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Prát V_Aula 13

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III - AGRAVO
ESTRUTURA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
1ª PEÇA: PEÇA DE INTERPOSIÇÃO
 
- Endereçada ao TRIBUNAL (esta é uma das diferenças com a peça de interposição da apelação, que era dirigida ao juiz que proferiu a sentença a ser atacada)
- No caso do TJ/RJ, direciona-se o AI à 1ª Vice-Presidência do TJ/RJ (o art. 31, III, CODJERJ diz que devem ser distribuídos ao 1º Vice-Presidente todos os feitos de natureza cível, que abrange as ações indenizatórias, de família, etc).
 Obs: Os feitos de natureza penal são direcionados à 2ª Vice-Presidência
 Se estamos diante de uma REsp ou RExtr, direcionamos à 3ª Vice-Presidência
 Isso tudo é no TJ/RJ. Para os outros Estados, deve-se ler o Cód. Organização Judiciária
 E como fica na prova da OAB, que é uma prova nacional?
 Se a prova da OAB falasse em Estado “X”, como faríamos o endereçamento?
 Endereçaríamos ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL (ficaria assim: “EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”)
 A distribuição na 1ª Vice-Presidência deve ser por sorteio
- Qualificação da parte do agravante e agravado: 
 Precisa ser completa? Sim. No agravo é obrigatória a QUALIFICAÇÃO COMPLETA DAS PARTES, ao contrário do que ocorre na apelação, onde tornou-se costume não fazer a qualificação completa das partes, em que pese a determinação legal.
- Como no agravo o endereçamento é feito ao Tribunal, é importante que no mesmo parágrafo em que descrevemos os nomes das partes e suas qualificações, mencionemos o JUÍZO NA QUAL FOI PROFERIDA A DECISÃO QUE ESTÁ SENDO ATACADA.
Ex: “inconformado com a respeitável decisão de folhas ___, da lavra do eminente Doutor Juiz de Direito da __ Vara _____ da Comarca de ___”
- Hoje, o AI é exceção. De acordo com o art. 522, hoje a regra é o AGRAVO NA FORMA RETIDA.
Ler art. 522: “será RETIDO o agravo das decisões proferidas na AIJ e das posteriores à sentença, SALVO nos casos de:
1) dano difícil e de incerta reparação
2) inadmissão da apelação e 
3) Relativos aos efeitos em que a apelação é recebida” 
 Por ex, a apelação era para ser recebida só no efeito devolutivo mas o juiz recebeu no duplo efeito
 No recurso de AI temos 4 pontos que não podem deixar de ser mencionados:
1) RAZÕES EM ANEXO: dizer que a 2ª peça segue em anexo 
2) PREPARO ou JG: via de regra, o AI deve ser devidamente preparado. Tudo aquilo que foi mencionado acerca da possibilidade de se pleitear JG na apelação, aplica-se aqui também (juntada de documentos pertinentes, declaração de hipossuficiência)
3) EFEITOS: 
Regra: O AI só é recebido no EFEITO DEVOLUTIVO >> Possibilita a REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA PELO TRIBUNAL. Nâo há previsão legal de efeito devolutivo do Agravo pois é a regra
Exceção: Efeito suspensivo >> Hipóteses de concessão do efeito suspensivo: art. 527, III, 1ª parte c/c 558, caput, CPC >> Consequência: SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO
 O que tem ocorrido na prática? Como há uma lacuna na lei, que não definiu o que poderia ser “lesão grave e de difícil reparação”, a maior parte dos advogados opõem AI requerendo EFEITO SUSPENSIVO, tentando argumentar a possibilidade desse tipo de lesão ocorrer. Isso tem causado uma “chuva” de AI nos Tribunais. Ao menos, existe o art. 527, que dispõe que, “recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator” (...) poderá converter o AI em agravo retido (inciso III do art. 527).
EFEITO ATIVO (ou EFEITO SUSPENSIVO ATIVO ou a ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL) (art. 527, III, 2ª parte c/c art. 558 caput): É a possibilidade da tutela antecipada ser deferida em sede de 2ª instância. Normalmente, utilizamos esse efeito ativo quando estamos recorrendo de DECISÕES NEGATIVAS (diz-se “normalmente” porque em situações excepcionalíssimas, em DECISÕES QUE NÃO SÃO NEGATIVAS, é possível requerer o efeito ativo do AI). 
- Ex1: Juiz proferiu despacho saneador, determinando que as partes indicassem as provas que pretendiam produzir, justificadamente >> O Autor requereu prova testemunhal e depoimento pessoal da ré >> Juiz indeferiu a produção da prova testemunhal por entender desnecessária, apenas deferindo a tomada do depoimento pessoal da ré >> O juiz proferiu DECISÃO NEGATIVA quanto ao indeferimento da prova testemunhal >> Essa decisão pode ocasionar DANO GRAVE ao Autor se essa prova for imprescindível para demonstração de seu direito >> Por isso, o Autor opõe AGRAVO DE INSTRUMENTO >> Esse recurso terá obviamente, efeito devolutivo. Terá efeito suspensivo? Interessa ao Autor que o AI tenha efeito suspensivo? Não porque a audiência vai chegar e a testemunha não será ouvida. O Autor precisa de algo mais: precisa que seja deferido ao seu AI o EFEITO DEVOLUTIVO e ATIVO, requerendo ao Tribunal, através de uma tutela antecipada, que garanta a possibilidade de produzir a prova testemunhal >> O Tribunal, através do Desembargador-relator, concede ou não
* Obs: Veja que o juiz indeferiu o pedido de prova testemunhal ANTES da audiência e a parte Autora opôs AI. Se o juiz tivesse indeferido NA AUDIÊNCIA, seria caso de opor AGRAVO RETIDO: o advogado faz a sustentação oral, a qual será reduzida a termo, e o juiz decidirá na hora, até para se retratar, se for o caso. Se não for caso de retratação, o agravo fica retido nos autos >> O inconformismo fica retido nos autos e o processo continua >> Sendo a sentença desfavorável, a parte apela, alegando em preliminar na própria apelação que existe agravo retido que deve ser julgado pelo Tribunal).
- Ex2: Idoso com problemas ortopédicos consultou-se com 3 diferentes ortopedistas e todos foram unânimes em afirmar que a cirurgia a que ele precisava se submeter com urgência deveria ser feita com material importado >> Em razão da negativa do Plano de Saúde em autorizar a cirurgia com material importado (só autorizava com material nacional), esse idoso ajuizou AÇÃO DE OBRIGAÇÃO COM TUTELA ANTECIPADA em face do plano de saúde para que ele pudesse ser operado com a colocação de prótese importada >> Juiz “ficou em cima do muro”, nem deferindo e nem indeferindo a tutela. Manifestou-se no seguinte sentido: “por ora, deixo de me manifestar acerca da tutela antecipada pleiteada pela parte autora. Após a manifestação do réu, analisarei a mesma” (ou seja, o juiz empurrou com a barriga) >> Na prática, quando o juiz despacha dessa forma, esquivando-se de apreciar da tutela, não se posiciona nem mesmo após a manifestação do réu >> Alguns dizem que o Autor não teria interesse em recorrer nesse caso, haja vista o juiz não ter explicitamente indeferido a tutela antecipada >> Mesmo assim, a parte Autora opôs AI >> Esse AI terá EFEITO DEVOLUTIVO? Sim. Se pedir efeito suspensivo, a decisão fica suspensa, mas isso de nada adiantará ao Autor. Advogado do Autor despachou diretamente com o Desembargador, além do efeito devolutivo, o EFEITO ATIVO. 
 * Obs: O advogado do Autor tentou em vão despachar com o juiz da causa o deferimento da tutela antecipada; por não ter conseguido é que opôs AI
4) Documentos (art. 525)
- Mencionar que, em homenagem ao art. 525, o agravante juntou as cópias do processo. No caso de não ter tirado cópia integral do processo, relacionar os documentos que seguem em anexo.
Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída: 
I - obrigatoriamente, com cópias (1) da decisão agravada, (2) da certidão da respectiva intimação (= cópia da publicação; serve para verificar a tempestividade) e (3) das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado 
 Sabemos que, no curso do processo, além da procuração do advogado inicialmente constituído, poderá haver subestabelecimentos. É preciso que se junte toda essa sequência (seja subestabelecimento com, seja sem reserva de poderes)
II - facultativamente, com outras peças que o agravante entender úteis. 
 Ex: Cópia da petição inicial, contestação, ata de audiência, depoimento testemunhal.
 Muitas vezes, os advogados tiram cópia integral do processo. Cuidado porque os Desembargadores podem não ficar satisfeitos com agravos de instrumento volumosos.
§1o Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela que será publicada pelos tribunais. 
§ 2o No prazo do recurso, a petição será protocolada no tribunal, ou postada no correio sob registro com aviso de recebimento, ou, ainda, interposta por outra forma prevista na lei local. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR 1º VICE-PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CODJERJ + RITJ/RJ)
(NOME DO AGRAVANTE), (qualificação completa), data venia, inconformado com a respeitável decisão de folhas ___, da lavra do eminente Doutor Juiz de Direito da __ Vara _____ da Comarca de ___, proferida nos autos da AÇÃO _____________________ movida por ou que move em face de (NOME DO AGRAVADO), (qualificação) vem, por seu advogado infra-assinado, com endereço profissional na rua _________ (art. 524, III, do CPC), com fundamento no art. 524 e segs. do CPC, dela interpor recurso de
AGRAVO DE INSTRUMENTO
a fim de ver (reformada ou anulada) a decisão atacada, pelas anexas razões, requerendo a Vossa Excelência que se digne em recebê-lo e processá-lo, distribuindo o presente a uma das Colendas Câmaras deste Egrégio Tribunal.
Outrossim, de acordo com o que dispõe o art. 525 do CPC, anexa os documentos abaixo relacionados para a devida formação do instrumento.
1. Cópia da decisão agravada.
2. Cópia da certidão da intimação da decisão agravada.
3. Cópia da procuração outorgada aos advogados do agravante e do agravado.
4. Cópia da petição inicial.
5. Cópia da guia de pagamento ou número do registro de pagamento.
6. Cópia (demais peças necessárias).
Termos em que espera deferimento.
Local e data.
nome do advogado / OAB
RAZÕES DE AGRAVO
Agravante: _____________
Agravado: ______________
Ação __________________
Processo n° _____________
(Nome do advogado do agravado, OAB, endereço. Cumprimento do art. 527, III CPC)
[Profº não coloca o nome e dados do advogado e não considera necessário colocar]
COLENDA CÂMARA, EGRÉGIO TRIBUNAL
Merece [REFORMA ou ANULAÇÃO] a decisão atacada, posto que proferida contrariamente à prova dos autos e sem qualquer amparo legal.
DA TEMPESTIVIDADE
DOS FATOS
Trata-se de AÇÃO _______ proposta por _____.
DOS FUNDAMENTOS
(EXPOR OS FUNDAMENTOS MOTIVADORES DA REFORMA DA DECISÃO)
DO EFEITO SUSPENSIVO e/ou ATIVO
Quando excepcionalmente pedirmos o EFEITO SUSPENSIVO ou o EFEITO ATIVO, devemos abrir um subtópico dentro do tópico “DOS FUNDAMENTOS” para desenvolvimento acerca do pedido de concessão desse efeito. 
DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente Recurso de Agravo de Instrumento, para o fim de reformar a decisão ora agravada, no sentido de ____________ por ser medida de Direito e de JUSTIÇA.
Termos em que espera deferimento.
Local e data.
Nome do advogado
OAB
 
AULA 13
Maria Martins propôs Ação de Responsabilidade Civil em face da empresa de transporte coletivo, Transportes Coletivos Ltda., com sede em Duque de Caxias, por causa do atropelamento fatal de Ramon Santos, ocorrido no dia 13 de agosto de 2011, próximo à residência dele, em São João de Meriti. Na petição inicial foi afirmado que a autora foi companheira do de cujus desde novembro de 2005 até a data do acidente; que ele era arrimo de família e ganhava a quantia equivalente a dois salários mínimos por mês trabalhando como camelô; que a autora também era autônoma, mas parou de trabalhar em junho de 2006, em razão de doença grave; que o de cujus não possuía herdeiros necessários; que a ré tinha o dever de reparar os danos causados à autora independentemente de culpa. Como a ação foi distribuída a 2ª Vara Cível de São João de Meriti, a ré, regularmente citada e intimada, limitou-se a oferecer, em audiência, exceção de incompetência relativa, alegando que o Foro de Duque de Caxias é que teria competência para processar e julgar aquela ação, a teor do que dispõe o art. 100, IV, a, do CPC. Recebida a exceção, declinou-se incontinenti da competência em favor do juízo indicado e determinou-se a remessa dos autos à Comarca de Duque de Caxias. Na qualidade de advogado (a) da autora, apresente o recurso cabível, considerando que as partes foram intimadas da decisão acima.
Art. 100: É competente o foro (...)
IV - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica
- O Réu recebeu a citação mas não contestou, limitando-se a apresentar uma exceção de competência (alegou que o Foro de Duque de Caxias era o competente) >> O juiz pegou essa exceção e, sem ouvir a parte autora, declinou para Duque de Caxias >> Está errado pois o juiz tem que ouvir a outra parte (tem que permitir a oitiva do excepto) >> Só depois de aberta vista à outra parte é que poderia o juiz ter decidido acerca da exceção de incompetência >> Violação do procedimento da exceção de incompetência (art. 308, CPC). Error in procedendo. É obrigatório que, 1x apresentada a exceção de incompetência, a outra seja intimada a se manifestar (violação ao contraditório, ampla defesa)
Art. 308. Conclusos os autos, o juiz mandará processar a exceção, ouvindo o excepto dentro em 10 (dez) dias e decidindo em igual prazo.
- ENDEREÇAMENTO: À 1ª VICE-PRESIDÊNCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- Não tem que colocar o nº do processo porque não se sabe. Na apelação nós sabíamos porque ela era interposto perante o juízo a quo.
- QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO AGRAVANTE E AGRAVADO
- “respeitável decisão de fls. ... do eminente Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de São João de Meriti
- Ação de Responsabilidade Civil
- Rito? Sumário, pelo fato da matéria ser de ACIDENTE DE TRÂNSITO (art. 275, d) >> CORRE PELO RITO SUMÁRIO INDEPENDENTEMENTE DO VALOR
 4 pontos imprescindíveis:
1) Razões em anexo
2) JG: O caso nos dá elementos para concluir que se trata de pessoa juridicamente necessitada
3) Efeitos: Analisar a decisão do juiz para poder interpretar os efeitos
Efeito devolutivo: Sempre tem
Efeito suspensivo: 
O caso fala que o juiz recebeu a exceção de incompetência e entendeu por bem declinar da competência e remeter os autos para Caxias. O processo ainda não foi para Caxias, esse processo ainda está em São João de Meriti (como concluir isso? Porque temos que esperar a decisão publicar. Primeiro tenho que pensar em término do prazo recursal para só depois poder haver remessa dos autos).
A atribuição de efeito suspensivo impossibilita a remessa dos autos para Caxias?
Sim, o que atende ao Autor. Portanto, vamos requerer o EFEITO SUSPENSIVO
Efeito ativo para determinar, através do Tribunal, que os autos permaneçam em São João de Meriti
4) Documentos
RAZÕES DO AGRAVO
Merece ANULAÇÃO a r. decisão ...
DA TEMPESTIVIDADE
- Falar do prazo de 10 dias do AI na forma do art. 522
- Falar da contagem do prazo (art. 184, CPC)
DOS FATOS
- Sinopse processual
- Encerrar falando sobre a decisão recorrida
DOS FUNDAMENTOS
1. Confirmar a COMPETÊNCIA DO JUÍZO
- Art. 100 § único, CPC: Diz que “nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato” >> Assim, tratando-se de ação que envolva delito ou acidente de veículo, não se aplica o art. 100, IV, a, do CPC mas, sim, o art. 100 § único >> Considerando que o foro do domicílio do autor = local do fato = São João de Meriti, a ação foi proposta no foro competente.
2. Violação ao procedimento do art. 308, CPC
- Necessidade de se ouvir o excepto
3. Violação aos princípios da ampla defesa e contraditório (art. 5º, LIV e LV, CF) 
DO EFEITO SUSPENSIVO (art. 527, III, 1ª parte c/c 558, caput, CPC)
DO PEDIDO
	Diante do exposto, requer a V. Exª(s):
1. Conheça do recurso, atribuindo-lhe efeito suspensivo e lhe dê provimento para anular a decisão proferida pelo Juízo a quo, no sentido do prosseguimento do feito perante o Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de São João de Meriti
2. A intimação da agravada para, querendo, oferecer suas contra-razões
3. A condenaçãoda agravada aos ônus sucumbenciais.
PD
Local e data
Advogado / OAB

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