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OSH e ciru mamaria

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Ovariosalpingohisterectomia (OSH) e 
 Cirurgia de tecido mamário 
 
 
 
 
 
Cirurgias reprodutivas 
Anatomia 
• Ovários 
• Tubas uterinas 
• Útero 
• Corno, Corpo e Cérvix 
• Vagina 
• Vulva 
 
 
 
Ovários: 
• Bursa ovariana 
• Caudais ao rim 
• Ovário direito – mais cranial 
 
 
 
 
 
• Pedículo ovariano: ligamento suspensório com 
sua artéria e veia, artéria ovariana, veia 
ovariana e quantidade variada de gordura (>cão) 
• Vasos do pedículo – caminho tortuoso 
 
 
Anatomia 
• A. ovariana: origem na aorta 
• V. ovariana esquerda: drena para via renal 
esquerda 
• V. ovariana direita: drena para veia cava caudal 
• Ligamento suspensório: diverge do ovário e se 
fixa nas duas ultimas costelas 
• Ligamento largo: suspende o útero 
• Ligamento redondo: borda livre do ligamento 
largo a partir do ovário 
 
Anatômia 
• Útero: cornos compridos e corpo curto 
• A. e v. uterina 
• Cérvix: parte caudal constrita do útero – 
espessa 
• Vagina comprida e continua com o vestíbulo 
vaginal na entrada uretral 
• Vulva: abertura externa do trato genital 
 
“Variedade de técnicas...para alterar a capacidade animal 
de se reproduzir, auxiliar no parto e/ou tratar ou 
prevenir doenças dos órgãos reprodutivos” 
 
 
 
Atendimento clínico 
• Histórico 
• Maioria saudável 
• Infecções no trato genital feminino 
podem estar gravemente doentes: 
febre, toxemia, incontinência e/ou 
obstrução urinária, vômito, anorexia 
• Doença prostática tem sinais 
inespecíficos: vômitos, desidratação, 
dor abdominal, hematúria, tenesmo, 
fezes em fita 
Exame físico 
• Em fêmeas inclui: 
• Palpação e inspeção abdominal 
• Inspeção da vulva e glândulas mamárias 
 
 
Exames laboratoriais 
• Citologia de neoplasias podem diferenciar de 
processo inflamatório 
• Culturas vaginais e uterinas se houver secreção 
*Considerar microbiota normal 
• Citologia vaginal para verificar a fase do ciclo 
estral 
 
 
Níveis hormonais 
• Dosagens são uteis para avaliar o período dos 
ciclos 
• P4 
• 0,5 a 1,0 ng/ml - anestro e proestro 
• 2 a 5 ng/ml - ovulação 
• 15 a 90 ng/ml após o pico de LH – 
permanece elevado durante toda a 
gestação 
• LH 
• Diferencia animal castrada ou inteira 
• Pico de LH: momento ideal do 
acasalamento 
 
 
 
 
 
 
Ovariosalpingohisterectomia 
Ovario-Salpingo-Histerectomia (OSH) 
Esterilização ou Castração – somente preventivo 
Definição 
• Remoção cirúrgica dos: ovários-tuba uterinas-
útero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Variações 
• Ovariosalpingohisterectomia 
• Ovario-histerectomia 
• Ovariectomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laqueadura 
• Castração – somente quando é preventivo 
Variações 
• Abordagens pela linha média 
• Abordagens pelo flanco 
• Laparoscopia 
• Uso de equipamentos de sutura (bisturis ultra-
sônicos, selantes vasculares...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica cirúrgica 
• Decúbito dorsal 
• Tricotomia e antissepsia ampla (cartilagem 
xifoide -> púbis) 
• Identificar umbigo, dividir em três partes 
• Cadelas: Incisão imediatamente caudal ao umbigo 
no terço cranial do abdômen caudal 
*Quanto mais caudal, mais difícil o acesso ao ovário 
*Toráx profundo e útero aumentado: estender a incisão 
cranial e caudal 
 
 
 
 
 
 
 
• Incisão de 4 a 8 cm na pele e tecido 
subcutâneo 
• Identificar a linha alba 
• Tracionar para fora e para cima 
• Abrir cavidade abdominal (pique com bisturi e 
depois estender com uma tesoura Mayo) 
• Elevar parede abdominal esquerda 
• Identificar corno uterino esquerdo (gancho?) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica 
*Se não puder localizar o corno uterino, identificar o corpo do útero abaixo da bexiga 
• Ligamento suspensório – banda fibrosa tensa próxima ao rim 
*Cuidado com vasos ovarianos durante a exteriorização 
• Fazer orifício no ligamento largo caudal ao pedículo 
• Posicionar duas pinças no pedículo ovariano e uma no ligamento próprio do ovário 
 
 
• Incisão* entre a segunda e a terceira pinça 
• Certificar que todo o ovário foi incisado 
• Sutura ou transfixação abaixo da primeira pinça 
• Fio absorvível ou inabsorvível 0 a 3-0 
 
 
Remover ou afrouxar a última pinça enquanto 
aperta a sutura 
• Posicionar segunda sutura abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica 
• Pinçar o ligamento, remover a pinça 
• Observar se há sangramento 
*Recolocar as pinças se houver sangramento 
• Acompanhar o corno uterino até o corpo 
• Pinçar ligamento largo adjacente ao corpo uterino e vasos uterinos 
• Ligadura no ligamento largo (*) 
*Estro, gestante, tecido adiposo 
 
 
 
 
 
 
Técnica 
• Identificar corno do útero 
• Segurar outro corno até o ovário contralateral 
• Repetir processo 
 
 
 
• Posicionar três pinças no corno uterino acima 
da cérvix 
• Transeccionar corno uterino entre segunda e 
terceira pinça 
• Sutura dupla em torno do corno 
• Soltar pinças e observar sangramento 
 
 
Técnica 
• Reposicionar o “coto” uterino na cavidade 
abdominal abaixo da bexiga 
• Fechar a parede abdominal em três camadas 
• Fáscia/linha alba 
• Tecido subcutânea 
• Pele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pós-operatório 
• Monitoramento da dor, hemorragias e infecções 
• Inspeção da ferida cirúrgica 
• Proteção do local da cirurgia com colar elisabetano ou bandagens/roupas cirúrgicas – autotraumatismo 
 
Complicacões 
• Evitadas com uma boa técnica cirúrgica 
• Hemorragias (estro, cesariana e piometra) 
• Ligadura ureteral errônea – hidronefrose 
 
• Persistência ovariana 
• Incotinencia urinaria (5%) 
 
 
Cirurgia de tecido mamário 
 
 
Técnicas cirúrgicas 
• Lumpectomia 
• Mastectomia simples 
• Mastectomia regional 
• Mastectomia unilateral total 
• Mastectomia bilateral completa 
 
 
Neoplasia mamária 
Definição 
• Remoção da(s) glândula(s) mamária(s) 
• Normalmente devido a presença de neoplasias 
 
 
 
 
 
 
• Neoplasia mais comum em cadelas 
• Representam um terço das neoplasias em 
gatas 
• Incomuns em cães machos 
• Tumores malignos: 35 a 50% nos cães e 90% 
nos gatos 
• Vasos linfáticos e sanguíneos 
>Metástase para linfonodos e pulmões 
<Glândula adrenal, rins, coração, fígado, ossos, cérebro 
e pele 
 
• Causas desconhecidas 
• Neoplasias hormônios-dependentes 
• Evitável quando a castração é feita 
precocemente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptores de estrógeno e progesterona são 
encontradas em 50% malignos e 70% nos 
benignos 
• Estes receptores são fator prognóstico 
positivo de sobrevida 
• Cães com tumores mamários benignos, 
apresentam três vezes mais chance de 
desenvolver tumores malignos 
 
*Sarcomas mais metastáticos 
**Carcinoma inflamatório difícil diferenciação 
Linfedema nos membros, CID, metástase, dor 
Prognóstico desfavorável 
Sem indicação cirúrgica 
• Adenocarcinomas (90%) 
• Sarcomas e carcinomas 
• Crescimento rápido, com metástase no 
linfonodo 
• Menos delimitados 
• Sobrevida menor que um ano 
• Dx: hiperplasia lobular ou hiperplasia 
fibroepitelial(*) 
*Administração exógena de progesterona 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histórico clínico 
• Surgimento na meia idade (6 anos) ou animais 
mais velhos 
• O tumor pode demorar pra ser notado pelos 
tutores 
Exame físico 
• Tamanhos variados 
• Glândulas mamarias caudais 
• Múltiplas ou isoladas 
• Bilateral ou unilateral 
 
Diagnóstico por imagem 
• Radiografia torácica (três projeções) 
• Metástase pulmonar em 25% a 50% 
dos pacientes 
• Presença de efusão pleural 
• Ultrassonografia abdominal para pesquisa de 
metástase 
 
Diagnóstico Diferencial 
• Hipertrofia mamária 
*Após estimulação hormonal exógena 
• Mastite 
*Após o estro, parto ou pseudociese 
• Granulomas 
• Ectasia ductal 
• Tumores cutâneos 
• Hérnias inguinais 
 
Tratamento 
• Cirúrgico 
*com exceção do carcinomainflamatório 
OSH em associação antes da cirurgia mamária 
• Excisão cirúrgica - curativa em muitos 
pacientes 
• Além de permitirem a análise histológica 
• Técnica varia de acordo com o local, tamanho e 
consistência do tumor, além do estado do 
paciente e preferência do cirurgião 
-> ressecção deve ser completa 
 
Técnica cirúrgica 
• Decúbito dorsal 
• Membros fixados, levemente tracionados 
• Tórax caudal, abdômen ventral e região inguinal 
preparada 
• Iniciar pela OSH se a paciente não for 
esterilizada 
• Incisão elíptica ao redor das glândulas mamárias 
*Margem de 1cm dos tumores 
 
Técnica cirúrgica 
• Continuar incisão no tecido subcutâneo até a 
fáscia da parede abdominal externa 
*Evitar cortar tecido mamário 
• Controlar hemorragia superficial com 
eletrocoagulação, pinças ou ligaduras 
• Excisão em bloco: 
• Elevando uma das extremidades 
• Dissecando o tecido subcutâneo 
*Tração auxilia a dissecção 
*Glandulas caudais menos fixadas 
 
Técnica cirúrgica 
• Retirar tecido adiposo e linfonodo inguinal, junto 
com a glândula 
*O linfonodo axilar não está incluído no bloco 
• Se tumor invasivo, retirar a fáscia e porção 
muscular 
• Identificar vasos principais (epigástrica 
superficial cranial e caudal) 
• Realizar ligadura 
• Sutura do canal vaginal se necessário 
 
• Divulsionar a pele das bordas da ferida 
• Avançar em direção ao centro 
• Aproximar as extremidades com sutura do 
subcutâneo (torácico mais difícil) 
*Dreno de sucção ou Penrose se necessário 
• Fio de sutura absorvível 2-0 a 4-0 
• Continuo ou interrompido 
• Suturar a pele 
• Fio de sutura inabsorvivel 2-0 a 4-0 
• Bandagem compressiva 
 
Pós cirúrgico 
• Analgesia 
• Opióides: cloridrato de tramadol - 3-5 
mg/kg/TID 
• Dipirona – 25 mg/kg/TID 
• Anti-inflamatorios não esteroides 
• Meloxicam 0,05 – 0,2 mg/kg/SID 
• Antibioticoterapia profilática 
• Bandagens compressivas e absorventes 
 
Complicações 
• Dor pós cirúrgica 
• Processo inflamatório, hemorrágico ou 
infeccioso 
• Formação de seroma 
• Isquemia e necrose 
• Deiscência 
• Edema de membros pélvicos 
• Reincidência da neoplasia (de 20% a 73% em 
cães) 
 
 
Prognóstico 
• Tumores menores que 3cm em cães e 2cm em 
gatos: prognóstico melhor 
• OSH no momento da cirurgia aumentou a 
sobrevida em alguns estudos, porém em outros 
não 
• Metástase no diagnóstico –> sobrevida menor 
• Quando se estende além do sistema ductal: 
prognostico pior 
• Pouco diferenciados tem prognostico ruim 
• Carcinoma inflamatório e sarcomas prognostico 
desfavorável

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